Um grupo de extensionistas do IDR-Paraná está visitando proprietários rurais que lidam com a atividade leiteira. O objetivo é fazer um diagnóstico da cadeia produtiva no Estado.
Foram selecionados 1.517 empreendimentos rurais, cujos proprietários produzem e vendem leite, que deverão responder a um questionário sobre o sistema de produção e as demandas para melhorar o seu desempenho na atividade.
Os dados serão tabulados até meados de agosto e vão fornecer um retrato fiel da pecuária leiteira do Estado, bem como poderão ajudar o Instituto a aprimorar o serviço de assistência técnica e pesquisa voltadas à produção leiteira.
Hernani Alves da Silva, gerente de Cadeias Produtivas do IDR-Paraná, disse que o diagnóstico atende a uma solicitação da Aliança Láctea Sul Brasileira, formada pelos três estados do Sul do País. Segundo ele, o Rio Grande do Sul já faz esse levantamento desde 2015 e neste ano Santa Catarina e Paraná estão iniciando a pesquisa.
“De acordo com o Censo Agropecuário 2017, o Paraná tem 87 mil propriedades leiteiras, mas não temos como visitar todas elas. O diagnóstico será feito por amostragem e os questionários serão distribuídos proporcionalmente, levando em conta o número de propriedades leiteiras e o volume de produção de leite de cada região”, explicou Silva.
As questões foram preparadas pela área de Socioeconomia do IDR-Paraná, em conjunto com técnicos da Sistema Faep/Senar-PR (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), Deral (Departamento de Economia Rural, da Secretaria estadual da Agricultura) e Sindileite (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná).
As propriedades a serem visitadas foram escolhidas a partir do banco de dados da Adapar, que mantém um cadastro dos criadores de gado bovino. Desta forma, a pesquisa vai abranger todo o Estado, incluindo propriedades assistidas ou não pelo IDR-Paraná. “Queremos conhecer a tecnologia usada pelo produtor, os sistemas de produção, quais as demandas desse público, inclusive as necessidades de assistência técnica”, afirmou Silva.
O IDR-Paraná designou 120 extensionistas para a aplicação dos questionários. O trabalho é coordenado por Rafael Piovezan, coordenador estadual de Bovinocultura de Leite, e Dimas Soares Junior, pesquisador da área de Socioeconomia do IDR-Paraná. As questões abrangem desde a composição familiar da propriedade, o volume de produção, o padrão racial do rebanho, até as estruturas de ordenha, armazenagem e resfriamento do leite.
O levantamento ainda trata de aspectos como a capacitação do produtor, estrutura de apoio ao desenvolvimento da atividade leiteira no município, contratação de crédito, manejo e adubação das pastagens.
Do total de questionários, a região Sudoeste concentra o maior número de propriedades que serão visitadas (27,5%), seguida do Oeste (19%), Centro (17%), Centro-Sul (13%), Noroeste (12,7%), Norte (9,4%) e Região Metropolitana de Curitiba-Litoral (0,26%).
Por - AEN
Uma criança de 6 anos morreu após ser soterrada por uma carga de milho em Ivatuba, no norte do Paraná, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O caso foi na noite de sexta-feira (4).
De acordo com os socorristas, o menino identificado como Filipe Nazari estava sobre o caminhão da família, carregado com o grão, e foi encontrado por familiares desacordado.
Ele foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento da cidade com parada cardiorrespiratória. Uma equipe do Samu de Maringá, na mesma região, foi acionada para auxiliar no socorro.
O Samu afirmou que a provável causa da morte foi asfixia. Na tentativa de respirar estando abaixo dos grãos, a criança pode ter aspirado o milho para as vias aéreas.
Ainda segundo o Samu, a tentativa de reanimação da criança durou cerca de uma hora. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá. O enterro do menino foi neste sábado (5).
A Polícia Civil (PC-PR) vai investigar o caso e apurar as causas da morte.
Por - G1
Empresas que promovem equidade de gênero têm preferência em caso de empate em licitações com o Governo do Paraná.
Isso é o que prevê a Lei Federal 14.133/2021, que trouxe novas regras para os processos de licitações públicas e foi regulamentada no Paraná por meio do decreto estadual 10.086/2022. O Estado foi pioneiro no Brasil ao promover essa regulamentação.
Tanto a lei federal como o decreto estadual citam as ações de equidade de gênero entre homens e mulheres como um dos critérios de desempate. Na regulamentação estadual, entre as medidas adotadas pelos prestadores de serviços e que poderão ser levadas em consideração em eventual empate estão ações afirmativas desde a etapa de recrutamento, até programas de capacitação e progressão de carreira, presença igualitária de homens e mulheres, práticas organizacionais que abordem os direitos das mulheres e as políticas de benefícios voltados à proteção da maternidade.
"Outro ponto extremamente relevante previsto na lei federal e no decreto do Paraná é que empresas que reservam 2% das vagas de trabalho para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar também têm preferência em caso de empates nos processos de licitação com os órgãos do Poder Executivo do Paraná", acrescenta a procuradora-geral do Estado, Leticia Ferreira da Silva.
O pioneirismo do Paraná em aderir a essa prerrogativa ressalta a importância de criar um ambiente igualitário para as mulheres no mercado de trabalho. "Trata-se de um marco para o Paraná e para o fortalecimento da equidade de gênero. Ao priorizar empresas que valorizam a equidade em suas práticas, em caso de empate nas licitações, estamos incentivando um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo, além de contribuir para a valorização das mulheres na sociedade", afirma a procuradora-geral.
NOVA LEI – Segundo dados do Departamento de Logística para Contratações Públicas da Secretaria da Administração e da Previdência, de abril até agora já são 73 licitações em andamento sob a regência das novas regras. Entre as principais novidades, está a necessidade de apresentar o Estudo Técnico Preliminar em qualquer tipo de licitação, além da integração dos portais de compras públicas municipais e estaduais com o Portal Nacional de Contratações Públicas.
Embora a lei tenha sido publicada em 2021, os entes federativos tiveram dois anos para se adequar. O prazo foi estendido até o fim de 2023, mas o Paraná optou por seguir o cronograma original, adotando as regras desde março deste ano.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 15.689 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.585 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de operador de telemarketing ativo, com 570 vagas, abatedor de porcos, com 315, e abatedor de aves, com 298.
A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.835). São ofertadas 570 vagas para operador de telemarketing ativo, 387 para auxiliar de linha de produção, 277 para operador de telemarketing ativo e receptivo e 231 para atendente de lanchonete.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 85 vagas para preenchimento imediato: atendente de farmácia (50), ajudante de açougueiro (21), armador de ferros (10), auxiliar administrativo (03) e auditor interno (01).
A região de Cascavel aparece em seguida, com 3.774 oportunidades. São ofertadas 915 vagas para auxiliar de linha de produção, 215 para abatedor de aves, 175 para abatedor de porcos e 82 para operador de processo de produção.
Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (1.370), Foz do Iguaçu (1.277), Pato Branco (1.115) e Campo Mourão (1.093). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 270 vagas, alimentador de linha de produção, com 81, safrista, com 58, e abatedor de aves, com 40 oportunidades.
Em Foz do Iguaçu há oferta de emprego para auxiliar de linha de produção, com 531 vagas, abatedor de porcos, com 100, operador de caixa, com 88, e safrista, com 65.
Em Pato Branco, os destaques são para auxiliar de linha de produção (308), trabalhador da avicultura de corte (37), vendedor interno (33) e operador de processo de produção (32).
Na região de Campo Mourão são 329 vagas para auxiliar de linha de produção, 52 para magarefe, 43 para abatedor de aves e 30 para auxiliar de expedição.
AGENDAMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
Um estudo realizado pela plataforma de tecnologia Bright Cities apontou o Paraná como o líder entre os estados brasileiros em serviços urbanos e qualidade de vida.
A avaliação foi feita com base em 40 indicadores das 326 cidades brasileiras que possuíam mais de 100 mil habitantes em 2021, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os critérios avaliados, estão itens ligados à gestão pública, bem-estar, serviços básicos, prosperidade, segurança e infraestrutura. O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou o resultado. Segundo ele, é consequência de uma soma de fatores, como o ambiente de paz política, o que permite um trabalho integrado entre o Estado, os municípios, a iniciativa privada e a sociedade civil.
“Desde que assumimos o Governo do Estado, em 2019, adotamos uma gestão que tem como foco a melhoria da qualidade de vida da população. Isso passa pelo grande pacote de obras e programas sociais implantados, mas também pela atração de investimentos privados para as cidades paranaenses, o que só é possível graças a um ambiente favorável para os negócios, que gera mais empregos e renda”, afirmou Ratinho Junior.
Com mais esse reconhecimento, que se soma a outros recentes, como a liderança nacional entre os estados mais sustentáveis e a conquista do 1º lugar no ranking do Índice Nacional da Educação Básica (IDEB) no ensino médio, o governador reforça que o Paraná e as cidades paranaenses têm potencial para avançar ainda mais no desenvolvimento socioeconômico.
“Com um planejamento de longo prazo, que não se restringe apenas à nossa gestão, queremos deixar um legado para as próximas décadas do Estado. A união entre o governo e os empresários pode fazer com que o Paraná vire a grande central logística da América do Sul e que passe de grande produtor de alimentos para o grande supermercado do mundo por meio da agroindústria, agregando valor à nossa produção, o que beneficia toda a cadeia produtiva”, concluiu Ratinho Junior.
RANKING – Por meio do diagnóstico municipal, a Bright Cities elaborou o ranking de Estados, que levou em conta a média da pontuação dos três municípios mais populosos de cada estado. Dentro deste critério, o Paraná foi representado por Curitiba, Londrina e Maringá.
A partir dessa metodologia, a plataforma atribuiu ao Paraná nota 6,48 em uma avaliação que varia entre 4,5 e 6,49. Depois do Estado, quem aparece em segundo lugar é São Paulo, com nota 6,31, seguido por Santa Catarina (6,22), Distrito Federal (6,08) e Minas Gerais (6).
No ranking por município, liderado por Barueri, em São Paulo, a mais bem classificada entre as cidades paranaenses foi Londrina, na 9ª colocação. Curitiba aparece na 13ª posição e Maringá na 26ª. Entre as cidades da região Sul, elas ocupam respectivamente o 2º, 3º e 4º lugar, com Florianópolis (SC) no topo da classificação.
A proposta, de acordo com a CEO da Bright Cities, Raquel Cardamone, foi traçar diagnósticos e indicar soluções capazes de melhorar a eficiência da gestão pública e a assertividade na tomada de decisões, para a transformação das localidades em cidades inteligentes.
Na concepção da empresa, cidades inteligentes são aquelas que buscam aumentar a qualidade de vida de seus cidadãos usando da tecnologia e da inovação para tornar a gestão pública mais eficiente. Nelas, a sustentabilidade é um importante objetivo, em todas as esferas, seja na utilização dos recursos humanos, ambientais ou financeiros.
Neste aspecto, o Paraná também recebeu um importante destaque recente, com Curitiba sendo eleita em junho uma das sete cidades mais inteligentes do mundo pela Intelligent Community Forum. A Capital paranaense foi a única da América Latina a figurar na lista, obtendo a conquista pelo terceiro ano consecutivo.
Confira
o ranking Cidades Inovadoras e Sustentáveis 2023 da plataforma Bright Cities.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta sexta-feira (04) o
com a nova tabela do Piso Regional. Com os novos ajustes, o Paraná mantém o maior Piso Regional do País, com faixas que vão de R$ 1.749,02 a R$ 2.017,02.O Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter), composto por representantes dos trabalhadores, dos empresários e do governo estadual, já havia pactuado esse aumento.
Na primeira faixa, que engloba trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o salário salta de R$ 1.731,02 para R$ 1.749,02. Os valores para os demais grupos são de R$ 1.816,60 (setor de serviços administrativos, serviços gerais, reparação, manutenção, vendedores do comércio em lojas e mercados, e trabalhadores domésticos), R$ 1.877,19 (empregados na produção de bens e serviços industriais) e R$ 2.017,02 (técnicos de nível médio).
"É um grande avanço para os trabalhadores do Paraná. Essa política do Piso Regional é consistente porque ela ouve todos os lados envolvidos e existe há mais de dez anos, servindo de exemplo para outros estados. O Paraná é destaque nacional na geração de empregos e queremos continuar estimulando cada vez mais a nossa economia", afirmou o governador.
O mínimo regional não se aplica aos empregados que têm o piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, nem aos servidores públicos.
É o segundo aumento do ano. O primeiro ocorreu em janeiro, quando as faixas alcançaram R$ 1.731,02, R$ 1.798,60, R$ 1.859,19 e R$ 1.999,02. Tanto o primeiro reajuste quanto os percentuais previstos por esse novo decreto levam em consideração o Salário Mínimo Nacional e a diferença com aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
"A valorização do salário mínimo é fundamental para toda população, uma vez que o dinheiro circula e movimenta todos os setores da economia, o que acaba por favorecer a criação de novos postos de trabalho. Com os novos valores, o Paraná vai avançar ainda mais todos os indicadores de empregabilidade", complementou o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
O decreto também estabelece que em caso de nova alteração no Salário Mínimo Nacional, o Ceter deliberará novos valores.
Como era e como ficou:
Faixa 1 - de R$ 1.731,02 para R$ 1.749,02
Faixa 2 - de R$ 1.798,60 para R$ 1.816,60
Faixa 3 - de R$ 1.859,19 para R$ 1.877,19
Faixa 4 - de R$ 1.999,02 para R$ 2.017,02
Por - AEN