O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, bem como demais prefeitos que compõem a chapa "Do Oeste para o todo o Paraná", aclamada por unanimidade de votos em assembleia realizada no dia 22 de janeiro, em Cascavel, serão empossados como membros da nova diretoria da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) nesta sexta dia (29), em solenidade agendada para às 9h30, na sede da entidade municipalista oestina. O mandato é de um ano. Por conta de restrições impostas pela pandemia, o evento terá presença limitada de participantes.
A nova diretoria será composta ainda pelo primeiro vice-presidente, o prefeito de Santa Tereza do Oeste, Élio Marciniak, o Kabelo e segundo vice-presidente o prefeito de Toledo, Beto Lunitti. Os membros titulares do Conselho Fiscal são Marcio Rauber (Marechal Cândido Rondon) [presidente], Antonio França (Medianeira) e Karla Galende (Santa Terezinha de Itaipu). Os membros suplentes são GueRodrigo Schanoski (Maripá), Odairrreiro (Braganey) e Osmário Portela (Guaraniaçu).
Os Diretores de Departamentos são os seguintes: Agricultura - Valter Aparecido Souza Correia, o Valtinho (Assis Chateaubriand); Cultura e Eventos - Carlos Reis (Anahy); Educação - Luiz Antonio Domingos de Aguiar (Formosa do Oeste); Esporte - Silvio de Souza (Lindoeste); Planejamento - Luiz Ernesto de Giacometti (Palotina); Meio Ambiente - Ivo Roberti (Serranópolis do Iguaçu); Saúde - Ivan Reis (Terra Roxa); Turismo - Evandro Miguel Grade (Santa Helena); Agrário - Heraldo Trento (Guaíra) e Indústria e Comércio - José Aparecido de Paula e Souza, o Pecinha (Nova Aurora). (Com Assessoria).
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta dia (28) mais 4.510 novos diagnósticos e 237 mortes pela Covid-19 no Paraná. Do total de óbitos, 142 ocorreram em 2020 e 95 em janeiro de 2021. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma 536.351 casos confirmados e 9.804 mortos em decorrência da doença.
Os casos divulgados nesta quinta-feira são de janeiro de 2021 (4.442) e dos seguintes meses de 2020: junho (2), julho (4), agosto (3), outubro (5), novembro (21), dezembro (33).
INTERNADOS – O boletim desta quinta-feira divulga 1.378 pacientes com diagnóstico confirmado internados. São 1.156 pacientes em leitos SUS (601 em UTI e 555 em enfermaria) e 222 em leitos da rede particular (94 em UTI e 128 em enfermaria).
Há outros 1.233 pacientes internados, 487 em leitos UTI e 746 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 237 pacientes. São 95 mulheres e 142 homens, com idades que variam de 21 a 99 anos. Os óbitos ocorreram: um em abril, cinco em julho, cinco em agosto, cinco em setembro, 13 em outubro, 14 em novembro, 99 em dezembro e 95 em janeiro de 2021. Os óbitos ocorreram entre 07 de abril de 2020 a 28 de janeiro de 2021.
Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (65), Londrina (35), Ponta Grossa (22), Colombo (10), Almirante Tamandaré (7), Cambé (6), Fazenda Rio Grande (6), Foz do Iguaçu (4), Guarapuava (4), Ibiporã (4), São José dos Pinhais (4), Bela Vista do Paraíso (3), Cascavel (3), Maringá (3), Pinhais (3), Bandeirantes (2), Campo Mourão (2), Cruzeiro do Oeste (2), Paranaguá (2), São José da Boa Vista (2) e São Miguel do Iguaçu (2).
A Secretaria da Saúde registra, ainda, a morte de uma pessoa em cada um dos municípios de Apucarana, Arapongas, Arapoti, Araucária, Campo Largo, Carambeí, Chopinzinho, Cianorte, Congonhinhas, Dois Vizinhos, Entre Rios do Oeste, Faxinal, Guaíra, Guaraci, Guaratuba, Ipiranga, Iporã, Ivaiporã, Ivaté, Jataizinho, Joaquim Távora, Loanda, Marechal Cândido Randon, Marialva, Medianeira, Nova Aurora, Nova Prata do Iguaçu, Paiçandu, Paula Freitas, Pinhão, Pitangueiras, Prudentópolis, Reserva, Rio Negro, Rolândia, Santa Amélia, Santa Terezinha de Itaipu, Santo Antonio da Platina, Sarandi, Sengés, Sertanópolis, Telêmaco Borba, Tibagi, Toledo, União da Vitória e Ventania.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 4.101 casos de residentes de fora, sendo que 75 pessoas foram a óbito. (Com SESA/AEN).
Mobilizadas pela Fundação Araucária (FA), 14 instituições ligadas à ciência no Paraná, com a participação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), de Santa Catarina, aderiram à campanha de conscientização e mobilização para a vacinação contra a Covid-19 na região Sul do País. As instituições querem incentivar a população a aderir à imunização e também combater as fake news sobre o assunto.
As instituições que aderiram a iniciativa são as sete universidades estaduais - UEL (Londrina), UEM (Maringá), UEPG (Ponta Grossa), Unicentro (Centro-Oeste), Unioeste (Oeste), UENP (Norte) e Unespar (Estadual do Paraná); a Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); Instituto Federal do Paraná (IFPR); Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR); Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar); Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Fundação Araucária.
“No momento em que o Brasil inicia a imunização contra a Covid-19, a proposta é combater a pandemia com informação de qualidade. Este é o momento que a ciência trabalhou, incansavelmente, para que chegasse que é a imunização da população. Queremos incentivar as pessoas a confiarem na ciência e na eficácia e segurança da vacina”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
A primeira iniciativa neste sentido partiu da Fundação de Apoio à Pesquisa de São Paulo (Fapesp). A campanha ganhou apoio do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e teve adesão das FAPs, entre elas a Fundação Araucária do Paraná.
Entre as principais ações, pesquisadores e formadores de opinião, por meio de vídeos e entrevistas, enfatizam a importância da vacinação para erradicar a epidemia de Covid-19 e conclamam todos a confiarem na ciência e nas vacinas.
O superintendente da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, comentou o problema causado pela desinformação e pela disseminação de informações falsas sobre a vacina. “Esclarecer a população sobre a importância do processo de vacinação é extremamente relevante, considerando a divulgação de informações falsas nas redes sociais e na internet. Precisamos deixar muito claro os benefícios da imunização, tanto para o individual quanto para o coletivo. Além do risco de dar atenção às informações falsas”, destacou. (Com AEN)
O Paraná vacinou, até esta quinta-feira (28), 113.829 pessoas contra a Covid-19. Os dados de vacinação dos 399 municípios foram atualizados às 9h pela Secretaria de Estado da Saúde e representam 52% das 219.271 doses de imunizantes enviadas às 22 Regionais de Saúde do Estado. Estão sendo imunizados, neste primeiro momento, os profissionais de saúde, funcionários e internos das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), indígenas e pessoas com deficiência severa.
Das doses já disponibilizadas aos municípios, 132.771 são da CoronaVac/Instituto Butantan – metade do primeiro lote enviado pelo Ministério da Saúde – e 86.500 são da vacina desenvolvida pela Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. O Paraná também recebeu um terceiro lote com 39.600 doses da CoronaVac, que ainda serão distribuídas às regionais para completar a vacinação dos primeiros grupos prioritários.
De acordo com o levantamento da secretaria, reunido junto às regionais e seus respectivos municípios, foram vacinados até o momento 98.400 trabalhadores da saúde, 8.859 residentes das ILPIs e pessoas com deficiência e 6.570 indígenas. Foram aplicadas 13.856 a mais que o divulgado na quarta-feira (27).
Nos próximos dias, esse levantamento será disponibilizado no sistema integrado do Ministério da Saúde, que ainda está indisponível, dentro do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). O DataSUS, sistema macro no qual está o SI-PNI, desenvolveu um módulo especial para receber os dados de todos os estados e que contempla informações como registro de vacinados, público-alvo, origem e lote de vacinas.
REGIONAIS – A 2a Regional de Saúde (Curitiba e Região Metropolitana), que concentra o maior número de pessoas contempladas nesta fase, foi também a que mais vacinou até o momento, com 19.751 doses aplicadas, 29% das que recebeu. Destas, 16.224 foram em profissionais da saúde, 3.408 em pessoas com deficiência e em ILPI e 119 em indígenas.
Na sequência, vem a 15a Regional (Maringá), com 10.054 doses (62,7%), sendo 9.553 em trabalhadores da saúde e 501 em pessoas com deficiência e das instituições de longa permanência. Em seguida, a regional que mais vacinou em números absolutos foi a 17a Regional (Londrina), com 9.896 no total (43,2%), com 8.118 funcionários da saúde, 972 indígenas e 806 pessoas com deficiência e das ILPIs.
Proporcionalmente, as regionais que mais vacinaram foram a 21a (Telêmaco Borba), com 85,3% das doses aplicadas, e 11a (Campo Mourão), com 85% do total. Na 21a Regional, foram aplicadas 2.355 das 2.706 doses enviadas, das quais 1.940 em trabalhadores da saúde, 334 em indígenas e 81 em idosos e pessoas com deficiência institucionalizados. Já a 11a Regional aplicou 4.940 das 5.810 vacinas que recebeu, divididas em 4.646 profissionais da saúde e 294 pessoas com deficiência e residentes de ILPIs.
Confira o balanço de aplicação por Regional de Saúde
1ª RS – Paranaguá – 1.509 (38% das 3.970 doses recebidas)
2ª RS – Metropolitana – 19.751 (29% das 67.901 doses)
3ª RS – Ponta Grossa – 5.797 (57,4% das 10.090 doses)
4ª RS – Irati – 1.979 (81,1% das 2.440 doses)
5ª RS – Guarapuava – 6.480 (75% das 8.530 doses)
6ª RS – União da Vitória – 2.100 (83% das 2.530 doses)
7ª RS – Pato Branco – 4.438 (67,9% das 6.530 doses)
8ª RS – Francisco Beltrão – 3.525 (67,1% das 5.250 doses)
9ª RS – Foz do Iguaçu – 3.557 (41,5% das 8.570 doses)
10ª RS – Cascavel – 9.186 (64,5% das 14.240 doses)
11ª RS – Campo Mourão – 4.940 (85% das 5.810 doses)
12ª RS – Umuarama – 1.920 (37,2% das 5.160 doses)
13ª RS – Cianorte – 1.802 (78,6% das 2.290 doses)
14ª RS – Paranavaí – 3.593 (69,5% das 5.170 doses)
15ª RS – Maringá – 10.054 (62,7% das 16.030 doses)
16ª RS – Apucarana – 4.856 (72,4% das 6.700 doses)
17ª RS – Londrina – 9.896 (43,4% das 22.880 doses)
18ª RS – Cornélio Procópio – 3.908 (75,3% das 5.190 doses)
19ª RS – Jacarezinho – 4.484 (80,8% das 5.550 doses)
20ª RS – Toledo – 4.694 (58,6% das 8.000 doses)
21ª RS – Telêmaco Borba – 2.355 (85,3% das 2.760 doses)
22ª RS – Ivaiporã – 3.005 (81,6% das 3.680 doses)
TOTAL – 113.829 vacinados (52% das 219.271 doses). (Com AEN)
O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Esse foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O resultado é o comparativo entre 1.193.316 admissões e 1.140.646 desligamentos e é superior ao saldo positivo de todos os estados do Nordeste e do Centro-Oeste. O Paraná foi responsável por 36,9% do resultado nacional no ano passado, que foi de 142.690 novas vagas.
O saldo de empregos do ano passado foi superior inclusive a 2019, que fechou em 51.441 vagas abertas. Foi o melhor indicador do Paraná nos últimos sete anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
O recorte de dezembro foi negativo, com -8.077 vagas, espelhando a realidade nacional, que encerrou em -67.906. Esse é um mês que tradicionalmente registra mais demissões de trabalhadores com carteira assinada por causa das contratações temporárias.
Na evolução mensal, o Paraná teve oito meses com saldo positivo, sendo seis consecutivos após o primeiro impacto da pandemia, entre março e maio. Os meses com registros de alta foram janeiro (18.111), fevereiro (28.729), junho (1.959), julho (14.212), agosto (16.557), setembro (19.909), outubro (32.564) e novembro (28.940).
O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que os índices refletem a estratégia do Governo do Estado de valorizar a produção local, destravar os negócios e investir em obras estruturantes como base da recuperação de empregos. Ele também destacou que, mesmo diante de um cenário complexo, os empreendedores paranaenses se adaptaram rapidamente em relação às medidas sanitárias para continuar desempenhando as suas atividades.
“São dados muito animadores. Este é o melhor programa social que existe, aquele que conforta as famílias, que permite que elas sigam evoluindo. Estamos buscando novos investimentos junto ao setor produtivo para ampliar os empregos, mas também facilitando o acesso ao crédito e estimulando ainda mais o empreendedorismo”, afirmou Ratinho Junior. “O Paraná é um dos principais motores da retomada dos empregos no País. A ideia é ampliar esse ritmo em 2021 com o avanço da imunização contra a Covid-19”.
O governador também destacou que esses novos empregos auxiliaram o Paraná a bater recordes na produção e exportações de carnes e produtos alimentícios, a retomar os bons números da produção industrial e a inverter a curva do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou evolução de 5,58% no terceiro trimestre de 2020. O Estado também fechou o ano passado com um saldo de 159.398 novas empresas, um crescimento de 26,82% com relação a 2019.
INTERMEDIAÇÃO – Uma das explicações para esse desempenho é o papel das Agências do Trabalhador do Governo do Estado. O Paraná encerrou o ano passado na liderança isolada do ranking nacional de colocação de profissionais pelas agências, com 74.615 trabalhadores efetivados em vagas de emprego com carteira assinada. Na região Sul, o Paraná está muito acima do segundo lugar, que foi o Rio Grande do Sul, com 14.855.
“Esse último ano foi desafiador no quesito trabalho, mas continuamos trabalhando para fortalecer o papel das Agências do Trabalhador na intermediação. O resultado é essa retomada dos empregos”, destacou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “Atuamos com uma gestão proativa na procura de empresas parceiras, para que disponibilizassem novas oportunidades, e esse trabalho deu certo”.
Segundo ele, a chegada de novos investimentos privados ao Estado e o bom ambiente de negócios vai ampliar essa margem em 2021. “Estamos muito animados com essa sequência positiva desde 2019, mesmo diante dessas inúmeras dificuldades em um cenário de pandemia e incertezas globais. Mas projetamos novos saltos a partir deste ano, com apoio aos paranaenses que estão batalhando por uma vaga com carteira assinada”, acrescentou Leprevost.
SETORES – Os setores que mais se destacaram no acumulado do ano de 2020 foram indústria de transformação (25.880), seguido de construção civil (14.855), comércio (7.967), agricultura (1.657) e serviços (629). Além disso, apenas um setor apresentou resultado negativo no acumulado do ano: serviços industriais de utilidade pública (-79).
“O resultado do Paraná foi impulsionado principalmente pelas atividades vinculadas à indústria de transformação, que respondeu por praticamente metade do acumulado do ano. Nesse segmento o destaque foi a indústria alimentícia e voltada para a exportação. Este é um excelente resultado, pois a indústria ajuda a alavancar outros setores da economia”, explicou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.
MUNICÍPIOS – Segundo o Caged, 290 municípios tiveram saldo positivo de empregos em 2020, o que representa 72,6% do total de 399. Outros dez registraram estabilidade, com saldo zero, e 99 registraram perdas – dessas, 64 perderam até 50 empregos. Os destaques foram Ponta Grossa (5.626), Curitiba (2.928), Cascavel (2.558), Toledo (2.361), Ortigueira (2.183), Arapongas (1.794), Matelândia (1.635), Rolândia (1.692) e Umuarama (1.583).
DEZEMBRO – O saldo negativo de dezembro foi puxado pelas demissões no setor de serviços (-4.939), construção civil (-3.624), indústria (-2.183) e agropecuária (-64). O balanço positivo ficou com o comércio (2.733), estimulado pelas compras de fim de ano, pelo aumento das vendas nos supermercados e pelas injeções financeiras do décimo terceiro e do auxílio emergencial do governo federal.
NACIONAL – O Brasil gerou 142.690 empregos com carteira assinada em 2020. Foi o terceiro ano seguido com geração de empregos formais, mas o pior resultado para um ano fechado desde 2017. Quatro das cinco regiões do País registraram mais contratações do que demissões no ano passado, com liderança para o Sul (85.500), Norte (62.265), Centro-Oeste (51.048) e Nordeste (34.689). O Sudeste encerrou o ano com -88.785, puxado pelo desempenho do Rio de Janeiro, -127.155.
Setorialmente, a construção civil foi a que mais empregou (112.174), seguida da indústria (95.588), agropecuária (61.637) e comércio (8.130). O setor de serviços, que engloba restaurantes, turismo, transporte escolar, escolas de idiomas, foi duramente impactado pelas mudanças de comportamento durante o ano passado e o único a registrar perdas, de -132.584.
As atividades que mais acumularam saldo positivo foram Informação, Comunicação, e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (208.324), Saúde Humana e Serviços Sociais (110.799) e Indústria da Transformação (90.013).
Segundo o Ministério da Economia, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos em 2020. Foram 182.767 admissões e 109.603 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 73.164 empregos, envolvendo 17.949 estabelecimentos contratantes. Um total de 7.426 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 13.143 postos de trabalho no ano. No período, a movimentação envolveu 42.448 estabelecimentos contratantes e 2.382 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial. (Com AEN)
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) vai ampliar a modalidade de Educação Profissional Técnica para estudantes da Rede Estadual. As vagas serão oferecidas em caráter concomitante, quando o aluno estuda em colégios da rede estadual e cursa a modalidade profissional técnica no contraturno em uma instituição parceira da Seed-PR. O investimento de R$ 9,7 milhões é proveniente da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Governo Federal.
Serão 1.020 vagas ofertadas em formato EaD (ensino a distância) e presencial. A parceria, firmada por meio de licitação, foi vencida pela UniCesumar, que conta com vasta experiência em ensino presencial e remoto. A empresa vencedora da licitação precisa ter autorização da Setec, além de capacidade técnica e operacional no Estado do Paraná, pois, mesmo na modalidade EaD, pelo menos 20% do curso precisa ser presencial.
Alessandra Maia, chefe de departamento da Educação Profissional e EJA (Educação para Jovens e Adultos) da Seed-PR, enxerga a ampliação como um impacto positivo no desenvolvimento profissional dos jovens. “A educação técnica tem um papel muito importante em fazer com que a inserção do jovem no mercado de trabalho seja mais rápida e fluida do que a de um jovem que faz a educação regular e depois segue para uma universidade”, diz.
O projeto também irá arcar com transporte e alimentação no contraturno. Os cursos presenciais serão ministrados em oito municípios: Araucária, Curitiba, Foz do Iguaçu, Jaguariaíva, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pinhais e Pato Branco. A Seed-PR reforça que além desta ampliação com a parceria, a atual oferta de cursos profissionais da rede estadual será mantida.
RECURSO - O valor investido na modalidade é parte de um fundo ligado ao MEC (Ministério da Educação) por meio da Setec, ou seja, é um investimento do Governo Federal. O recurso é destinado apenas para ser investido em Educação Profissional Técnica e estava parado desde 2017. Para que não fosse perdido, a Seed-PR abriu processo licitatório no ano passado para fazer uso desses recursos e, assim, ampliar a modalidade.
“É um caminho feito via estágios e também por meio de aulas práticas, além do entendimento da profissão que foi escolhida. Ampliar o programa significa facilitar o acesso ao mundo corporativo, até porque existe uma demanda no mercado por profissionais que tenham ensino técnico de nível médio, não somente para profissionais com ensino superior”, afirma Alessandra. Com a ampliação, serão mais vagas para quem deseja, futuramente, atuar como assistente administrativo, desenvolvedor de aplicativos para mídias digitais, marceneiro, padeiro, entre outros ofícios.
Os estudantes também podem se matricular em cursos técnicos de informática, logística, eletrotécnica, jogos digitais e comércio exterior. (Com AEN)






























