Policiais do 19° Batalhão da Polícia Militar apreenderam mais de uma tonelada de maconha durante patrulhamento na cidade de Ouro Verde do Oeste, nesta segunda-feira (17).
A equipe que estava em ronda viu dois veículos, um VW/Gol e um VW/Saveiro, dirigindo em alta velocidade na rodovia. Os policiais iniciaram uma abordagem que foi acatada somente pelo condutor de um dos carros, no qual havia diversos pacotes de maconha que somaram 510 quilos. O outro veículo fugiu.
Outra equipe foi acionada, nas imediações de Toledo, e conseguiu localizar o segundo veículo. O condutor não parou, perdeu o controle do carro e capotou. Na carroceria foram encontrados mais pacotes da droga, totalizando 590 quilos.
“A polícia agiu de forma rápida durante toda a ação, possibilitando a prisão de dois suspeitos e a apreensão de mais de uma tonelada de maconha” disse o soldado da PM Dalton Luiz Eich.
O condutor que capotou o carro foi hospitalizado para atendimento, sem maior gravidade, e o outro motorista foi preso e encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Toledo.
Por - AEN
O Mãos Amigas, que utiliza a mão de obra de pessoas privadas de liberdade na execução de serviços de conservação, manutenção e reparos em escolas estaduais e em patrimônios públicos do Estado, completa dez anos de funcionamento.
Com início em setembro de 2012, o programa está presente em oito regionais do Paraná, abrangendo 74 municípios e já colaborou com 642 colégios.
O projeto disponibiliza mais uma forma de integração do detento com a sociedade, possibilitando a ressocialização a reinserção social, conforme determina a Lei de Execução Penal (LEP).
“A possibilidade de trabalhar contribui para a ressocialização dos presos e a consequente inserção no mercado de trabalho após o cumprimento da pena”, disse o secretário estadual da Segurança Pública, Wagner Mesquita.
A aplicação desta mão de obra nos reparos e manutenções ocasiona redução de, em média, 50% nos orçamentos, em relação à execução por um trabalhador efetivo, com encargos.
Segundo o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), Marcelo Pimentel Bueno, duas novas equipes, inclusive uma feminina, já foram acionadas, aumentando para 14 o número de equipes no projeto. “O programa, além de promover a ressocialização e reinserção do preso no mercado de trabalho, garante agilidade na prestação de serviços e economia para as escolas estaduais, o que resulta em mais qualidade de ensino e economia para o Estado”, afirmou.
De acordo com ele, para 2023 o objetivo da Fundepar é atender todos os Núcleos Regionais de Educação e dar reforços aos que precisam de mais equipes”, acrescentou.
AJUDA DE CUSTO - Os detentos que participam do programa recebem 75% de um salário mínimo, e a cada três dias de trabalho é reduzido um dia da pena.
“É importante para a Polícia Penal do Paraná que programas como o Mãos Amigas sejam conhecidos pelas prefeituras de todo o Estado para que possamos ampliar, cada vez mais, as oportunidades que ele proporciona, tanto para a pessoa privada de liberdade, dando sentido aos dias de cumprimento de sua pena, quanto para a sociedade, que tem essa mão de obra menos custosa”, explicou o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Machado.
Para participar do programa é necessário apresentar ótimo comportamento carcerário e passar por rigoroso critério de requisitos legais.
Atualmente, são mais de 80 detentos participando do programa. A estimativa da Divisão de Produção e Desenvolvimento da Polícia Penal do Paraná é que até o final de 2022 o programa esteja com 100 presos trabalhando em prol da sociedade no Estado.
Por - AEN
A Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes (SEPL) está finalizando os planos de desenvolvimento integrado de seis regiões.
A ação consolida o trabalho iniciado em 2021, com o lançamento do programa Paraná Produtivo, que realizou oficinas e diagnóstico para identificar potencialidades e carências regionais e projetos prioritários para o desenvolvimento equilibrado.
Das oito regiões atendidas pelo programa, foram instaladas governança em seis – Santo Antônio da Platina; Cornélio Procópio; Paranavaí; Campo Mourão; Irati/União da Vitória; e Telêmaco Borba/Castro/Ponta Grossa. As duas restantes – Umuarama/Cianorte e Guarapuava - serão concluídas até o final deste ano.
Esse conselho gestor será responsável pela definição do cronograma e a continuidade das ações definidas pelas comunidades como as mais importantes para o crescimento regional.
“As pessoas receberam muito bem o programa, gostaram de ter o Estado mais próximo, ouvindo as dificuldades e demandas das regiões”, diz o superintendente da Paraná Projetos, Deyvitt Augusto Leal.
Agora, o Paraná Produtivo começa a reunir os atores locais com as entidades governamentais envolvidas ou relacionadas com as ações priorizadas para facilitar o alcance dos objetivos. “A atuação dos atores locais é fundamental, para que tenhamos regiões empoderadas, fortalecidas e protagonistas. Essa ponte que o Paraná Produtivo possibilita entre as governanças e o conjunto de instituições parceiras viabiliza a realização das ações priorizadas”, comenta Marcelo Percicotti, coordenador de Integração Econômica da SEPL.
PRIORIDADES – Na região de Paranavaí, no Noroeste paranaense, por exemplo, as 28 cidades que compõem a Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar) elegeram como prioridade o desenvolvimento de projetos que aproveitem os recursos naturais abundantes e incentivem o ecoturismo.
Já na região dos Campos Gerais, caracterizada pela concentração da renda em alguns poucos municípios, foi levantada a necessidade de ampliar o investimento em educação empreendedora e no cooperativismo e associativismo, para impulsionar a agricultura familiar, as agroindústrias e o turismo rural, e buscar um crescimento que atenda a todos os municípios. São 19 no total.
Rica em paisagens naturais, especialmente pelas cachoeiras, a região Sul do Paraná quer investir no potencial turístico, sobretudo no turismo rural. A região do Sudeste paranaense, com vocação para agricultura familiar, tem como cidades-polo União da Vitória e Irati. Formada por 18 pequenos municípios, a região tem quase 40% da população vivendo no campo e tirando o sustento da agricultura. Um dos projetos será investir na agroindustrialização, com a transformação de produtos típicos, o que deve fortalecer também o turismo.
PROGRAMA – O Paraná Produtivo atende 202 municípios de oito regiões prioritárias. Elas concentram 30% da população paranaense (3,3 milhões de pessoas) e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
O trabalho envolve atores locais, setor produtivo, universidades e governo com base na análise de indicadores, fundamentadas em três eixos: Pessoas, Infraestrutura e Sistemas Produtivos, abarcadas pela dimensão da Governança e Gestão. O programa também contou com o auxílio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) para elaboração dos diagnósticos regionais.
De início, foram realizadas 24 oficinas técnicas, todas em formato virtual, em decorrência da pandemia, com um público médio de 80 pessoas cada. Após essa etapa, as regiões receberam um plano de ação que será utilizado pelas governanças locais como guia dos projetos.
PROTAGONISMO FEMININO – Além das atividades principais, o programa também consegue agregar outras por meio de parcerias. A parceria com a Aliança Empreendedora, que faz parte do comitê técnico do programa, por exemplo, já ofereceu um curso especial para as mulheres empreendedoras, com oficinas de finanças, marketing digital e mentorias. Novas agendas estão sendo planejadas. A 1ª oficina virtual com foco em finanças ocorreu em setembro deste ano.
Maria das Graças Santiago de Moura Rosa, presidente da Copescarte, uma cooperativa de mulheres que trabalham com a pele do peixe para produção de diversos artesanatos, inclusive de bolsas e roupas, em Santo Antônio da Platina, foi uma das participantes: “Sempre procuramos melhorar a nossa administração e no Programa Paraná Produtivo temos encontrado conteúdo para esse desenvolvimento”, afirmou.
As próximas oficinas estão previstas para início de novembro e serão abertas ao público, embora o foco seja específico às mulheres empreendedoras do Paraná Produtivo.
Por - AEN
A Fomento Paraná iniciou esta semana a intermediação de operações de crédito com opção de garantia fornecida por meio do FGI-PEAC (Fundo Garantidor para Investimentos - Programa Emergencial de Acesso a Crédito – FGI PEAC), do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A nova opção de garantia ofertada pela Fomento Paraná é uma forma de ampliar a oferta e facilitar o acesso ao crédito para empresas de micro, pequeno ou médio porte, porque não tem custo extra para o tomador, o que reduz o Custo Efetivo Total da operação para patamares abaixo do mercado convencional.
Além disso, os empreendimentos que se habilitarem ao FGI-PEAC terão acesso a uma taxa de juros pré-fixada de até 1,75% ao mês. Os financiamentos terão prazo máximo de 60 meses e uma carência de até 12 meses. O limite de crédito para cada operação varia de acordo com a análise de crédito, conforme o porte e a capacidade de pagamento de cada empreendimento. A garantia cobre até 80% do valor do crédito.
Na Fomento Paraná, em operações de até R$ 500 mil, poderá ser usado somente o FGI-PEAC como garantia. Acima desse valor, será preciso compor com outras opções, como aval de terceiros, cartas de garantia de Sociedades Garantidoras de Crédito ou ainda garantias reais.
Os recursos para as operações com garantia do FGI-PEAC serão principalmente de linhas de repasses do BNDES (Crédito Pequena Empresa e BNDES Automático). O dinheiro pode ser utilizado tanto para investimento fixo — como obras, reformas, compra de máquinas e equipamentos — quanto para capital de giro, que é o tipo de crédito mais demandado pelos empreendedores atualmente, nesse momento de retomada da atividade econômica.
Para contratar empréstimos e financiamentos da Fomento Paraná o empreendedor pode entrar em contato com correspondentes credenciados da instituição em diversas regiões do estado, ou diretamente por meio da plataforma digital da empresa, no portal www.fomento.pr.gov.br
Por - AEN
O IDR-Paraná já iniciou no sábado (15) os trabalhos da rede Alerta Ferrugem da soja safra 2022/2023. Para essa safra, o Instituto e parceiros pretendem instalar uma rede com mais de 200 coletores em todo o Paraná.
As informações serão divulgadas através do site https://cutt.ly/AlertaFerrugem e de boletins semanais.
As ações do Alerta Ferrugem consistem no monitoramento da presença de esporos da ferrugem-asiática da soja, através de coletores instalados em lavouras do Paraná. Com isso, é possível identificar o momento de chegada da doença nas lavouras e indicar o melhor momento para que os produtores façam o manejo da doença. Assim, evita-se que o manejo aconteça tardiamente e ocorram perdas de produtividade.
A ferrugem-asiática é a principal doença da soja e pode causar perdas superiores a 80% da produtividade se não forem adotadas medidas de manejo adequadas.
Ao longo de várias safras, este trabalho demonstrou que é possível reduzir em 40% o número de aplicações de fungicidas nas lavouras que utilizam informações do Alerta Ferrugem, em comparação com aquelas que não usam.
Esta racionalização no uso de fungicidas contribui com a manutenção das produtividades das lavouras; aumento da rentabilidade econômica das lavouras devido à redução no número de aplicações; o manejo da resistência da ferrugem-asiática aos princípios ativos; e ao meio ambiente, devido à redução no uso de agroquímicos.
PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS - Promover práticas sustentáveis de produção da soja é uma ação constante do IDR-Paraná, tendo em vista a importância da soja na agropecuária paranaense, pois é o principal componente do Valor Bruto da Agropecuária - ocupará 5,7 milhões de hectares na safra 2022/2023. Neste contexto, a rede Alerta Ferrugem de monitoramento da ferrugem-asiática, pois permite o uso racional de insumos no manejo da doença.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferece neste sábado (22), das 9h às 15h, serviços à população por meio do projeto PCPR na Comunidade, com o intuito de fortalecer a responsabilidade social da instituição e aproximar-se da sociedade.
A Polícia Civil também prestará atendimento e orientações aos imigrantes e refugiados. O evento será na Praça Santos Andrade, em Curitiba.
O projeto, que integra o Plano Estratégico 2019-2023, instituído pela gestão atual, iniciou em agosto deste ano, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
O programa tem como objetivo promover o atendimento humanizado e eficiente, auxiliando na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações. Também enfatiza a importância da instituição PCPR nas atividades sociais e fortalece a eficiência na prestação do serviço público.
Durante as ações, a população tem acesso aos diversos serviços, como registro de boletins de ocorrência e confecção de carteiras de identidade. Além disso, os policiais civis levam informações através de palestras e promovem atividades lúdicas com as crianças.
A aproximação da PCPR nas cidades, bairros e pequenas comunidades contribui com o fornecimento de serviços adequados e necessários principalmente para quem não possui acesso fácil. Além disso, as ações auxiliam no mapeamento e combate à criminalidade.
IMIGRANTES- A ação faz parte do evento MigrAção, promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em parceria com diversas instituições apoiadoras.
A PCPR disponibilizará orientações ao público acerca dos direitos dos imigrantes e refugiados, mesmo quando o processo de cidadania não foi finalizado. Além disso, serão repassados esclarecimentos sobre como registrar boletim de ocorrência, fazer denúncias e quais medidas que podem ser tomadas ao ser vítima de um crime.
A programação ainda prevê espaços para esclarecer dúvidas sobre diversos temas, como benefícios assistenciais, direitos e deveres, proteção à mulher, ao idoso e às crianças e orientação referente à regularização de documentos.
Por - AEN






























