Um levantamento realizado pelo Nota Paraná, programa do Governo do Estado vinculado à Secretaria da Fazenda, trouxe à luz uma informação interessante: pouco mais de 50% dos participantes cadastrados no programa têm até 40 anos de idade.
A análise dos dados revela que há 2.498.753 consumidores cadastrados com 40 anos ou menos. O número representa 52,4% do total de cadastrados (4.762.117), o que demonstra adesão considerável ao programa entre as gerações mais jovens.
O estudo foi feito para subsidiar a elaboração de um projeto de estratégia digital para educação fiscal da Escola Fazendária do Paraná – EFaz. Mário Brito, diretor da EFaz, diz que os dados fornecem bons insights para projetos de aprimoramento digital. “Compreender a distribuição etária dos cadastrados permite que a instituição direcione seus esforços educacionais e informativos de maneira eficaz, fortalecendo a interação entre os cidadãos e as plataformas digitais e ampliando a educação fiscal no estado do Paraná”, diz.
Segundo a coordenadora do Nota Paraná, Marta Gambini, os números de participação por faixas etárias revela um cenário interessante, que pode estar relacionado à maior familiaridade dos mais jovens com cadastros digitais.
"Sabemos que os mais jovens são acostumados a realizar cadastros e interações online. Isso pode explicar a adesão que vemos nas faixas etárias mais até os 40 anos. Mas vale ressaltar que o cadastro é muito simples, com uma interface muito amigável", diz a coordenadora. Ela também ressalta que a faixa etária de 40 a 60 anos soma um total de 1.650.739 cadastros, ou 34,7%, o que indica boa distribuição entre as demais gerações de contribuintes.
Marta explica que a participação no Nota Paraná é bem fácil. Ao fazer compras em um dos 222 mil estabelecimentos comerciais do Paraná que estão inscritos no programa, basta aos consumidores solicitarem a inclusão do CPF na nota fiscal, permitindo a acumulação de créditos do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
IMPORTÂNCIA DO CADASTRO – É essencial que os consumidores realizem o cadastro no site do Nota Paraná para que tenha acesso aos seus créditos. Os valores podem ser resgatados e transferidos para a conta bancária do participante ou usados para abater valores do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, cada nota fiscal com CPF inserido gera bilhetes para participar de sorteios mensais de prêmios.
Além do prêmio principal de R$ 1 milhão, são sorteados um prêmio de R$ 100 mil, um prêmio de R$ 50 mil, dez prêmios de R$ 10 mil e 15 mil prêmios de R$ 50. A próxima edição do sorteio ocorre nesta quinta-feira (10). Ao todo, estão concorrendo 2,9 milhões de contribuintes cadastrados que pediram o CPF em notas fiscais de compras realizadas no mês de abril.
8 ANOS – O Programa Nota Paraná, com oito anos de existência, é reconhecido como um dos mais bem-sucedidos instrumentos de cidadania fiscal no Brasil. Desde sua criação, já distribuiu R$ 2,89 bilhões a consumidores e entidades sociais do Estado. Essa quantia abrange R$ 2,53 bilhões em devoluções de créditos e R$ 356,9 milhões em prêmios sorteados mensalmente.
ENTIDADES SOCIAIS – O programa também beneficia entidades sociais, com 1.708 instituições da sociedade civil das áreas de assistência social, saúde, defesa e proteção animal, esportiva e cultural cadastradas no Nota Paraná. As entidades recebem os créditos das notas fiscais doadas pelos consumidores e também concorrem a sorteios mensais, com 10 prêmios de R$ 20 mil destinados a elas todos os meses.
Confira a distribuição de participantes do Programa Nota Paraná por faixa etária:
Faixa Etária – Participantes – Porcentagem (%)
Menor que 10 anos – 1.417 – 0,03%
10-20 anos – 146.176 – 3,07%
20-30 anos – 1.135.514 – 23,83%
30-40 anos – 1.215.646 – 25,48%
40-50 anos – 967.928 – 20,31%
50-60 anos – 682.811 – 14,31%
Maior que 60 anos – 612.625 – 12,78%
Total – 4.762.117 – 100%]
Por - AEN
Com queda de -1% em julho, que se segue à redução de -1,45% em junho, o Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas, calculado mensalmente pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), consolida um quadro de deflação no Estado.
Essa variação negativa, verificada em todos os seis municípios em que a pesquisa é realizada, foi mais acentuada em Londrina (-1,29%), seguida por Maringá (-1,08%), Curitiba (-0,99%), Cascavel (-0,97%), Foz do Iguaçu (-0,91%) e Ponta Grossa (-0,73%).
Os destaques das quedas de preços no mês passado, entre os 35 produtos que integram o índice, são a batata-inglesa (-10,21%) – com queda maior verificada em Cascavel (-16,37%) e Londrina (-13,78%) –, contrafilé (-6,78%) e coxa e sobrecoxa (-4,38%).
Segundo o diretor de Estatística do Ipardes, Daniel Nojima, esta queda do índice, a quarta no ano, se deu pela redução de preços verificada em 70% dos itens pesquisados. “A queda de 1% neste mês resulta da generalização da redução de preços observada em 25 dos 35 produtos pesquisados. Além disso, a força de influência desses produtos em queda foi significativamente superior a dos produtos em alta”, explica.
Entre os produtos com maiores acréscimos, em julho, estão a banana-caturra, alho e cebola, com aumentos respectivos de 5,31%, 2,46% e 2,37%. Os maiores aumentos nos preços da banana-caturra foram vistos em Londrina (16,48%), Maringá (6,96%) e Curitiba (3,78%).
As variações de preço que mais contribuíram em pontos porcentuais na queda de preços do IPR, em julho, foram leite integral, batata-inglesa, contrafilé, coxa e sobrecoxa e queijo muçarela. Por outro lado, ocorreram contribuições com altas em cerveja, biscoito, banana-caturra, pão francês e linguiça.
Em nível municipal, o leite integral e o contrafilé foram preponderantes entre as principais contribuições percentuais com queda nas seis localidades; a batata-inglesa influenciou o índice em quatro municípios, à exceção de Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.
ÍNDICE ACUMULADO – Os decréscimos observados ao longo do ano e, principalmente, nos últimos dois meses, influenciaram o índice acumulado em 12 meses em todas as localidades, explica Nojima, consolidando, em julho, o primeiro fechamento negativo no critério 12 meses.
O Paraná, entre agosto de 2022 e julho de 2023, registrou nessa métrica variação de -0,98%. Regionalmente, a variação acumulada para esse período foi de -1,80% em Ponta Grossa, -1,69% em Foz do Iguaçu, -1,26% em Cascavel, -0,48% em Curitiba, -0,46% em Londrina e -0,21% em Maringá.
“Parte relevante desse declínio ocorre justamente durante este ano de 2023, já que o IPR fechou, no acumulado dos primeiros sete meses do ano, com uma queda de -0,97%”, explica o diretor de Estatística do Ipardes.
Nos últimos 12 meses, os itens com maiores quedas no Estado foram óleo de soja (-39,79%), peito de frango (-25,28%) e leite integral (-24,39%). Em sentido oposto, apuraram-se preços maiores em tomate (54,31%), biscoito (25,53%) e molho e extrato de tomate (23,76%).
Nesse período, o óleo de soja teve variações de -41,63% em Londrina, -40,50% em Maringá, -39,71% em Cascavel, -39,35% em Foz do Iguaçu, -39,24% em Ponta Grossa e -38,28% em Curitiba. Já o reajuste no preço do tomate foi de 60,31% em Londrina; 58,40% em Maringá; 57,80% em Curitiba; 53,16% em Foz do Iguaçu; 50,78% em Cascavel; e 45,90% em Ponta Grossa.
Segundo Nojima, os principais componentes desse comportamento geral de preços permanecem os mesmos desde o princípio do ano.
“A normalização do clima, favorecendo os hortifruti de maneira geral; o alcance das supersafras no Brasil e no Paraná e a subsequente redução de custos – enquanto insumos, especialmente aqueles usados em ração, como milho e soja –, com efetivos impactos sobre o preço das carnes; e uma aparente substituição de carnes pelo consumidor, com busca maior pela suína, o que auxiliou nas quedas ou estabilidade dos preços da carne bovina”, diz.
Além disso, houve a estabilização de outros custos de produção, como em defensivos e fertilizantes, e uma taxa de câmbio mais favorável, o que auxiliou na retenção de custos da importação destes insumos.
INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.
Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.
Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.
Por - AEN
O comércio paranaense cresceu 1,6% de janeiro a junho de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice se refere ao comércio ampliado, que engloba todos os segmentos do varejo, incluindo comércio de veículos e motos, partes e peças e materiais de construção.
Segundo a pesquisa, a receita nominal do varejo paranaense também cresceu no período, com alta de 6,1% no primeiro semestre do ano na comparação com os seis primeiros meses de 2022. Nos últimos 12 meses, o aumento é ainda maior: 7,4%.
Considerando apenas o resultado do mês de junho deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado, o Paraná teve o maior aumento no volume de vendas da região Sul do Brasil, com alta de 3,5% na comparação com o mesmo mês em 2022. No mesmo recorte temporal, Santa Catarina registrou alta de 2,8% e Rio Grande do Sul, 2,1%.
Sem levar em conta o comércio de veículos, peças e materiais de construção, o comércio paranaense cresceu 0,6% no acumulado de janeiro a junho de 2023.
SETORES – A área do varejo com maior crescimento no primeiro semestre do ano no Estado foi o comércio de eletrodomésticos, com alta de 10,2% no volume de vendas. O comércio de combustíveis e lubrificantes foi a segunda atividade com maior aumento nas vendas, com 9,6% de crescimento no semestre. Outras atividades que registraram aumento nas vendas foram varejo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosmético (8,5%) e móveis e eletrodomésticos (3,5%).
Por outro lado, as atividades com maior queda no primeiro semestre foram artigos de uso pessoal e doméstico (-16,2%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-11,8%), móveis (-9,2%), materiais de construção (-6,6%), tecidos, vestuário e calçados (-3,3%), atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,8%).
Na comparação entre junho deste ano e o mesmo mês do ano passado, o setor de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosmético foi a atividade com maior alta (10,3%). As atividades de varejo de eletrodomésticos (7,7%), hipermercados e supermercados (7,2%), tecidos, calçados e vestuário (6,1%), atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (5,4%), móveis e eletrodomésticos (4,3%), veículos, motocicletas, partes e peças (1%) e combustíveis e lubrificantes (0,1%) também tiverem aumento no volume de vendas no mês.
As atividades de varejo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 33,9% no volume de vendas, e artigos de uso pessoal e doméstico, com redução de 21,9%, registraram as maiores reduções em junho.
VARIAÇÃO NACIONAL – De acordo com o IBGE, o varejo ampliado acumula alta de 4% no primeiro semestre de 2023 com relação ao igual período de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, o varejo registrou evolução de 8,4%. Quatro atividades do comércio varejista tiveram alta nesses primeiros seis meses: combustíveis e lubrificantes (14,5%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,2%); e móveis e eletrodomésticos (1,0%).
Por - AEN
A Polícia Militar do Paraná apreendeu 2,7 toneladas de maconha no distrito de São Luís do Oeste, em Toledo, nesta terça-feira (08). A ação faz parte da Operação Hórus, de combate aos crimes transfronteiriços e ao tráfico de drogas na região, que conta com apoio de forças federais.
Os policiais avistaram um veículo suspeito, uma Toyota Hilux SW4, com placas falsas, que já era alvo da equipe de inteligência, em uma estrada de Toledo. Após solicitar apoio de uma equipe de Rondas Ostensivas Tático Móvel do 19º BPM para realizar a abordagem, o condutor do veículo empreendeu fuga, buscando refúgio em uma chácara. O suspeito que dirigia o veículo fugiu na mata.
Parte dos fardos de maconha foram encontradas dentro do carro e o resto em um pequeno barracão próximo ao local da abordagem. Além disso, também foram descobertos mais fardos da substância ilícita em uma busca minuciosa no interior de outro veículo que estava no local.
A PM constatou ainda que a caminhonete foi roubada em Joinville (Santa Catarina) no dia 7 de janeiro. No local da ocorrência, os militares estaduais também detiveram um suspeito, responsável pela propriedade.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná atendeu cerca de 55 mil pessoas nos eventos sociais do PCPR na Comunidade, que comemora um ano nesta semana. Ao todo, 70 eventos foram realizados em 37 cidades do Estado.
O PCPR na Comunidade ocorre regularmente em todo o Paraná, com intuito de levar serviços de polícia judiciária à população, promover atendimento humanizado, auxiliar na identificação de possíveis vítimas e na conclusão de investigações. Também visa fortalecer a eficiência na prestação do serviço público e representar a instituição em atividades em prol da sociedade.
“O programa PCPR na Comunidade é uma ferramenta social de promoção da cidadania. Possibilita que os policiais civis saiam de dentro das delegacias para levar os serviços de polícia judiciária àqueles que mais necessitam, com atendimento humanizado, trazendo segurança pública de qualidade aos paranaenses”, afirma o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach.
Dentre os serviços oferecidos estão confecção de boletins de ocorrência, pesquisas de percepção de criminalidade, exposições de unidades especiais da PCPR, atividades lúdicas para as crianças, orientações sobre os serviços de polícia judiciária, palestras educativas e confecção de carteiras de identidade.
A assistente administrativa Danielle Buquera participou de um dos eventos do PCPR na Comunidade, em Paranaguá, no Litoral do Estado, e reforça a importância da iniciativa para a sociedade. “Esse evento é de extrema importância para a comunidade local, facilita ter todos os serviços da PCPR na mesma hora e mesmo local, além da segurança e proximidade da Polícia Civil com a população”, afirma.
CRIMINALIDADE - Um dos principais objetivos da PCPR é mapear a criminalidade a fim de orientar estrategicamente a atuação da PCPR a curto, médio e longo prazo em cada município.
Uma equipe especializada de policiais civis faz entrevistas com a população para levantar a percepção de criminalidade nas regiões que recebem o evento. Depois, as informações são confrontadas com dados oficiais que auxiliam na verificação de subnotificação de ocorrências e na produção de análises técnicas.
CARTEIRA DE IDENTIDADE - Durante os eventos, a PCPR confeccionou mais de 17 mil carteiras de identidade, entre primeiras e segundas vias do documento. O serviço tem como objetivo promover cidadania à população paranaense.
O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Foz do Iguaçu, Leonardo Lugon, pontua que o atendimento realizado dentro da associação, em julho deste ano, facilitou para os alunos, pois levou serviço humanizado às pessoas.
"Foi uma troca de experiência incrível. O fato de estar dentro da escola deixa os alunos e as famílias muito mais tranquilos, porque é um ambiente acolhedor e já conhecido para eles. A ideia de realizar essa feira de cidadania foi justamente levar serviço público para essas pessoas que têm limitações”, explica Lugon.
PALESTRAS - Para ampliar a rede de proteção e apoio, a PCPR também promoveu palestras educativas para cerca de 15,4 mil pessoas neste período. O público-alvo contempla crianças e adolescentes, pais, educadores, mulheres e idosos.
Os principais temas abordados foram crimes virtuais, golpes, violência doméstica, abuso sexual infantil e trabalhos de polícia judiciária. As palestras aconteceram em instituições públicas como secretarias e prefeituras.
PCPR NA COMUNIDADE – Quem tiver interesse no projeto pode enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O setor de comunicação da PCPR entrará em contato para alinhar todas as informações e realizar o evento no local solicitado. Mais informações sobre o projeto podem ser verificadas AQUI.
Por - AEN
A Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado firmou lançou nesta terça-feira (8) o evento Jornada BIM Paraná, que acontecerá no dia 21 de agosto no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
O objetivo é capacitar e estimular prefeituras na adoção da Modelagem da Informação da Construção (Building Information Modeling – BIM), que ajuda na transformação digital de projeto e obras públicas.
Após o lançamento, o Jornada BIM Paraná entra numa caravana. Serão percorridas todas as regiões do Paraná para a aplicação do programa de capacitação, com o objetivo de ensinar gestores e servidores municipais e estaduais, em especial das áreas de Arquitetura, Engenharia e Construção Civil, a elaborar, contratar e fiscalizar estudos, projetos e obras em BIM.
A iniciativa surgiu no âmbito do Comitê Gestor BIM PR, formado por representantes da Associação de Municípios do Paraná, Fomento Paraná, Federação de Indústrias do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, Escola de Gestão do Paraná, Procuradoria-Geral do Estado e Caixa Econômica Federal.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, enalteceu o esforço dos órgãos integrantes do projeto “O processo de transformação digital de obras públicas garante a agilidade e também a transparência no processo”, afirmou. “O envolvimento dos municípios para adoção gradual do BIM ajudará o Estado a se firmar ainda mais como o mais inovador do Brasil”.
O Governo do Estado também tem promovido capacitações internas de servidores públicos para a utilização do BIM. "Desde o começo do ano já capacitamos mais de 28 mil servidores públicos por meio da Escola de Gestão do Paraná. É uma satisfação estender uma capacitação tão importante para os municípios paranaenses e os servidores municipais", afirmou Elisandro Frigo, secretário da Administração e da Previdência.
O BIM é uma metodologia inovadora que permite a criação de projetos inteligentes a partir da simulação e construção virtual de empreendimentos. Isso garante mais assertividade na execução de obras ao simular diferentes soluções e corrigir possíveis erros. A modelagem colabora para sustentabilidade, através de análises de eficiência, impactos técnicos e financeiros, assim como permite a comunicação através de ferramentas tecnológicas utilizadas pelos setores envolvidos com arquitetura, engenharia e construção.
Por - AEN