Estado lança Napi Emergência Climática para avaliar impacto do clima na população do Paraná

A Fundação Araucária e a Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) lançaram nesta semana o Napi Emergência Climática, em evento online

A iniciativa tem como propósito avaliar como as mudanças climáticas afetarão a população do  Paraná, por meio de uma investigação abrangente sobre componentes ambientais, econômicos e sociais. Também vai fornecer ao Governo informações científicas que subsidiem a tomada de decisão racional para o enfrentamento da crise climática. A cerimônia contou com a participação de aproximadamente 100 pessoas.

“O Napi Emergência Climática surgiu de uma solicitação da própria comunidade científica, que é extremamente importante para nos direcionar sobre as principais necessidades e onde aplicar de forma adequada e efetiva os recursos públicos”, disse o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

Os estudos e projetos terão como objetivo principal a quantificação dos impactos e a redução dos riscos às bases ecológicas da vida, e também com relação às atividades econômicas e sociais em face da diferenciada vulnerabilidade socioambiental e da necessária prevenção aos impactos das mudanças climáticas globais.

“Esse Napi  vai desenvolver estudos e projetos de tecnologia e inovação visando avaliar o impacto das mudanças climáticas no Paraná e promover a mitigação da emissão de gases e aerossóis atrelados ao efeito estufa provenientes de atividades urbano-industriais e agropecuárias”, disse o professor Francisco de Assis Mendonça, da UFPR e coordenador do Napi.

Segundo o diretor científico, tecnológico e de inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, essa ação prioriza ainda o desenvolvimento de um ambiente de inovação nacional e internacionalmente reconhecido como um dos melhores para a criação de riqueza e bem-estar na América Latina. “Possui potencial relevante para aumento de competitividade do Estado, em particular associado aos requisitos de desenvolvimento sustentável mantido por vários parceiros comerciais, ampliando as chances de geração de riqueza e qualidade de vida”.

O trabalho proposto apresentará, ainda, medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas com base em Soluções Baseadas na Natureza (SbN), oriundas de importante rede de competências e institucional propiciada pelo Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná. Há igualmente potencial importante para geração de conhecimento útil para a formulação de políticas públicas inéditas para o Paraná.

De acordo com o coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, este é o segundo Napi que possui mais integrantes, tem uma política extremamente importante, pois além de promover a especialização inteligente também fornece atenção à espacialização, por contar com pesquisadores  especialistas no assunto espalhados por todo o Estado. “As nossas universidades já desenvolvem um amplo trabalho envolvendo emergências climáticas e esse Napi vem coroar todo esse estudo”,  destacou.

 

 

 

 

 

 

 

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 Carros entregues pelo Estado já reforçam atendimentos de saúde em todo o Paraná

Uma vez por semana a equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde (UBS) João Hamilton Belo, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, visita 15 pacientes nos lares da cidade que necessitam de atendimento médico, onde moram pessoas que, por dificuldades diversas, não conseguem se deslocar até aos hospitais ou UBS.

É parte da Estratégia da Saúde da Família (ESF), um dos caminhos para uma estreita relação entre paciente e equipes médicas.

Evandir Simão de Deus, de 69 anos, que tem esquizofrenia e epilepsia, é um deles. Ele recebe atendimento domiciliar. “A equipe que vem até a minha casa é o braço direito da gente. Preciso do trabalho deles para que meu irmão seja tratado. Tiro minhas dúvidas e a qualidade de vida dele é bem melhor, pois, como é acamado, eu não conseguiria levá-lo para os atendimentos necessários”, disse Ângela Simão de Deus, irmã de Evandir.

A equipe é formada por um médico, um profissional de enfermagem e um agente comunitário. Essa é a chamada porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), considerada uma estratégia para a organização e o fortalecimento da Atenção Básica de Saúde (APS). 

As visitas são feitas mensalmente e caso haja necessidade é feito encaminhamento de um especialista para se juntar à equipe. Essa proposta visa a compreensão do contexto familiar, no ambiente em que o paciente vive, em sua comunidade. “As visitas me deixam mais tranquila e quando tenho alguma dúvida ou surge alguma coisa diferente eu vou até à UBS física para falar diretamente com o médico”, acrescentou Ângela.

Anderson Peruzzo, de 32 anos, que sofre de sequelas de um acidente traumático, é outro paciente atendido pela equipe de Campina Grande do Sul. “Não temos como locomover o meu filho, pois é difícil. Os médicos ajudam, vêm até aqui, consultam e acompanham a evolução dele. Precisando, eles sempre atendem meu filho”, disse Antônio, pai do paciente.

Segundo a médica Viviane Helena Raimundo, que atende os dois pacientes, esse trabalho é fundamental para amparar os doentes. "Fazemos essas visitas semanalmente, com o acompanhamento das doenças crônicas, e quando necessário chamamos um médico especialista e fazemos o encaminhamento. Se esses pacientes não tivessem atendimento domiciliar seria bem mais difícil para eles terem o acompanhamento na Unidade de Saúde, pois são acamados. Essa logística é simplificada com a nossa visita", afirmou.

De janeiro até abril já foram atendidas 8.005 famílias em suas casas, segundo levantamento da Secretaria de Saúde. No ano passado foram 23.509 atendimentos domiciliares, de acordo com o Sistema de Informação da Atenção Básica (Sisab).

Com o cenário pós-pandemia, estima-se que 1/3 de toda população em cada cidade paranaense será atendida somente com estes profissionais. Além dos pacientes acamados, a equipe multiprofissional também atende pessoas para verificação do diabetes, hipertensão, colocando em dia as orientações sobre saúde, a carteira de vacinação, e acompanhando, ainda, questões de saúde mental.

Ou seja, o atendimento domiciliar das equipes de saúde vem ganhando cada vez mais importância. Essa é uma das prerrogativas implantadas pelo Governo do Estado para o fortalecimento da regionalização, com o objetivo de diminuir distâncias, assegurando uma ampla rede assistencial.

CHEGAR MAIS LONGE – E chegar a esses locais, muitas vezes de difícil acesso, ficou mais fácil a partir deste ano. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesa), investiu mais de R$ 51,2 milhões com a compra de 1.485 carros para esta finalidade, doados de maneira definitiva aos 399 municípios. Com este reforço na frota, as equipes municipais podem ampliar o número de atendimentos domiciliares. A divisão dos carros foi feita de acordo com o número de equipes da Saúde da Família em cada cidade.

Foi maior renovação da frota da Saúde no Paraná. Essa é uma política que tem caráter permanente, requerendo, de tempos em tempos, renovação tecnológica e de logística. Os carros 0 km são modelo Gol, da Volkswagen, e têm motor 1.0, ar-condicionado, direção hidráulica e quatro portas. Só para o município de Campina Grande do Sul foram destinados quatro automóveis, num investimento de R$ 138 mil.

“Descentralizar o serviço de saúde e levar o atendimento até quem mais precisa, não deixando ninguém desassistido, são as prioridades do Estado. O investimento feito dá maior mobilidade para os profissionais de Saúde e assim podem cumprir a agenda das consultas”, disse o secretário de Saúde, César Neves. “Se cada um destes carros fizer cinco visitas domiciliares diárias, serão milhares em todos os municípios todos os dias. Durante a pandemia tivemos de restringir algumas visitas, mas agora estamos com nossas equipes dando suporte físico e psicológico".

Outro exemplos está em Rio Negro, também na Região Metropolitana de Curitiba, que também recebeu investimento de R$ 138 mil. "Recebemos quatro veículos, um destinado ao distrito de Lageado dos Vieiras e arredores, com uma população de 3,5 mil habitantes, e os outros três para as três unidades (bairros Alto Novo, Vila Militar e Bossi) que atendem uma população de 15 mil habitantes", completou Simone Angélica Gondro, secretária municipal de Saúde. "Eles estão em uso desde a primeira semana que chegaram ao município e estamos bem felizes com o investimento".

 

 

 

 

 

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 Governo abre processo para contratar 145 profissionais da saúde para o sistema prisional

O Governo do Estado publicou o edital de abertura nº 22/2022 do processo seletivo que irá contratar profissionais da saúde para atuar no sistema prisional.

São 145 vagas para contratação temporária, que será realizada por meio de Processo Seletivo Simplificado (PSS). As inscrições se iniciam em 20 de junho. 

“A contratação de profissionais é necessária para que o Complexo Médico Penal possa continuar atendendo pacientes que são oriundos de todo o Estado”, disse o secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita. 

As vagas são para os cargos de técnico de enfermagem, enfermeiro, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social, nutricionista, médico clínico, médico radiologista, médico ginecologista e médico psiquiatra e/ou médico especialista em saúde mental. A remuneração varia entre R$ 3.257,24 e R$ 5.896,95.

Segundo o diretor-geral do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen), Francisco Caricati, os novos profissionais vão ajudar a fortalecer a rede de apoio em saúde. “Hoje o CMP é responsável pelo atendimento de diferentes perfis, como pessoas que cumprem medida de segurança, além de gestantes e presos que necessitam de acompanhamento médico constante”, disse.  

Para mais informações, acesse o edital disponível no site do Deppen, no endereço www.deppen.pr.gov.br.

 

 

 

 

 

 

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 Governo vai investir R$ 92,9 milhões para projetos de ciência, tecnologia e inovação

O Governo do Estado atualizou a previsão orçamentária de 2022 do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico para R$ 92,9 milhões.

O montante foi confirmado nesta terça-feira (7) pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) durante a 29ª reunião ordinária do Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia (CCT Paraná).

Para operacionalização desses recursos públicos, R$ 37,16 milhões serão aplicados em projetos estratégicos, por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), vinculada à Seti. Os R$ 55,74 milhões restantes serão destinados às ações desenvolvidas pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Em relação à Fundação Araucária, que também atua no apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, os recursos foram antecipados no orçamento de 2021.

Os projetos de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) apoiados pelo Fundo Paraná contemplam cinco áreas prioritárias – agricultura e agronegócios; biotecnologia e saúde; energias sustentáveis e renováveis; cidades inteligentes; e sociedade e economia –, amparadas por duas condicionantes, a transformação digital e o desenvolvimento sustentável.

Segundo o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, esse colegiado representa o órgão máximo de deliberação e orientação das ações governamentais de CT&I. “O conselho é importante para que a aplicação dos recursos públicos estaduais ocorra em sintonia com os segmentos definidos como prioritários para o Estado, na expectativa de continuarmos conduzindo de maneira assertiva os projetos de investimento de ciência, tecnologia e inovação”, disse.

Ele destacou que a inovação tem intensificado a atuação das instituições de ensino superior do Paraná. “A produção científica e tecnológica são inerentes às rotinas acadêmicas das universidades paranaenses e nesse cenário de aceleração das ações de inovação o intuito é assegurar a ampliação e a efetividade da aplicação dos recursos públicos estaduais, contribuindo para gerar novos conhecimentos, que podem ser transformados em produtos, processos e tecnologias inovadoras”, afirmou.

O coordenador da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), Luiz Cézar Kawano, reiterou a aprovação das contas do ano passado e sinalizou ações para o ano corrente. “Além de manter as áreas para os investimentos com recursos do fundo, o colegiado aprovou os projetos submetidos pelo Tecpar, alinhados tanto ao plano de governo quanto às respectivas áreas prioritárias”, completou.

Os membros do CCT Paraná reforçaram, ainda, a necessidade de retorno da divisão de recursos para os próximos exercícios, ficando 1% para os ativos tecnológicos e 1% para os projetos estratégicos do Paraná.

PROJETOS – No Tecpar, entre vários projetos, os recursos do Fundo Paraná serão aplicados em pesquisa e inovação, visando o desenvolvimento e a produção de vacinas e produtos para diagnósticos, atendendo demandas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, a modernização de infraestrutura laboratorial para análises químicas, físicas e microbiológicas relacionadas à saúde pública. Inicialmente, são 21 projetos.

Já o planejamento da Fundação Araucária compreende a consolidação e ampliação da capacidade de produção do conhecimento e de inovações no Estado, a qualificação de pessoas para atuar em CT&I e a difusão dos avanços tecnológicos e científicos para a sociedade paranaense. Para 2022, as iniciativas foram classificadas em três grupos: ações estruturantes (R$ 15,4 milhões); projetos especiais e de inovação (R$ 5,5 milhões); e novos arranjos produtivos de pesquisa e inovação (R$ 15,7 milhões).

LEGISLAÇÃO – Conforme determina a Constituição do Paraná, o aporte desses recursos equivale a uma parcela de 2% da receita tributária estadual, com possibilidade de acréscimo, a depender do desempenho da economia, ao longo do exercício. Os recursos são alocados em conformidade com a Lei Estadual 12.020/1998 e os respectivos decretos regulamentadores. Atualmente, 1,5% são destinados a ativos tecnológicos, enquanto 0,5% são direcionados ao financiamento de programas e projetos.

CONSELHO – O CCT Paraná é responsável pela Política Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, no âmbito da Política Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social. Entre outras atribuições, o conselho avalia planos, metas e prioridades e define diretrizes para a aplicação dos recursos do Fundo Paraná em programas e projetos estratégicos.

Presidido pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, o colegiado é composto por 11 membros. O superintendente Aldo Bona e a secretária de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes, Louise da Costa e Silva Garnica, representam o Poder Executivo; e os presidentes da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, e do Tecpar, Jorge Augusto Callado, representam a comunidade tecnológica. Os demais membros representam as comunidades, científicas, empresarial e trabalhadora.

 

 

 

 

 

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 Estado promove capacitação para adesão ao Programa Criança Protegida, do governo federal

O Governo do Estado promoveu nesta terça-feira (7), em Curitiba, a última etapa da capacitação para o Programa Criança Protegida.

Mais de 90 profissionais de 40 municípios, dentre professores, pedagogos, conselheiros tutelares, patrulheiros, assistentes sociais, psicólogos e outros, participaram do encontro presencial, no Palácio das Araucárias. 

A qualificação foi promovida pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), através do Força-Tarefa Infância Segura (Fortis), para qualificar o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência.

O processo de formação do Programa Criança Protegida foi implementado pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH). A primeira fase desse processo de formação foi realizada na modalidade de educação a distância no mês de maio, com a participação de 132 profissionais.

“Investir nas crianças é a solução. É o que todos almejam porque aquele cidadão em formação merece toda a nossa atenção. É de vital importância promovermos ações de capacitação dos atores envolvidos no atendimento às nossas crianças e adolescentes”, destacou o secretário da Sejuf, Rogério Carboni.

“O Programa Criança Protegida vem se somar à nossa Fortis nas ações em defesa dos direitos das pessoas nessa faixa etária. Com essa capacitação, preparamos os profissionais para efetivamente enfrentarem as situações com as quais se deparam diariamente em suas atividades”, acrescentou.

FORTALECIMENTO – O processo de formação, viabilizado por meio de acordo firmado com o governo federal, tem o objetivo de fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná a partir da atuação em rede intersetorial e interinstitucional para a proteção integral dessa população. Este é um modelo de política de integração instalado de forma inovadora no Paraná em 2019, a partir da assinatura do Pacto Infância Segura.

O Estado aderiu ao Programa Criança Protegida com acordo firmado em setembro de 2021 junto à Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério. A coordenação ficou a cargo do Departamento de Justiça e Direitos Humanos da Sejuf.

Rogério Thomé, chefe do Departamento de Justiça da Sejuf, disse que o curso teve ótima recepção pelos participantes e que a atuação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, que ministrou o curso, foi fundamental para que todos os objetivos fossem alcançados.

“A capacitação vai resultar em um melhor atendimento na prevenção às violências contra as crianças, favorecendo o trabalho da Polícia e, num momento posterior, da Justiça. Quanto mais correta e cuidadosa for essa abordagem, melhores os resultados do trabalho e menores os danos e traumas que podem ser causados às crianças do Paraná”, disse.

PRESENÇAS – Compuseram a mesa a diretora do Departamento de Promoção e Fortalecimento dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Luciana Oliveira; o diretor-geral da Secretaria da Educação e do Esporte, Vinicius Mendonça Neiva; e o representante da Unesco, Flavio Mesquita.

 

 

 

 

 

 

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