Boletim da Saúde registra mais 937 casos de Covid-19; não há óbitos

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta segunda-feira (13) mais 937 casos confirmados e nenhuma morte em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.561.211 casos e 43.235 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de junho (511), maio (402), abril (11), março (4), fevereiro (7) de 2022; julho (1) e junho (1) de 2021.

INTERNADOS – A Sesa alterou a base de dados para expandir a pesquisa de pacientes internados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Paraná, em razão da sazonalidade de doenças respiratórias. Agora, os dados de internamentos incluem todos os pacientes com casos de SRAG e suspeitos ou confirmados da Covid-19.

Nesta data, 463 pessoas estão internadas nos leitos SUS (318 em UTIs e 145 em leitos clínicos/enfermaria), seja por suspeita ou diagnóstico de Covid-19 ou de outras SRAGs. Estes dados podem ser consultados diariamente clicando AQUI.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 11.255 casos de residentes de fora do Estado, 239 pessoas morreram.

Confira AQUI o informe completo.

Ajustes e relatório de exclusões.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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 Estado recebe mais 170 mil vacinas contra a Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu na manhã desta segunda-feira (13) mais 170.000 vacinas contra a Covid-19.

Destas, 160.000 são doses da AstraZeneca para reforço da população acima de 18 anos e 10.000 são vacinas pediátricas da Pfizer/BioNTech.

As doses chegaram em voos distintos no Aeroporto Internacional Afonso Pena, um às 7h45 e o outro às 8h30, e já estão no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. Nos próximos dias elas serão distribuídas às Regionais de Saúde.

A Sesa aguarda o envio de mais 640 mil doses de AstraZeneca, previstas para chegar durante a manhã e início da tarde desta terça-feira (14).

“Iniciamos a semana recebendo mais vacinas para a população, e assim que chegarem todas, iniciaremos a distribuição para nossas Regionais para a continuação da vacinação contra a Covid-19”, reforçou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

 

 

 

 

 

 

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 Vendas do comércio crescem 1,3% nos quatro primeiros meses do ano, aponta IBGE

As vendas do comércio varejista cresceram 1,3% nos quatro primeiros meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na variação mensal, o crescimento no Estado foi de 0,8% na comparação com março. É a sétima alta consecutiva do setor varejista, que registra bom movimento desde o final de 2021. Os crescimentos foram de 0,1% em outubro, 0,6% em novembro, 0,3% em dezembro, 0,5% em janeiro, 1,5% em fevereiro, 0,7% em março e 0,8% em abril. Em relação a abril do ano passado, a diferença foi 3,9% superior.

Os resultados positivos na comparação com abril do ano passado foram influenciados por hipermercados e supermercados (6,2%), tecido, vestuários e calçados (20,6%), artigos farmacêuticos (5,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (86,3%) e itens de uso pessoal ou doméstico (12,8%).

No acumulado do quadrimestre, os destaques foram vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (49,6%), itens de uso pessoal ou doméstico (14,6%), artigos farmacêuticos, médicos, cosméticos e perfumaria (8,2%), tecido, vestuário e calçados (20,8%) e hipermercados e supermercados (0,5%).

No indicador de receita, que calcula os ganhos, o setor varejista registrou crescimento de 0,9% na comparação com março, 24,9% na comparação com abril de 2021, 18,5% no quadrimestre e 15,8% no acumulado dos últimos doze meses.

No comércio varejista ampliado, que engloba os setores de veículos, motocicletas, partes e peças e materiais de construção civil, houve baixas em abril e no quadrimestre. Até então, no entanto, juntando todos os setores da pesquisa, o Paraná vinha de bons resultados desde novembro de 2021 (1,1%), com variações positivas também em dezembro daquele ano (0,7%), janeiro (1,2%), fevereiro (0,3%) e março (0,9%). 

 

 

 

 

 

 

 

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 Nos cinco primeiros meses, portos do Paraná têm alta de 14% na descarga de fertilizantes

A movimentação de fertilizantes pelos portos do Paraná registrou alta de 14% entre janeiro e maio de 2022.

A importação do produto já mostrava tendência de crescimento desde o ano passado, mas, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o desembarque segue instável, acompanhando o preço e a demanda do campo.

Ao todo, nos cinco primeiros meses do ano, foram descarregadas 4.791.982 toneladas de adubos, contra 4.192.659 toneladas no mesmo período de 2021. O ritmo desse crescimento, entretanto, não foi uniforme.

Em 2022, o pico das importações aconteceu em fevereiro. Com o início do conflito, os portos paranaenses receberam 1.338.633 toneladas de fertilizantes. Quase 48% mais do desembarcado em janeiro.

Nos dois meses seguintes, os volumes recuaram. Em março foram 879.908 toneladas recebidas, valor 34% menor na comparação com fevereiro deste ano, mas ainda 15% maior que o recebido no mesmo mês de 2021.

Em abril, nova queda: foram 597.327 toneladas recebidas, 32% menos que o mês anterior. Pela primeira vez no ano, o valor mensal ficou abaixo também do registrado em 2021: queda de 28% na comparação com as 829.475 toneladas importadas em abril do ano passado.

Agora, os números de maio mostram que as importações voltaram a subir: 88% na comparação com o último mês. Com 1.125.585 toneladas movimentadas, a alta também aparece na comparação com o mesmo mês de 2021, quando foram 916.924 toneladas (+23%).

Segundo o diretor-presidente da empresa pública que administra os terminais paranaenses, Luiz Fernando Garcia da Silva, o movimento segue a variação de preços e o medo da falta de insumos por parte dos produtores. “Quando a guerra começou, havia muita insegurança sobre os impactos no mercado. Muita gente optou por antecipar as compras, garantir a entrega do produto e armazenar”, explica.

“Com o avanço do conflito, os preços subiram e a capacidade de armazenamento foi chegando ao limite. Não tivemos falta dos produtos, nem fila de espera dos navios. A operação foi afetada, mas a cadeia logística envolve os fatores nas duas pontas”, acrescenta Garcia.

Em Paranaguá, principal porto de entrada do fertilizante que chega ao Brasil, os armazéns privados têm trabalhado com a capacidade máxima de 3,5 milhões de toneladas armazenadas. “Ainda não é possível dizer se a demanda seguirá crescendo, ou voltará a cair. A oferta está normalizada, depende mais dos preços, que são negociados entre os importadores e agricultores”, diz Garcia.

Segundo ele, os portos do Paraná receberam 201 navios com adubos nos primeiros cinco meses desse ano. No ano passado, no período, foram 156 embarcações.

ANTONINA – Com a demanda na importação dos adubos em alta, o terminal privado que opera em Antonina registrou crescimento de 373% no volume de fertilizantes desembarcados entre janeiro e maio: 572.045 toneladas, em 2022, contra 120.852, no mesmo período, em 2021.

Chuva impacta movimentação geral nos portos de Paranaguá e Antonina

O tempo prejudicou as operações portuárias no Paraná no último mês. As chuvas, que impedem o embarque e desembarque de cargas em grão, paralisaram as movimentações por um período equivalente a 6,5 dias. A quantidade de horas paradas é quase 67% maior que em maio de 2021, quando foram 3,9 dias contabilizados.

No ano, os Portos de Paranaguá e Antonina já somam 12,3 dias de paralisação por chuva. A movimentação total nos cinco primeiros meses de 2022 chegou a 23.961.329 toneladas, sendo 5.267.950 só em maio.

A queda em relação ao período de janeiro a maio de 2021, quando foram movimentadas 24.342.881 toneladas, é de 1,6%. O maior impacto foi nos granéis sólidos de exportação, com redução de 9%: de 10.723.660 toneladas no ano passado para 9.736.003 toneladas neste ano.

A soja em grão puxou a baixa no segmento, com 4.928.686 toneladas embarcadas no acumulado de 2022, ante 6.882.951 no mesmo intervalo de 2021 (-28%).

Apesar disso, houve incremento na movimentação de farelo de soja (17%), milho (161%) e trigo (135%), com 2.401.047 toneladas, 1.546.248 toneladas e 32.895 toneladas, respectivamente.

LÍQUIDOS – O embarque de óleos vegetais teve alta de 38%, com 699.785 toneladas embarcadas nos cinco primeiros meses deste ano. No mesmo período, no ano anterior, foram 508.087 toneladas. As importações de granéis líquido, entretanto, tiveram queda de 35%. Foram 136.454 toneladas em 2021 e 136.454 em 2022.

CONTÊINERES – De janeiro a maio de 2022, em número de contêineres de 20 pés (TEUs), foram movimentados 471.276 TEUs – quantidade 4% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No sentido exportação, o segmento apresentou crescimento de 8%. Nos cinco primeiros meses foram carregados 273.342 TEUs e, em 2021, 253.728 TEUs. Em sentido contrário, de importação, 197.934 TEUs neste ano e 200.638 TEUs, em 2021, com queda de 1%.

CARGA GERAL – No segmento de carga geral, as exportações aumentaram 11% no acumulado do ano: subiram de 2.531.027 toneladas de janeiro a maio de 2021 para 2.813.627 em 2022.  Na importação, queda de 4%: de 2.305.85 para 2.208.353 toneladas. Destaque ainda para a movimentação de celulose, cujas exportações alcançaram 328.320 toneladas, acréscimo de 18% na comparação com 2021.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Paraná elabora plano de desenvolvimento sustentável para o bicentenário da emancipação

O Paraná do futuro com qualidade de vida e oportunidades para todos.

Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e reduzir as desigualdades, o Governo do Estado elaborou um conjunto de estratégias para assegurar aos paranaenses o desenvolvimento econômico e socioambiental, com projeção para as próximas três décadas, que visam acelerar as transformações sociais oferecendo respostas sustentáveis no contexto das megatendências mundiais.

Para que a proposta seja discutida e aprimorada, foi criado um cronograma de atividades, entre agosto de 2022 e julho de 2024, com reuniões com a participação de agentes do Poder Público, setor privado, sociedade e academia. Denominada “Visão 2053 – Construindo o Paraná Bicentenário”, em celebração aos 200 anos da emancipação do Estado do Paraná, a proposta é coordenada pela Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social (SGDES), vinculada à Casa Civil, e uma minuta já foi apresentada ao governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“Pensamos um Paraná a longo prazo, não apenas para o presente. Além das nossas tantas ações concretas para a efetiva atração de investimentos, geração de emprego e renda, atuamos na preservação do meio ambiente, no atendimento social e no fomento de oportunidades para quem mais precisa. Trabalhamos para deixar um legado, mecanismos que possam melhorar a qualidade de vida e reduzir as desigualdades, também paras as próximas décadas”, afirmou o governador.

A “Visão 2053 – Construindo o Paraná Bicentenário” é inspirada no governo de Flanders (Bélgica), par revisor do Paraná na segunda etapa do programa “Uma Abordagem Territorial dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)” da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Estado participa de um estudo global sobre implementação dos ODS desde 2019, o qual já indicou boas práticas locais como referências para o mundo, como preservação da água e proteção costeira.

A superintendente-geral da SGDES, Keli Guimarães, explica que a proposta visa a construção de um futuro promissor para o Estado e seus cidadãos mediante a definição de um panorama de aceleração das transformações sociais. O documento abrange pessoas e sociedade, saúde, ambiente e recursos, economia e negócios, tecnologia e inovação, bem como políticas e governos.

“Aprendemos com o passado que precisamos planejar o futuro que desejamos a nós, que seremos idosos, e às crianças que serão adultas em 2053. A qualidade de vida da população é uma preocupação constante desde os 8 aos 80 anos e deve ser uma prioridade governamental”, disse a superintendente.

Ela acrescenta que a Visão 2053 deve ser construída conjuntamente, numa ação colaborativa e integrada, envolvendo agentes do governo, setor privado, sociedade e academia. Por isso, o cronograma inclui reuniões para receber contribuições de diversas áreas. A iniciativa será voltada ao desenvolvimento econômico, social e ambiental e contempla políticas públicas de conscientização do processo educacional desde a infância.

“Essa Visão deve fomentar a sustentabilidade nas escolas públicas e incentivar o setor produtivo e industrial a reduzir impactos ambientais. Deve promover, ainda, ações contra o aquecimento global, a fim de reduzir impactos negativos sobre o clima e racionalizar o uso dos recursos naturais”, explicou a superintendente-geral da SGDES.

A construção da Visão 2053 foca em quatro temáticas-chave que se interconectam: educação, cultura, trabalho e tecnologia. As principais áreas de ação da proposta envolvem “Economia circular”, com apoio a programas que conectem o desenvolvimento econômico ao uso mais conservador dos recursos naturais; "Vida Inteligente" (Smart Living), que visa a construção de uma vida integrada e conectada ao meio ambiente, comunicação, lazer, trabalho e educação; “Vivendo dos oito aos oitenta”, ação que visa a prosperidade de forma multidirecional, desde os primeiros anos de vida até a terceira idade; “Transição para indústria 5.0”, mediante apoio para o setor; “Cuidados e vivendo em sociedade”, para subsidiar ações em prol de uma sociedade mais saudável, justa e que preserve o meio ambiente; “Clima e recursos naturais: energia, mobilidade, água e modelos sustentáveis”, que busca minimizar as emissões de gases de efeito estufa e mitigar as mudanças climáticas.

ODS – Considerando o contexto global, Keli Guimarães destaca a união para a construção de mundo efetivamente mais humanitário, sustentável, com dignidade e menos desigualdades. “Construir um futuro com estratégia, assim como fez as Nações Unidas, que desenvolveu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, planejando o futuro que queremos daqui a alguns anos. Alinharemos as políticas públicas e a tomada de decisões pensando num Paraná mais pujante em 2053, ao completar 200 anos”, afirmou.

Os ODS estão contemplados na Agenda 2030, um plano de ação global que reúne 17 ODS e 169 metas, elaborado em 2015 pelos estados-membros da Organização Das Nações Unidas – ONU, entre eles o Brasil. Desde então, a ONU e seus parceiros trabalham para atingir essas metas, com foco em resultados até 2030. Trata-se de um plano voltado à erradicação da pobreza e à promoção de uma vida digna a todos, respeitando os recursos que o planeta possui e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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