O Paraná encerrou 2021 com 172.636 novos empregos formais, quarto melhor resultado do País e primeiro da Região Sul no ano da retomada da economia.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira (31). Esse número representa 6,3% do total de vagas criadas no País, em torno de 2,7 milhões.
De acordo com o levantamento, o Paraná esteve à frente de Santa Catarina (167.854) e Rio Grande do Sul (140.281) e atrás apenas de São Paulo (814.035), Minas Gerais (305.182) e Rio de Janeiro (178.098). As 172 mil vagas geradas no Estado representam mais do que a soma dos sete estados do Norte (154 mil).
“Apesar do combate duro com a pandemia, nunca deixamos o Paraná estagnado. Com a confiança da iniciativa privada, investimentos públicos, programas sociais e de desburocratização, além da oferta de crédito, a economia respondeu no momento em que mais precisava. Essa retomada nos empregos ajuda a impulsionar todos os setores (comércio, serviços e indústria). Agora, com esse novo cenário, queremos crescer ainda mais em 2022”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O Paraná apresentou 11 crescimentos positivos em 2021, entre janeiro e novembro. Na ordem: janeiro (23.994 novos empregos), fevereiro (40.341), março (8.045), abril (8.099), maio (15.217), junho (15.875), julho (14.653), agosto (23.158), setembro (15.887), outubro (15.523) e novembro (16.190). Em dezembro, mês historicamente negativo em todo o País por conta do fim dos contratos temporários de Natal e Ano Novo, o saldo fechou em 24 mil desligamentos.
“Ao longo do ano passado buscamos novos investimentos. Em três anos, são quase R$ 100 bilhões em novas plantas fabris e empreendimentos de turismo e comércio no Estado. Boa parte ainda não reflete em empregos diretos porque as obras estão em andamento, como o maior frigorífico suíno da América Latina, em Assis Chateaubriand. Ou seja, a expectativa é a melhor possível para os próximos anos”, disse Ratinho Junior.
“Geração de empregos é a prioridade número 1 do Estado. Todas as semanas buscamos oportunidades e oferecemos aos paranaenses através das Agências do Trabalhador. Elas são a porta de entrada e oferecem vagas em todos os setores e praticamente todos os municípios. Temos esse olhar descentralizado. O objetivo é continuar a atrair investimentos, apoiar os produtores rurais afetados pela estiagem e entregar as obras de infraestrutura já iniciadas para facilitar novos negócios”, acrescentou.
ESTOQUE – Segundo o Caged, como reflexo desses números, o estoque de empregos formais aumentou ao longo do ano. Em dezembro, eram 2.868.373 paranaenses. Em janeiro, no começo do ano, eram 2.605.019. O estoque atual do Paraná também é o maior do Sul: são 2.617.580 no Rio Grande do Sul e 2.290.471 em Santa Catarina.
Por - AEN
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) tem como previsão vistoriar 1.200 barragens até 2024. Estas vistorias são ações proativas que o IAT (Instituto Água e Terra) deve cumprir para atender sua atribuição como órgão fiscalizador.
Entre 2020 e 2021, mais de 700 barragens foram vistoriadas IAT, através do seu quadro próprio e de outros profissionais, contratados por Contrato de Gestão firmado com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Ambos são vinculados à Sedest.
Desde 2016 este cuidado já vinha sendo tomado pelo então Instituto das Águas – Águas Paraná e hoje continua sendo realizado pelo IAT, que acelerou as vistorias a partir de 2019. “Junto com o Simepar, através deste Contrato de Gestão, foi possível realizar a identificação dos espelhos d’água e a Notificação dos Empreendedores para a regularização de suas barragens no Estado do Paraná”, afirma o secretário Márcio Nunes.
Todas as barragens, independente do tamanho e da atividade desenvolvida, devem ser cadastradas no órgão ambiental para que faça a sua classificação e informe qual documentação é preciso apresentar. As fiscalizações têm o intuito de classificar as barragens, de acordo com o Dano Potencial Associado (DPA) e a Categoria de Risco (CRI).
Até o momento, 18 barragens foram classificadas com o Dano Potencial Associado Alto (de maior risco), 53 com Dano Potencial Médio e 86 com Dano Potencial Baixo. “A classificação de uma barragem leva em consideração o Dano Potencial Associado (DPA) e a Categoria de Risco (CRI) como critério. O DPA leva em conta diversos fatores, como a existência de moradias próximas, o volume armazenado, dentre outros. Já a CRI considera o tipo de material utilizado no barramento, a idade da barragem, a manutenção, etc”, explica o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Góes.
FISCALIZAÇÃO – O plano de fiscalização irá acontecer em três etapas, até 2024. As barragens com prioridade a serem vistoriadas na primeira etapa, já em andamento, são aquelas que apresentam maiores lâminas d’água, localizadas em áreas urbanas e/ou as construídas em cascatas. “Estas são as que têm a maior probabilidade de causar algum dano, caso venha a ocorrer eventual rompimento”, diz o chefe do Setor de Segurança de Barragens do IAT, o engenheiro civil Osneri Andreoli.
O Paraná possui 2.541 reservatórios/barragens com lâminas d’água superiores a 10.000m2 ou 1 hectare (ha). A partir do ano que vem, serão priorizadas as barragens que já foram previamente notificadas, mas que ainda não apresentaram as informações requeridas pelo IAT. Nesta etapa, também serão vistoriadas as barragens que armazenem resíduos industriais, agrícolas ou de tratamento de efluente.
Já na terceira e última fase, as barragens a serem fiscalizadas serão as que não tiveram vistoria entre os anos de 2021 e 2023, as que foram notificadas neste período, e os empreendimentos que apresentam alto risco para a região.
SEGURANÇA – De acordo com a classificação realizada pelo IAT, o empreendedor será informado dos documentos necessários para a regularização da sua barragem. Barragens classificadas como A, B e C deverão apresentar Plano de Segurança de Barragens e Plano de Ação Emergencial, e as Classificadas como D (menor risco) deverão apenas apresentar a Inspeção de Segurança Regular (ISR) a cada 5 anos.
Para o caso de algum desastre envolvendo este tipo de empreendimento, a Defesa Civil Estadual atua como o órgão de resgate e proteção às comunidades que residem no entorno de represas.
De acordo com o chefe da Comunicação Social da Defesa Civil, capitão Marcos Vidal, a instituição fez um levantamento dos empreendimentos que ainda necessitavam deste plano de contingência. “Cada localidade possui uma realidade específica daquela região, então isto nos ajuda a definir as melhores estratégias de evacuação para cada área no caso da ocorrência de algum acidente”, afirma.
BOAS PRÁTICAS – Para diminuir os riscos de desastres, existem boas práticas que podem ser adotadas, tanto pelos empreendedores quanto pela população.
Ao proprietário do empreendimento cabe, por exemplo:
Manter sempre regularizada toda a documentação;
Manter a barragem livre de vegetação de grande porte, ou seja: nos taludes, na crista ou num raio de 10 m do pé da barragem;
Manter constantemente o vertedouro desobstruído;
Atentar para trincas, buracos, afundamentos e erosões, pois podem ser sinais de problemas na estrutura da barragem;
Checar regularmente os medidores de vazão e réguas de controle de nível.
Já a população, caso identifique qualquer anormalidade em uma barragem ou nos entornos, deve acionar Corpo de Bombeiros através do número 193, ou a regional da Defesa Civil mais próxima.
Por - AEN
As 216 Agências do Trabalhador começam a semana com a oferta de 11.545 oportunidades de trabalho. É o recorde de vagas de emprego disponíveis com carteira assinada em 2022.
Nas Agências de Curitiba e Região Metropolitana são 1.574 postos de trabalho. Auxiliar de linha de produção, auxiliar de logística e atendente de lanchonete são as principais oportunidades.
A Agência de Capital oferece ainda vagas para início imediato de pedreiro, analista de marketing, analista de recursos humanos, encarregado de bar e restaurante e churrasqueiro.
No Interior do Estado, a regional de Toledo tem liderado a oferta de vagas de trabalho. Nessa semana são 2.505, sendo 735 para trabalhadores da cultura da maçã e 178 para auxiliar de linha de produção nas indústrias da região.
Outro destaque é a regional de Cascavel, com 1.280 vagas, sendo 356 vagas para auxiliar de linha de produção e 80 para açougueiro.
Há vagas em Paranaguá (84 no total, sendo 10 para armador de ferragens da construção civil), Pato Branco (358, sendo 43 para auxiliar de linha de produção), Ponta Grossa (353, sendo 25 para classificador de grãos), Londrina (614, sendo 188 para auxiliar de linha de produção), Maringá (576, sendo 65 para soldador) e Apucarana (972, sendo 114 para costureiros).
“A política de atração de novas empresas e a qualificação dos nossos trabalhadores, através de programas como o Carretas do Conhecimento, por exemplo, ajudam o Estado a oportunizar vagas de emprego e fazer essa intermediação com a sociedade. A cada semana buscamos gerar novas transformações de vida aos paranaenses”, destaca o secretário Ney Leprevost, de Justiça, Família e Trabalho.
ATENDIMENTOS – Os interessados em alguma das vagas ofertadas devem buscar orientações entrando em contato com a Agência do Trabalhador de seu município. Na capital paranaense, a Agência do Trabalhador de Curitiba está atendendo o público de forma presencial das 8h às 17h e respeitando todas as orientações das autoridades sanitárias.
Para evitar aglomeração, a sugestão é para que o atendimento seja feito com horário marcado. Os interessados devem fazer o agendamento pelo site da Secretaria.
Confira as principais vagas por regional AQUI .
Por - AEN
Em Cascavel, a propriedade rural da família Liberali abriga o cultivo da soja. São cento e oitenta e oito hectares cuidados pela estirpe há três gerações, mas que nunca tinha colhido tantos resultados positivos como nos últimos quatro anos.
"Trocamos o pulverizador, colheitadeira, trator plantadeira. Investimos também bastante no solo, na terra. Fizemos agricultura de precisão. Sementes melhores. Esses últimos anos estão sendo abençoados pra nós", conta o produtor Luis Carlos Liberali.
Foram milhões de reais que vieram da comercialização da soja e que foram investidos em máquinas mais modernas e tecnológicas para diminuir as perdas e acelerar os trabalhos.
A produtividade que a tecnologia gerou já traz resultados: Luis conseguiu extrair do mesmo pedaço de terra cultivado há anos uma quantidade muito maior de soja. Em média, foram cerca de quarenta sacos por alqueire a mais.
Aumento na produção
Em vinte anos, no Paraná, a área plantada com soja cresceu 52%, de acordo com dados do Governo do estado. Em 2002 eram 3,6 milhões de hectares. Já em 2020, são 5,5 milhões de hectares.
Neste período a produção dobrou. Eram dez milhões de toneladas em 2002. Em 2020, passaram para 20,5 milhões de toneladas.
De acordo com o economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Luiz Ferreira, a área agrícola do Paraná, bem como a do Brasil, está estabilizada há alguns anos. “Em contrapartida, há um grande aumento da produtividade e na produção”, analisa.
O preço do grão quase triplicou nos últimos anos. De acordo com dados do Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do estado do Paraná, em janeiro de 2018, o preço médio da saca da soja no estado era de R$ 62,20. Um ano depois, em 2019, passou para R$ 67,53. No mesmo período de 2020, foi para R$ 77,64. Em agosto do mesmo ano ultrapassou a barreira dos cem reais, chegando a R$ 107,90.
No início do ano passado chegou a R$ 150,79 e agora em 2022 alcançou o maior preço médio da história: R$ 168,74.
Impacto positivo
A soja também movimenta o comércio e gera empregos na cidade.
“Tirando Curitiba e Região Metropolitana, os outros municípios todos têm relação muito forte com o agro. E se o agro nessas regiões vai bem, a loja de carros, a loja de móveis, todos os itens de consumo, os shoppings, todo mundo vai bem”, analisa o superintendente do Sistema OCEPAR, Robson Mafiolete.
Segundo o economista Luiz Ferreira a soja, é a locomotiva do agronegócio paranaense junto com a carne de frango.
“Ela tem esse efeito multiplicador sobre a economia. Ela não gera emprego e renda somente dentro da porteira, mas ela gera também para o comércio de insumos, de serviços, para o setor de transportes – desde o mecânico do caminhão, da borracharia. Então, as exportações da soja indo bem, todos os setores ganham de alguma forma”, diz.
Exportação
Em Campo Bonito, no sudoeste do Paraná, o pequeno armazém cerealista que recebe principalmente soja e milho ganhou secadores e novos silos foram construídos em uma área bem maior.
Um investimento de onze milhões de reais ampliou também o número de trabalhadores de sete para trinta e cinco e, de acordo com o empresário Celso Fruit, deve crescer ainda mais.
“Meu plano é investir mais para ter mais movimento, mais compra de cereais. Assim da forma como está a minha base de armazenamento já está ficando pequena”, diz o empresário.
A cerealista recebe a soja de produtores de pelo menos sete municípios da região. Toda a produção tem um destino certo: a exportação.
De Campo Bonito, a soja é levada por caminhões da cerealista para o porto de Paranaguá ou até o Porto Seco em Cascavel, onde segue de trem até o litoral. O empresário conta que começou com dois caminhões. Hoje está com onze e pretende adquirir mais dois.
“A soja que sai daqui vai para os Estados Unidos e para China”, conta Fruit.
A China é o maior comprador da soja paranaense e brasileira: quase 70% da produção nacional exportada vai para lá para ser usada em rações e em óleo de cozinha. Segundo especialistas, o consumo chinês deve continuar alto em 2022, o que deve manter o mercado da soja aquecido.
“A China está recompondo o seu plantel de suínos, então deve continuar comprando muita soja da América do Sul, sobretudo do Brasil. O dólar deve continuar em um patamar bastante elevado, o que favorece as exportações da soja. O mundo deve superar trezentos e oitenta e cinco milhões de toneladas de soja. Isso é um recorde histórico, focado principalmente em Brasil e Estados Unidos”, explica o economista Luiz Ferreira.
Por - G1
O Governo do Paraná segue diligente em garantir assistência hospitalar à população no enfrentamento à pandemia do coronavírus.
Entre quinta-feira (27) e sexta-feira (28), mais 162 leitos exclusivos para tratamento da Covid-19 e H3N2 foram reativados nos hospitais do Estado, sendo 130 leitos enfermaria e 32 Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Há uma semana os leitos começaram a ser disponibilizados para atendimento preferencial às doenças, e desde então, já somam 641 UTIs e 1.078 enfermarias.
A ampliação dos leitos aconteceu nos municípios de Ponta Grossa (10 enfermarias), Curitiba (25 enfermarias e cinco UTIs), Apucarana (14 enfermarias), Irati (oito UTIs), Jesuítas (12 enfermarias), Assis Chateaubriand (quatro UTIs), Paranavaí (12 enfermarias), Arapongas (20 enfermarias e 15 UTIs), Sarandi (23 enfermarias), Cambé (10 enfermarias) e Chopinzinho (quatro enfermarias).
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, disse que, se houver necessidade, outros serão abertos. “Peço a ajuda da população para tentarmos interromper esse novo ciclo de transmissão do vírus, mantendo o distanciamento social, e os cuidados não farmacológicos, como o uso do álcool em gel e a lavagem frequente das mãos e a utilização de máscaras”, disse.
Diariamente, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) atualiza os dados da ocupação de leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), assim como a evolução em números dos casos confirmados no Paraná. As informações estão disponíveis no boletim diário.
“Sempre faremos todo ajuste possível nos leitos preferenciais para garantir atendimento rápido aos pacientes da Covid-19 que necessitarem internamento, na busca da melhor segurança para a população. Porém, a Covid-19 não é a única doença que necessita atendimento, e é importante salientar que quanto mais cedo reduzirmos a contaminação da doença, mais cedo o atendimento geral poderá voltar a ser ampliado, incluindo as cirurgias eletivas”, complementou o diretor de Gestão em Saúde, Vinícius Augusto Filipak.
Por - AEN
Com reforço de efetivo e viaturas no Litoral, o Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) registrou, em 45 dias, 2.624 ações no Verão Paraná - Viva a Vida 2021/2022. O período abrange 10 de dezembro de 2021 a 24 de janeiro de 2022.
As principais atividades da instituição na temporada nas praias são rondas, escoltas e fiscalização e atendimentos às pessoas monitoradas com tornozeleira eletrônica. A iniciativa faz parte de um planejamento estratégico do Governo do Estado, que criou o projeto Verão Paraná para levar tranquilidade a veranistas e moradores do Litoral, proporcionando uma temporada mais segura.
O apoio entre as equipes é um diferencial do Deppen, afirma o vice-diretor do órgão, Luiz Francisco Silveira. “Para atender demandas consideradas de risco e preventivas, as equipes somam esforços no sentido de auxiliar as dinâmicas que necessitam de maior efetivo, para resguardar as unidades penais”, explica.
“Estas ações têm se mostrado ferramentas importantes que contribuem na manutenção da segurança pública em épocas de férias e festividades”, avalia.
AÇÕES – O Deppen deu início aos trabalhos no Verão Paraná em 10 de dezembro de 2021, com atendimentos no Litoral e no Complexo Penal de Piraquara de maneira relacionada.
Até 24 de janeiro, os policiais penais fizeram 379 escoltas (movimentação de presos de um local para outro), 995 rondas (fiscalização e policiamento das áreas prisionais), 1.172 atendimentos na Central de Monitoração Eletrônica (CME) e prestaram 78 apoios a unidades da instituição.
O reforço para esta temporada conta 118 policiais penais e acontece nas unidades de Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Antonina, Paranaguá e Complexo Penal de Piraquara.
“Muitos presos do Litoral são movimentados para o Complexo em Piraquara ou outras unidades da região, por isso o reforço é necessário para que tudo ocorra com segurança e estratégia”, afirma o vice-diretor da Regional da Penitenciária Industrial de Cascavel (PIMP) e coordenador semanal do Verão Paraná, Alvaro Alegrette.
ATIVIDADES – Dentre as atividades neste período estão as operações para transferência de presos das carceragens do Litoral para outras. Isso, inclusive, já ocorre de maneira preparatória mesmo antes da temporada para que as unidades estejam preparadas para receber novos presos.
“Começa já antes do verão e continua durante toda a temporada, de maneira discreta e contínua, pois o número de ocorrências policiais aumenta na região e, consequentemente, o número de pessoas presas. É uma ação que passa despercebida, mas é tão importante quanto outras para a segurança do cidadão que está ou mora no Litoral”, explica Siveira.
Desde o ano passado o Deppen tem gestão plena dos presos. “Ao retirar os presos das delegacias e trazê-los ao sistema penitenciário, auxiliamos o trabalho dos próprios policiais civis, que podem focar inteiramente na sua atividade fim, que é a investigação e combate aos crimes, sem se preocupar com a gestão temporária destes detentos”, afirma a vice-diretora da Penitenciária Feminina de Piraquara, Juliana Duarte.
APOIO DE CÃES – Além dos policiais penais, a instituição conta com o apoio dos cães pertencentes ao canil do Setor de Operações Especiais (SOE) do Deppen, Gaia e Luke. Ambos os estão sendo utilizados nas revistas gerais e apoio nas unidades penais atendidas durante o Verão Paraná, tanto na guarda e proteção como no trabalho de faro.
Os cães são treinados diariamente para atuar em missões e operações, na guarda e proteção da equipe, na busca de materiais ilícitos no interior das unidades penais, especialmente entorpecentes, armas e celulares. “Os cães têm papel fundamental no auxílio das equipes atuantes no Verão Paraná - Viva a Viva”, diz Alegrette.
TREINAMENTO – Agentes do Departamento de Polícia Penal que estão atuando no Verão Paraná no Litoral passaram por treinamento para nivelar as técnicas de escolta prisional e de abordagens empregadas no serviço operacional e administrativo. Todos os futuros policiais penais que participaram no treinamento são voluntários e estão atuando em reforço às atribuições do Departamento de Polícia Penal no Litoral.
A capacitação teve por objetivo aperfeiçoar e ajustar novas técnicas nos procedimentos operacionais que envolvem planejamento da escolta, chegada ao local, embarque, desembarque de presos; conduta em situações críticas como acidentes e emboscadas; composição, deslocamento de viaturas e formações de comboio; e patrulha e técnicas de abordagens.
De acordo com coordenador regional do Departamento de Polícia Penal do Paraná em Maringá e Cruzeiro do Oeste, Luciano Britto, que também conduziu o treinamento, o nivelamento é importante. “Essa instrução de nivelamento é importante para que os policiais penais possam exercer suas atividades operacionais e administrativas nas atividades do Verão Paraná, para que o cidadão seja bem atendido em todas as atividades no Litoral”, afirma.
Por - AEN





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