Com o incentivo do IPVA zero no Paraná, o primeiro a ser concedido no país, e a expansão da eletromobilidade, o Paraná abriu caminho para a ampliação da frota de veículos elétricos. Hoje, é o terceiro Estado com maior número de veículos eletrificados, o que inclui os elétricos e também os híbridos.
Neste Dia da Eletromobilidade (19/10), lei estadual instituída em 2019, os números paranaenses mostram o crescimento desse mercado. Em dois anos, a frota paranaense deu um salto, passando de pouco mais de 2 mil unidades, em 2020, para 9.121 veículos em setembro de 2022. Os dados são da Secretaria Nacional de Trânsito – Senatran, do Ministério da Infraestrutura. A frota paranaense só fica abaixo da de Minas Gerais, com 9.362, e de São Paulo, com 43.371.
A eletrovia do Estado também é destaque. São 1.246 quilômetros onde o motorista encontra pontos para fazer a recarga do seu veículo. Implantada em 2018, com 730 quilômetros ligando o Porto de Paranaguá às Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, ela foi ampliada em mais de 70% neste ano. Ao trajeto original se somaram 384 quilômetros entre Curitiba e Londrina e outros 132 quilômetros, de Curitiba a Joinville, em Santa Catarina.
“Temos, se não a maior, uma das maiores eletrovias do país, para atender a expansão da eletromobilidade, que é uma tendência mundial”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Atuamos para incentivar o uso de automóveis movidos a energia elétrica, uma solução mais sustentável, que alia eficiência, menor consumo e não é poluente”, acrescenta.
IPVA ZERO – As ações para fomentar esse mercado começaram em 2019, quando o governador Ratinho Junior sancionou a Lei 19.971, que zerou a alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de veículos elétricos, que equivalia a 3,5% do valor do automóvel. O objetivo é reduzir o preço ao consumidor final e, com isso, incentivar a compra e a produção desse tipo de veículo.
A Copel, por sua vez, ampliou os investimentos em projetos de eletromobilidade, aumentando a cobertura de eletropostos no Estado. Eram 12 postos de recarga rápida, encontrados ao longo da rodovia BR-277, e hoje já estão em funcionamento 23, distribuídos também na BR-376 e na BR-101.
Outras iniciativas incentivam a eletromobilidade. Em Curitiba, por exemplo, desde 2019 carros 100% elétricos são isentos de pagamento do Estacionamento Regulamentado (EstaR).
FUTURO - A eletrificação automotiva é uma resposta ao Acordo de Paris, documento da ONU chancelado por 195 países com o objetivo de conter o aquecimento global.
Até 2030, o Brasil, por exemplo, precisa reduzir em 43% as emissões de gases de efeito estufa e a mobilidade elétrica é uma das soluções propostas para alcançar a meta. Por isso, mais projetos e políticas públicas visam a eletromobilidade.
De acordo com a plataforma Connected Smart Cities, América do Norte, Europa e a Ásia concentram 90% das vendas dos carros elétricos, sendo que a China registrou 3,4 milhões de unidades comercializadas em 2021, o que a tornou número um em eletromobilidade.
Embora o Brasil ainda esteja longe desses números, a equação de preços mais baixos, incentivos e maior procura pelos veículos elétricos, aponta para um cenário promissor também no país.
No Paraná, a Copel já se prepara para o atendimento desse mercado nos próximos anos. Para a companhia, a palavra que melhor define o futuro da eletromobilidade é integração. Ao alcançar Santa Catarina com a eletrovia paranaense, a Copel deu o primeiro passo no projeto de interligar o Paraná a outros estados e países.
“Há alguns anos a Copel está investindo em projetos de mobilidade elétrica para garantir qualidade e disponibilidade nas recargas dos veículos elétricos. O tema tem ocupado uma relevância cada vez maior, e estamos trabalhando para nos tornarmos uma referência nesse segmento", destaca o presidente da Copel, Daniel Slaviero. "Os resultados obtidos contribuem para prover soluções sustentáveis e inovadoras que potencializam a integração, reduzem custos e colocam o Paraná em uma posição de destaque no cenário nacional", acrescenta.
“Quando assumi o governo, em 2019, disse que iria transformar o Estado em hub logístico para a América do Sul. Fizemos avanços enormes, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, e vamos consolidar esse projeto nos próximos quatro anos”, afirma o governador. “A integração de eletrovias entre os estados do Sul e países vizinhos já é uma realidade muito próxima”, acrescenta.
PARCERIA E INOVAÇÃO - O avanço da eletromobilidade envolve parceiros, planejamento e investimento em inovação. A primeira eletrovia, de Paranaguá a Foz do Iguaçu, é fruto de parceria da Copel com a Itaipu Binacional e foi implantada em 2018.
Já a sua extensão, que começou a funcionar no primeiro semestre de 2022, é resultado do programa de inovação aberta Copel Volt, em parceria com a startup brasileira Move. A eletromobilidade foi ampliada ao longo das estradas BR-376 e BR-101, em circuito que vai até Londrina, no Norte do Paraná, e Joinville, em Santa Catarina, interligando os dois estados.
Além de expandir o número de postos de recarga e oferecer autonomia para o motorista em outros dois trajetos, o projeto com a Move está integrando tecnologicamente todos os eletropostos em um mesmo sistema de gestão, embora sejam provenientes de fornecedores diferentes.
Todas as informações estão em uma mesma plataforma, o que permite saber quais carregadores estão disponíveis, a quantidade de energia fornecida por cada um e até as emissões de gás carbônico (CO2) evitadas ao usar energia elétrica no lugar de combustíveis fósseis.
O consumidor também ganhou a facilidade do App Eletroposto Fácil. O aplicativo é parte do Programa de Inovação Aberta Copel Volt e permite ao usuário interagir com os carregadores públicos da rede Eletroposto Fácil da Copel.
É possível, por exemplo, não só localizar os carregadores como também reservar o conector para ter segurança de que o equipamento estará esperando a sua chegada. O condutor também pode acompanhar a recarga em tempo real e visualizar históricos e indicadores.
De acordo com a Copel, em breve o consumidor usará o aplicativo também como meio de pagamento da recarga.
Por - AEN
Com mais de 1.500 pessoas, a 36ª edição do Congresso do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná teve início nesta terça-feira (18), em Foz do Iguaçu.
O evento, que marca o retorno das atividades presenciais do Cosems e segue até amanhã (20), é considerado um dos mais importantes encontros sobre saúde pública do Estado e do país, tendo como referência, neste ano, o tema "Os desafios da gestão municipal do SUS no período pós-pandemia".
"Quero ressaltar a importância desse congresso e o seu significado. Por conta da pandemia, tivemos de cancelar dois importantes encontros do Cosems e hoje, graças a efetividade da vacina e das políticas públicas do SUS, podemos nos reunir sem máscaras. O governador Ratinho Junior tem sido enfático na importância não apenas de um olhar para os municípios, mas sim de uma gestão de caráter municipalista, o que tem norteado todas as nossas decisões", disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O secretário reafirmou a relevância do SUS para o Estado e destacou os desafios do momento. "Ainda temos muitas questões a serem enfrentadas nesse cenário de pós-pandemia que se aproxima. Cirurgias eletivas, saúde mental, expansão da regionalização da saúde e tantas outras tarefas que tocam diretamente a vida da população. E hoje, com a retomada dos encontros do Cosems, tomamos uma importante iniciativa para efetivar este caminho e avançar ainda mais na defesa do Sistema Único de Saúde", afirmou Beto Preto.
Além do secretário estadual e dos secretários municipais de saúde, o congresso também conta com especialistas das esferas federal, estadual e municipal, permitindo a criação de grandes mesas de discussões sobre as políticas de saúde.
“Esse é um momento ímpar em que voltamos a reunir presencialmente profissionais de saúde de todo o Paraná para compartilhar experiências, conhecimento e estratégias, promovendo assim a defesa do SUS e de seus princípios e diretrizes. Há 35 anos estamos consolidando o Cosems como referência e hoje temos uma retomada que ficará marcada em sua história", afirmou o presidente do conselho, Ivoliciano Leonarchik.
Outro destaque do evento foi a Mostra Paranaense de Experiências Exitosas no âmbito do Sistema Único de Saúde: "Paraná mostra o SUS que dá certo", possibilitando trocas de conhecimento entre trabalhadores de saúde dos municípios paranaenses.
PRESENÇAS - O evento também contou com a presença do prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; André Pepitoni, diretor financeiro da Itaipu Binacional; Wilames Freire, diretor do Conasems; Rafhael Câmara, secretário de Atenção a saúde, Rangel da Silva, presidente do Conselho Estadual de Saúde do Paraná, Além de prefeitos e lideranças de todo o Estado.
Por - AEN
O Boletim Semanal da Dengue divulgado nesta terça-feira (18) pela secretaria estadual da Saúde registra 90 novos casos. O período epidemiológico, que teve início em agosto, soma até agora 1.160 casos confirmados, além de 3.478 que seguem em investigação.
O Paraná tem 12.636 notificações para a dengue distribuídas em 299 municípios das 22 Regionais de Saúde do Estado. O boletim não traz novos óbitos confirmados. O Estado permanece com duas mortes registradas neste período, uma no município de Foz do Iguaçu (9ª RS) e outra em Maripá (20ªRS).
ALERTA - “Estamos passando por um longo período de chuvas e sabemos que isso traz uma condição favorável para aumentar a proliferação do mosquito. Então, neste momento devemos redobrar o alerta contra a dengue com a eliminação dos focos e criadouros do mosquito transmissor da doença”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Por - AEN
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) está com consulta pública aberta para revisão e atualização de suas Especificações de Serviços Rodoviários.
O DER/PR convida técnicos de órgãos municipais, estaduais, federais, de entidades privadas e demais interessados que atuam em obras de infraestrutura viária para participar da consulta. Ao todo, estão disponíveis 84 especificações no portal do DER/PR, em banner próprio, ou diretamente neste link.
As especificações são de grande importância para o DER/PR porque servem como um regimento para execução de obras, conservação de pavimentos e aplicação dos programas estaduais implementados nas rodovias paranaenses.
Foram revisados e atualizados documentos referentes a serviços de pavimentação, terraplenagem, drenagem, obras complementares, sinalização viária e obras de arte especiais, em conjunto com o Consórcio APPE-Viaponte, que foi contratado pelo DER/PR como consultor para a revisão.
Os comentários devem ser enviados até 11 de novembro, através do formulário disponível na página da consulta. Basta preencher nome, e-mail, escolher a especificação e enviar a crítica ou sugestão. Eventuais dúvidas podem ser enviadas para a Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento do DER/PR, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
A consulta pública é um mecanismo de participação social realizado com o objetivo de receber contribuições da sociedade para tomada de decisões. As consultas são importantes, por exemplo, para colher opiniões, sugestões e eliminar dúvidas em relação às normativas aplicadas pelo órgão estadual, e também garantem maior transparência nas obras geridas pela administração pública.
Por - AEN
Neste último trimestre do ano, 6.602.000 toneladas de soja, milho, farelo e açúcar devem ser embarcadas pelo Porto de Paranaguá.
Por mês, de outubro até dezembro, os 12 terminais privados e operadores dos silos públicos esperam carregar 2.200.667 toneladas dos produtos para exportação.
A projeção para o embarque no período é 53,7% maior do que as 4.294.259 toneladas dos mesmos granéis carregadas de outubro a dezembro de 2021.
“A diferença está, principalmente, nos volumes esperados para os embarques de milho”, comenta o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior. Segundo ele, o produto tem chegado em grandes volumes e a tendência é que assim siga até o final do ano.
A expectativa é carregar 2.609.000 toneladas de milho, 1.865.000 toneladas de farelo de soja, 1.128.000 toneladas de soja (grão) e mais 1 milhão de toneladas de açúcar a granel.
Para comparação, de outubro a dezembro do ano passado, foram carregadas 124.604 toneladas de milho; 1.018.014 toneladas de farelo de soja; 1.412.521 toneladas de soja em grão; e 1.153.948 toneladas de açúcar a granel.
O milho exportado pelo Porto de Paranaguá tem como principais destinos Irã, Egito e Japão. O farelo de soja vai, principalmente, para Holanda, Alemanha e Coreia do Sul. Os principais países de destino da soja são China, Coreia do Sul e Irã. E do açúcar, Canadá, Argélia e Irã.
Por - AEN
O agronegócio é responsável por aproximadamente 80% de tudo o que é exportado pelo Paraná.
Em termos nacionais, nos últimos dez anos, a participação estadual nas vendas brasileiras do agro para o Exterior foi, em média, de 13,4%, enquanto nas importações, o Estado recebeu 11,6%. Somente no ano passado, em recursos, o superávit foi de US$ 12,9 bilhões.
Esse é um dos dados apresentados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, no Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio do Paraná, publicado em português, inglês e espanhol.
“O Paraná tem identidade produtiva muito bem firmada: é um Estado agrícola. Dos campos florescem riquezas que alimentam sua população e auxiliam no sustento do mundo”, afirma o secretário Norberto Ortigara, na apresentação do trabalho.
“O Estado aprendeu cedo que a prosperidade depende também de relações comerciais e aprimorou suas saídas pelo mar, os portos públicos de Paranaguá e Antonina modernizaram-se e hoje comemoram recordes anuais, em que o agronegócio desponta.”
O documento aponta, ainda, que o Paraná foi o quarto Estado exportador do agronegócio em 2021, arrecadando US$ 15,16 bilhões nas transações com 200 países, o que representa 12,58% das vendas brasileiras nesse setor.
COMPLEXO SOJA - Em 2021, a exportação geral do Paraná foi de US$ 19 bilhões, representando 6,8% – 7º lugar – do que foi enviado ao Exterior pelo Brasil. O Estado teve 208 países parceiros nesse comércio. Desse total, US$ 15,16 bilhões corresponderam ao agronegócio, o que coloca o Paraná em quarto lugar no segmento, com 12,58% das vendas para 200 países.
No setor do agronegócio, a liderança em exportações é de Mato Grosso, com US$ 21,39 bilhões, seguido por São Paulo, com US$ 18,99 bilhões, e Rio Grande do Sul, com US$ 15,22 bilhões. A quinta colocação é de Minas Gerais, com US$ 10,49 bilhões.
O Paraná tem como principal atividade exportadora o complexo soja, que representa 42% do total. Dentro do complexo, a soja em grão alcançou 73,27%, o farelo de soja, 20,61%, e o óleo de soja, 6,12%. Os principais compradores do segmento soja são, pela ordem, China, Países Baixos e Coreia do Sul.
PROTEÍNAS ANIMAIS - As proteínas animais respondem por 22% do total exportado. O frango é o principal produto no setor, com 85,97%, seguido de suíno, com 10,42%, carne bovina, com 2,73%, e outros produtos, com 0,88%. A China também é o principal comprador das proteínas, vindo a seguir Emirados Árabes Unidos e Japão.
Os principais compradores dos produtos florestais paranaenses são, pela ordem, Estados Unidos, China e México. Nesse segmento, que representa 20,9% do total exportado em agronegócio, a madeira corresponde a 62,09%, celulose participa com 19,21% e o papel, com 18,69%.
A seguir vem o complexo sucroalcooleiro, com participação de 6,1% na grade exportadora do agronegócio paranaense. No complexo, o açúcar de cana lidera com 96,18%, seguido de álcool, com 3,07%, e demais açúcares, com 0,74%. Argélia, Iraque e Suíça são os principais mercados.
Entre os 9% de outros produtos que fazem parte da pauta de exportações do agronegócio do Estado, desponta o café, vendido principalmente para Estados Unidos, Rússia e Japão. O café solúvel ocupa 81,44% dentro desse ramo; outros 14,77% são de café verde; os extratos, essências e concentrados correspondem a 3,05%, enquanto o café torrado soma 0,73%.
IMPORTAÇÃO - O Paraná também importou produtos do agronegócio em 2021. Entre os US$ 2,18 bilhões gastos pelo Estado em importações de 89 países, o maior volume foi com adubos e fertilizantes. O Estado é o terceiro colocado em compras realizadas pelo Brasil no setor agro, com participação de 14,09%.
O Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio do Paraná é uma publicação de periodicidade anual, produzida pelos residentes técnicos do Deral, com o objetivo de explorar temas correlatos à exportação e importação das principais culturas e atividades agropecuárias paranaenses.
Por - AEN






























