Professores usam fantasias para chamar atenção de alunos

Manter a atenção de estudantes durante as aulas já é uma missão importante de educadoras e educadores. No contexto da pandemia, em que a sala de aula passou a ser o ambiente virtual, a competição pela atenção é ainda maior. No Paraná os professores da rede estadual têm usado a criatividade e desenvolvido meios para chamar a atenção dos alunos.

 

Um bom exemplo disso são professores que estão utilizando fantasias durante as aulas, justamente para tentar prender o foco de crianças e adolescentes.

 

Rodrigo Cardozo Gomes é pedagogo do CEC Ilha de Superagui - no município de Guaraqueçaba, litoral do Paraná - e sempre buscou por promover atividades diferenciadas com os estudantes.

 

Durante a pandemia, entendeu que tinha ainda mais espaço. “Tenho acompanhando este momento ímpar que estamos atravessando e comecei a me perguntar o que poderia fazer para que os estudantes e professores sorriam e se distraiam desse cotidiano tão pesado. Aí veio a ideia de ‘invadir’ aleatoriamente e de surpresa às aulas no meets dos professores com os estudantes, sempre caracterizado e falando sobre algum assunto”, conta. Rodrigo, que já se caracterizou de palhaço e até de Charles Chaplin, diz que a interferência é recebida com leveza e passou até a ser esperada por estudantes.

 

A iniciativa também foi adotada pela professora Helen Botion, da Escola São Vicente Palotti, de Mandaguari. Ela viu que o tema ‘biografia’ seria trabalhado nos encontros virtuais, e pensou como poderia tornar tudo mais atrativo. “Eu teria que pesquisar uma personagem interessante, e cheguei na Frida Kahlo. Escolhi ela até pela questão de trabalhar a transversalidade com a arte, e mostrei pinturas e coisas que ela produziu. Pra ficar mais chamativo, avisei todo mundo que a aula seria uma festa à fantasia, até porque todo ano a nossa escola faz uma festa à fantasia em meados de setembro/outubro, e é algo que eles esperam o ano todo. Então aproveitei o momento para resgatar a tradição da escola”.

 

Para ambos a ideia torna o momento mais atraente e descontraído, o que ajuda os estudantes na fixação do conteúdo.

 

Heloá Vitória Silva dos Santos, aluna do pedagogo Rodrigo, de Superagui, reforça que o incentivo é um grande benefício. “É uma surpresa muito legal, e a fantasia fez a gente rir bastante. Ajuda na motivação para estudar e participar das aulas”, diz.

 

Na experiência o também professor Guilherme dos Santos Amadeu, do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo, em Guairaçá, comenta que o retorno dos alunos tem sido satisfatório. Ele se fantasia de palhaço e faz atividades utilizando material reciclável. “É uma satisfação ver os alunos participando, e visivelmente participam por interesse no conteúdo. Tem sido legal ver o envolvimento dos familiares, também. Teve um caso de um pai que parecia estar se divertindo mais que o próprio filho”. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Paraná terá laboratório de inovação no setor agropecuário

O Governo do Estado lança nesta quarta dia 2, às 15 horas, em evento online, o projeto de criação do Laboratório de Inovação do Sistema Estadual de Agricultura do Paraná (Seagri). A partir de agora serão realizadas várias outras atividades virtuais de sensibilização sobre o tema. Depois, a Paraná Projetos fará a prototipação do laboratório.

 

O Laboratório de Inovação i-Lab Agro é a primeira experiência do setor público brasileiro voltada ao tema agro. A ideia nasceu na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), mas logo foi expandida para os outros órgãos do Sistema Seagri – Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) e Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa).

 

“Começamos a estudar os modelos de inovação e projetos e chegamos à conclusão de que o tipo de estrutura seria um laboratório de inovação”, disse o gerente de Apoio Técnico da Adapar, Alessandro Casagrande. Com a experiência adquirida em outros projetos, a Paraná Projetos, órgão ligado à Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, e a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento assumiram a tarefa de fazer prototipação do laboratório.

 

ABERTURA – A prototipação será iniciada após esse processo de sensibilização, que começa nesta quarta-feira (02), no lançamento do projeto, que contará, entre outros, com a presença do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, do secretário de Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge, e do superintendente-geral de Inovação do Paraná, Henrique Domakoski.

 

O evento terá também palestras de representantes da Embrapa, Frísia Cooperativa Agroindustrial e Banco Mundial, que falarão sobre as experiências em laboratórios de inovação. A previsão é que nas próximas seis quartas-feiras, até meados de outubro, outros modelos sejam discutidos, com a intenção de ter referências nacionais e internacionais sobre inovação em governo, economia comportamental e transformação digital.

 

Posteriormente, serão promovidos eventos para capacitação de facilitadores e mentores em metodologias de inovação. Eles terão a tarefa de conduzir oficinas de ideação e prototipação do laboratório para iniciar o processo de priorização de iniciativas de inovação a serem desenvolvidas na primeira fase.

 

PARANÁ INOVADOR – O Laboratório de Inovação i-Lab Agro é mais uma das iniciativas do Estado para tornar o Paraná mais competitivo também na área de tecnologia para o agronegócio, da mesma forma que já é na produção de alimentos. Para isso, o Governo tem estimulado o desenvolvimento de startups voltadas para esse segmento, inclusive com perspectiva de exportação tecnológica.

 

Com o mesmo interesse, o Governo do Estado destinou a Granja do Canguiri, ex-residência oficial dos governadores, para se transformar na Escola Agrícola 4.0. A área de 27 mil metros quadrados funcionará como suporte às atividades do Colégio Estadual de Educação Profissional Newton Freire Maia, que fica ao lado. Ali serão oferecidas disciplinas relacionadas à inovação e ao uso de tecnologias aplicadas à agricultura familiar.

 

As inscrições para acompanhar o evento de abertura e as demais palestras, gratuitas, podem ser feitas no site agrogov.live (Com AEN)

 

 

 

 

O Paraná encerra cinco meses e meio de pandemia (173 dias desde os primeiros casos) com queda no número de óbitos pela terceira semana epidemiológica consecutiva, redução na média móvel de mortes, estabilidade de novas infecções, quadro ainda complexo nos internamentos e alerta sobre a necessidade de manter a higiene e o distanciamento social para que a curva comece a apontar para baixo mais consistentemente. São 130.500 casos e 3.251 óbitos.

 

Segundo o boletim publicado nesta segunda-feira (31) pela Secretaria de Estado da Saúde, houve redução de 2,2% nas confirmações da doença e 11,7% nas mortes entre as semanas epidemiológicas 35 (23 a 29 de agosto) e 34 (16 a 22 de agosto). A semana passada registrou o acumulado mais baixo de casos desde o recorte de 02 a 08 de agosto (semana 32, com 12.959 casos). As mortes despencaram com mais intensidade e chegaram a 219 na semana encerrada no sábado (29), contra saldo de 355 na semana 32.

 

Os casos ainda mantêm números regulares em todas as macrorregionais. No Leste (Curitiba, Campos Gerais, Litoral e Guarapuava), área que acumula mais diagnosticados em números absolutos, houve redução de 4,9% nos indicadores, mesmo ritmo do movimento estadual de queda pela terceira semana consecutiva.

 

O Norte e o Noroeste também registraram queda na semana 35, mas em outro tom. Os casos na região de Londrina e Cornélio Procópio caíram 1,6%, de 2.337 para 2.299, mas dentro de um padrão numérico relativamente igual desde o começo do mês. A região de Maringá e Umuarama aponta resultado 6,8% menor entre uma semana e outra (de 1.590 para 1.482), mas o indicador da semana 35 foi o terceiro pior da série histórica.

 

Os casos na região Oeste estão subindo dentro do comportamento de altos e baixos entre julho e agosto. Foi o segundo crescimento consecutivo na área de Cascavel e Foz do Iguaçu na semana passada, desta vez de 8,4% (2.042 x 2.214).

 

Os casos de Covid-19 cresceram no Paraná por 11 semanas consecutivas, de 10 a 16 de maio (semana 20) a 19 a 25 de julho (semana 30). Houve uma pequena queda na semana 31, evolução de casos na semana 32 e novas reduções nas semanas 33, 34 e 35.

 

O comportamento de óbitos foi mais irregular. Foram seis semanas seguidas de crescimento, desde 31 de maio a 06 de junho (semana 23) até 05 a 11 de julho (semana 28). Depois houve uma queda e três novos picos, inclusive o mais alto do registro histórico acumulado no Estado (355 mortes na semana 32, de 02 a 08 de agosto). Desde então são registradas baixas.

 

MÉDIA MÓVEL – A média móvel de casos é de 1.872 (acréscimo de 10,1% em relação aos últimos 14 dias) e de óbitos de 30 (decréscimo de 27,8% na comparação com duas semanas atrás). Os números são do recorte da data de identificação do caso ou do óbito e indicam estabilidade no primeiro caso (variações dentro de 15%) e queda no segundo.

 

A taxa de letalidade do coronavírus no Paraná é de 2,5%, uma das mais baixas do País. São cerca de 37 mil casos ativos da doença e mais de 88 mil recuperados.

 

AGOSTO – O mês de agosto ainda aponta grandes dificuldades relacionadas com a doença e chegou a registrar o pior dia de divulgação de casos em 24 horas (2.866 no dia 28) e dias com 84 óbitos (20 de agosto) e 78 óbitos (04 de agosto).

 

Agosto também foi o mês com os maiores registros de casos e mortes da série histórica. Foram divulgados 55.200 casos no mês, o que representa 42,2% do total de 130.500 desde março. A Secretaria da Saúde também comunicou 1.352 óbitos, 41,5% do total.

 

Em julho foram divulgados 52.677 casos e 1.263 mortes, e em junho 17.936 casos e 454 mortes. Segundo a Secretaria da Saúde, o crescimento de casos e óbitos freou entre julho e agosto na comparação com o indicativo de junho e julho. Houve aumento de 4,7% nos casos e 7% nos óbitos entre as divulgações de julho e agosto. Entre junho e julho o salto havia sido de 193% e 178,1%, respectivamente.

 

Apesar do breque no mês passado, a Secretaria ressalta que o período frio e chuvoso, além da estabilidade em números elevados, ainda exigem continuidade da política de isolamento domiciliar, distanciamento social e etiqueta respiratória.

 

RECORTE NACIONAL – O Paraná mantém o terceiro menor índice do País em casos por 100 mil habitantes (1.153,6) e a segunda menor taxa de óbitos pela mesma faixa populacional (29,8), segundo o Ministério da Saúde. O Estado ocupa a 11ª posição entre os 26 estados e o Distrito Federal em números absolutos de casos e mortes.

 

INTERNADOS – Segundo o boletim epidemiológico, ainda há 948 internados, 0,7% do total de infectados no Paraná. Desses, 429 estão em uma das 1.101 Unidades de Terapia Intensiva (UTI) criadas pelo Governo do Estado desde o começo da pandemia e 519 em enfermarias exclusivas para a Covid-19.

 

As taxas de ocupação nos leitos exclusivos são de 71% em UTIs adultas, 27% em UTIs pediátricas, 49% em enfermarias para adultos e 22% em enfermarias infantis. A maior preocupação é na macrorregião Leste – 81% de ocupação nos 601 leitos de UTI adultos disponíveis em dez cidades. Apesar de alta, a taxa não tem apresentado crescimento nos últimos dias.

 

No entanto, somados confirmados e suspeitos internados nas redes pública e privada de Covid-19 em todo o Estado, são 2.165 internados em leitos clínicos (1.211) e em avançados (954).

 

Cerca de 66% dos casos hospitalizados desde o começo da pandemia apresentavam comorbidades. As mais comuns até agora foram faixa etária (5.404), cardiopatia (3.785), diabetes (2.575), obesidade (602), doença neurológica (547) e pneumopatia (546).

 

CIDADES – Apenas uma cidade paranaense ainda não registrou a presença do coronavírus: Boa Ventura de São Roque. Ela reúne 6.411 habitantes, 0,05% da população do Estado. As mortes já ultrapassaram 70% dos municípios, chegando a 280 na segunda-feira.

 

Já há casos do novo coronavírus em todos os municípios das regionais de Saúde de Paranaguá, Curitiba e Região Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Cianorte, Paranavaí, Umuarama, Maringá, Londrina, Apucarana, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo, Ivaiporã e Telêmaco Borba.

 

Em números absolutos, a regional de Curitiba e Região Metropolitana é a que concentra mais casos (52.433), seguida por Londrina (11.467), Maringá (9.213), Cascavel (8.305), Foz do Iguaçu (6.633), Paranaguá (5.184) e Toledo (4.968). Dez regionais já ultrapassaram 4 mil casos e apenas três das 22 ainda não alcançaram 1.000 casos.

 

As maiores incidências absolutas de mortes são em Curitiba e Região Metropolitana (1.658), Londrina (244), Cascavel (160), Maringá (158), Apucarana (134), Paranaguá (116), Campo Mourão (88) e Cornélio Procópio e Foz do Iguaçu (81). Já há mais de 50 óbitos em 13 regionais de Saúde.

 

FAIXA ETÁRIA – A faixa etária média dos casos no Paraná é de 39,9 anos, idade da população economicamente ativa, enquanto a de óbitos é de 68,3 anos, o que indica que as complicações da doença se concentram entre as pessoas mais idosas. É a segunda semana consecutiva em que o indicador de casos fica abaixo de 40 anos. A Covid-19 impacta mais a população feminina (52%), mas mata mais os homens (60%).

 

São 29.638 casos entre pessoas com 30 a 39 anos, parcela mais afetada pela doença, o que representa 22,7% do total de infectados no Estado. A segunda é a de pessoas entre 20 e 29 anos, com 26.945 casos, ou 20,6% dos infectados. São, ainda, 12.499 casos entre crianças e jovens de 0 a 19 anos (9,5% do total) e 17.979 casos entre quem tem mais de 60 anos, 13,7%.

 

Em relação às mortes, a análise do quadro mostra que a Covid-19 acomete mais mulheres conforme o aumento da idade. A faixa mais atingida é a de mais de 80 anos (364 óbitos), seguida por 70 a 79 anos (354), 60 a 69 (282) e 50 a 59 (174). Entre os homens há diferença. A faixa mais vitimada foi entre 70 a 79 (516 mortes), seguida por 60 a 69 (474) e mais de 80 (432).

 

POPULAÇÕES ESPECÍFICAS – O Paraná tem 121 casos confirmados nas comunidades indígenas, além de 355 suspeitos e 360 casos descartados. Entre a população privada de liberdade são 631 casos confirmados e 1.396 suspeitos.

 

PROFISSIONAIS DE SAÚDE – No recorte de profissionais de saúde, são 6.879 infectados desde o começo da pandemia, com prevalência de casos entre enfermeiros e técnicos de enfermagem (3.025), médicos (616), servidores administrativos (277), farmacêuticos (225) e dentistas e ortodontistas (170). (Com AEN)

 

 

 

 

 

Paraná ganha o primeiro hospital oncopediátrico da Região Sul

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta terça dia 1,, em Curitiba, da inauguração do Erastinho, o primeiro hospital oncopediátrico do Sul do País. Idealizado pelo Hospital Erasto Gaetner, referência no tratamento de câncer no Paraná, a unidade recebeu investimento de R$ 30 milhões, sendo que mais de R$ 19 milhões foram destinados pelo Governo do Estado. O hospital é filantrópico e atende também pelo SUS. 

 

Com uma área de 4,8 mil metros quadrados, a unidade vai atender exclusivamente crianças e adolescentes com câncer, que hoje fazem tratamento na Ala Pediátrica do Hospital Erasto Gaertner. A expectativa com a nova unidade é dobrar a capacidade de atendimento oncopediátrico, com foco também no diagnóstico precoce, na promoção e prevenção de saúde.

 

“Este hospital é fruto de um trabalho de muitas mãos, com a sociedade e poder público juntos pela concretização do projeto, sem contar a credibilidade e a expertise de toda a equipe técnica do Erasto Gaertner”, afirmou o governador. “Este trabalho conjunto resultou em uma instalação moderna, um ambiente lúdico que traz um cuidado maior para as crianças e os adolescentes que farão tratamento aqui. É um espaço saudável e mais confortável que um ambiente hospitalar comum”, disse.

 

Ratinho Junior ressaltou que o Paraná conta uma grande estrutura hospitalar para a atenção infantojuvenil, com complexos como o Pequeno Príncipe, em Curitiba, o Waldemar Monastier, em Campo Largo, o Hospital da Criança de Ponta Grossa e futuro Hospital da Criança de Maringá, que será um dos maiores do País.

 

“O Erastinho tem um diferencial, porque trata de uma doença muito delicada, que infelizmente traz muitas consequências aos pacientes, em especial às crianças e adolescentes”, disse o governador. “Entregar à população um hospital que não tem cara de hospital, que foi todo pensado para atender as crianças de forma humanizada, representa a modernização da área médica”, destacou.

 

ABRAÇARAM A CAUSA - O superintendente do Hospital Erasto Gaertner, Adriano Lago, ressaltou que, desde o lançamento do projeto, em 2015, toda a sociedade e diferentes instituições públicas se mobilizaram para que a unidade saísse do papel.

 

“O número de pessoas que abraçaram esta causa é difícil de mensurar. O poder público e a sociedade civil mobilizaram R$ 30 milhões em um tempo recorde. É uma obra inteira da comunidade”, ressaltou.

 

“O Erastinho quer bater muito forte na questão do diagnóstico precoce e, para isso, vamos trabalhar com prevenção, diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa, porque sabemos que metade das crianças diagnosticadas com câncer ainda não têm uma estrutura adequada para tratamento”, explicou Lago. “Mas o Paraná tem uma experiência diferenciada, com grandes instituições filantrópicas, em diferentes áreas especializadas, que ajudam muito o Estado na gestão da saúde. Ampliar o atendimento especializado é importante, vamos ajudar muita gente Brasil à fora”, afirmou.

 

O ERASTINHO – Além de dobrar a capacidade de atendimento oncopediátrico, os pacientes vão encontrar no Erastinho um ambiente moderno e humanizado, com acesso a um tratamento especializado e multiprofissional. A nova unidade tem capacidade para fazer até 17 mil consultas, 500 cirurgias e mais de 85 mil procedimentos por ano.

 

O complexo conta com 43 leitos de internamento privativos e semiprivativos, recepção, lobby, atendimento ambulatorial, hospital-dia, centro cirúrgico e alas de internação clínica, cirúrgica, TMO (Transplante de Medula Óssea) e UTI. A transferência dos pacientes para a nova estrutura será feita de maneira gradativa, iniciando nas próximas semanas. 

 

ATUAL ALA - Com o novo ambiente, a atual ala pediátrica será transformada em um setor exclusivo para transplante de medula óssea. Com apoio da Volkswagen e do Governo do Estado, por meio do Programa Paraná Competitivo, o local será reformado, passando de 1.050 metros quadrados para 1.300 metros quadrados, podendo ampliar em até 50% o número de transplantes.

 

MOBILIZAÇÃO – O projeto para construção do Erastinho foi lançado em 2015 e, desde então, contou com o apoio massivo da sociedade civil e a parceria entre os diferentes poderes para a sua concretização

 

A obra teve um custo de R$ 22 milhões. Metade deste valor foi custeado pelo Governo do Estado, que destinou R$ 12 milhões para essa etapa, por meio da Secretaria de Estado da Saúde. O restante foi captado pelo Erasto Gaertner junto à sociedade civil, em eventos, projetos e doações voluntárias.

 

“A oportunidade que o Erasto nos dá com a ampliação dos serviços e uma unidade exclusiva para o atendimento oncopediátrico é fantástica. Com a estrutura e um parque tecnológico instalado, pouco lugares do Brasil terão essa capacidade de fazer os tratamentos especializados”, destacou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

 

“Teremos capacidade de ampliar todo tipo de tratamento especializado, além de trazer um ambiente lúdico para o processo de tratamento do câncer. Às vezes temos dificuldade de atendimento e agora poderemos trazer para cá pacientes não só do Paraná, como também de outros estados”, disse Beto Preto. 

 

EQUIPAMENTOS - Além dos recursos para a construção, o Estado também repassou mais R$ 8,1 milhões para a compra de equipamentos e mobiliários para unidade. Deste total, R$ 2,8 milhões são recursos da Secretaria da Saúde e o restante é contribuição do Poder Legislativo, por meio de emendas de deputados estaduais e federais.

 

“A Assembleia Legislativa tem dado sua contribuição à sociedade, com repasses ao Governo do Estado para a área da saúde, em especial neste momento de pandemia”, explicou o presidente da Assembleia, Ademar Traiano. “Também com o aval do governador e do secretário da Saúde, a Casa repassou recursos para o Erastinho, tanto fruto da economia dos recursos próprios, como por meio de emendas parlamentares”, ressaltou.

 

SUSTENTÁVEL – A obra do Erastinho atendeu parâmetros internacionais de sustentabilidade, dentro do conceito Green Hospital. Foi a primeira instituição brasileira a conquistar, simultaneamente, as certificações LEED for Healthcare e WELL Building Certification, selos que atestam o menor impacto ambiental nos serviços e a possibilidade de otimizar recursos na operação do edifício, visando a práticas sustentáveis.

 

As chancelas poderão alçar o Hospital Erastinho à condição de único do País a contar com a inédita dupla certificação internacional, um lastro de excelência no uso das edificações para a promoção da saúde e da redução de impacto no meio ambiente.

 

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; a primeira-dama Luciana Saito Massa; o presidente da Liga Paranaense de Combate ao Câncer, Luiz Antônio Negrão Dias; o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega; o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak; o deputado federal Pedro Lupion; e os deputados estaduais Luiz Claudio Romanelli, Soldado Adriano José; Luiz Fernando Guerra e Rubens Recalcatti. (Com AEN)

 

 

 

 

 

Policiais são recebidos a tiros e um suspeito é morto em confronto

Um jovem de 23 anos trocou tiros com policiais durante uma abordagem e morreu na hora, na noite desta segunda dia 31, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele está sem identificação, mas policiais confirmaram que ele fazia parte do tráfico de drogas na região.

 

O confronto aconteceu na rua Helio Thomaz, no Jardim Independência, por volta das 22 horas. O tenente Cason do 17.° Batalhão da Polícia Militar (BPM) disse à Banda B que o confronto aconteceu em um local de compra e venda de drogas.

 

"Os policiais estão bem, eles vieram dar apoio em uma abordagem, que se iniciou em um ponto já conhecido pelo tráfico de drogas e foram recebidos a tiros. Teve um primeiro confronto a cerca de 50 metros daqui, os policiais saíram em perseguição e perto aqui desse rio aconteceu novo confronto e esse indivíduo foi atingido e morreu", descreveu.

 

Sem identificação, a polícia espera ter acesso aos dados oficiais do suspeito morto após confirmação no Instituto Médico Legal (IML), pra onde o corpo foi levado. (Com Banda B)

 

 

 

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Governador apresenta Corredor Oeste de Exportação à bancada federal

O governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou, nesta segunda dia 31, para a bancada de deputados federais do Paraná, o projeto de implantação do Corredor Oeste de Exportação. O novo ramal ferroviário vai ligar o Porto de Paranaguá até a cidade de Maracaju (MS), ampliando a malha operada hoje pela Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A). O encontro ocorreu por meio de videoconferência.

 

Ratinho Junior explicou que a previsão é que a nova malha ferroviária tenha uma extensão de até 1.371 quilômetros. O projeto, destacou ele, inclui a construção de uma nova ferrovia entre Maracaju e Cascavel (Oeste do Paraná); a revitalização do atual trecho ferroviário operado pela Ferroeste, entre Cascavel a Guarapuava; a construção de um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá e de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. Como está em fase de elaboração, não há um valor definido para a obra.

 

“É um projeto extremamente importante, que vai impactar no escoamento da produção do Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraguai. Essa obra é parte das ações que buscam transformar o Paraná no hub logístico da América do Sul”, ressaltou o governador. “Um projeto que já nasce vitorioso, unindo dois polos de produção para criar um grande corredor de exportação”, acrescentou.

 

Durante o encontro virtual com os parlamentares, Ratinho Junior lembrou que foi firmado neste mês um acordo de cooperação técnica com o Mato Grosso do Sul com o intuito de dar velocidade ao projeto. Além disso, reforçou, já foi assinado o contrato com a empresa TPF Engenharia para execução dos Estudos de Viabilidade Técnico-operacional, Econômico-Financeira, Ambiental e Jurídica (EVTEA), que deve ser concluído em, no máximo, um ano.

 

“O prazo é apertado, mas está tudo indo muito bem, dentro do cronograma estabelecido. Estamos em conversações com o Ibama em busca das licenças ambientais”, afirmou Ratinho Junior.

 

PRÓXIMOS PASSOS – A proposta é abrir a concessão do projeto para a iniciativa privada. Em junho, a Ferroeste foi qualificada para integrar o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal, atendendo a um pedido feito pelo Governo do Estado. Com a inclusão no PPI, a União vai ajudar o Paraná com apoio técnico regulatório necessário em diversas áreas, da modelagem e meio ambiente à atração de investidores.

 

A expectativa é colocar a Ferroeste em leilão na Bolsa de Valores (B3) até novembro de 2021, já com o EVTEA e o EIA/RIMA concluídos. O modelo de concessão (total ou parcial) está sendo discutido pelo grupo de trabalho que elabora o Plano Estadual Ferroviário do Paraná, instituído em julho pelo governador Ratinho Junior.

 

PROBLEMA HISTÓRICO - Secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex explicou que o projeto, também chamado de Nova Ferroeste, resolverá um problema histórico de infraestrutura do Paraná, com impacto para o Brasil e para o Mercosul. O novo traçado vai ligar o Paraná à malha ferroviária nacional, beneficiando as principais potências do agronegócio nacional, além do Paraguai, que é hoje um dos principais produtores mundiais de grãos.

 

“Tem um impacto muito grande em toda a logística nacional, fortalecendo e incentivando a produção de dois estados do País e também do Paraguai. Por isso a necessidade de envolver e construir o projeto em conjunto com a nossa bancada federal”, destacou ele. “Vamos construir um modal sustentável de longo prazo, deixando um legado muito grande para toda a sociedade paranaense”, acrescentou o coordenador do plano ferroviário do Paraná, Luiz Fagundes.

 

“Foi uma reunião esclarecedora. Entendemos todos os detalhes de um projeto que é de extrema importância para o Paraná e para o Brasil. A bancada paranaense vai apoiar integralmente no que for preciso”, afirmou o coordenador da bancada do Estado na Câmara Federal, deputado Toninho Wandscheer.

 

LUCRO – O diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, aproveitou o encontro para mostrar os números da companhia. Ele lembrou que no ano passado, pela primeira vez na história, a Ferroeste operou com lucro. “Algo simbólico, em torno de R$ 500 mil, mas que comprova que a companhia pode funcionar no azul”, disse.

 

Neste ano, disse, a empresa fechou o primeiro semestre com lucro operacional de R$ 2,3 milhões e faturamento de R$ 13,9 milhões. Ainda segundo Gonçalves, entre janeiro e junho deste ano, 792,1 mil toneladas de cargas passaram pelos trilhos da ferrovia, principalmente grãos e frango refrigerado, que são enviados para exportação via Porto de Paranaguá, e fertilizantes e cimento ensacado, transportados até Cascavel.

 

O volume movimentado nos seis primeiros meses de 2020 foi 23% superior ao mesmo período do ano passado, quando foram transportadas 609,3 mil toneladas de produtos.

 

PRESENÇAS – Participaram do encontro o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o diretor-geral do DER-PR, Fernando Furiatti; o chefe do escritório do governo do Estado em Brasília, Rubens Bueno II; o deputado federal do Paraguai e integrante do Parlamento do Mercosul, Enzo Cardozo; além dos deputados federais Luizão Goulart, Leandre, Diego Garcia, Rubens Bueno, Ricardo Barros, Sérgio Souza, Vermelho e Sargento Fahur.

 

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Ratinho Junior pede apoio da bancada para o programa BR do Mar


O governador Carlos Massa Ratinho Junior pediu também durante a reunião desta segunda-feira (31) o apoio dos deputados federais do Estado em torno do programa BR do Mar. O projeto de incentivo à Cabotagem foi enviado neste mês pelo Governo Federal, como projeto de lei, em caráter de urgência, ao Congresso Nacional.

 

A medida tem como objetivo aumentar a oferta da cabotagem, incentivar a concorrência, criar novas rotas e reduzir custos. Entre outras metas, o Ministério da Infraestrutura pretende ampliar o volume de contêineres transportados, por ano, de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 20 pés), em 2019, para 2 milhões de TEUs, em 2022.

 

Também é objetivo ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados.

 

“Contamos com o apoio dos nossos deputados porque os portos de Antonina e de Paranaguá estão entre os mais preparados do Brasil para a cabotagem. Isso vai ajudar muito na exportação de produtos, gerando emprego e renda no Paraná”, disse Ratinho Junior.

 

A cabotagem é a navegação entre portos ou pontos da costa de um mesmo país. É um modo de transporte seguro, eficiente e que tem crescido mais de 10% ao ano no Brasil, segundo o Governo Federal, quando considerada a carga transportada em contêineres. “Diminui muito os custos de quem quer produzir”, afirmou o governador. (Com Agência Brasil)

 

 

 

 

 

 

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