Comemora-se hoje, 27 de julho, o Dia Nacional do Motociclista
A data faz a alusão aos condutores de motocicletas desde 1974, quando foi vítima de um acidente de trânsito o Sr Marcus Bernandi, mecânico em uma conhecida montadora de motocicletas à época.
Hoje, o dia é dedicado aos motociclistas de todo Brasil e estes condutores precisam de nossa atenção e mais que isso, precisam de nossas orientações à cerca deste meio de transporte que, embora muito versátil e dinâmico, é hoje o tipo de transporte mais perigoso e que gera um grande número de vítimas em acidentes de trânsito, com percentual significativo no número de mortes e vítimas graves.
É claro e notório que muitos motociclistas são conscientes do risco que é andar sobre duas rodas e sabem que o respeito às regras de trânsito e de convivência são fundamentais para a segurança nos deslocamentos.
É importante ressaltar que os condutores de outros veículos de maior porte também são responsáveis pela segurança dos motociclistas e muitas vezes o desrespeito a este preceito é predominante para a ocorrência de acidentes graves, como foi o caso de um acidente gravíssimo em Cascavel, ocorrido recentemente, onde o condutor de um automóvel que estava sob efeito de álcool e ainda ultrapassando em local proibido, tirou a vida dos dois ocupantes da motocicleta que vinha em sentido contrário, assolando uma família que ficará enlutada para sempre!
A falta de cuidado e o desrespeito às regras têm sido a principal causa de acidentes envolvendo motocicletas em nossa região.
O transporte irregular de mercadorias neste momento de pandemia do Coronavírus pelos conhecidos mochileiros, que não se adaptaram às regras para este tipo de transporte, pois muitos andam à margem da lei, sem habilitação adequada, sem as adaptações necessárias nas motocicletas e nos próprios equipamentos usados para o transporte, sem contar que ignoram as regras de trânsito, transitando pela contramão, com faróis apagados para não serem vistos fazendo coisa errada, adulterando caracteres de identificação dos veículos para dificultar a fiscalização, além de sequer respeitarem os sinais de parada e sinais vermelhos, tem sido um fator preocupante para os órgãos de trânsito e responsável pelo crescente aumento no número de mortos de motociclistas e ocupantes de motocicletas.
Entre as principais causas de acidentes está o excesso de velocidade e o desrespeito à preferência de passagem nos cruzamentos, o que gera acidentes do tipo colisão transversal, que são muito severos para os ocupantes das motocicletas, além é claro da falta de atenção e a falta de percepção do risco, que estão tirando a vida de muitos motociclistas.
Hoje, mais do que nunca, precisamos respeitar e valorizar a vida e intensificar a preocupação com a segurança, pois isto é fundamental para a diminuição dos acidentes de trânsito.
A PRF tem feito e intensificará a fiscalização ao trânsito e ao transporte em motocicletas, como medida para contribuir para a segurança destes condutores e minimizar o impactos da severidade dos acidentes na vida dos motociclistas e das suas famílias.
E a você motociclista, resta ser cuidadoso, dirigir com atenção, respeitas as regras e os limites que a motocicleta lhe impõe, pois somente assim podemos contribuir para a melhoria do nosso trânsito e lembre-se sempre desta frase e pratique este lema: ”PERCEBA O RISCO E PROTEJA A VIDA”. (Com Polícia Rodoviária Federal – Delegacia em Cascavel).
"Uma decisão judicial determina que a Cooperativa Agroindustrial de Cascavel (Coopavel) suspenda suas atividades nas unidades Friaves e Frisuínos, a partir de 1º de agosto, e realize testagem RT-PCR em todos os seus empregados para verificar casos de trabalhadores contaminados pelo novo coronavírus. O despacho foi assinado na sexta dia 24, pelo desembargador do Trabalho Aramis de Souza Silveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9). Em caso de descumprimento, cabe multa de R$ 30 mil. A Coopavel tem mais de 5,7 mil trabalhadores ao todo.
A decisão é decorrente de um mandado de segurança protocolado no bojo de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho em Cascavel no início de junho. Naquela data, de acordo com o MPT, a cooperativa era a segunda empresa do ramo frigorífico do Paraná com mais casos confirmados de infecção por coronavírus, 118 no total.
Procurada na sexta-feira (24), a empresa se limitou a informar que a Coopavel “vai entrar com defesa e segue trabalhando normalmente”.
O MPT explicou que, além da suspensão das atividades nas duas unidades e testagem de todos os empregados, inclusive terceirizados, a decisão do desembargador obriga a Coopavel a adotar o uso de máscaras para todos os seus empregados com certificação técnica de qualidade, de acordo com as normas da ABNT, além de máscaras PFF2 e cirúrgica para atividades mais sensíveis." (Com Gazeta do Povo)
O Governo do Paraná fechou uma parceria de cooperação técnica e científica com a China que permitirá a testagem e a produção de vacina contra o Covid-19 no Estado, por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
O acordo foi confirmado nesta segunda-feira (27) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em reunião por videoconferência com dirigentes do laboratório Sinopharm, empresa estatal chinesa, e o ministro-conselheiro da Embaixada da China no Brasil, QU Yuhui.
Ratinho Junior explicou que agora um grupo de trabalho será formado entre as partes para discutir detalhes técnicos da parceria, como a elaboração do termo científico regulatório e protocolo de validação por parte da Secretaria de Estado da Saúde.
A intenção, destacou o governador, é que o Paraná seja incluído na terceira fase de testagem da vacina experimental da Sinopharm, que começou neste mês nos Emirados Árabes Unidos com a participação de 15 mil voluntários. Segundo a estatal chinesa, as duas primeiras fases de testes, já encerradas, tiverem 100% de positivação e sem reação adversa grave.
Os representantes do Paraná no grupo serão o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o presidente do Tecpar, Jorge Callado; o superintendente-geral de Ciência Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona; e o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Nestor Werner Júnior.
TECNOLOGIA - "O objetivo do Paraná é fazer a terceira fase do teste aqui no nosso Estado e, com a aprovação por parte da Anvisa e do Ministério da Saúde, a produção da vacina elaborada pela Sinopharm através do Tecpar", afirmou Ratinho Junior.
Ele reforçou que o acordo estabelece a troca de tecnologia, pesquisa e ciência, fazendo do Paraná um polo para o Brasil e América do Sul para a produção e distribuição da vacina.
"Estamos todos muito esperançosos que essa solução para o coronavírus fique pronto o quanto antes. E que o Paraná, em parceria com a China, possa ser protagonista deste processo, se transformando em um hub logístico da vacina na América do Sul", ressaltou o governador.
PREOCUPAÇÃO - A empresa demonstrou bastante preocupação com o estágio da pandemia no Brasil. Liu Jingzhen, presidente do grupo, disse que a farmacêutica espera finalizar os testes em estágio avançado em humanos em até três meses.
"Temos pressa para começar esses testes no Paraná por causa da situação do Brasil. Serão oficinas com o mais alto nível de segurança, total confiança para garantir o fornecimento quando a vacina estiver completamente aprovada", disse.
"A vacina está perto do seu êxito final. É muito urgente começarmos imediatamente esse ensaio clínico no Brasil, ao mesmo tempo em que discutimos acertos comerciais", completou o diretor-executivo da corporação, Ma Ke.
ESTRUTURA - Jorge Callado explicou que, além do Tecpar, o Governo do Paraná vai colocar a rede de universidades estaduais e hospitais universitários no processo, garantindo mais agilidade ao período de testagem.
"É de fundamental importância a participação das nossas universidades públicas e da Secretaria da Saúde para construirmos tecnicamente um protocolo de validação que atenda aos aspectos regulatórios", afirmou o presidente do Tecpar. "Os resultados obtidos até aqui já caracterizam uma boa referência para continuar nossas ações de controle", acrescentou.
RÚSSIA - O Paraná também pode se tornar parceiro da Rússia na produção da vacina contra o novo coronavírus que está em fase final de testes naquele país. O assunto deve ser tratado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nos próximos dias com o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov.
No início desta semana, o governo daquele País anunciou ter concluído com sucesso a fase de ensaios clínicos do seu antivírus, desenvolvido pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. A expectativa é que esteja disponíveis no primeiro semestre do próximo ano.
RECURSOS GARANTIDOS - O Governo do Paraná já se antecipou para garantir recursos para a compra e distribuição de vacinas no Estado. Na segunda-feira (20), o Governo do Estado enviou uma emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2021 para alocar R$ 100 milhões no caixa da Secretaria de Saúde para aquisição de vacinas contra o novo coronavírus.
OUTRAS VACINAS - Cerca de 130 vacinas contra o Covid-19 estão sendo produzidas no mundo. Em estágio avançado estão os estudos realizados pela Universidade Oxford, da Inglaterra. O Brasil tem uma parceria para a produção da vacina, por meio da Fiocruz. A expectativa é que a vacina da Oxford possa ser produzida no início de 2021. Os testes também estão na fase 3.
O Instituto Butantã, de São Paulo, está testando no Brasil a vacina produzida pela Sinovac, que tem sede na China. Esta vacina já está na fase de testagem clínica em humanos. A intenção é de que a vacina comece a ser produzida no início do ano que vem.
PRESENÇA - O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, também participou da reunião. (Com AEN)
O estudante Robson Muniz, do curso de engenharia civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), criou um respirador emergencial de baixo custo, utilizando componentes nacionais. O custo médio total, de R$ 2,5 mil, é bem inferior ao dos ventiladores mecânicos de preços mais acessíveis, como os adquiridos pelo Ministério da Saúde em abril deste ano, a US$ 13 mil cada, cerca de R$ 69,6 mil em valores atuais.
Para desenvolver o aparelho, foi usada uma bolsa de ressuscitação manual, conhecida como “bolsa Ambu”, um motor de vidro elétrico de carro, disponível em qualquer lugar, e peças mecânicas, projetadas de modo a permitir que a máquina seja potente, mas leve. “Na parte eletrônica que controla o motor, o respirador usa uma placa (de prototipagem eletrônica de código aberto) chamada Arduíno, que tem hardware (parte física de um computador) incorporado”, explicou Muniz à Agência Brasil. Esse hardware serve para controlar a velocidade com que a bolsa vai ser pressionada, bem como o volume de ar que o paciente vai receber por minuto.
Robson Muniz esclareceu que o projeto foi desenvolvido obedecendo a todos os requisitos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e contou com apoio de todo os professores do curso de engenharia da PUCPR. O estudante vem trabalhando no respirador manual desde maio e aguarda para esta semana a certificação pela Anvisa, para que possa buscar investidor interessado em produzir em escala.
A ideia, segundo ele, é “fazer uma coisa bem acessível que possa servir em postos de saúde, hospitais, no atendimento a pessoas infectadas pela covid-19, desde a unidade de pronto-atendimento até a unidade de terapia intensiva”. Testes foram realizados nos dois hospitais da PUCPR, que são o Universitário Cajuru (HUC) e o Marcelino Champagnat.
Montagem rápida
Como a demanda mundial durante a pandemia do novo coronavírus era muito maior que a oferta, a intenção do estudante da PUCPR era desenvolver um respirador artificial que pudesse ser produzido rapidamente. Cada motor desse tipo que ele desenvolveu é montado em menos de uma hora, por uma pessoa sozinha. “Dá para montar centenas em um dia só”, destacou. O projeto pode ser reproduzido em nível nacional, para alcançar maior número possível de pessoas.
Muniz observou, no entanto, que esse é um equipamento emergencial, liberado pela Anvisa para uso durante a pandemia. “Depois da pandemia, ele tem que ser recolhido. Ele é, justamente, para aliviar o sistema de saúde neste momento”, esclareceu. O projeto tem que ser muito robusto porque fica ligado direto, no minimo, durante 15 dias. “Ele não pode dar defeito porque o paciente fica sedado e respira por meio dele.
A máquina foi validada no Centro de Simulação da PUCPR, sob a supervisão da direção geral do Hospital Universitário Cajuru (HUC), localizado em Curitiba. O diretor geral do HUC, Juliano Gasparetto, afirmou que, pelos testes executados, “o aparelho já teria condições de ser utilizado para atender os pacientes infectados pelo novo coronavírus e até em cirurgias”. (Com Agência Brasil)
A Secretaria de Estado da Saúde publicou nesta sexta dia 24, a Resolução número 926/2020, que suspende temporariamente a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos ambulatoriais e hospitalares em todas as unidades hospitalares do Estado. O documento estabelece que apenas cirurgias de urgência e emergência podem ser realizadas
O objetivo é evitar o uso de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que o momento pelo qual passa do Paraná é excepcional e, portanto, medidas extraordinárias são necessárias.
“Devido a ocorrência de muitos casos graves da Covid-19, o aumento do consumo dos medicamentos, a escassez de insumos farmacológicos no mercado, tivemos que suspender temporariamente as cirurgias que não são urgentes”, afirmou o secretário.
Os procedimentos cirúrgicos cardiológicos, oncológicos e de nefrologia seguem conforme a necessidade dos pacientes e a realização de exames de urgência estão condicionados ao médico prescritor.
INTUBAÇÃO - A medida foi necessária tendo em vista que o Estado passa por um contingenciamento de medicamentos para a intubação de pacientes, como os anestésicos e relaxantes musculares.
Com a Resolução, a Secretaria da Saúde objetiva, ainda, otimizar o uso de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), muitas vezes necessários para o período pós-operatórios dos pacientes. (Com AEN)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu na sexta dia 24, o embaixador do Irã no Brasil, Hossein Gharibi. Eles conversaram sobre agronegócio e a relação comercial dos dois países. O Irã é o principal comprador do milho paranaense e um dos principais destinos dos produtos do Estado no Oriente Médio. Na balança comercial, o Paraná importa grandes quantidades de ureia do país asiático. Participou do encontro o empresário Marshal Sahari, que planeja aumentar os investimentos no mercado de fertilizantes para a agricultura.
O governador afirmou que o Estado tem vocação agrícola e é sede das principais cooperativas da América Latina. Ele citou o crescimento de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2020, mas disse que os reflexos da pandemia serão sentidos nos próximos meses e que o Paraná busca ampliar a atração de investimentos para gerar novos empregos.
“O agronegócio representa quase 40% do nosso PIB. Queremos industrializar cada vez mais a produção e nos colocamos à disposição para auxiliar a construir novas soluções nessa relação comercial”, disse Ratinho Junior.
Essa foi a primeira visita do embaixador ao Estado. Ele ocupa o cargo diplomático desde abril. “Temos uma relação comercial histórica com o Brasil. Queremos expandir e diversificar as trocas econômicas. E estou feliz por começar esse diálogo com o Paraná por causa do potencial do Estado em diversos segmentos, mas principalmente no agronegócio”, afirmou Gharibi.
A exportação de milho paranaense para o país persa alcançou, em 2019, US$ 395,9 milhões. O Brasil consome cerca de 5,5 milhões de toneladas de ureia por ano e 25% do produto é importado pelo Porto de Paranaguá. O Irã ocupa a 23ª posição no ranking das exportações brasileiras, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Na outra ponta, é o 70º país em importação.
ARLA – Além da importação de fertilizantes por parte do Estado e da possibilidade de expandir a relação comercial, outra pauta do encontro foi a ARLA (Agente Redutor Líquido de Óxido de Nitrogênio Automotivo), um reagente composto por grandes quantidades de ureia de alta pureza em água desmineralizada utilizado para reduzir quimicamente a emissão de óxido de nitrogênio nos gases de escape dos veículos movidos a diesel. O Irã tem desenvolvido essa tecnologia com sucesso.
Outra possibilidade de investimento no médio prazo é a instalação de um centro de pesquisa em nanotecnologia aplicada ao agronegócio no Oeste do Estado. A ideia é unir o potencial tecnológico desenvolvido por pesquisadores do Irã em parceria com a Embrapa. A nanotecnologia pode ajudar o monitoramento das condições do solo, crescimento da safra e no aumento da produtividade.
PRESENÇAS – Participaram do encontro o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o deputado federal Evandro Roman, presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil–Irã; Masoud Jafari, empresário iraniano que mora no Brasil há 25 anos; Marshal Sahari, empresário do setor de fertilizantes; Valmor Felipetto, CEO do Grupo Fertipar; e o empresário Jaime Zorzetto. (Com AEN)





























