Em ação conjunta, Governo propõe medidas de combate à violência na escola

Foi assinado nesta quinta-feira (10) no Palácio Iguaçu, em Curitiba, um ato conjunto que estabelece medidas para proteger as crianças e adolescentes nas escolas da rede estadual do Paraná.

O documento foi elaborado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) com a participação de outros órgãos do Estado (secretarias da Justiça, Família e Trabalho; da Segurança Pública; e da Administração e Previdência; Controladoria Geral; Tribunal de Justiça; Ministério Público; Defensoria Pública), além da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR).

O documento apresenta propostas de ações de acolhimento a estudantes vítimas de violência física, psicológica ou sexual, assim como medidas para otimizar a investigação de casos que venham a acontecer nas instituições de ensino da rede pública estadual. Entre as ações previstas, estão o preparo dos profissionais da educação para identificar situações de violência e apoiar as vítimas, a aplicação de recursos tecnológicos para aprimorar os canais de denúncia na ouvidoria da Seed e a capacitação dos profissionais que atuam com processos administrativos e sindicâncias.

“Essa iniciativa decorre da necessidade de termos ações realmente efetivas e rápidas para a proteção das nossas crianças. Pela importância do tema, percebemos que essa ação não deveria ficar somente dentro da Seed, mas que deveria contar com a experiência e comprometimento de todas essas instituições”, disse Silvana Avelar, chefe de Gabinete da Seed-PR.

Presente na solenidade de assinatura, o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Rogério Carboni, ressaltou a importância de colocar em pauta um assunto tão relevante quanto o enfrentamento à violência. “São essenciais as políticas públicas para que avancemos, para que a gente minimize e quiçá sonhe em extirpar essas terríveis agressões às crianças e adolescentes”, disse.

AÇÕES CONTRA A VIOLÊNCIA — A execução do Ato Conjunto Interinstitucional de Proteção à Criança e ao Adolescente nas Escolas do Paraná é mais um passo dado pelo Governo do Estado para combater a violência no ambiente escolar. Seguindo a criação, em 2019, do Pacto Infância Segura, houve também o lançamento pela Seed-PR, neste ano, da campanha contra assédio sexual, com aceleração dos processos de apuração de denúncias. As escolas e Núcleos Regionais de Educação (NREs) também promovem ações conjuntas para combater a violência.

“Iniciamos no NRE de Paranaguá o projeto Cultura de Paz, junto à Unesco, no início do ano. Lá, além desse trabalho, temos feito um fortalecimento da rede de proteção ao lado das instituições do município, como polícia e Conselho Tutelar”, afirma Cineiva Paulino Tono, técnica do setor de Programas e Projetos da Seed-PR.

Outra ação promovida em 2022 foi o desenvolvimento de material didático de apoio, distribuído em setembro, na Semana Estadual da Paz. O material foi entregue às 2,1 mil escolas e trabalhado em todas as turmas, durante as aulas de Português e Artes.

Agora, com a execução das ações previstas no ato, o trabalho contra todo tipo de violência deve ser intensificado. 

“Faremos, por exemplo, análise de quais regiões necessitam de um trabalho mais focado na saúde mental, na prevenção da violência, no enfrentamento ao uso de drogas”, explica Cineiva. “Tudo é com a prerrogativa de ter a saúde, o bem-estar e a segurança da criança e do adolescente preservados”, acrescentou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Campanha Sangue Bom CGE incentiva servidores a doarem sangue

A cada quatro meses, servidores públicos da Controladoria-Geral do Estado se reúnem para ajudar a abastecer o estoque de sangue disponível na rede de saúde do Paraná. Nesta quinta-feira (10), dez pessoas fizeram a doação no Hemepar (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná).

A iniciativa, batizada de Sangue Bom CGE, é do Grupo de Recursos Humanos Setorial (GRHS), com o objetivo de incentivar a solidariedade entre os servidores e contribuir para o atendimento a quem precisa de sangue. “Estimulamos nossa equipe a trabalhar integrada e com o olhar para a sociedade. Essa campanha é uma das atividades desenvolvidas nesse sentido”, afirmou o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira.

Elaine Bora, à frente do GRHS, falou sobre a parceria com o Hemepar, que busca o grupo de doadores. “É muito gratificante termos essa adesão, o pessoal abraça a causa”, comentou. O Hemepar é responsável pela distribuição de sangue a 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos em todas as regiões do Paraná.

O cronograma das três doações anuais também é debatido com outras coordenadorias da CGE, mas sempre no fim do ano é formado o grupo. A escolha se dá por ser período de festas e férias, o que aumenta a demanda por hemocomponentes (plasma, hemácias, plaquetas e crio).

HEMEPAR – É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários. O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).

 

 

 

 

 

 

 

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 Sanepar ganha prêmio nacional de inovação pela prática de reutilização do lodo de esgoto

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) foi eleita, pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com o Centro de Estudos de Infraestrutura e Soluções Ambientais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), como destaque em saneamento no País pela boa prática de gestão voltada para a reutilização do lodo de esgoto.

A premiação foi na categoria de Inovação & Tecnologia, que, pela primeira vez, reconheceu empresas de saneamento que contribuam para o desenvolvimento do Brasil. A entrega do troféu ocorre nesta quinta-feira (10), na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

Pioneira no Brasil em pesquisa e uso em escala do lodo na agricultura, a Companhia já destinou cerca de 400 mil toneladas de lodo para uso agrícola desde 2007. Isso equivale a cerca de R$ 60 milhões em benefício para a agricultura paranaense. No ano passado, foram 14,3 mil toneladas de lodo em 2.655 hectares, beneficiando  89 produtores de 52 municípios. 

O programa de uso agrícola do lodo de esgoto da Sanepar também foi indicado como referência pela Organização das Nações Unidas (ONU) e já foi visitado por profissionais de outras por companhias de saneamento, como aquelas dos estados da Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás.

“O sucesso do programa de uso agrícola do lodo é resultado de muita dedicação, engajamento e, em especial, de uma trajetória técnica e científica inspiradora. Seguimos avançando com as pesquisas que indicam que esse processo pode ser aprimorado, agregando mais valor e gerando ainda mais benefícios para a sociedade”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

Em todo o Estado, a Sanepar tem 36 unidades de gerenciamento de lodo, que recebem o material gerado nas estações de tratamento de esgoto. A aplicação é conduzida por engenheiros agrônomos da Companhia que fazem parte da Gerência de Gestão Ambiental, submetida à Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social.

 

 

 

 

 

 

 

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 Paraná libera segunda dose de reforço contra Covid-19 para pessoas acima de 18 anos

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) liberou nesta quinta-feira (10) a aplicação da segunda dose de reforço (R2) ou quarta dose contra a Covid-19 em pessoas acima de 18 anos que tenham tomado a primeira dose de reforço (REF) há pelo menos quatro meses.

Anteriormente, a recomendação era que essa dose fosse aplicada somente no público acima de 40 anos. Agora, os municípios deverão definir estratégias próprias de chamamento e aplicação do novo reforço. 

A orientação foi formalizada nesta quarta-feira (9) por meio da Deliberação nº 254/2022 da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB). Segundo o documento, a ampliação será realizada enquanto houver disponibilidade de vacinas contra a Covid-19 nos municípios, e a depender de novos envios de doses por parte do Ministério da Saúde.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, explicou o motivo da mudança. “O Paraná tem disponibilidade de vacinas e a baixa procura por esses imunizantes preocupa, assim como a constante aparição de novas variantes da doença. As prefeituras que ainda não ampliaram poderão fazer um novo chamamento buscando aumentar essa cobertura vacinal e proteger nossa população”, afirmou.

Segundo um levantamento parcial da Sesa, cerca de 500 mil vacinas contra a Covid-19 estão disponíveis no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e nos municípios. Além disso, aproximadamente 1,5 milhão de imunizantes passaram do prazo de validade e aguardam a formalização de um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estabelecido por meio de um Termo de Cooperação Técnica com o Ministério da Saúde para ampliação da validade.

“O Estado está vigilante para a divulgação desse estudo e a confirmação da segurança da aplicação dessas vacinas, e tão logo isso seja formalizado pelo Ministério da Saúde, daremos encaminhamento também a essas doses da AstraZeneca”, disse Beto Preto.

CRIANÇAS – Nesta sexta-feira (11), o Paraná deve receber ainda o primeiro lote de vacinas pediátricas da Pfizer BioNTech para crianças de seis a meses a dois anos (2 anos, 11 meses e 29 dias) com 53.600 doses. Para este público, a recomendação é que sejam aplicadas três doses, sendo que as duas primeiras devem ser administradas com intervalo de quatro semanas e a terceira dose após oito semanas da segunda aplicação.

NÚMEROS – Até agora, o Paraná soma 2.743.247 casos e 45.211 óbitos em decorrência da Covid-19. Segundo os dados do Vacinômetro Nacional, o Estado já aplicou 27.876.265 imunizantes contra a Covid-19. Destes, 10.179.981 foram primeiras doses (D1); 9.378.983 segundas doses (D2); 338.346 doses únicas (DU); 6.115.097 primeiras doses de reforço (REF); 1.414.520 segundas doses de reforço (R2); e 449.338 doses adicionais (DA).

A cobertura vacinal do público de três e quatro anos para D1 é de 23,63%. Já para D2, a porcentagem é de 9,55%. Este grupo ainda não possui indicação para doses de reforço. Para a população acima de cinco anos, a cobertura para D1 e DU é de 97,86% e para D2 de 92,38%. Para a REF, a porcentagem é de 63% e para a R2 cerca de 23%.

 

 

 

 

 

 

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