O boletim semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (21) pela Secretaria de Estado da Saúde, confirma mais oito mortes em decorrência da doença, aumentando para 59 o número total de óbitos no Paraná.
Os dados são do 43º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.
As pessoas que faleceram tinham entre 61 e 91 anos. Eram sete homens e uma mulher. Elas residiam em Medianeira (2), Cascavel (2), Maringá (1), Assis Chateaubriand (1), Formosa do Oeste (1) e Toledo (1). Os óbitos ocorreram entre 24 de abril e 2 de junho de 2022.
O informe registra 104.592 confirmações de casos no Paraná. São 7.636 a mais em comparação com a semana passada. Além disso, são 221.710 notificações e 352 municípios já tiveram casos confirmados, cerca de 88% dos municípios paranaenses.
“Nossas equipes seguem em alerta e combatendo o vetor Aedes aegypti em todas as regiões do Paraná, realizando ações de combate, além de capacitações e orientações a todos os profissionais de saúde para o enfrentamento da dengue. É importante que a população busque atendimento nos serviços de saúde em caso de sintomas de dengue e evite automedicação”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
Além dos casos de dengue, foram registrados mais dois casos de febre chikungunya, somando 21 (seis autóctones e 15 importados). Durante este período não houve registro de casos de zika.
Confira o informe completo aqui.
Por - AEN
O Paraná foi o segundo estado mais rápido do País no tempo médio de abertura de empresas neste primeiro quadrimestre de 2022.
Os dados são do último boletim divulgado pelo Ministério da Economia, com base no .
O Paraná leva em média 18 horas para abrir uma empresa, mesmo tempo registrado pelo Distrito Federal. Sergipe ficou em primeiro lugar no ranking, com 15 horas. Já a média brasileira está em 1 dia e 16 horas. O destaque nas aberturas foi para Empresários Individuais, que tiveram um crescimento acima de 20% quando comparado ao último quadrimestre de 2021.
Dentre as capitais, Curitiba também está em segundo lugar entre as mais ágeis na abertura de empresas, com 11 horas, atrás apenas de Aracaju (SE), com 8 horas. Goiânia está em terceiro, com 12 horas.
Neste primeiro quadrimestre, no Paraná, foram abertas 93.620 empresas e 38.572 foram fechadas, com um saldo de 55.048. Assim, o Estado é o quarto no Brasil com maior saldo de empresas abertas, ficando atrás de São Paulo (237.878), Minas Gerais (80.192) e Rio de Janeiro (71.422).
No compilado dos últimos seis meses, o saldo é de 160.277 empresas, o terceiro melhor do Brasil, atrás de Minas Gerais (245.566) e São Paulo (236.208).
O Mapa de Empresas é uma ferramenta disponibilizada pelo Governo Federal que fornece indicadores relativos ao quantitativo de empresas registradas no País e ao tempo médio necessário para abertura de empresa.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Fazenda alerta para casos de furtos de notas fiscais doadas às instituições cadastradas no programa Nota Paraná.
Os documentos fiscais doados por consumidores são depositados na urna da entidade escolhida, nos estabelecimentos, e depois recolhidos por ela, que têm as notas convertidas para gerarem créditos e também concorreram a prêmios do programa.
Na última semana, foram denunciados casos de furtos ocorridos em estabelecimentos no Interior do Estado. É importante que as instituições orientem seus colaboradores, funcionários, voluntários ou terceirizados para o recolhimento adequado das notas pertencentes a sua entidade, com atenção para não retirar as que estão em outras urnas.
A Secretaria informa que em caso de furtos das notas fiscais, a instituição responsável pelo ato será excluída do programa.
Para ajudar as entidades, o consumidor pode doar as notas fiscais em que não informar seu CPF. Assim, os bilhetes para concorrer aos sorteios do programa, concedidos de acordo com as compras realizadas, vão para a instituição, que terá mais chances de ser contemplada.
PRÊMIOS – As 1.567 instituições sociais cadastradas no Nota Paraná concorrem a valores mensais de R$ 100 e R$ 20 mil. Os prêmios totalizam R$ 2,2 milhões por mês.
As entidades que atuam nas áreas de assistência social, saúde, defesa e proteção animal, esportiva e cultural também recebem os créditos das notas fiscais doadas. Neste ano foram distribuídos R$ 13,2 milhões em prêmios somente para as instituições.
Os recursos são essenciais para a manutenção dos trabalhos que ajudam milhares de pessoas no Estado.
COMO DOAR – Há três formas de efetivar a doação. O consumidor pode acessar o site do Nota Paraná com seu CPF e senha. Na aba “Minhas Doações” escolhe a entidade e digita a chave de acesso da nota fiscal.
Outra opção é utilizar o aplicativo Nota Paraná, disponível apara Android e iOS. Na opção “Doações” o cidadão busca a entidade desejada e lê o QR Code da nota fiscal.
O consumidor também pode depositar a nota fiscal em urnas disponibilizas pelas entidades nos estabelecimentos comerciais. A própria instituição recolhe as notas das urnas e se encarrega de cadastrá-las usando o site ou aplicativo do Nota Paraná.
Por - AEN
O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 22, dom Aparecido Donizeti de Souza, como bispo auxiliar na diocese de Cascável (PR). Desde 2016, o prelado exercia o ministério de bispo auxiliar na arquidiocese de Porto Alegre (RS).
Trajetória de vida e episcopal
Dom Aparecido Donizeti de Souza nasceu em Ibiaci, distrito de Primeiro de Maio (PR), em 13 de janeiro de 1964. Cursou Filosofia no Instituto Filosófico de Apucarana (PR) e Teologia no Instituto Teológico Paulo VI de Londrina. Foi ordenado presbítero em 12 de dezembro de 1992 e obteve mestrado em Teologia Espiritual na Pontifícia Faculdade Teológica Teresianum, em Roma.
Na diocese de Cornélio Procópio (PR) exerceu diversas atividades em paróquias e seminários, além de assessorias pastorais. O Papa Francisco o nomeou bispo auxiliar de Porto Alegre no fim de 2015. A ordenação episcopal ocorreu em 18 de março de 2016, em Cornélio Procópio, presidida pelo arcebispo metropolitano de Porto Alegre, dom Jaime Spengler. Em Porto Alegre, exercia a função de bispo referencial para o Vicariato de Gravataí.
Saudação a Dom Aparecido Donizeti de Souza
Estimado irmão, Dom Aparecido Donizeti de Souza,
Recebemos com alegria a notícia de sua nomeação como bispo auxiliar para a arquidiocese de Cascavel (PR). Nessa nova missão, possa o Espírito Santo continuar o inspirando a ser testemunha viva do Evangelho, capaz de despertar novos corações ao caminho sinodal, ao Reino de Deus e a fortalecer a presença da Igreja Católica no regional Sul 2 desta Conferência.
Junto com nossas felicitações e votos de um frutuoso ministério, gostaríamos de oferecer essa reflexão do Papa Francisco, proferida em 8 de setembro de 2018, durante o Seminário promovido pela Congregação para a Evangelização dos Povos, para iluminar sua trajetória:
“Graças à efusão do Espírito Santo, o bispo é configurado a Cristo Pastor e Sacerdote. É chamado a ter os lineamentos do Bom Pastor e a tomar para si o coração do sacerdócio, ou seja, a oferta da vida. Três traços essenciais marcam o ministério de um bispo: é homem de oração, homem do anúncio e homem de comunhão”.
Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil e da arquidiocese de Cascavel, o acompanhe e proteja.
Por - CNBB
O número de mortes violentas caiu 40% no Paraná na última década. Em 2021, foram registradas 1.330 mortes a menos do que em 2012, de acordo com o Relatório de Estatística Criminal da Segurança Pública do Estado do Paraná, publicado pela Secretaria da Segurança Pública.
Os dados do ano passado, quando foram compilados 1.993 crimes dessa natureza, são o segundo menor do período. Em 2012, o pior ano do recorte, foram 3.323 assassinatos no Estado.
Em 2019, o Paraná chegou ao menor número de mortes violentas na década, com 1.931 registros, a primeira vez em que os crimes contra a vida ficaram abaixo do patamar de 2 mil casos. Na comparação com 2012, a redução foi de 42%. Os últimos três anos apresentam reduções expressivas no estudo da Secretaria de Segurança Pública.
A queda nos homicídios dolosos, quando há intenção de matar, foi o que mais impactou nas estatísticas de 2019. Foram 1.780 casos naquele ano, 9% a menos que no ano anterior (1.955) – 2018 tinha, até então, o menor resultado na década. Com relação a 2012 (3.135), a redução nos homicídios foi de 43%. Foram registrados também, em 2019, 99 latrocínios (roubos seguidos de morte) e 52 lesões seguidas de morte.
O menor registro de latrocínios aconteceu no ano passado, com 39 ocorrências, 35% a menos que no anterior (foram 60 casos em 2020) e uma queda de 67% na comparação com os piores anos da década: em 2015 e 2016 foram registrados, em cada um, 117 casos de latrocínio no Paraná.
Em 2021 também houve um dos menores registros de lesão corporal seguida de morte da década. Foram 39 casos no ano passado, o mesmo número registrado em 2018 e três casos a menos que em 2017, o menor do período. As ocorrências, no ano passado, reduziram praticamente pela metade com relação a 2012 e 2013, os piores anos do recorte, quando 77 casos foram registrados em cada um.
FEMINICÍDIO – Desde 2020, a Secretaria da Segurança Pública inclui no relatório as estatísticas de feminicídios no Estado. O crime contra a mulher, fruto de violência doméstica, menosprezo ou discriminação, continua figurando entre os dados gerais de homicídios dolosos, mas tem também separação própria para facilitar a análise dos casos.
No primeiro ano de registro estatístico, 73 mulheres foram vítimas de feminicídio no Paraná, número que passou para 75 no ano passado.
FATORES – O secretário estadual da Segurança Pública, Wagner Mesquita, aponta para alguns fatores que ajudaram na redução de mortes violentas, entre eles uma maior integração entre as forças de segurança. “Isso é resultado do amplo combate à criminalidade que o Paraná tem desempenhado nos últimos anos”, diz. “A morte violenta é, muitas vezes, consequência de outros crimes, como tráfico de drogas. Com maior policiamento ostensivo e investigativo, integração entre as forças e investimento em tecnologia e inteligência, conseguiremos transformar nosso estado em referência na redução dos índices criminais”.
“Além da queda no número de homicídios, o Estado também vem apresentando um aumento no índice de solução de crimes contra a vida”, ressalta a delegada-chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Chies Cecconello. “Uma equipe policial dedicada, o investimento em provas técnicas que auxiliam na elucidação dos crimes de homicídio e o avanço na utilização de ferramentas de inteligência, são essenciais para a redução do registro de mortes violentas no Estado”.
Cecconello também salienta que a maioria dos homicídios é motivada pelo tráfico de drogas e pela disputa de domínio na venda de entorpecentes. “A troca de informações com outras unidades da Polícia Civil e o trabalho conjunto em uma investigação comprometida e técnica auxilia na investigação e prisão dos integrantes desses grupos criminosos, reduzindo o número de homicídios e também de outros crimes”, explica.
“A aplicação do policiamento, com a presença dos policiais militares nas ruas e a eficiência da prevenção foram cruciais para essas quedas na última década”, afirma o tenente Rafael Risoni, da Polícia Militar do Paraná. “Foram diversas operações nas cidades, matas e estradas, aliadas à aplicação de policiais de forma estratégica e mais próximos da população, que refletiram nos resultados. A Polícia Militar do Paraná evolui para acompanhar as mudanças e necessidades do Estado”.
PRIMEIRO TRIMESTRE – O número de mortes violentas também caiu no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados mais recentes, divulgados na semana passada pela Secretaria da Segurança Pública, mostram 551 casos entre janeiro e março deste ano, contra 555 nos primeiros três meses de 2021.
A maior redução, no período, foi nos casos de latrocínios, que caíram 53%. No primeiro trimestre de 2021, foram registrados 17 latrocínios, contra oito no mesmo período deste ano. Também houve redução de 40% no número de ocorrências de lesão corporal com resultado de morte. O número caiu de 15 ocorrências no primeiro trimestre 2021, para nove nos primeiros no mesmo período deste ano.
Confira os dados:



O Instituto Água e Terra (IAT) investiu cerca de R$ 164,5 mil em novos equipamentos para análise e monitoramento de emissões atmosféricas no Paraná.
Neste mês, parte dos novos funcionários contratados pelo órgão ambiental via concurso público participaram de um curso prático para operar os novos equipamentos.
Participaram profissionais que atuam nas seis macrorregiões que concentram os maiores polos industriais do Estado: Londrina (Norte); Maringá (Noroeste); Cascavel (Oeste); Ponta Grossa (Campos Gerais e parte do Sul); Guarapuava (Sul e Sudoeste do Estado); e Curitiba (Região Metropolitana e Litoral).
A aula prática de como operar os equipamentos ocorreu na sede da Cooperativa Agrária, em Guarapuava, que conta com 680 associados. “A cooperativa se mostra um exemplo quando o assunto é a preocupação com a emissão de gases na atmosfera. Foi muito importante essa troca de experiências entre os agentes do IAT que monitoram a qualidade do ar e os profissionais diretamente envolvidos nas atividades no campo”, disse o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Góes.
“Damos uma grande atenção às questões relacionadas ao meio ambiente porque entendemos que a agricultura não é uma atividade viável sem a manutenção dos recursos naturais. Além da grande satisfação em sediar essa aula prática, tivemos a oportunidade de adquirir novos conhecimentos, que serão muito úteis para melhorarmos nosso monitoramento de emissão de gases”, Jorge Karl, diretor-presidente da Agrária.
QUALIDADE – O Instituto Água e Terra monitora a qualidade do ar desde a década de 1980. O trabalho começou na Região Metropolitana de Curitiba com a operação de quatro estações de amostragem do ar, fixas manuais, localizadas uma em Curitiba e três em Araucária. Elas analisavam três dos sete parâmetros previstos em lei (antiga Resolução Conama 03/90): Dióxido de enxofre (SO2), Partículas Totais em Suspensão (PTS) e Fumaça.
Atualmente são oito estações automáticas de amostragem do ar na Região Metropolitana de Curitiba e seis distribuídas pelas cidades de Ponta Grossa, Paranaguá, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel, formando-se a Rede Estadual de Qualidade do Ar. A ampliação da rede para as demais regiões do Estado começou em 2016, com aquisição de sete novas estações automáticas.
O agente de execução em qualidade do ar do IAT, Joao Carlos de Oliveira, explica que a capacitação deste mês abordou aulas práticas sobre as normas regulamentadoras NR 35; trabalho em altura; operação dos analisadores em chaminés; conceitos de segurança do trabalho; análise e monitoramento de emissões; e atendimentos às resoluções vigentes quanto aos padrões de lançamento de poluentes na atmosfera.
“Os novos analisadores são capazes de avaliar as concentrações dos principais gases de combustão, sendo monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de enxofre (SOx), além do oxigênio referencial (O2%)”, disse.
Por - AEN






























