O medicamento é um dos vilões que mais causa intoxicação em crianças de 0 a 12 anos no Estado, sendo responsável por 44% das intoxicações infantis.
Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apontou uma queda de 14,5% no número de notificações entre 2019 e 2021, por este tipo de acidente.
Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) mostram que em 2019 foram registradas 1.049 ocorrências. Em 2020 o número caiu para 891 intoxicações, e em 2021 se manteve em 897. Apesar da queda, a Sesa mantém o alerta para esse tipo de envenenamento e permanentemente estimula ações de prevenção para a diminuição dos números.
“A maioria dos casos acontece em casa, e por isso queremos fazer este alerta. As crianças são curiosas por natureza e por isso o cuidado deve ser redobrado quando falamos em medicamentos. A intoxicação pode resultar em danos graves à criança, podendo até levar a óbito”, explicou o secretário Beto Preto.
A faixa etária mais atingida corresponde aos menores de quatro anos de idade. Segundo a bióloga da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Sesa, Juliana Cequinel, a curiosidade é uma das principais características dessa faixa etária. “É a fase da experimentação oral. Ou seja, é quando os pequenos querem levar tudo à boca. A orientação é que sejam armazenados em lugares mais altos e, de preferência, em armários trancados”, disse.
AÇÕES – Anualmente, durante o mês de outubro é feita a Campanha de Prevenção do Envenenamento Infantil, que neste ano teve a parceria do Conselho Regional de Farmácia, com divulgação por videoconferência e nas redes sociais. O objetivo é prevenir e informar pais, responsáveis, educadores, profissionais de saúde, órgãos oficiais e instituições não governamentais sobre as intoxicações infantis.
Em alguns casos, os sintomas não são imediatos, sendo os mais comuns a sensação de queimação na boca, na garganta ou estômago, mudança na cor dos lábios, confusão mental, respiração difícil, diarreia e vômito. A criança deve ser encaminhada ao serviço de saúde mais próximo.
Orientações podem ser obtidas pelo telefone do Centro de Controle de Envenenamentos: 0800-410148, a qualquer hora do dia ou da noite. O atendimento funciona 24 horas.
Por - AEN
Os militares do Corpo de Bombeiros do Paraná conquistaram o segundo e o quarto lugares no Desafio Nacional de Resgate Veicular, na cidade de Chapecó, em Santa Catarina.
Esta é a 5ª edição do desafio, que ocorreu no início do mês. Os prêmios eram três vagas para representar o Brasil no Desafio Mundial de 2023, que será na Espanha.
De acordo com o major do Corpo de Bombeiros do Paraná e avaliador da World Rescue Organization (WRO), Ícaro Gabriel Greinert, o benefício de competir em um desafio como esse é o retorno da equipe melhor capacitada para sua unidade.
“Após o fim de cada prova, os avaliadores presentes repassaram um briefing mostrando para as equipes onde elas precisavam melhorar, fazendo com que treinem, cada vez mais, para obter bons resultados em competições futuras. No ano que vem teremos novos desafios e, para isso, a equipe precisa estar preparada”, afirmou.
Treze equipes, de seis estados, participaram. Dentre elas, três do Paraná: uma do 1º Grupamento de Bombeiros (GB) de Curitiba, uma do 4º Grupamento de Bombeiros de Cascavel (Oeste) e uma equipe exclusivamente feminina, composta por bombeiras militares de todo o Estado.
Durante o desafio houve simulações de atendimentos, na qual foi necessário empregar técnicas e táticas de remoção das vítimas presas nas ferragens. Foram três provas e, durante os três dias de competição, as equipes, formadas por seis bombeiros, foram avaliadas em três áreas do conhecimento: de comando, técnica e médica.
O grupo do 4º GB conquistou o segundo lugar na categoria Equipes em Desenvolvimento e o quarto lugar no Desafio Nacional de Salvamento Veicular. Já a feminina StabFem conquistou o terceiro lugar na categoria Equipes em Desenvolvimento, e o 2⁰ tenente William Steffen Risardi, também da equipe do 4º GB, ficou no segundo lugar geral na categoria Comando.
“A participação em um desafio como esse vai além da competição, pois a disputa possibilita um aprimoramento maior das técnicas de todos os bombeiros, resultando na evolução da atividade de resgate veicular em todas as corporações. O conhecimento adquirido é disseminado em todo o Estado, tornando o atendimento aos acidentes de trânsito mais eficaz”, afirmou a comandante da Equipe StabFe, capitã Thayane Gracielle Batista de Lima.
INTEGRAÇÃO – O encontro promoveu a integração de bombeiros de todo o País, viabilizando uma troca de conhecimentos e experiências em todas as áreas de atuação dos Corpos de Bombeiros, buscando sempre melhorar os serviços prestados à população. Em 2023 haverá a 6º edição do Desafio Nacional de Resgate Veicular, com local e data a definir.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior vai aumentar em 55% o valor da diária de viagem de todos os servidores estaduais.
Ele será corrigido de R$ 180 para R$ 279. Há uma defasagem nos valores que eram praticados desde 2015. Esses recursos são utilizados pelos servidores estaduais para alimentação e hospedagem. A formalização será feita em decreto estadual.
A decisão está embasada em um estudo técnico realizado pelo Núcleo de Planejamento Setorial da Secretaria Estadual de Administração e Previdência (Seap), que levou em conta o IPCA acumulado desde de fevereiro de 2015.
Além disso, o relatório também leva em consideração um levantamento realizado pela equipe da Central de Viagens do Governo do Estado, que mapeou os custos de hospedagem e alimentação em diversos municípios do Paraná, em nove estados da Federação e no Distrito Federal.
Verificou-se que, no Paraná, o custo médio de hospedagem é de R$ 177,66, sendo que a média geral de alimentação é de R$ 73,20, podendo alcançar R$ 250,86. Para as nove capitais e para o Distrito Federal o custo médio de hospedagem é de R$ 208,46 e a média geral de alimentação é de R$ 74,99, totalizando R$ 283,46.
VERÃO MAIOR PARANÁ – A medida começa a valer a partir de 15 de dezembro, coincidindo com o início da operação Verão Maior Paraná. Os servidores inscritos na operação já serão contemplados com o aumento. O Verão Maior Paraná é o programa destinado a atender veranistas e moradores do Litoral com serviços de segurança pública, saúde, esporte, turismo, meio ambiente e educação no trânsito durante a temporada.
O Verão Maior Paraná vai de dezembro a fevereiro nas praias do Litoral e nas praias de água doce do Noroeste. Na área de segurança, a Polícia Militar reforça o efetivo para atuar na temporada. A Polícia Civil também contará com mais equipes nas delegacias do Litoral e em uma unidade móvel de atendimento. Já o Corpo de Bombeiros contará com guarda-vidas militares e civis para orientar e prevenir afogamentos no mar.
Os hospitais dos municípios do Litoral receberão insumos, equipes assistenciais e ambulâncias para reforçar o atendimento à população. O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) atuará com um helicóptero e tripulação para auxiliar em resgates e salvamentos no mar e na região da Serra do Mar. A Sanepar vai atuar na limpeza das praias e contará com reforços para casos de emergência. Já a Superintendência-Geral do Esporte fará mais de 30 eventos durante a temporada, inclusive com apoio de estudantes contratados.
Serão realizadas ainda campanhas educativas para reforçar os cuidados no trânsito, coordenadas pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e estão previstos shows nas arenas oficiais do Governo do Estado. Também haverá policiamento nas rodovias estaduais que cortam o Litoral, com abordagens e fiscalização com radares móveis e etilômetros.
Por - AEN
O Governo do Paraná assinou nesta terça-feira (8) quatro liberações de recursos para as áreas da primeira infância e da pessoa idosa, além de anunciar a quinta fase do projeto Caixa D'água Boa.
Ao todo, foram destinados R$ 42,075 milhões para 383 municípios. As ações estão sob a coordenação da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf).
A solenidade aconteceu durante a abertura do Seminário Internacional de Políticas de Enfrentamento à Vulnerabilidade Social, realizado no Canal da Música, em Curitiba. O evento é uma promoção da Unidade Técnica de Programas, Projetos e Benefícios da Sejuf, que coordena o programa Nossa Gente Paraná, que visa a superação da pobreza e o acompanhamento intersetorial das famílias em situação de vulnerabilidade. Atualmente são contempladas 31.450 famílias.
Durante o evento, que termina nesta quarta-feira (9), serão promovidas palestras e capacitações voltadas aos gestores municipais da área de assistência social. Todas as 750 vagas disponíveis no seminário foram preenchidas. Ao final do encontro serão entregues troféus e certificados do Prêmio Boas Práticas em Gestão Pública do Programa Nossa Gente. O encontro também é uma oportunidade para os gestores tirarem dúvidas em relação ao uso do recurso disponível.
“Apenas um governo muito bem administrado, que utiliza seu orçamento de forma responsável, chega ao final do mandato e ainda tem recursos para atender as demandas da população”, destacou o vice-governador Darci Piana, que participou do anúncio. "E ainda estamos capacitando os gestores. É uma entrega fantástica para os nossos municípios".
Segundo Rogério Carboni, secretário da Sejuf, a atuação do Governo do Estado é mais importante quando realizada na ponta, próxima à população, com investimentos nos municípios. “É gratificante visitar o Interior do Paraná e ser testemunha da diferença que estas deliberações fazem no dia a dia da comunidade”, disse.
“Em nome de todos os municípios do Paraná queremos agradecer ao governador por atender as demandas colocadas pelos prefeitos”, afirmou Júnior Weiller, presidente da Associação de Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Jesuítas (Oeste). “Enquanto outros estados estão segurando os gastos para fechar as contas e pagar o 13º do funcionalismo, o Paraná está assinando convênios e liberando recursos para todas as áreas para todas as cidades paranaenses”.
PESSOA IDOSA – Para a área da pessoa idosa foram assinadas duas deliberações em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi-PR), que aportou, ao todo, R$ 10,375 milhões do Fundo Estadual dos Direitos do Idoso (Fipar).
Na primeira deliberação, são R$ 5,375 milhões destinados a 215 municípios, ou seja, R$ 25 mil por cidade, para a construção e aprimoramento dos Centros de Convivência da Pessoa Idosa municipais. Esses espaços ajudam a levar atendimento e dignidade à terceira idade.
Na segunda, são R$ 5 milhões para 151 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) de 124 cidades. Metade dos recursos será para investimentos, como compra de equipamentos e ampliação das vagas, e a outra para custeio e manutenção.
PRIMEIRA INFÂNCIA – Com o maior repasse anunciado durante o evento, a área da primeira infância (0 a 6 anos) será contemplada com R$ 29,7 milhões do Fundo Estadual da Infância e Adolescência (FIA-PR).
O cofinanciamento atenderá 354 municípios. As administrações municipais poderão utilizar os repasses para o acompanhamento familiar, ações voltadas ao desenvolvimento integral e garantia dos direitos das crianças, além de capacitações das equipes técnicas municipais.
CAIXA D’ÁGUA BOA – Um dos eixos do programa Nossa Gente Paraná, o projeto Caixa D’Água Boa entra na sua quinta fase, e deve atender 2 mil famílias em 100 municípios, totalizando R$ 2 milhões destinados diretamente às famílias em vulnerabilidade social.
O projeto, realizado em parceria com a Sanepar e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), faz a entrega de caixas d’águas, kit de instalação e R$ 1 mil para cada família contemplada. Na soma das quatro fases anteriores, o projeto destinou R$ 5,5 milhões para 5,5 mil famílias em 145 municípios.
"Uma caixa d'água é um item simples, mas na sua ausência a família pode ficar privada de conforto, higiene, bem-estar. O projeto beneficia não só as famílias contempladas, mas toda a comunidade, pois evita que a rede de distribuição de água fique sobrecarregada", ressaltou Tamara Zazera, coordenadora da Unidade Técnica de Programas, Projetos e Benefícios da Sejuf, que coordena o programa Nossa Gente Paraná.
Por - AEN
O Paraná está aprofundando a discussão em relação a novos caminhos da ciência, da inovação e do conhecimento tecnológico, com vistas à potencialização do bioinsumo e do reforço à agropecuária cada vez mais sustentável.
O plano foi apresentado pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na abertura do AgroBIT Brasil, um dos eventos mais relevantes de tecnologia e inovação para o agronegócio, que se estende até esta quarta-feira (09), no Parque Governador Ney Braga, em Londrina.
"Temos o desafio de curto prazo que é fazer uma legislação de bioinsumo no Paraná", disse Ortigara. "Não é para amarrar ou complicar, mas para dar mais clareza à sociedade sobre o que entendemos e como podemos potencializar, provocar e trazer investimentos para o desenvolvimento de bioinsumos."
Segundo o secretário, em paralelo a esse debate, o Estado estuda formas de melhorar ainda mais o incentivo às inovações. "Queremos elevar a régua dessa questão da ciência, da inovação e da tecnologia. Somos e seremos parceiros de todos os movimentos que conduzam o agricultor a um patamar mais elevado, mais eficiente, mais racional, que traga bons resultados para o nosso agricultor", afirmou.
Ao discursar para os cerca de 900 participantes do evento, Ortigara disse que hoje não há mais espaço para agricultura rudimentar, baseada apenas no conhecimento empírico. "Hoje é ciência, inovação e novos conhecimentos permanentemente", alertou. "Tem muito espaço nesse mundo novo, é preciso se apropriar desses processos modernos porque estão chegando para simplificar bastante e refinar a capacidade de decidir."
EVENTO – O AgroBIT termina nesta quarta-feira (09) com a premiação de produtores rurais e startups que se destacam como inovadores no setor agropecuário. A realização do evento é da Sociedade Rural do Paraná, Sebrae, FB Group e AgroValley Londrina.
Durante os dois dias produtores rurais, engenheiros agrônomos, cooperados, empresários, investidores, pesquisadores e acadêmicos estão sendo colocados em contato com soluções inovadoras que elevam a produtividade e a rentabilidade, além de reduzir custos de produção no campo.
Com diversas atividades e 48 palestrantes, o AgroBIT 2022 apresenta a inovação em todos os aspectos da jornada do produtor – do planejamento do plantio à comercialização. Entre os assuntos discutidos estão análise e preparo de solo; adubação e nutrição de plantas; tipos e tratamento de sementes; melhoramento genético de plantas; irrigação; manejo de pragas e doenças, biotecnologia e bioinsumos; agricultura urbana e colheita.
Por - AEN
O Governo do Estado investiu cerca de R$ 28 milhões em quase 340 projetos voltados para pesquisas na área da saúde, com foco na gestão compartilhada de ações no País e na aproximação dos sistemas de saúde, tecnologia e inovação.
Os financiamentos integram o Programa Pesquisa para o Sistema Único de Saúde: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS).
Os recursos foram disponibilizados por meio de nove chamadas públicas da Fundação Araucária, entre 2004 e 2020. O programa é uma parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, Decit/MS (Departamento de Ciência e Tecnologia) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), ambos vinculados à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde.
O PPSUS é uma iniciativa de descentralização do fomento à pesquisa em saúde que prioriza a gestão compartilhada de ações, por meio da parceria entre instâncias estaduais de saúde e de ciência e tecnologia – C&T, financiando pesquisas em temas prioritários na área, capazes de dar resposta aos principais problemas de saúde da população, que necessitam do conhecimento científico para sua resolução.
“O objetivo do PPSUS é financiar pesquisas na área da saúde da população, contribuindo para a redução das desigualdades regionais no campo da ciência, tecnologia e inovação. Por meio deste programa torna-se possível promover a aproximação dos sistemas de saúde, ciência e tecnologia em todo o Brasil e, principalmente, no Paraná”, destacou a coordenadora do PPSUS na Fundação Araucária, Priscila Tsupal.
COVID-19 – Dos 40 projetos aprovados na chamada pública 11/2020, dez estão diretamente relacionados às ações estratégicas do enfrentamento à Covid-19 no Paraná.
Um deles é coordenado pelo professor da Unicesumar Braulio Henrique Magnani Branco. A pesquisa apresenta informações que reforçam a necessidade da promoção da saúde, com estímulo à prática de atividade física e alimentação saudável, a fim de manter os indicadores de saúde, como o percentual de gordura corporal, a aptidão cardiorrespiratória e o controle hemodinâmico dentro dos padrões de normalidade. O propósito é estimular a resposta imune e fortalecer o organismo frente a possíveis infecções.
Nesse projeto foi avaliada a composição corporal, aptidão cardiorrespiratória (com análise direta das trocas gasosas) e respostas hemodinâmicas de 171 pessoas que contraíram a Covid-19. Verificou-se que a maioria dos pacientes acometidos pelo coronavírus que já praticavam exercícios e cuidavam da alimentação não precisaram ser hospitalizados e tiveram uma recuperação mais rápida e efetiva.
As respostas do estudo “Composição corporal e aptidão cardiorrespiratória em pessoas com excesso de peso ou obesidade pós-Covid-19: um estudo comparativo” foram publicadas na revista Frontiers in Physiology. “Os recursos da Fundação Araucária foram fundamentais para a realização do presente estudo. Sem esse investimento seria impossível realizar esse trabalho, visto que tivemos subsídios com bolsas, reagentes e equipamentos que nos permitiram conduzir nossa pesquisa”, ressaltou o pesquisador.
De acordo com o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o programa é uma das principais iniciativas na área da saúde por vários motivos. Entre os principais, destaca, está a saúde ser uma área prioritária. “A segunda razão é a forma pela qual o PPSUS é organizado, pois acaba oferecendo atenção maior à pesquisa aplicada, que hoje é uma das melhores formas de interação entre as universidades e a população, envolvendo a C,T&I”, disse.
Outro ponto relevante, acrescenta Spinosa, é o formato das pesquisas englobadas pelo PPSUS. “Ele vai ao encontro ao conceito dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação, que utiliza dos mais variados atores para que a aplicabilidade das ações seja mais efetiva”, ressaltou.
AGROTÓXICOS – Outro projeto de destaque no programa e financiado por meio de chamada pública da Fundação Araucária é o coordenado pela professora da Unioeste Carolina Panis, apresentado no Seminário Estadual de Avaliação Final, em março de 2022. Trata-se de pesquisa referente à associação entre a exposição ocupacional continuada aos agrotóxicos e os elevados índices de câncer de mama identificados na população rural.
Foram englobadas mulheres dos 27 municípios que responderam questionários para que fosse possível identificar como elas são expostas aos pesticidas e, a partir disso, foi realizada uma análise do nível de incidência e de agressividade da doença. Os primeiros dados identificaram que existe um índice elevado da doença.
“O financiamento da Fundação Araucária foi um divisor de águas, pois foi só depois da entrada deste recurso que nós conseguimos alavancar e responder as perguntas que tínhamos em aberto. O papel da Araucária no nosso Estado é elementar, porque foi a partir deste investimento que consegui caminhar profissionalmente e adquirir colaborações internacionais”, disse Carolina.
Por - AEN





























