Univel é escolhida para gerenciar o Centro Nacional de Treinamento de Atletismo

O Centro Universitário de Cascavel - Univel vai desenvolver projetos junto ao Governo do Estado no CNTA (Centro Nacional de Treinamento de Atletismo), unindo a estrutura moderna do local com a excelência e tradição da instituição. “Enquanto instituição de ensino superior nosso desejo é de continuar contribuindo com a comunidade através de um corpo docente altamente qualificado, profissionalismo e dedicação aliado a estrutura fantástica que o CNTA possui", ressalta a Coordenadora de Odontologia, Dayane Silva.

 

O local irá servir como base de formação e treinamento no atletismo, preparando jovens talentos e aperfeiçoando o desempenho de atletas profissionais. A Univel atuará por meio dos cursos de Fisioterapia, Educação Física, Nutrição e Biomedicina, oportunizando aos acadêmicos dos cursos entrarem em contato com a profissão no atendimento aos atletas. “O CNTA vai iniciar suas atividades atendendo e recebendo atletas das modalidades com diferentes níveis de performance, ou seja, desde a iniciação esportiva até o alto rendimento. Uma coisa muito interessante nesse espaço é a perspectiva de que diversas outras atividades também sejam desenvolvidas, permitindo a vivência prática dos nossos acadêmicos em diferentes contextos e com o que há de mais moderno e atual em nossa área”, salienta a Coordenadora de Educação Física, Lilian Barazetti

 

Com previsão para atender cerca de 5 mil atletas por mês, a estrutura é completa e moderna, proporcionando ótimas oportunidades de aprendizado e atendimento. "A Univel tem o propósito de transformar a vida das pessoas por meio da educação com foco na excelência da qualidade do ensino proporcionando sempre o melhor para nossos alunos. Acreditamos que fazer parte deste projeto vai contribuir para a formação dos acadêmicos e comunidade”, conta Dayane.

 

A estrutura conta com pista de atletismo certificada pela Federação Internacional de Atletismo, áreas para aquecimento, salto em distância e triplo, salto em altura, salto com vara, lançamento de dardos, martelo, peso e disco. Além do centro de fisioterapia, piscina aquecida, banheiras tipo SPA, área para condicionamento físico, salas de atendimento, recuperação aquática, vestiários, laboratórios, lanchonetes, academia, auditório, arquibancadas com capacidade para mais de 900 pessoas, alojamento, entre  outros. “É fato citar que poucos espaços no país possui uma estrutura como essa e certamente vai ser um grande privilégio, aprendizado e será enriquecedor na formação acadêmica dos nossos alunos”, diz Lilian.

 

A escolha da Univel como responsável pelo gerenciamento do CNTA aconteceu por meio de um edital público, em que as Instituições de Ensino Superior de Cascavel poderiam se inscrever. Entre as exigências estavam ações sociais vinculadas às áreas da saúde e ciências biológicas, sem finalidade de lucro ou comercialização de produtos ou serviços.

 

 

Matrículas para o EJA precisam ser confirmadas por SMS

Estudantes que fizeram a matrícula para EJA (Educação de Jovens e Adultos) para o ano letivo de 2021 precisam confirmá-la por meio de código recebido via SMS. É necessário, primeiramente, acessar a Área do Aluno (endereço abaixo) e informar o número do CGM (Código Geral de Matrícula) e o número de celular cadastrado na instituição de ensino. Então, um código será enviado por SMS para a conclusão da matrícula. Em caso de não recebimento do código, é possível que o CGM ou o número do celular estejam incorretos. É preciso, neste caso, ir até a escola para fazer as correções.  

 

O período de matrículas para novos estudantes da EJA teve início em 30 de novembro de 2020. A modalidade de ensino é direcionada aos jovens e adultos que não puderam efetuar os estudos na idade própria.

 

 

Há vagas para o Ensino Fundamental II (para alunos a partir de 15 anos) e para o Ensino Médio (para alunos a partir de 18 anos). É possível consultar quais Ceebjas (Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos) e escolas ofertam EJA em www.educacao.pr.gov.br/EJA. Mais informações sobre matrículas podem ser obtidas diretamente com a instituição de ensino.

 

MERCADO DE TRABALHO E ENSINO SUPERIOR — Zeni Moraes da Silva precisou interromper os estudos muito cedo. Mãe de quatro filhos, um deles com paralisia cerebral, não teve a possibilidade de estabelecer uma rotina de estudos. Mais tarde, quando os filhos atingiram maior independência, Zeni decidiu se matricular no Colégio Estadual Poty Lazarotto, em Curitiba, para concluir o Ensino Fundamental e o Médio. Hoje, ela é formada em Direito e cursa pós-graduação online.

 

“Eu terminava uma matéria e já me matriculava em outra. Foi muito bom! As salas eram próximas umas das outras, tinha o lanche da tarde… Mas o melhor foram as amizades com os professores, que deixaram muita saudade”, comenta Zeni. Seu plano, agora, é fazer um mestrado para dar aulas de Direito do Trabalho e Previdenciário. “Nunca é tarde para recomeçar, principalmente nos estudos”, afirma.

 

Outro exemplo é Kerly Limage, que em 2018 migrou do Haiti para o Brasil em busca de acesso à universidade. Sem saber falar português, ele se matriculou no Poty Lazarotto, onde aprendeu o idioma, além de ter aprimorado a língua inglesa e concluído as demais disciplinas em um ano. “Tínhamos pesquisa, exposições e muitas atividades em grupo. A escola trazia palestrantes e dava para aprender muitas coisas além das matérias. Com essas atividades, fiz amizades com colegas e melhorei a língua”, conta Kerly. Agora, ele cursa Letras — Português e Francês na UFPR (Universidade Federal do Paraná) e é professor de Inglês voluntário em uma casa de recuperação para dependentes químicos.

 

Já Poliana Souza Borges, que concluiu o Ensino Médio no Colégio Estadual Cândido Rondon, também em Curitiba, fez, posteriormente, curso técnico em Enfermagem e um curso de Instrumentação Cirúrgica. Ela trabalha, hoje, em uma clínica de cardiologia e decidiu matricular o filho no mesmo colégio onde concluiu os estudos e onde é, agora, parte do conselho escolar. “A EJA foi muito importante, foi fundamental. É uma honra ver que os meus professores são, hoje, professores do meu filho”, diz.

 

MATRÍCULAS — Para se matricular, o estudante maior de 18 anos ou o responsável legal do estudante menor de idade deve entrar em contato com a instituição de ensino e verificar como solicitar a vaga — por e-mail, mensagem de texto, preenchimento de formulário online ou assinatura de requerimento de matrícula. É possível se matricular em até dois semestres diferentes, desde que em turnos distintos. As aulas da EJA começarão junto ao ano letivo da rede estadual, em fevereiro de 2021. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Paraná alcança a marca de 163 mil vacinados contra a Covid-19

O Paraná atingiu nesta quarta dia 3, a marca de 163.106 pessoas vacinadas contra a Covid-19. O número representa 68,2% das 238.871 doses distribuídas até o momento pelo Governo do Estado aos 399 municípios paranaenses.

 

De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, 15 das suas 22 regionais no Paraná já ultrapassam o índice de 80% de vacinados. Oito delas, Irati (4ª RS), União da Vitória (6ª RS), Francisco Beltrão (8ª RS), Campo Mourão (11ª RS), Cianorte (13ª RS), Jacarezinho (19ª RS), Telêmaco Borba (21ª RS) e Ivaiporã (22ª RS) romperam a barreira dos 90%.

 

Campo Mourão, Irati e Cianorte estão bem próximos de fechar esse primeiro momento de vacinação – as aplicações foram feitas em trabalhadores de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência 

 

O balanço parcial é preliminar e foi divulgado pela Secretaria da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados.

 

O DataSUS, sistema macro no qual está o SI-PNI, desenvolveu um módulo especial para receber os dados de todos os estados e que contempla informações como registro de vacinados, público-alvo, origem e lote de vacinas.

 

Segundo o boletim, as 163.106 aplicações da primeira dose da vacina contra o coronavírus foram divididas entre 146.235 trabalhadores da saúde (89,6%), 9.274 idosos em asilos e profissionais cuidadores (5,6%), 7.397 indígenas (4,5%) e 200 pessoas com deficiência severa. São 4.326 novas imunizações em relação ao balanço de terça-feira (02).

 

DOSES – O Paraná recebeu 391.700 doses para imunização contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde. Foram 265.600 (1º lote) e 39.600 (2º lote) doses da Coronavac/Instituto Butantan e 86.500 doses da Universidade de Oxford em parceria com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.

 

A Secretaria da Saúde já encaminhou aos municípios 238.871 para aplicação da primeira dose no público prioritário já definido. A segunda parte do imunizante, no caso da CoronaVac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, começou a ser distribuída na terça-feira (02). São mais 132.779 doses, destinadas para as regionais de Paranaguá (1ª RS), Pato Branco (7ª RS), Francisco Beltrão (8ª RS), Foz do Iguaçu (9ª RS), Cascavel (10ª RS), Toledo (20ª RS) e os municípios da região de Curitiba. Na próxima semana a distribuição irá alcançar as demais regiões do Estado.

 

BALANÇO – As Regionais de Saúde que mais imunizaram em números absolutos foram Curitiba e Região Metropolitana (2ª RS), com 41.226 pessoas; Londrina (17ª RS), com 13.551; Maringá (15ª RS), com 12.979; Cascavel (10ª RS), com 11.398; Ponta Grossa (3ª RS), com 8.232; e Guarapuava (5ª RS), com 7.473.

 

Proporcionalmente à quantidade de doses recebidas, os destaques foram Cianorte (13ª RS), com 98,7%, Campo Mourão (11ª RS), com 97,1% e Irati (4ª RS), com 95,8%.

 

Confira o balanço de aplicação por Regional de Saúde:

 

1ª RS – Paranaguá – 2.394 (53,4% das 4.480 doses recebidas).

2ª RS – Metropolitana – 41.226 (51,9% das 79.421 doses).

3ª RS – Ponta Grossa – 8.232 (81,5% das 10.090 doses).

4ª RS – Irati – 2.338 (95,8% das 2.440 doses).

5ª RS – Guarapuava – 7.473 (87,6% das 8.530 doses).

6ª RS – União da Vitória – 2.303 (91% das 2.530 doses).

7ª RS – Pato Branco – 5.782 (88,5% das 6.530 doses).

8ª RS – Francisco Beltrão – 5.238 (90,6% das 5.780 doses).

9ª RS – Foz do Iguaçu – 6.047 (62,1% das 9.730 doses).

10ª RS – Cascavel – 11.398 (80% das 14.240 doses).

11ª RS – Campo Mourão – 5.644 (97,1% das 5.810 doses).

12ª RS – Umuarama – 4.265 (82,6% das 5.160 doses).

13ª RS – Cianorte – 2.262 (98,7% das 2.290 doses).

14ª RS – Paranavaí – 4.298 (83,1% das 5.170 doses).

15ª RS – Maringá – 12.979 (72,4% das 17.910 doses).

16ª RS – Apucarana – 5.841 (79,5% das 7.340 doses).

17ª RS – Londrina – 13.351 (50,8% das 26.240 doses).

18ª RS – Cornélio Procópio – 4.453 (85,8% das 5.190 doses).

19ª RS – Jacarezinho – 5.161 (92,9% das 5.550 doses).

20ª RS – Toledo – 6.380 (79,7% das 8.000 doses).

21ª RS – Telêmaco Borba – 2.600 (94,2% das 2.760 doses).

22ª RS – Ivaiporã – 3.441 (93,5% das 3.680 doses).

TOTAL – 163.106 vacinados (68,2% das 238.871 doses distribuídas). (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Paraná terá ecossistema de inovação para empresas de saúde e genética

O Governo do Paraná articula a formalização do Vale do Genoma, um polo de startups voltado para saúde e genética. Pioneiro no Brasil e no mundo, o projeto será instalado em Guarapuava, no centro-sul do Estado, baseado em um modelo de coopetição – conceito organizacional, que alia a cooperação à competição, favorecendo o crescimento de segmentos empresariais e profissionais.

 

Na prática, a iniciativa consiste na estruturação de um ecossistema de inovação inédito de genômica e inteligência artificial aplicada à saúde, com foco na geração de negócios entre startups e outras empresas, contemplando também as áreas da agricultura e agropecuária. O intuito é desenvolver soluções inovadoras, considerando tendências tecnológicas e conhecimento científico, mediante a participação de pesquisadores e membros da comunidade acadêmica.

 

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, ressalta o avanço das pesquisas sobre sequenciamento genético em seres humanos e no segmento da agropecuária. “As ações paranaenses empreendidas no campo do genoma devem contribuir para uma medicina de precisão e para o avanço da pesquisa em torno da produção agrícola e da pecuária”, avalia.

 

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) integra a Rede de Estudos Genômicos do Paraná, instituída no âmbito do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Genômica (Napi Genômica). A instituição de ensino superior lidera os estudos em torno dessas linhas de pesquisa, desenvolvendo metodologias aplicadas ao diagnóstico e prevenção de doenças de base genética, inclusive a Covid-19, causada pelo novo coronavírus, além de doenças oncológicas.

 

TECNOLOGIA EM PRODUTOS – Para o coordenador do Curso de Medicina da Unicentro, médico e professor David Livingstone Figueiredo, o principal desafio é transformar a tecnologia em produtos com vantagem competitiva no mercado. “A ideia é converter a produção científica e tecnológica em soluções mercadológicas, ou seja, viabilizar a aplicação das pesquisas genômicas em forma de produto comercial. Para tanto, vamos montar uma estrutura que possa, ao mesmo tempo, incubar, acelerar e capitalizar startups”, afirma.

 

O professor David também preside o Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec) e coordena as articulações institucionais para viabilização do Vale do Genoma. “Vamos continuar avançando no desenvolvimento de metodologias aplicadas ao diagnóstico e à prevenção de doenças de base genética, porém agora em um ecossistema inovador, que vai congregar todos os horizontes do conhecimento”, conclui o médico.

 

FORMALIZAÇÃO – O superintendente Aldo Bona e o professor David se reuniram para discutir detalhes da formalização do Vale do Genoma. O encontro remoto teve a participação do prefeito de Guarapuava, Celso Fernando Góes, e do presidente da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, Ramiro Wahrhaftig, além de pesquisadores do Napi Genômica e de representantes de startups, empresas e instituições parceiras.

 

PESQUISAS – Cerca de 200 pesquisadores e 14 instituições de ensino superior integram a Rede de Estudos Genômicos do Paraná, posicionando o Estado como uma referência na pesquisa genética. Os pesquisadores desenvolvem metodologias de análise em escala genômica aplicadas ao diagnóstico de doenças genéticas, em especial as doenças oncológicas. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

 

Sanepar poderá compartilhar rede de esgoto com fibra óptica

Os fios expostos de telefonia, internet e de tv a cabo podem estar com os dias contados pelo menos no Paraná. Os 36.754 quilômetros da rede de esgoto da Sanepar em todo o Estado poderão ser utilizados também como caminho para uma rede de fibra ótica robusta a ponto de suportar o novo sistema 5G. A Sanepar vem promovendo há cerca de três meses uma série de estudos que podem indicar a viabilidade desse sistema de uso compartilhado.

 

A lei sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que dá novas atribuições à Sanepar, permite essa operação. O uso compartilhado da rede de esgoto com fibras ópticas já foi adotado em vários países, mas no Brasil ainda requer regulamentação por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Agência Nacional de Água (ANA).

 

O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, destaca que a Companhia também é uma empresa de inovação. “Acompanhamos a evolução do setor e das demandas da sociedade. Tudo o que pudermos fazer para melhorar a qualidade de vida da população, reduzir custos e aprimorar a performance da empresa é objeto de nossos estudos e do nosso planejamento”, afirma.

 

O uso compartilhado pode ser uma fonte de renda alternativa para a Sanepar e, ao mesmo tempo, um ganho significativo para as empresas de comunicação. Em vez pendurar fios e cabos em postes ou de cavar buracos por todo canto, poderão usar o sistema de esgoto já existente e, com essa alternativa, chegar o mais próximo possível das residências, comércios e pontos industriais.

 

Um grupo de trabalho na Sanepar avalia os aspectos técnicos, regulatórios e legais para viabilizar esse uso compartilhado da rede. O acesso da fibra óptica à tubulação de esgoto ocorreria por método não destrutivo, uma tecnologia já adotada pela Companhia que usa um robô para fazer diagnóstico de rede. (Com CGN)

 

 

 

 

 

 

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