O Governo do Estado reuniu nesta quinta-feira (28), em Curitiba, representantes das 15 Regiões Turísticas do Paraná e repassou os planos operacionais do setor até 2024.
Cada documento destaca os potenciais da respectiva região. Eles foram desenvolvidos pela Paraná Turismo e são instrumentos que visam o desenvolvimento sustentável do setor.
A entrega fez parte das atividades do Fórum Paraná Turístico 2026, promovido pela Paraná Turismo e realizado no Câmpus Rebouças da Universidade Federal do Paraná com apoio do Sebrae, UFPR e Fecomércio.
As 15 Regiões Turísticas do Paraná são representadas por Instâncias de Governança Regionais (IGR’s). Eros Tozzeto, coordenador da IGR Vale do Pinhão, destacou a aproximação do Governo do Estado, através da Paraná Turismo, com as coordenações locais.
“É um grande salto o que está acontecendo nessa versão do Plano, com o Fórum Turístico. Isso é uma aproximação do Estado com as IGR’s e esse trabalho conjunto é que vai dar uma velocidade maior para o desenvolvimento do turismo no Paraná”, afirmou.
Para a diretora executiva da Adetur Litoral, Patricia Assis, o fórum é o resultado de uma união de esforços para que cada vez mais as regiões tenham visitantes que consumam produtos locais. “Esse é um trabalho de um longo período que, mesmo durante a pandemia, já estávamos executando com o Estado. Isso é fundamental para a sociedade compreender que tem trabalho sendo realizado e quem são esses atores”, disse.
FÓRUM – O fórum integra as ações do Masterplan Paraná Turístico 2026, que oferece um direcionamento estratégico do setor no horizonte de dez anos, iniciado em 2016. O fórum prossegue com ampla programação até esta sexta-feira (29), com palestrantes de renome nacional e internacional, mostra de produtos, arte, artesanato, vídeos, mostra fotográfica.
No hall, uma mandala artística aponta produtos que representam o Paraná e as identidades das regiões turísticas do Estado. “São dois dias em que as pessoas diretamente ligadas ao setor do nosso Estado podem trocar experiências, receber informações e se capacitar para atuar de maneira articulada com o Governo do Estado”, destacou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza. “O objetivo é que essas ações conjuntas dentro do Masterplan resultem em geração de emprego e renda”.
O Masterplan, segundo o secretário, além de adotar um modelo estratégico participativo, apresenta uma visão de futuro desafiadora com objetivos e metas a atingir e estratégias de atuação.
Ele foi desenvolvido com a participação de mais de 600 atores do turismo paranaense, com discussão em todas as regiões turísticas do Estado, e tem como resultado o plano orientador das ações a serem implementadas em nível estadual, regional e municipal.
O fórum também é o primeiro encontro presencial, pós-pandemia, com representantes das regiões turísticas.
Para o diretor-presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes, esse momento é fundamental para entender as demandas e as tendências do setor nesse processo de retomada. “Quem conhece o Estado do Paraná são os representantes das regiões. Nos cabe compilar as informações, sentir as dores deles, para então transformar o Estado em um local de destinos turísticos a serem apresentados para o Brasil e para o mundo”, disse.
RETOMADA – A pandemia da Covid-19 apresentou uma característica inédita para o turismo, pois foi a primeira vez em que as atividades do setor foram paralisadas em todo o mundo. Com objetivo de mitigar o impacto socioeconômico desta crise e acelerar a retomada e a recuperação do setor, foi elaborado o Projeto de Retomada do Turismo no Paraná, que é dividido em três etapas.
A primeira delas foi a elaboração dos manuais de conduta segura, que apoiaram e orientaram os empresários para se adequar às medidas de segurança sanitária. A segunda foi o apoio aos produtos e roteiros paranaenses em âmbito regional, dentro de um raio de 200 quilômetros, além da capacitação dos empresários.
Já a terceira etapa foi a conclusão de um convênio com o Ministério do Turismo para a campanha Paraná Para o Paranaense, com vídeos que convidam os paranaenses a conhecerem o próprio Estado, folders para as 15 regiões turísticas, anúncios em revistas e ações potentes de divulgação com a participação ativa na operação Verão Paraná - Viva a Vida, participação em eventos em âmbito estadual e nacional.
Além disso, a Paraná Turismo promoveu a campanha "Paraná, seu Próximo Destino", que expandiu os horizontes de divulgação com o objetivo de atender ao público nacional e do Mercosul.
Por - AEN
Mais de 1.200 profissionais das polícias do Paraná já participaram de palestras sobre saúde mental promovidas por psicólogos e assistentes sociais da Secretaria estadual da Segurança Pública.
Os palestrantes atuam no Programa de Atenção Psicossocial – Prumos, que presta atendimento gratuito voltado à saúde mental e à melhoria da qualidade de vida dos servidores e seus dependentes.
O programa conta com quatro Centros de Atendimento Psicossocial independentes, além de 36 seções em unidades policiais em 26 municípios. As palestras começaram em meados de abril e seguem durante todo o mês de maio.
“O Prumos está trabalhando na identificação de fatores de risco e de demandas dos servidores”, disse a chefe da Assessoria de Planejamento Estratégico e Gestão de Projetos e coordenadora do programa, Patricia Manica.
As palestras estão ocorrendo em todo o Estado, mas sem prejuízo à agenda de atendimentos das unidades. “Nossos integrantes estão saindo dos consultórios para entrarem nas instituições e trabalharem os fatores preventivos, como ajudar um colega servidor que está passando por uma situação difícil, identificar riscos aos policiais, de forma que todos tenham mais conhecimento sobre saúde mental”, acrescentou Manica.
Segundo ela, nos encontros também é reforçado aos policiais que o programa está de portas abertas para prestar a assistência necessária. “Temos seções em quartéis, unidades penais e delegacias, além de centros em Curitiba, Maringá, Cascavel e Londrina, ou seja, é toda uma estrutura voltada ao profissional de segurança pública para que ele tenha mais qualidade de vida”, salientou.
As ações do programa são oferecidas de forma personalizada para os profissionais da segurança pública e seus familiares, com toda a discrição e responsabilidade que o tema envolve. "As sessões são reservadas, com a análise criteriosa da saúde mental, com várias técnicas de conversas e atividades em grupo, buscando elevar a qualidade de vida e o convívio social”, arrematou Patrícia.
Por - AEN
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, fechou abril com estimativa de pequeno aumento na produção de milho da segunda safra 2021/22, reforçando a previsão de que os produtores colherão uma safra recorde do cereal no Estado.
Em relação ao mês anterior, a projeção subiu de pouco mais de 15,9 milhões de toneladas para 16 milhões de toneladas (0,53%). Isso se deve, sobretudo, à reavaliação de área plantada em 30 dias – de cerca de 2,6 milhões de hectares para 2,7 milhões hectares (0,30%).
A Previsão Subjetiva de Safra (PSS), apresentada nesta quinta-feira (28) pelos técnicos do Deral, aponta também que a produção de soja deve ficar em torno de 11,8 milhões de toneladas. Ainda que a observação a campo demonstre um pequeno aumento em relação ao projetado em março (11,5 milhões de toneladas), o resultado confirma perda superior a 9 milhões de toneladas diante da previsão inicial, devido às condições climáticas adversas em períodos fundamentais no desenvolvimento dos grãos.
No geral, a estimativa da safra paranaense 2021/22 é de pouco mais de 36,6 milhões de toneladas, com variação positiva de cerca de 10% em relação aos 33,3 milhões de toneladas do ciclo anterior, que foi bastante afetado pela estiagem e geadas. “O relatório não apresenta grandes surpresas”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Há confirmação das perdas já anunciadas em relação à safra primavera/verão, que deve ter pouco mais de 15,1 milhões de toneladas de grãos, enquanto a de cereais de verão/outono está estimada em volume pouco superior a 16 milhões. “Vai recompor a oferta tanto no Paraná quanto no Brasil, ajudando a dar uma apaziguada nos custos de produção das proteínas animais”, afirmou Ortigara.
GRANIZO – O secretário também falou sobre as ocorrências climáticas da última semana na região Oeste do Paraná. Segundo ele, os relatos ainda são iniciais e os números devem ser depurados nos próximos dias. “Estima-se que foram perdidos, por granizo, mais de 22 mil hectares de milho, dos quais 9 mil só em Maripá, uma perda por baixo de 130 mil toneladas ou mais de milho que não serão colhidos”, disse.
O volume representa cerca de 5% da safra da regional de Toledo, boa produtora de milho. Em relação ao Estado, significa algo em torno de 0,85% da produção. “Perda sempre é perda e lastimamos porque era uma safra para tentar refazer a vida depois do prejuízo grandioso com a perda de soja na safra primavera/verão, mas no contexto geral teremos uma produção agrícola sem grandes traumas”, ponderou Ortigara.
Para o chefe do Departamento de Economia Rural, Marcelo Garrido, a estimativa mostra uma tendência que já era verificada desde o início do ano: a consolidação das perdas nas safras afetadas sobretudo pela estiagem e uma aposta dos produtores nas culturas de milho e soja. “É importante observar que, apesar dos problemas enfrentados recentemente, sobretudo climáticos, o produtor não desistiu de semear a terra, ainda que mude um pouco o foco de sua atividade principal”, afirmou. “A previsão é de uma grande safra”.
MILHO E SOJA – De acordo com o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio, se confirmadas as previsões apontadas pelo relatório mensal, o Paraná terá recorde de produção e também de área para a segunda safra da cultura do milho. O levantamento mostra que as condições boas são percebidas em 96% da área e somente 4% são consideradas medianas. As 16 milhões de toneladas previstas devem chegar ao mercado a partir de maio. “Deve trazer um abastecimento geral para o Estado”, afirmou o técnico.
No caso da primeira safra, a colheita já atingiu 96% da área, com produção estimada em 2,9 milhões de toneladas. A estimativa de boa produção na segunda safra (no Brasil a previsão é de 88 milhões de toneladas) e a valorização do Real frente ao Dólar já provocaram uma queda de 14% no preço do milho recebido pelo produtor em relação a março. Na semana passada, a cotação da saca de 60 quilos estava em torno de R$ 71,00.
Gervásio também comentou sobre a confirmação da perda de 9 milhões de toneladas de soja, cultura bastante prejudicada pelas condições climáticas no ano passado e início deste. O rendimento por hectare foi bastante prejudicado, caindo de 3.549 quilos para 2.094. A colheita está quase toda encerrada, restando aproximadamente 2% da área estimada de 5,6 milhões de hectares para ser colhida.
A estimativa é que, a preços de hoje, o prejuízo em relação à movimentação de recursos tenha superado R$ 25 bilhões. A saca de 60 quilos paga ao produtor está cotada próximo a R$ 170,00. É uma queda de 10% se comparada com a cotação média de março, mas representa aumento de 7% em relação ao que era pago em abril de 2021.
FEIJÃO – Em relação à primeira safra de feijão, a quebra de 30% foi sacramentada, o que se deve às condições de plantio no ano passado, bastante afetado pela seca. Durante o desenvolvimento, o clima também não contribuiu, em razão dos ventos gelados e chuviscos, seguida de seca a partir de dezembro. Da previsão de 276 mil toneladas caiu para 195 mil. Já foram comercializados 92%.
Para a segunda safra, que teve o início da colheita na última semana, as previsões continuam otimistas. Houve aumento de área plantada, chegando a 301 mil hectares. O levantamento feito pelos técnicos do Deral indica produção de 605 mil toneladas. Até agora as condições climáticas favorecem a cultura. “Se isso se confirmar, será a maior safra de feijão no Paraná e podemos, sozinhos, abastecer o Brasil todo em torno de dois meses e meio a três meses”, disse o economista Methodio Groxko.
TRIGO – A PSS de abril mantém a expectativa de que sejam plantados 1,17 milhão de hectares de trigo no Estado, com possibilidade de se colher 3,9 milhões de toneladas, 20% a mais que em 2021. O plantio já iniciou e até agora 3% estão semeados. “Até o momento, as condições de campo foram ideais para a cultura e a umidade disponível no solo deve garantir a continuidade dos trabalhos no início de maio”, salientou o agrônomo Carlos Hugo Godinho.
Segundo Godinho, os produtores vivem este ano uma situação diferente da experimentada neste mesmo período em 2021. Naquele ano, as chuvas adequadas para germinação do trigo ocorreram apenas na metade de maio. Com isso, a expectativa agora é que no encerramento do próximo mês o Estado esteja com meio milhão de hectares semeados. “Isto pode possibilitar um melhor escalonamento da safra atual, diminuindo a concentração do plantio e, consequentemente, minimizando o risco do produtor”, disse
CAFÉ – A nova safra de café já teve a colheita iniciada no Norte Pioneiro, que é a principal região produtora, com tendência a se intensificar em outras regiões a partir de maio. No campo, 32% da produção estão em maturação para colheita, enquanto 68%, em formação de grãos. Segundo o economista Paulo Sérgio Franzini, a estimativa para a safra é de redução de 15% na área, 23% na produtividade e de 35% na produção comparativamente com o ano passado.
Franzini justificou as reduções com base na estiagem prolongada, nas geadas e nos preços baixos entre 2018 e 2020, o que levou a menor investimento. “Mas o problema maior tem sido o custo de produção, que está muito alto”, afirmou. “Os insumos estão muito caros e essa é mais uma ameaça à cultura”, disse.
BATATA – A colheita da batata já começou no Paraná. A região de Guarapuava (Centro-Sul), que tradicionalmente inicia o plantio antes, já tem 75% da área colhida. No Estado, a média de colheita está em 30%, mas na a região de Curitiba, que é uma das grandes produtoras do tubérculo, ainda não começou. “Tivemos boas chuvas e a expectativa é que se tenha safra cheia”, disse o agrônomo do Deral Rogério Nogueira.
A entressafra do produto tem contribuído para aumento do preço no varejo. De março a abril, o percentual de acréscimo chegou a 40%, passando de R$ 5,05 a média do quilo da batata lisa ao consumidor para R$ 7,05. A expectativa é que o valor comece a retroceder a partir de junho quando a safra que começou a ser colhida chegar às prateleiras dos supermercados.
MANDIOCA – O Deral estima que a mandioca, plantada em 131,4 mil hectares, terá produção reduzida na atual safra, com colheita de 2,8 milhões de toneladas, volume bem menor que os 3 milhões de toneladas do ciclo 2020/21, que já tinha sido mais baixa que o anterior, quando se colheu 3,4 milhões de toneladas. “Vai faltar mandioca para as indústrias”, previu o economista Methodio Groxko. Com isso, as fecularias paranaenses devem buscar produto em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
BOLETIM SEMANAL – Nesta quinta-feira, o Deral também divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 22 a 28 de abril. Além de discorrer sobre as principais culturas a campo nesta safra, ele trata da pecuária de corte, salientando a manutenção da trajetória de queda no preço da arroba bovina paga ao produtor. O documento também registra levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre o crescimento em 31,1% em faturamento nas exportações brasileiras de carne de frango no primeiro trimestre de 2022, enquanto o volume teve acréscimo de 9,7%.
Por - AEN
Foi lançado nesta quarta-feira (27), em Curitiba, o projeto para o desenvolvimento de tecnologias destinadas à produção de combustível renovável de aviação, a partir do biogás e de hidrogênio verde, em escala piloto.
A iniciativa conta com o investimento de mais de R$ 10 milhões do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, e da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Agência Técnica de Cooperação Alemã GIZ.
“Em função dos seus ativos em desenvolvimento científico e tecnológico, o Paraná tem todas as condições de avançar em relação à produção de hidrocarbonetos renováveis através da biomassa e da produção de querosene de aviação a partir do biogás. Esta é uma iniciativa pioneira que pode trazer resultados excepcionais para a economia e para a população paranaense nos próximos anos”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
O objetivo do empreendimento, que será realizado no Paraná até o final de 2023, é reduzir as emissões de gases do efeito estufa pelo setor aeroportuário.
O coordenador-geral de Tecnologias Setoriais da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Rafael Menezes, que acompanha as discussões para organização do projeto, também destacou a importância da iniciativa. “O Paraná e suas instituições saem na frente com este projeto inovador, na vanguarda do conhecimento. Ele pode gerar muitos frutos para o desenvolvimento social e ambiental do País”, afirmou.
O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou que o projeto para a produção de energias renováveis está alinhado com o objetivo do Governo do Estado de tornar o Paraná mais moderno e inovador.
“O Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia, presidido pelo governador Ratinho Junior, tem entre suas áreas prioritárias as energias renováveis. Este projeto embora ousado, mas que tem dando certo nesta escala piloto, poderá se transformar em um produto de mercado, possibilitando uma consciência de podermos voar pelo nosso país com um combustível limpo”, comentou.
VISÃO DE MERCADO – A ideia é desenvolver tecnologia alternativa que seja utilizada pelo setor de transportes para restringir os impactos climáticos gerados pela queima de combustíveis fósseis, como a produção de Combustível Sustentável de Aviação - SAF em pequena escala.
Segundo o diretor-presidente da CIBiogás, Rafael Gonzalez, embora seja um trabalho que envolve muita pesquisa, está sendo desenvolvido com o olhar do mercado, com o que o mercado está demandando. “Nossa principal intenção é construir uma base que tenha a capacidade de levar o projeto adiante. Sabemos dos desafios que teremos, pois não é simples o que estamos propondo, mas queremos possibilitar condições para que o mercado possa se desenvolver futuramente”, explicou.
De acordo com a coordenadora-geral de Serviços Aéreos da Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Rafaela Cortes, a instituição tem a utilização de combustíveis sustentáveis como pauta extremamente relevante para o setor, sendo visto como o futuro da aviação.
“Especialmente esta solução descentralizada é interessante para o desenvolvimento da aviação regional, para aproveitar as potencialidades e os recursos da região, aqui do Paraná, no caso”, disse. “Acredito que ter uma produção, mesmo que em escala piloto, é uma sinalização extremamente relevante para o mercado”.
NOVA ROTA – A visão do projeto é que, ao substituir o carbono pelo uso do biogás, combinando-o com o hidrogênio verde produzido a partir de água e energia renovável, a iniciativa crie uma nova rota tecnológica para fontes alternativas de energia. Esses esforços incentivam a bioeconomia local e reforçam medidas sustentáveis, como a necessidade do tratamento adequado dos resíduos orgânicos.
Com a planta-piloto desenvolvida no Paraná, a expectativa é que sejam criados polos de hidrogênio verde em regiões com excedentes de energia renovável.
São responsáveis pelo projeto a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH), o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), a Fundação Araucária, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu.
Fazem parte da iniciativa o projeto da GIZ H2Brasil, que busca a expansão de hidrogênio verde no País, em colaboração com o Ministério de Minas e Energia (MME), e o ProQR, projeto voltado para a produção local e descentralizada de combustíveis sustentáveis para redução do carbono na atmosfera, coordenado em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Os trabalhos buscam o desenvolvimento de tecnologias que permitam reduzir a dependência de combustíveis fósseis e promover a descarbonização de setores-chave, como o transporte pesado.
Dos R$ 10 milhões previstos para investimentos, 80% serão financiados pela GIZ e 20% pela Fundação Araucária. “A Alemanha tem um compromisso de estar, a cada ano, mais verde e limpa e, se possível, ajudar outros países que queiram o mesmo. Este projeto é um grande exemplo disso, especialmente em um país com tanto tráfego aéreo onde é fundamental que se pense em combustível sustentável”, disse o diretor do projeto H2Brasil da GIZ, Markus Francke.
TRANSFERÊNCIA – O projeto prevê, também, a transferência de conhecimentos e a produção descentralizada de combustíveis renováveis a partir da elaboração de um modelo técnico.
“A Alemanha sempre tem participado de importantes projetos aqui no Paraná, uma parceria muito importante. A universidade tem este compromisso de resolver estes gargalos, principalmente nesta área de bioenergia e biocombustível. Trabalhamos para romper estes muros e atuar em melhorias para a sociedade”, disse a reitora em exercício da UFPR, Graciela Bolzon de Muniz.
ESTRATÉGIA DE GOVERNO – O Governo do Estado tem a questão energética como uma de suas prioridades, lembrou o diretor técnico da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Benno Henrique Doetzer. “Analisando o desenvolvimento do setor agro temos observado uma intensificação deste sistema produtivo e vimos alguns pontos críticos que são a água e a energia. Precisamos pensar em meios sustentáveis, principalmente de energia alternativa e renovável”, afirmou.
LANÇAMENTO – O evento de lançamento do projeto também pode ser revisto no canal da Fundação Araucária no YouTube. A coordenação do projeto realizada pela GIZ e pela CIBiogás apresentou o trabalho já em andamento e os resultados a serem alcançados.
Confira: Apresentação 01 / Apresentação 02 / Apresentação 03.
Por - AEN
O Paraná fechou o primeiro trimestre do ano com a abertura de 56.225 vagas de emprego com carteira assinada. Quinto melhor resultado do País, o saldo do Paraná é superior à soma dos empregos gerados por todos os estados do Norte e do Nordeste no período.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgado nesta quinta-feira (28).
Nos três primeiros meses de 2022, houve 473.178 contratações e 416.953 demissões no Estado. No mês de março, foram abertos 8.638 postos de emprego formais, que se somam às 28.273 vagas abertas em fevereiro e às 19.314 geradas em janeiro, com os ajustes do Caged.
No acumulado de 12 meses, entre abril de 2021 e março de 2022, 157.095 empregos formais foram criados no Paraná, quarto melhor resultado do Brasil e melhor do Sul.
“A economia paranaense continua dando demonstrações de sua força, com bons resultados na geração de empregos em todos os períodos. O Governo do Estado trabalha de forma conjunta com o setor produtivo para diminuir a burocracia facilitar a abertura de empresas, além de investir na infraestrutura para a atração de novos negócios”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
No Brasil, foram abertos 615.173 postos de trabalho entre janeiro e março. O Paraná fica atrás de São Paulo (176.151), Santa Catarina (64.038), Minas Gerais (62.421) e quase encosta no Rio Grande do Sul (56.337). Em março, o saldo de empregos no País foi de 136.189 vagas.
MUNICÍPIOS – Dos 399 municípios paranaenses, 284 (71%) fecharam o trimestre com alta no mercado de trabalho. Em dez cidades, o número de admissões e de desligamentos foi o mesmo, e as outras 105 tiveram saldo negativo. Na análise dos dados do último mês, foram 221 municípios (55%) com saldo positivo em março, 20 com o mesmo número de contratações e demissões e 56 com saldo negativo.
As cidades que mais geraram emprego entre janeiro e março foram Curitiba (17.321), Maringá (2.871), Cascavel (2.476), São José dos Pinhais (2.381), Toledo (2.136), Araucária (2.022), Londrina (1.738), Colombo (1.171), Foz do Iguaçu (1.050) e Guarapuava (972).
Em março, os destaques foram Araucária (1.031), São José dos Pinhais (683), Maringá (674), Toledo (541), Cascavel (527), Campo Largo (377), Curitiba (372), Francisco Beltrão (343), Guarapuava (262) e Telêmaco Borba (248).
Por - AEN
Com lances mínimos entre R$ 10 e 2 mil para sucatas e R$ 250 e 40 mil para veículos conservados; a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná, realiza o quarto leilão "on-line" de veículos de 2022, classificados como conservados (recuperáveis), sucata aproveitável com motor aproveitável e sucata aproveitável com motor inservível, retidos, abandonados, removidos ou recolhidos a qualquer título, que se encontrem há mais de 60 dias nos pátios das Unidades Operacionais vinculadas à PRF dos municípios de Laranjeiras do Sul, Santa Tereza do Oeste, Araruna, Guaíra, Quatro Pontes, Maringá e Paranavaí.
A sessão pública será realizada em 30 de abril (sábado) de 2022, com lotes de sucata aproveitável e sucata aproveitável com motor inservível e de veículos conservados; exclusivamente no sistema eletrônico "on-line" (internet) no site https://www.kronbergleiloes.com.br.
Dentre os 249 veículos ofertados, 160 são conservados (aqueles que não têm relação alguma com sua conservação visual e aparência estética de sua lataria e demais equipamentos, podendo retornar a circular em via pública, após o pagamento das respectivas taxas e recolocados em circulação após revisão técnica exigida pelo órgão de trânsito) e 89 são considerados como sucata (aqueles que estão impedidos de circulação em vias públicas e se destinam exclusivamente ao desmonte e ao reaproveitamento de suas peças), sendo que as sucatas só podem ser adquiridas por pessoas jurídicas previamente cadastradas.
Os lotes mais caros do leilão são um Ford Cargo 2428 S ano 2011 com lance mínimo de R$ 40 mil e uma Fiat Strada Adventure CD ano 2011 com lance mínimo de R$9 mil. Todos esses veículos são conservados, isto é, após sua regularização, podem voltar a circular.
Conforme o artigo 328 do Código de Trânsito, o veículo recolhido que não vier a ser reclamado por seu proprietário dentro de um prazo de dois meses pode ser avaliado e levado a leilão.
Por - PRF








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