Produtores paranaenses de ovinos têm relevado os baixos preços recebidos e a concorrência com países mais tradicionais para apostar cada vez mais na qualidade genética e profissionalização da produção. A análise sobre a ovinocultura está no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, produzido por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
O documento referente à semana de 25 a 30 de outubro informa que, em 2019, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Brasil contabilizou 20 milhões de cabeças ovinas. O Paraná, com um rebanho de 589 mil cabeças, participou com 3%, colocando-se em 8.º lugar na produção nacional.
Ainda que enfrentem desigualdade na concorrência, em relação ao preço e não no que se refere à qualidade, com países tradicionais na produção, como o Uruguai, os ovinocultores brasileiros têm procurado aumentar cada vez mais a eficiência produtiva. Entre elas, está a opção por rebanhos de cordeiros precoces, que apresentam carne superior em qualidade, sabor, textura e maciez, reduzindo a produção de carneiros.
As exportações nacionais de carne ovina não são tão expressivas, sobretudo porque o mercado interno, que tem crescido, absorve a produção. Mas, ainda que baixo, o volume vendido ao Exterior também cresce. De 9 toneladas, em 2018, subiu para 53 toneladas em 2019, com a receita saltando de US$ 83,4 mil para US$ 515,6 mil. Este ano, já foram exportadas 45 toneladas com receita de US$ 417,4 mil.
Em importações, o volume, ainda que superior ao das exportações, tem caído. Entre 2018 e 2019, a queda foi de 24% em receita, passando de US$ 56,4 milhões para US$ 43,1 milhões.
Em volume, veio de 8.524 toneladas para 6.393 toneladas (menos 25%). Em 2020, até setembro, o volume importado foi de 3.110 toneladas, gerando receita de US$ 22,2 milhões.
CAFÉ E FEIJÃO – O boletim também retoma a informação sobre a produção, da safra 2019/20, de 56.571 toneladas de café, volume 1,1% maior que o colhido no ciclo anterior. A nova safra foi favorecida com chuvas mais regulares a partir de meados de outubro, o que contribuiu para abertura de floradas.
O plantio de feijão atingiu aproximadamente 92% da área estimada, ficando no mesmo nível deste período em 2019. Em relação às condições, 88% das lavouras estão boas e 12%, medianas. Em relação ao preço, os produtores têm recebido, em média, 5% a mais que em setembro.
MILHO E SOJA – O plantio de milho também atingiu 92% da área estimada de 360 mil hectares, com 82% em condições boas de desenvolvimento. A situação climática tem ajudado e a expectativa é que nos próximos dias toda a área esteja semeada. A comercialização da safra já atinge 14% da produção esperada.
O documento do Deral registra que 3,4 milhões de hectares já receberam sementes de soja. O volume representa 61% dos 5,5 milhões de hectares previstos para a safra. A situação atual é um pouco inferior aos 3,56 milhões de hectares plantados, em média, nas três últimas safras. A produção deve alcançar 20,50 milhões de toneladas.
OUTROS PRODUTOS – O boletim analisa, ainda, a cultura da melancia, segunda fruta mais produzida no mundo. A China é a maior produtora e o Brasil está na quinta colocação. O Paraná é o nono produtor nacional.
Também há informações sobre o trigo, mandioca, batata, cebola e tomate. Em relação à pecuária, o documento trata da suinocultura, da produção de leite e do mercado para frango de corte e ovos. (Com AEN)
O Paraná se prepara para voltar a ser destaque na vitivinicultura. O tema foi o tema debatido nesta quinta dia 29, por representantes do setor durante uma webconferência. O evento faz parte das ações do programa Revitis, do Governo do Estado, lançado em novembro de 2019 para revitalizar a produção de uvas e seus derivados por meio do fomento à produção, agroindústria, pesquisa, comércio e turismo.
Neste novo ciclo, o Revitis inicia a capacitação de técnicos e produtores, que deve envolver também parcerias com o Senar e universidades, e vai promover uma série de eventos online.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza, disse que o Estado acompanha com preocupação a redução da área e da produção de uva nos últimos anos, e trabalha para reverter esse quadro. “O programa representa a criação de oportunidades no campo, para devolver ao Paraná a sua competência nessa área, fazer essa curva voltar a ser ascendente. Queremos que os produtores saibam que o Estado está com eles nesse momento de retomada”, diz.
Segundo o coordenador do Revitis no Estado, Ronei Luiz Andretta, além das 43 unidades de referência que serão instaladas, está previsto para 2021 o desenvolvimento de 40 projetos de fomento. A partir desta quinta-feira (29), está disponível no site da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento um espaço para cadastro de produtores e outros profissionais do setor.
“O objetivo é formar uma rede de comunicação e divulgar capacitações, eventos, dias de campo, resultados de pesquisa e informações de mercado”, diz Andretta. O próximo evento do Revitis acontece em 26 de novembro, também online, e vai debater a deriva de herbicidas na viticultura.
PRODUÇÃO E CONSUMO- O ano de 2020 é decisivo para os produtores. Durante a pandemia do novo coronavírus, que paralisou os setores de eventos, bares e restaurantes, o Brasil registrou aumento no consumo de vinho. De janeiro a agosto, foram comercializados 313,3 milhões de litros, 37% a mais que no mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Ideal Consulting.
Em virtude da alta do dólar, a expectativa é que haja valorização do produto nacional em detrimento do vinho de países como Chile, Argentina e Portugal. “O desafio para técnicos, produtores e gestão pública é fidelizar esse novo consumidor, que refinou o paladar e passará a cobrar mais qualidade”, diz o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral), Paulo Andrade.
No Paraná, a produção de uva está disseminada na maior parte das regiões, mas tanto a área quanto o volume vêm reduzindo nos últimos anos. Atualmente, o Estado tem 3.584 hectares destinados à cultura, que somam uma produção de 53,1 mil toneladas, segundo dados do Deral. O município de Marialva, que já chegou a ter 1,6 mil hectares, hoje lidera o ranking estadual com uma área de 473 hectares (13% do total) e produção de 11,7 mil toneladas. Outros destaques são Rosário do Ivaí, Mallet, Cerro Azul e Bandeirantes.
EXPECTATIVA - O produtor José Zanchetta, da Cantina Zanchetta, em São José dos Pinhais, espera que o Paraná seja referência no setor. “Nós, que trabalhamos com o turismo, vemos com bons olhos essa oportunidade para os pequenos produtores receberem assistência”, diz.
O agricultor Vanderlei Marcos Reina, de Jesuítas, tem trocado cada vez mais a olericultura pela fruticultura em busca de maior rentabilidade. “Com apoio dos profissionais do IDR-Paraná, pretendo reduzir a área de hortas e aumentar a de uvas. Assim, meu filho, que é engenheiro agrônomo, poderá ficar na propriedade e melhorar a produção”, conta.
MERCADO – Em um levantamento recente da Paraná Turismo, 72,4% dos entrevistados revelou o desejo de viajar e participar de atividades de turismo rural. “As vinícolas precisam estar preparadas para receber turistas e desenvolver o setor”, diz o presidente da entidade, João Jacob Mehl. O diretor da Vinopar, Renato Adur, disse que o programa representa um novo marco da vitivinicultura paranaense. “Sem dúvidas, essas medidas vão efetivamente motivar o setor”.
PROGRAMA - O Revitis tem quatro eixos: o incentivo à produção, a reorganização da comercialização, o desenvolvimento do turismo e apoio à agroindústria. Além das unidades de referência, está em processo de implantação um viveiro em Santa Tereza do Oeste, para produzir material genético de qualidade.
O programa propiciou, ainda, a criação de uma rede de mais de 15 centros de pesquisa, com auxílio do IDR-Paraná. Neste ano, foram executados alguns projetos-piloto, com aquisição de mudas sadias e insumos para agricultores de Bituruna, Mato Rico, Boa Ventura de São Roque e Pitanga.
Também está prevista a formatação de 20 roteiros de turismo rural ligado à vitivinicultura, promoção de eventos regionais de enoturismo, cursos técnicos de guias turísticos, bem como capacitação de agricultores e técnicos na criação, gestão e divulgação de roteiros. (Com AEN)
A partir da meia-noite de domingo (1º de novembro) estará disponível ao contribuinte a opção de fazer a transferência de créditos do Programa Nota Paraná para o pagamento de IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) referente ao ano de 2021. A transferência pode ser feita até o dia 30 de novembro, sem limite mínimo de valor.
O montante transferido pode ser utilizado para pagar o IPVA em sua integralidade ou em parte, caso os créditos não sejam suficientes para cobrir o valor total. O crédito somente pode ser utilizado nos veículos automotores em propriedade do contribuinte cadastrado (não é possível pagar o imposto para terceiros).
O sistema é totalmente interligado com o Detran/PR, portanto não é necessário preencher número de placa e nem Renavam. Caso o veículo não seja listado no aplicativo ou no site do Nota Paraná, entre contato com o 0800-041-1528.
Para efetuar a transferência, é só acessar a página do Nota Paraná www.notaparana.pr.gov.br fazer o login com CPF e senha, clicar na aba “Minha Conta Corrente” e selecionar “Transferir crédito para pagamento de IPVA”.
O sistema de transferência de IPVA fica aberto apenas no mês de novembro, do dia 1º ao dia 30. “É muito importante ficar atento para não perder o prazo”, alerta a coordenadora do programa da Secretaria da Fazenda do Paraná, a auditora fiscal Marta Gambini.
Ainda sobre prazos, Marta reforça que os créditos do programa são automaticamente cancelados após 12 meses (e os créditos referentes a novembro de 2019 expiram no dia 11/11/2020).
Desde 2016, quando foi lançado, o Nota Paraná já liberou mais de R$ 50 milhões em créditos para IPVA. Só no ano de 2019 foram mais de R$ 15 milhões, com 126.968 mil veículos cadastrados.
COMO SE CADASTRAR – Para se cadastrar no Nota Paraná é só acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço de e-mail para criação da senha pessoal. Para participar dos sorteios é preciso fazer adesão no site.
Para participar, basta se cadastrar no site e aderir ao regulamento. Ao solicitar seu CPF na nota você ganhará um bilhete eletrônico pela primeira compra do mês. Depois, a cada R$ 200,00 em notas fiscais dá o direito a um bilhete para o sorteio de seu respectivo período de adesão. Os prêmios do sorteio poderão ser utilizados para abater do IPVA ou creditados na conta bancária do premiado. (Com AEN)
A malha rodoviária estadual receberá uma cobertura de policiamento especial do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) no feriado prolongado de Finados. A partir das 18 horas desta quinta-feira (29), serão intensificadas as ações de fiscalizações, abordagens, testes com etilômetro (bafômetro) e aplicação de radares móveis nos principais pontos do Estado. O objetivo é coibir crimes e evitar acidentes de trânsito. Os trabalhos seguem até a meia-noite de terça-feira (03/11).
As atividades preventivas serão desencadeadas pelas seis companhias do BPRv distribuídas no Paraná. O efetivo que atua nos 56 Postos Rodoviários dos cerca de 13 mil quilômetros de rodovias estaduais vai reforçar as ações para coibir crimes de trânsito, como embriaguez ao volante, e também outros delitos como tráfico de drogas, contrabando e descaminho.
O planejamento da unidade identificou os principais pontos onde ocorrem desrespeito à legislação de trânsito e rotas que podem ser usadas para a passagem de materiais ilícitos das regiões de fronteira para os centros urbanos, e até cidades de estados vizinhos. Para combater essas situações, o BPRv contará com os serviços da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), efetivo administrativo e o apoio de cães de faro para abordagens a automóveis, ônibus e demais veículos de grande porte.
O Batalhão de Polícia Rodoviária orienta os motoristas para que, antes de pegarem a estrada, planejem a viagem e cuidem da manutenção do veículo – é preciso verificar as condições mecânicas (freios, suspensão e pneus) para evitar problemas.
Em relação às crianças, a PM alerta que devem estar acomodadas com o cinto de segurança e assento apropriado. Se houver chuva ou neblina o motorista deve redobrar a atenção e manter uma distância segura do veículo a sua frente. Em caso de chuva forte no trajeto é recomendado estacionar em um local seguro e aguardar a melhora do tempo para prosseguir viagem, protegendo tanto sua família como os demais usuários.
Os motoristas devem sempre portar os documentos do veículo e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de estarem em dia com o pagamento de tributos (IPVA, licenciamento e seguro obrigatório). (Com AEN).
A Secretaria de Estado da Saúde publicou a Nota Orientativa nº 52 que contempla as recomendações mínimas necessárias para prevenção da Covid-19 nos feriados e datas festivas que normalmente proporcionam viagens, reuniões e que possuem potencial para aglomeração de pessoas.
“A pandemia não terminou. Por isso, reforçamos a recomendação de manter distanciamento, evitar deslocamentos desnecessários, evitar aglomeração e cuidar da higiene das mãos”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto. “São medidas conhecidas e simples, mas que podem salvar a vida de muitas pessoas.”
HORÁRIOS – Na Nota Orientativa, a Secretaria da Saúde recomenda que os municípios e gestores dos cemitérios garantam a abertura desses espaços minimamente de sábado (31/10) a quarta-feira (04/11), em horários estendidos.
Recomenda que orientem a população para antecipar ou postergar a visita aos cemitérios, de forma que o fluxo de pessoas seja diluído ao longo de mais dias e não se concentre na segunda-feira (02).
A nota traz, ainda, a proibição de limpeza e manutenção dos túmulos e jazigos no feriado e o consumo de comidas e bebidas nos cemitérios. Os serviços de ambulantes e vendas em frente aos locais estão proibidos para evitar aglomerações.
Crianças e pessoas de grupos de risco (idosos, grávidas, lactantes e portadores de doenças crônicas) não devem frequentar os cemitérios no próximo fim de semana e dia de finados.
“Recomendamos, também, a não realização de celebrações religiosas presenciais, como missas, cultos e outros ritos, a fim de evitar a reunião de muitas pessoas”, ressalta o secretário Beto Preto.
PREVENÇÃO – Embora a pandemia já se estenda por meses, a Secretaria da Saúde reforça que as principais medidas de prevenção seguem as mesmas e encontram-se compiladas em 4 pilares fundamentais: distanciamento físico, higiene de mãos, limpeza e desinfecção e comunicação e orientações gerais de prevenção.
Além destas orientações, é obrigatório por força de lei o uso de máscara facial em todo o território do Estado do Paraná. (Com AEN).
O governador Carlos Massa Ratinho Junior vistoriou nesta quinta dia 29, as obras de modernização do Trevo Cataratas, em Cascavel, no Oeste do Estado. As máquinas começaram a operar nesta semana em uma das vias marginais, no sentido Corbélia, na primeira etapa da modernização do entroncamento rodoviário.
“Estou feliz por participar do início das obras. Há 35 anos a população de Cascavel pede. É uma das obras mais complexas do País por conta do trânsito, dos acessos a outros municípios, de um sistema que não pode parar. Por isso criamos uma estratégia de ter passagens alternativas para que o fluxo e as obras coexistam”, afirmou Ratinho Junior.
O governador explicou que essa obra foi priorizada pelo Estado pela dimensão e capacidade de transformação do Oeste em um vetor ainda mais forte do desenvolvimento do agronegócio. “Estamos melhorando a logística da região com o Trevo Cataratas, a segunda ponte de Foz do Iguaçu e futuramente com a duplicação da BR-277 até o Show Rural, além da segurança no trânsito nesse ponto que reúne quatro rodovias”, acrescentou. “A ideia é melhorar esse ramal do Oeste para que as pessoas e a produção percam menos tempo no trânsito”.
O Trevo Cataratas é a conexão que reúne as rodovias BR-369, no sentido de Maringá; a BR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu; a BR-467, em direção a Toledo; e a Avenida Brasil, principal via de acesso a Cascavel. É um dos maiores gargalos rodoviários do País, com fluxo estimado em 45 mil veículos por dia, ou 3,3 mil por hora em picos.
“A equipe de engenharia que está se dedicando a esse projeto tem muita capacidade de planejamento e execução, e a empresa que está tocando a obra tem um histórico muito bom. Teremos um cronograma para cumprir, mas o mais importante é que começou. Estamos acompanhando as máquinas operando a todo vapor para tirar do papel essa demanda histórica”, afirmou o governador. “Priorizamos essa obra no acordo de leniência. Viemos a Cascavel fiscalizar para começar com o pé direito”.
OBRAS - A Ecocataratas, concessionária que administra a BR-277 entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, iniciou as obras de readequação da via marginal entre a BR-369 e a BR-476, local que não impacta no trânsito do trevo. Essa intervenção faz parte da execução das vias que serão utilizadas para desviar o tráfego durante o período de obras do trevo, localizado no km 584 da rodovia.
Conforme previsto, em setembro foram iniciadas a realocação de algumas interferências (postes e placas), além da implantação da sinalização vertical. Agora os trabalhos avançam para a via marginal, que estará bloqueada para o tráfego de veículos, mantendo acesso somente às empresas situadas nesta região e aos moradores do bairro Presidente.
Serão quatro quilômetros de desvios de obra. Esses caminhos alternativos darão celeridade ao processo de modernização e ajudarão a garantir segurança para os funcionários e às pessoas que usam esse trecho.
Em paralelo, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) e a Ecocataratas finalizam o processo administrativo das três desapropriações necessárias (em quatro áreas distintas) e as planilhas financeiras da obra. São poucas negociações com os proprietários porque o desenho do projeto teve como premissa evitar grandes interferências.
A expectativa é terminar essa etapa das marginais entre março e abril de 2021. “Estamos bem no início, na mobilização, limpeza vegetal e locais sem desapropriações. Assim que avançarmos nesse processo, vamos começar nesses novos espaços. A obra começou, agora queremos dar celeridade. Em seguida vamos entrar no miolo para começar os viadutos”, disse Charlles Hostings, superintendente regional do DER-PR em Cascavel.
Segundo Silvio Caldas, superintendente da Ecocataratas, as obras “alcançaram simbolicamente 0,00001%”. Ainda são poucos funcionários operando as máquinas, mas serão mais de 200 pessoas trabalhando no pico da obra.
“Começamos as etapas iniciais. No mês passado fizemos realocações e agora as máquinas chegaram. É uma etapa de construção de desvios. Com a parte central livre executaremos os viadutos, com programação de início a partir de março. Aí teremos uma drenagem muito robusta, muros de contenção e os viadutos em si. Agora o ritmo só vai aumentar”, disse.
TREVO – A obra, no valor de R$ 82 milhões, vai contar com a construção de dois viadutos de 900 metros, passarelas com escadas e rampas, nove quilômetros de vias, 230 novos postes de iluminação e dois quilômetros de redes de bueiros. Ela integra um pacote de projetos que começaram a ser executados com recursos do acordo de leniência, de R$ 400 milhões, firmado pela Ecorodovias com o Ministério Público Federal (MPF).
Uma condição imposta pelo órgão ambiental estadual à concessionária para aprovar a obra foi a obrigação de que o trevo tenha bacias de contenção subterrâneas. A obra será construída em cima da transposição do Rio Cascavel, afluente do Rio Iguaçu e que abastece 70% da população do município. No caso de um acidente, as bacias de contenções terão suporte técnico para armazenar até 400 mil litros de efluentes derramados na pista, visando a proteção do rio.
LENIÊNCIA – A Ecorodovias controla a Ecovia e a Ecocataratas e fará investimentos de R$ 150 milhões até 2021 ao longo da BR-277, principal corredor rodoviário e de exportação do Paraná.
O acordo prevê R$ 130 milhões para a execução de obras na BR-277 entre Cascavel e Guarapuava, com a criação de cerca de 13 terceiras faixas que somam 14,1 quilômetros em Guaraniaçu, Laranjeiras do Sul e Guarapuava, o novo viaduto da entrada de Cascavel, e R$ 20 milhões em intervenções da Ecovia, no trecho entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral.
Outros R$ 220 milhões estão sendo abatidos com a redução de tarifas e R$ 30 milhões serão pagos em multas.
R$ 1,6 BILHÃO – A BR-277 ainda será contemplada com dois investimentos que fazem parte do financiamento de R$ 1,6 bilhão captado pelo Governo do Estado com um consórcio de bancos. Serão 12 quilômetros duplicados entre Guarapuava e Cascavel, entre o km 344 e o km 366, e seis quilômetros de duplicação da entrada de Cascavel até a Ferroeste.
PRESENÇAS – Participaram da vistoria os secretários Valdemar Bernardo Jorge (Planejamento e Projetos Estruturante), Marcel Micheletto (Administração e Previdencia) e Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento); o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; os deputados estaduais Coronel Lee e Gugu Bueno; secretários municipais e lideranças locais. (Com AEN)






























