Um grupo de jovens iniciou nesta sexta dia 28, um movimento público pela web para estimular demonstrações públicas de repúdio ao machismo e à violência feminina através de topless e selfies contra o estupro.
Neste sábado dia 29, à noite, o protesto online "Não mereço ser estuprada" já tinha mais de 10 mil participantes no Facebook, Hoive também um twittaço após as 20h00 com as hastags #NãoMereçoSerEstuprada #NinguémMereceserEstuprada.
Famílias com mães, filhos e até recém nascidos têm aderido ao movimento, que é resposta ao que as mulheres chamam de “machismo consentido”, muitas vezes oriundo até de algumas mulheres e potenciais vítimas.
Na consulta do Ipea, os pesquisadores também avaliaram a seguinte frase: "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". O levantamento mostrou que 42,7% concordaram totalmente com a afirmação e 22,4% parcialmente; 24% discordaram totalmente e 8,4% parcialmente. Detalhe: das 3.810 pessoas entrevistadas, 66,5% eram mulheres. (Com Agências e Bem Paraná)