Maior campanha de prêmios do cooperativismo de crédito do Brasil, “Cooperar é Ganhar” contemplou 1.650 cooperados e terá sorteio de R$ 1 milhão
A campanha de prêmios "Cooperar é Ganhar", promovida pela Cresol, já sorteou R$ 2.475.000,00 para cooperados de pelo menos 20 estados do Brasil. A ação tem sorteios mensais — de maio a dezembro — em todas as cooperativas do Sistema Cresol e ainda pagará um prêmio final de R$ 1 milhão, somando mais de R$ 6 milhões no total.
Todos os meses, a campanha sorteia 330 prêmios de R$ 1.500,00. De maio a setembro, já foram contemplados 1.650 cooperados. Para participar da maior campanha de prêmios do cooperativismo de crédito do Brasil, é preciso ser cooperado da Cresol ou, então, tornar-se um associado — novos cooperados podem ganhar 5 números da sorte de uma vez.
O vice-presidente da Cresol Confederação, Adriano Michelon, fala sobre o sucesso da campanha até o momento. “A nossa campanha bateu recordes, com mais de 53 milhões de cupons, é um significado grande para nós, porque mostra que estamos gerando aproximação e relacionamento de confiança com nossos cooperados”.
Aplicações, investimentos, seguros e uso de outras soluções financeiras, como cartão de crédito, também geram números de sorte para concorrer, e isso faz com que os cooperados tenham mais chances de ganhar. Até o momento, 46 cooperados já ganharam duas vezes e 6 cooperados foram sorteados três vezes.
João de Brito Silva, morador de Santaluz (BA), foi um dos contemplados no sorteio de junho. “Eu fiquei muito feliz em ter sido sorteado, muito feliz mesmo. Fui à agência depositar um dinheiro e falaram pra mim que eu poderia concorrer, que poderia ser um dos sorteados. Chamei por Deus pra dar certo. Deu mesmo, graças a Deus! Quem sabe eu não ganho outro prêmio. Agora vou aproveitar e comprar um bezerro pra colocar aqui na roça”, relatou.
A campanha tem participantes de todos os estados brasileiros. Mesmo onde a Cresol não tem unidades físicas de atendimento, os cooperados podem participar. Todo mês, são sorteados prêmios de R$ 1.500. Já no dia 2 de dezembro, acontecerão mais de 100 sorteios com prêmios que vão de R$ 1.500 até R$ 100 mil. E, no dia 23 de dezembro, o sorteio final irá premiar um cooperado com o valor de R$ 1 milhão.
“É com muito orgulho que falo da Cresol, desde o começo sou associado e ao longo do tempo tive vários sonhos. Tudo que construí foi realizado e concretizado através da nossa Cresol. Fiquei imensamente feliz de ser um dos contemplados dessa campanha, fortalecendo ainda mais os elos de confiança que deposito na cooperativa”, disse Elcio Bassoli, cooperado da Cresol Planalto Serra em Sananduva (RS).
O cooperado Cleison Ronei Carrad, atendido pela Cresol Centro Norte no município de Marcelino Ramos (RS), foi contemplado no 5º sorteio da campanha. “Quando recebi a notícia, me senti muito realizado, fiquei muito contente. A Cresol representa uma cooperativa de confiança, quando preciso de ajuda para fazer alguma coisa, sempre tem alguém à disposição para me atender, sempre fui muito bem recebido na agência”.
Cleison ainda contou como o prêmio irá fazer parte do dia a dia da família. “Com esse prêmio, nós vamos comprar um filtro de água para usar em casa, e isso vai marcar esse momento. Sempre vamos ver e usar o filtro sabendo que é resultado da nossa parceria com a Cresol”.
Sobre a campanha
A campanha “Cooperar é Ganhar” é protagonizada pelo cantor Milionário (Romeu Januário), da dupla Milionário e José Rico. Além da representatividade do artista, as referências do nome com os prêmios milionários formam uma combinação perfeita com a escolha de Milionário para a campanha da Cresol.
Os detalhes da campanha, como critérios de participação, consulta de números da sorte e divulgação dos ganhadores dos sorteios, estão disponíveis no site https://cresol.com.br/campanha/cooperar-e-ganhar/
Sobre a Cresol
Com 29 anos de história, mais de 900 mil cooperados e 900 agências de relacionamento em 19 Estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.
Por - Assessoria
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.772 da Mega-Sena, realizado na noite desta terça-feira (10), no Espaço da Sorte, em São Paulo.
Os números sorteados foram: 01-12-33-41-53-56
O valor estimado para o próximo sorteio, na quinta-feira (12), é de R$ 50 milhões.
A quina teve 51 apostas ganhadoras e cada uma receberá R$ 64.804,31. Outras 4.052 apostas fizeram a quadra e irão ganhar um prêmio de R$ 1.165,21 cada.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet.
Por - Agência Brasil
O Brasil tem mirado cada vez mais em uma etapa crítica da educação: os anos finais do ensino fundamental.
Essa etapa vai do 6º ao 9º ano e é cursada entre as idades de 11 a 14 anos. Estudos mostram que é uma etapa na qual os estudantes enfrentam grandes mudanças na própria vida, com a entrada na adolescência. Também, geralmente, mudam-se para escolas maiores e lidam com aprendizagens mais complexas. Trata-se de um período determinante para que eles concluam os estudos, até o final do ensino médio.
Discutir como o Brasil e outros países estão lidando com a garantia de uma educação de qualidade e quais as principais estratégias para combater a reprovação e o abandono escolar foi o objetivo do Seminário Internacional Construindo uma Escola para as Adolescências, que ocorreu nesta terça-feira (10) no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e foi transmitido online.
A coordenadora Executiva Adjunta da ONG Ação Educativa, a socióloga e educadora Edneia Gonçalves destacou que um ponto central nesta discussão é considerar o papel da educação e da escola na redução das desigualdades no país. “Eu acredito que a função social da escola é garantir a todas as pessoas o direito a trajetória escolar que produza e construa aprendizagens significativas para a pessoas seguirem suas vidas. Só que isso não é tão simples quanto parece”, afirmou.
Os dados mostram que nem todos os brasileiros têm as mesmas condições de estudo e de formação. A maioria que acaba reprovando e até mesmo abandonando a escola sem concluir o ensino médio é justamente a população mais vulnerável.
Segundo a oficial de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Júlia Ribeiro, as populações preta, parda, indígena e quilombola e as pessoas com deficiência têm maiores porcentagens de abandono escolar do que a população branca.
“Necessidade de contrariar destinos, que a gente aceita como sendo natural, que quem vive em situação de maior vulnerabilidade vai reprovar, vai entrar em distorção [de idade em relação à série cursada] e vai abandonar a escola. Então, por isso, contrariar destinos porque a gente não pode aceitar que esses sejam os destinos que esses meninos e meninas tenham nas suas escolas”, ressaltou.
Em julho deste ano, o governo federal lançou o Programa de Fortalecimento para os Anos Finais do Ensino Fundamental – Programa Escola das Adolescências que tem como objetivo construir uma proposta para a etapa que se conecte com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil, promova um espaço acolhedor e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes.
O programa reúne esforços da União, dos estados e do Distrito Federal e dos municípios e prevê apoio técnico-pedagógico e financeiro, produção e divulgação de guias temáticos sobre os anos finais e incentivos financeiros a escolas priorizadas segundo critérios socioeconômicos e étnico-raciais.
Comparação internacional
O estudo Diálogos políticos em foco para o Brasil - Insights internacionais para fortalecer a resiliência e a capacidade de resposta no ensino secundário inferior foi lançado durante o evento. Realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Fundação Itaú Social, a pesquisa traz um panorama do cenário brasileiro, faz comparações com outros países e reúne iniciativas bem-sucedidas tanto brasileiras quanto internacionais voltadas para as adolescências.
De acordo com o estudo, a maioria dos países da OCDE vê a conclusão do ensino secundário superior (etapa equivalente ao ensino médio brasileiro), como requisito mínimo para uma vida plena. Assim, os sistemas de ensino devem garantir que todos os alunos do ensino fundamental avancem para a próxima fase.
Os dados mostram, no entanto, que nenhum país da OCDE e nem o Brasil reúnem ao mesmo tempo três indicadores considerados importantes para um bom desempenho escolar: senso de pertencimento, clima disciplinar e apoio docente. Nenhum país possui esses três indicadores positivos. Os dados são baseados nas respostas dos próprios estudantes de 15 anos no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2022.
O Brasil fica em último lugar em relação ao senso de pertencimento e está também entre as piores colocações em termos do clima disciplinar nas escolas.
O estudo aponta algumas práticas desenvolvidas e aplicadas em alguns países como possibilidades para melhorar a etapa de ensino. Entre elas, ouvir estudantes em diferentes estágios de elaboração de políticas publicas de forma regular e ser proativo em tornar a escola um lugar onde os estudantes querem estar.
A pesquisa mostra ainda que os alunos precisam de ajuda para entender onde estão e para onde podem ir com a formação escolar. Isso pode motivá-los a seguir estudando. Para isso são citadas práticas de construir pontes entre diferentes fases da educação e oferecer informações de carreiras para aqueles que mais precisam.
Edital de pesquisa
Para incentivar estudos voltados aos anos finais do ensino fundamental e para as adolescências, segundo o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do Ministério da Educação (MEC), Alexsandro Santos, o ministério irá lançar, junto com a Fundação Itaú, um edital de pesquisa para reconhecer, identificar e fortalecer boas práticas do ensino de matemática nos anos finais do ensino fundamental.
De acordo com o diretor, o edital, que está na fase de elaboração, deverá ser voltado a professores da educação básica, grupos de pesquisa e associações da sociedade civil que tenham iniciativas voltadas para essa temática.
Por - Agência Brasil
A Primato Cooperativa Agroindustrial realizou ontem, dia 10, a sua primeira reunião de campo virtual.
O evento que tratou sobre os resultados do primeiro semestre de 2024, bem como as projeções para o próximo ciclo, foi um marco na Cooperativa que conseguiu reunir os cooperados de diversas regiões da sua área de atuação para uma mesma tratativa.
Realizada na unidade do Supermercado Primato localizado na Avenida Parigot em Toledo, a transmissão que aconteceu via canal do youtube contou com as considerações do presidente da Primato, Anderson Leo Sabadin, o vice-presidente da Primato e presidente da Primato Credi, Cezar Luiz Dondoni e o diretor executivo, Juliano Millnitz.
Na ocasião foram abordados temas como o cenário econômico e as projeções futuras que devem impactar as atividades dos cooperados. “É essencial termos esse encontro com nossos cooperados para que todos consigam perceber como o mercado vem se comportando diante dos seus negócios e como serão os próximos passos”, afirmou Sabadin.
Outros importantes pontos abordados foram os indicadores de cada atividade praticada dentro da Primato, além é claro dos planos de expansão da Cooperativa. “Evoluímos muito para atender nosso cooperado, prova disso são as novas unidades recentemente inauguradas dentre elas: Santa Maria do Oeste e Capitão Leônidas Marques que reforçam nosso compromisso da Primato para com seus mais de 10.7 mil cooperados”, disse o presidente.
Vale ressaltar para aqueles que não conseguiram acompanhar o evento ao vivo, para que assistam o conteúdo disponível no canal do youtube da Primato ou através do link a seguir Reunião de Campo Virtual (youtube.com).
Por - Assessoria
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, comandou, na tarde esta terça-feira (10), a cerimônia de assinatura digital e de lacração dos sistemas eleitorais para as eleições municipais de 2024.
Os dois atos fazem parte do calendário eleitoral e estão previstos em resolução do TSE (nº 23.673/2021), que regulamenta os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação.
Durante o evento, no edifício-sede do tribunal, em Brasília, a ministra Cármen Lúcia destacou que as urnas são confiáveis. "Nem adianta tentar plantar [dúvidas] porque [o sistema] já foi várias vezes testado. Em todos os exames feitos, se tem a proclamação verdadeira da inviolabilidade da urna da segurança do processo eleitoral, da garantia a todos os cidadãos que ele é livre naquela cabine, que ele é o único responsável pelo seu voto e que cada município, cada estado brasileiro e o próprio Brasil depende deste voto."
Cármen Lúcia frisou a responsabilidade cívica de cada cidadão na escolha de prefeitos e vereadores e convidou os brasileiros a compareçam às urnas, em 6 de outubro, no primeiro turno eleitoral, e em 27 de outubro, nos municípios onde houver segundo turno.
"Democracia é uma experiência de vida que a gente pratica todos os dias e, no dia 6 de outubro, essa prática é posta nos nomes de quase 156 milhões de brasileiros que podem e devem votar. Esse chamamento ao voto é um convite a que cada um se responsabilize por este Brasil."
Entidades fiscalizadoras
A cerimônia teve a participação de entidades fiscalizadoras dos sistemas eletrônicos de votação que garantem a transparência do processo eleitoral. Entre eles, partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o ministério público, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O presidente da OAB, Beto Simonetti, disse que a assinatura digital e a lacração dos sistemas, na presença da sociedade, simbolizam a lisura e a segurança do processo eleitoral. "Nas eleições, não temos partido, não temos candidato e, muito menos, fazemos oposição. Nossa missão é defender os interesses da advocacia e da cidadania, por meio da garantia da aplicação da lei e da supremacia da vontade popular", disse.
De acordo com o TSE, a assinatura digital assegura que o software que será usado na urna eletrônica não foi modificado de forma intencional ou não perdeu as características originais por falha na gravação ou leitura. Portanto, a etapa representa a garantia de que o arquivo não foi modificado. O procedimento também comprova a autenticidade do programa, confirmando sua origem oficial, o próprio TSE.
Lacração
A presidente do TSE também realizou a lacração dos sistemas eleitorais. A ministra Cármen Lúcia assinou as mídias (DVDs) não regraváveis dos programas que serão utilizados nas urnas eletrônicas de votação nos dois turnos das eleições de outubro.
As mídias, então, foram guardadas em três envelopes assinados fisicamente por Cármen Lúcia; e também pelo ministro do STF e diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TSE, Cristiano Zanin; pelo vice-procurador-geral Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF), Alexandre Espinosa; diretores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Correia e da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues; presidente da OAB, Beto Simonetti, e a integrante do Podemos, Marcela Fonseca, como representante de partidos políticos.
A presidente do TSE disse que a lacração do sistema fecha qualquer possibilidade de burlá-lo, após a integridade dele ter sido testada.
“A urna se mostra absolutamente segura, confiável ao sistema, íntegra ao processo eleitoral brasileiro, portanto, coerente com que a Constituição [Federal] garante que cada eleitor, livremente, poderá escolher quem vai representá-lo, no próximo mandato de vereadores e prefeitos” garantiu a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia.
Posteriormente, dois dos três envelopes lacrados com etiquetas assinadas pelas autoridades foram armazenados em uma sala-cofre do TSE, na capital federal. O terceiro envelope foi entregue ao secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, para apresentação às entidades fiscalizadoras que manifestarem interesse.
Códigos-fonte
O evento também marcou o encerramento, nesta segunda-feira (9), da compilação dos códigos-fonte dos sistemas eletrônicos de votação que serão usados nas eleições de 2024.
O código-fonte da urna eletrônica é um conjunto de instruções que são seguidas pelos sistemas eleitorais, desenvolvidos pelo TSE. É ele que determina como o programa vai funcionar.
Esses código-fonte das urnas eletrônicas ficaram à disposição de entidades fiscalizadoras para inspeção, análises e testes, desde outubro de 2023.
Ao todo, foram 40 etapas de fiscalização do sistema eleitoral ao longo deste período, que foi ampliado para quase um ano para recebimento de sugestões de melhorias. No ciclo eleitoral anterior, das eleições majoritárias de 2022, o prazo foi de seis meses.
Nos próximos dias, cópias do software do sistema trancado em segurança na sala-cofre do TSE serão enviadas aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) dos 26 estados onde haverá eleições em outubro. Depois, os sistemas com serão inseridos nas urnas eletrônicas que seguirão a todos os municípios do país.
O TSE afirma que os dispositivos de segurança dos sistemas garantem a integridade, a autenticidade e a segurança de todos os dados processados nas urnas, desde a coleta à apuração dos votos registrados.
Por - Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou nesta terça-feira (10) que o país vive uma "pandemia de incêndios florestais" e determinou medidas para o enfrentamento às queimadas na Amazônia e no Pantanal.
Pela decisão, o governo federal deverá convocar mais bombeiros militares para compor o efetivo da Força Nacional que combate os incêndios nas regiões. Os novos integrantes deverão ser oriundos dos estados que não foram atingidos pelos incêndios. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá ampliar o efetivo de fiscalização nas rodovias da região.
O ministro também determinou que mais aviões devem ser utilizados no trabalho dos militares. A contratação e a requisição de aeronaves na iniciativa privada também foi autorizada.
A Polícia Federal e as polícias civis dos estados deverão realizar um mutirão de investigação sobre os incêndios provocados pela ação humana.
O Poder Executivo ainda terá que apresentar, no prazo de 90 dias, um plano nacional de enfrentamento às queimadas para o ano de 2025. O plano deverá ser realizado de forma integrada com os estados.
Pandemia
Na abertura da audiência, Dino disse que o enfrentamento às queimadas deve ser feito pelos Três Poderes, como ocorreu durante as enchentes no Rio Grande do Sul.
"Não podemos normalizar o absurdo. Temos que manter o estranhamento com o fato de que 60% do território nacional está sentindo os efeitos dos incêndios florestais e das queimadas. Isso é um absurdo, isso é inaceitável. Temos que reconhecer que estamos vivenciando uma autêntica pandemia de incêndios florestais", afirmou.
O ministro também defendeu a investigação e punição de quem provoca queimadas ilegais.
"Há ação humana. Por isso, o Supremo vem com essa ideia de diálogo, mas, ao mesmo tempo, de coerção, investigação e punição dessa ação humana", completou.
Conciliação
A decisão de Flávio Dino foi proferida após audiência de conciliação no STF. A reunião envolveu representantes de diversos ministérios, da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Advocacia-Geral da União (AGU), além de partidos políticos.
A conciliação pretende dar cumprimento à decisão na qual o plenário do STF determinou, em março deste ano, que o governo federal cumpra metas contra o desmatamento na Amazônia, por meio da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). Medidas de combate às queimadas também devem ser acatadas.
O caso chegou ao STF em 2020. Nas ações julgadas, partidos políticos cobraram do ex-presidente Jair Bolsonaro ações contra o desmatamento da Amazônia.
O plano estava em passos lentos durante o governo Bolsonaro e foi retomado em junho do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por - Agência Brasil