Universidades estaduais recebem recursos para pesquisas da Covid-19

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) foram contempladas com recursos do Governo Federal para apoiar o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à Covid-19.

 

O edital de financiamento foi aberto pelos Ministérios da Saúde; Ciência, Tecnologia e Inovações e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o objetivo de estimular soluções para a doença pandêmica em diferentes linhas de pesquisa.

 

A UEL foi contemplada com R$ 931,4 mil para desenvolver pesquisas na área de diagnóstico. Já a UEM vai receber R$ 332,41 mil para auxiliar as pesquisas relacionadas ao enfrentamento da Covid-19 e suas consequências em pacientes.

 

A professora do Departamento de Microbiologia, do Centro de Ciências Biológicas da UEL, Sueli Fumie Yamada Ogatta, desenvolve pesquisas em diagnóstico, baseadas na identificação de agentes causadores de infecções microbianas e é a coordenadora geral do projeto, que foi aprovado.

 

Com o desenvolvimento do novo projeto, os estudos se ampliaram para diagnóstico de vírus causadores de infecções respiratórias graves, com foco na detecção tanto do agente quanto nos anticorpos produzidos pela pessoa infectada.

 

Uma das vantagens da pesquisa da UEL, segundo a professora Sueli, é a redução dos custos nos insumos, que pode fazer um teste para Covid-19 ficar aproximadamente 60% mais barato.

 

AVANÇO CIENTÍFICO - O projeto da UEL envolve 27 pesquisadores, além de estudantes de graduação e pós-graduação, de diferentes áreas. São três as abordagens previstas. A primeira gira em torno da identificação do vírus através da amplificação de RNA (material genético do vírus). Os testes comerciais utilizam uma sonda (que é complementar ao alvo amplificado) entre outros reagentes, o modelo da UEL não utilizará este componente.

 

Além disso, no mesmo teste serão pesquisados outros vírus responsáveis por infecções respiratórias graves, como por exemplo, o vírus influenza causador da gripe.

 

ANTICORPOS - Outra metodologia consiste no diagnóstico imunológico utilizando anticorpos purificados em ovos de galinha. Os pesquisadores inoculam uma proteína do vírus na ave e depois purificam o anticorpo a partir da gema do ovo. Este anticorpo (IgY) pode ser empregado para detectar o vírus ou o anticorpo da doença.

 

A terceira abordagem diagnóstica é de natureza química e baseada em impressão molecular de polímeros biomiméticos. Segundo o professor do Departamento de Química da UEL, Cesar Ricardo Teixeira Tarley trata-se de empregar um polímero sintetizado na presença do vírus inativado.

 

A polimerização resulta em cavidades nas quais o vírus se encaixa, possibilitando confirmar sua presença em uma amostra de saliva com maior seletividade, por uma reação colorimétrica ou por meio de medidas eletroquímicas. Outra vantagem deste modelo é a rapidez, o resultado é tão rápido quanto um teste de gravidez de farmácia.

 

PACIENTES - O projeto da UEM pretende realizar o acompanhamento de pacientes após alta hospitalar para avaliar as sequelas e consequências da Covid-19, a longo prazo. A proposta acontece em parceria com a Duke University (EUA) e Secretaria de Saúde do Paraná.

 

A aprovação do projeto possibilitará avanços na pesquisa, com as parcerias estabelecidas. “A Secretaria de Saúde disponibilizará os dados do Estado para a captação dos participantes.

 

A parceria com a universidade americana vai potencializar a internacionalização, incentivar a mobilidade acadêmica e institucional, estimular o desenvolvimento de pesquisas em conjunto das duas universidades; e ampliar a divulgação científica dos dados”, explica a coordenadora do projeto e professora da UEM, Maria Aparecida Salci.

 

"Esperamos trazer resultados importantes para a sociedade e para a ciência, além de respaldo para direcionamentos de políticas públicas no que compreende as sequelas e consequências que a Covid-19 acarreta a longo prazo para as pessoas que desenvolveram a forma grave da doença. Com o projeto criamos também a possibilidade de acompanhamento clínico e de cuidado para as pessoas que tiveram a Covid-19”, conclui Maria Aparecida. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

 

Plano de retomada do turismo avança para reaquecer setor

Diante de todo o impacto provocado pela pandemia do coronavírus, o setor do turismo está entre os primeiros que sentiram a crise bater à porta e figura no rol dos mais prejudicados. Para deixar tudo pronto e favorecer o reaquecimento desse mercado tão logo seja possível, o Governo do Estado e entidades do setor articularam, assim que surgiram os primeiros reflexos do coronavírus, o Projeto de Retomada do Turismo no Paraná, que caminha a todo vapor.

 

A principal meta é a possibilitar a recuperação a partir do turismo regional, com viagens até de 200 quilômetros dentro do próprio Estado.

 

Após a conclusão da Fase 1 do projeto, a 2 foi iniciada imediatamente e a fase 3 já está em andamento. Elas consistem, respectivamente, na costura de parcerias com entidades de classe e instâncias de governança para capacitação e qualificação dos serviços, como hospedagem, alimentação e agenciamento e na retomada dos negócios a partir de encontros de negócio virtuais.

 

O projeto é uma iniciativa da Paraná Turismo, Invest Paraná e Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, em parceria de instituições representativas dos setores público e privado, que fazem parte do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur) e, ainda, das Instâncias de Governança Regionais (IGR’s) das 14 regiões turísticas do Paraná.

 

“Durante o isolamento social e o fechamento do comércio, trabalhamos incansavelmente para proporcionar uma retomada do turismo em todas as regiões do Estado. Queremos garantir que os destinos turísticos do Paraná entrem na rota dos paranaenses, dos brasileiros e dos estrangeiros, como foi determinado pelo governador", afirmou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.

 

Na Fase 1 do projeto foi feito, entre março e abril deste ano, um levantamento de 11 mercados emissores dentro do Estado, principalmente nos segmentos ecoturismo, aventura e rural. Os destinos emissores são: Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Guarapuava. Essas cidades foram escolhidas em função da densidade populacional e da capacidade de renda.

 

Ainda nessa fase houve a seleção de produtos e empresários envolvidos na emissão e recepção de turistas, que deveriam estar inseridos em três filtros básicos – ter registro ativo no Cadastur, estar em um município que faça parte do Mapa do Turismo Brasileiro e seguindo os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19.

 

De acordo com o diretor de Marketing da Paraná Turismo, Aldo Carvalho, após a seleção dos destinos emissores, foi definido que o turismo de curta distância seria a prioridade, inspirando-se em experiências internacionais. “Começamos um trabalho de construção das fases dos projetos e a primeira coisa que fizemos foi um levantamento de informações, e definimos os mercados emissores e os destinos finais dentro do próprio Estado. Ou seja, um turismo do Paraná para o paranaense”, destacou.

 

CENÁRIO - A necessidade de refletir sobre um plano de retomada era iminente, uma vez que o setor no Estado vinha em franca ascensão. Até outubro de 2019, o Paraná era o segundo com o maior crescimento turístico do Brasil (5,4%) superando, inclusive, a média nacional (1,5%). Também houve um aumento de 23% de empresas que aderiram ao Cadastur, cadastro de prestadores de serviços turísticos, o que representa 1.183 novas empresas registradas em 2019. Além disso, o Paraná marcou presença em pelo menos 30 eventos do setor.

 

O turismo movimentou no País cerca de R$ 930 bilhões em 2019, além de gerar, até o início da pandemia, cerca de 25 milhões de empregos no Brasil. Os dados traziam otimismo para 2020. No entanto, em março, o início da pandemia atingiu o turismo em cheio, trazendo duras consequências ao trade de forma praticamente indiscriminada, desde os guias de turismo até as companhias aéreas.

 

Para Giovanni Bagatini, gerente de Turismo do Serviço Social do Comércio (Sesc/PR) e representante da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomercio-PR), o empreendedorismo no turismo é uma atividade arriscada e necessária para o crescimento e até mesmo para a sobrevivência da economia no País.

 

“O empresariado do turismo tem passado por grandes dificuldades durante a pandemia, sendo o setor mais impactado. Por isso, penso que é a hora de união e resiliência. Eu particularmente sou otimista e devemos buscar suportar os impactos gerados pelo caos para que possamos voltar, e voltar mais fortes”, definiu.

 

Bagatini define ainda que é possível considerar um cenário de estabilização da economia entre outubro de 2020 e outubro de 2021, no qual ele cita um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que estima uma perda de 21,5% para o setor do turismo no biênio. Porém, há regiões no Estado, como Foz do Iguaçu e Morretes, nas quais a taxa de dependência do turismo chega a superar 50% e, portanto, são locais onde o impacto acaba sendo muito maior.

 

“A colaboração entre todas as lideranças será imprescindível e será imperativo de sucesso para superar essa tempestade, a qual tenho certeza que vamos superar aqui no Paraná”, destacou o gerente.

 

NÃO CANCELE, REMARQUE! – Como parte do projeto de retomada foi lançada a campanha Não cancele, remarque!, que tem como objetivo principal evitar a falência de empresas e o desemprego.

 

O intuito é que os turistas que já haviam comprado pacotes, passagens aéreas e outros produtos turísticos que estavam datados para um período coincidente com a pandemia sejam conscientizados a não cancelar as reservas feitas, e sim que as remarquem. Isso faz com que as empresas turísticas não tenham que devolver o valor que o turista pagou, desonerando o capital de giro, que ficou prejudicado pela falta de movimentação do mercado durante a pandemia.

 

SONDAGEM DOS IMPACTOS DA COVID-19 – Durante o período da pandemia, a Paraná Turismo também fez pesquisas de sondagem desenvolvidas pelo Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur) sobre os impactos da Covid-19. Os levantamentos foram realizados entre turistas, órgãos oficiais de turismo, e os setores de meios de hospedagem, alimentos e bebidas, eventos, agências de turismo e transportadoras turísticas.

 

As pesquisas serviram de base para que fosse traçado um cenário do turismo local antes e durante a pandemia da Covid-19, para obter dados suficientes para a execução do projeto de retomada de uma forma assertiva e eficaz. Todas as sondagens podem ser acessadas (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

CGE elabora código de ética para agentes de compliance

Todos os servidores públicos têm a obrigação da conduta honesta e íntegra. Porém, os agentes de compliance têm que ficar ainda mais atentos a possibilidades de desvio de conduta. Para eles a Controladoria-Geral do Estado (CGE) preparou o código de ética específico de sua atuação, disponível na página do órgão. (www.cge.pr.gov.br/Pagina/Codigo-de-Etica-do-Agente-de-Compliance)

 

Esse agente, o Compliance Officer, foi criado com a lei 19.857/2019, que implantou o Programa de Integridade e Compliance do Estado do Paraná. Todo órgão ou entidade da administração direta tem um servidor responsável por desenvolver essa nova cultura em seu local de trabalho e ser um ponto de apoio para outros servidores no combate à corrupção e a condutas inadequadas.

 

O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, explicou que o agente de compliance é elo fundamental para prevenção de irregularidades. “Esse papel é novo para o servidor público, por isso damos todo o apoio necessário para que o agente de compliance possa desenvolver seu trabalho de reduzir os riscos de desvios de conduta e financeiros”, disse.

 

O suporte a esses agentes é dado pela Coordenadoria de Integridade e Compliance, da CGE, que elaborou o Código de Ética do Agente de Compliance. “O documento é uma ferramenta de apoio, e irá orientar o servidor sobre o procedimento a ser adotado conforme a situação. Caso surja alguma dúvida ou questionamento ele tem o código para embasar argumentos, além da equipe da coordenadoria”, explicou o coordenador Murillo Santos.

 

Com o código, o agente de compliance assina o Pacto de Integridade e o Termo de Responsabilidade e Confidencialidade. Santos disse que as assinaturas reforçam a importância do papel do agente e seu compromisso em denunciar qualquer procedimento lesivo ao Estado, bem como analisar as vulnerabilidades à corrupção dos procedimentos executados pelo órgão ou entidade em que trabalha.

 

Santos adiantou que está em elaboração o Código de Conduta e Ética do servidor do Governo do Estado. “Esse documento irá complementar as diretrizes do Estatuto do Servidor, cujo enfoque é mais administrativo que comportamental. Nossa intenção é reforçar a cultura do serviço público com qualidade e integro no trato com recursos do Estado”. (Com AENl)

 

 

 

 

 

 

 

Paraná promove conferência sobre direitos da criança

A Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) promovem entre os dias 21 a 24 de setembro a X Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. As apresentações serão às 14 horas, no canal do Youtube da Secretaria.

 

“Esse é um momento histórico, quando pela primeira vez, em 30 anos, desde a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente, a Conferência será realizada online”, disse o secretário Mauro Rockenbach, reafirmando a importância de discutir para mobilizar o sistema de garantia de direitos e a população em geral para a efetivação e monitoramento da Política Estadual e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

 

Já foram apresentadas 4.169 propostas (entre municipais, estadual e nacional), representando os cinco eixos.

 

Para a presidente do Cedca, Ângela Mendonça, a Conferência vai debater temas que atingem as crianças e os adolescentes, entre os quais o enfrentamento às diversas violências em todos os ambientes, inclusive nos espaços institucionais, como escolas, unidades socioeducativas e instituições de acolhimento.

 

Programação

 

A Conferência tem como tema central a "Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento das Violências” e cinco eixos temáticos:

 

Eixo 1: Garantia dos Direitos e Políticas Públicas Integradas e de Inclusão Social;

 

Eixo 2: Prevenção e Enfrentamento da Violência Contra Crianças e Adolescentes;

 

Eixo 3: Orçamento e Financiamento das Políticas para Crianças e Adolescentes;

 

Eixo 4: Participação, Comunicação Social e Protagonismo de Crianças e Adolescentes;

 

Eixo 5: Espaços de Gestão e Controle Social das Políticas Públicas de Criança e Adolescentes.

 

A presidente da comissão organizadora da X Conferência, Ires Scuziatto, diz que será um grande desafio fazer esta assembleia virtualmente. “Estamos nos organizando para garantir a participação de todos os delegados eleitos nas conferências municipais”, explicou ela, lembrando que o evento será transmitido através de um canal aberto. “Estamos convocando toda a população para discutir sobre políticas públicas de atendimento a crianças e adolescente do nosso Paraná”, afirmou.

 

Durante a Conferência, após a apresentação de cada eixo, serão escolhidas as propostas a serem encaminhadas para a Conferência Nacional e eleitos os delegados que estarão representando o Paraná. As escolhas serão feitas por votação em sistema online.

 

SERVIÇO: A Conferência será realizada de 21 a 24 de setembro, sempre às 14 horas, no canal do Youtube da SEJUF - abre.ai/sejufparana (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Cultura solicita a municípios e entidades envio de base de dados

A Secretaria de Comunicação Social e da Cultura, considerando o caráter emergencial que atinge o setor cultural em razão da pandemia da Covid-19, a partir da Resolução 044/2020 torna pública a solicitação aos municípios e entidades do setor cultural para que enviem bases de dados de trabalhadores e trabalhadoras da cultura à Secretaria, para fins de cruzamento de informações.

 

O cruzamento de informações visa a efetivação do pagamento da Renda Emergencial, como é prevista na Lei Aldir Blanc (art. 2º, inciso I, da Lei Federal nº 14.017 de 29 de junho de 2020.

 

As bases de dados deverão ser enviadas exclusivamente por meio eletrônico, no endereço http://www.sic.cultura.pr.gov.br/auxilio, clicando em envio de arquivos Entidades ou Municípios. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Estado publica novos editais para fiscalizar contratos de pedágios

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) publicou os três editais de licitação restantes para contratar empresas que irão atuar na fiscalização de todas as medidas, atividades e obrigações do encerramento dos contratos dos pedágios que compõem o atual Anel de Integração.

 

Essas licitações visam a contratação de uma empresa especializada em inventário patrimonial, para realizar auditoria e avaliação dos bens móveis e imóveis das concessionárias; e para atuar nas rodovias especificamente, uma empresa para realizar auditoria e inspeção das condições das obras de arte especiais (viadutos, trincheiras, pontes), obras de arte correntes (bueiros), estruturas de contenção de taludes e dispositivos de drenagem (sarjetas, valetas, drenos); e também uma empresa para realizar auditoria e avaliação da sinalização horizontal, sinalização vertical e dispositivos de segurança.

 

Os editais se juntam a duas licitações já em andamento, uma para realizar auditoria e avaliação das faixas de rolamento e acostamento das rodovias, e outra para gerenciar e apoiar a fiscalização que será realizada pelas demais empresas. “As licitações estão andando bem, com os pregões das duas primeiras já realizados, e demais procedimentos sendo encaminhados. Queremos que os serviços comecem o quanto antes, pois há muito o que se fazer para colocarmos um ponto final nessas concessões antigas e antiquadas, que tanto marcaram a vida dos paranaenses nas últimas décadas”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex. “E enquanto isso estamos progredindo com os estudos das novas concessões, que vão ser apresentados e discutidos em audiências públicas nos próximos meses, trazendo tarifas mais justas e muito mais investimentos na malha rodoviária do Paraná”.

 

DATAS E VALORES - As três novas licitações também serão realizadas na modalidade pregão eletrônico, em que as interessadas fazem lances com ofertas cada vez menores. A sessão de disputa de lances do contrato de bens móveis e imóveis acontece no dia 2 de setembro, a sessão do contrato de obras de arte no dia 3 de setembro, e a sessão do contrato de sinalização no dia 4 de setembro, todas no mesmo horário, 14h 30min.

 

Os valores previstos para cada contrato são, respectivamente: R$ 742.446,17, R$ 2.693.460,46 e R$ 1.956.932,10. Empresas interessadas podem registrar suas propostas para participar no pregão até as 14h do mesmo dia da sessão de disputa de lances.

 

“Achamos importante deixar claro que os recursos empregados nessa iniciativa, aproximadamente R$ 40 milhões, não vão sair dos cofres públicos. Trata-se de uma verba de fiscalização prevista nos contratos de concessão, ou seja, as próprias empresas de pedágio são obrigadas a depositar um montante que é destinado ao órgão fiscalizador, neste caso o DER, para utilizarmos em serviços de fiscalização e auditoria, como esses que estamos contratando”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti.

 

Estes três contratos têm prazo de execução previsto de seis meses, após início dos trabalhos. O contrato de auditoria e avaliação das faixas de rolamento e acostamentos deve ser executado em dois ciclos de seis meses cada, e o contrato de gerenciamento tem prazo de 30 meses.

 

CONCESSÕES – Em 1996 foram firmados convênios de delegação para exploração de rodovias federais entre o Governo do Paraná e o Governo Federal, abrindo espaço para a licitação e assinatura dos contratos de concessões no ano seguinte, divididos em 6 lotes e com prazo de 24 anos. Os mesmos foram modificados ao longo dos anos, com termos aditivos assinados em 1998, 2000, 2002, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018.

 

Atualmente 2.505,2 quilômetros de rodovias federais e estaduais compõem o atual Anel de Integração, que será encerrado em novembro de 2021. (Com AEN)

 

 

 

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