Uma live sobre as políticas públicas voltadas para crianças é uma das ações que marcarão o Mês da Primeira Infância no Paraná, estabelecido como agosto por lei federal.
O conteúdo é direcionado a pais, cuidadores e pessoas interessadas no tema do desenvolvimento infantil. Com realização da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família (Sedef), a transmissão será nesta quinta-feira (10), às 14h, no canal do YouTube da pasta.
Na live, os municípios de Maringá, Roncador e Realeza vão expor os bons resultados relacionados a políticas para a primeira infância, aplicadas seguindo as diretrizes do Governo do Estado.
“A primeira infância é um período decisivo na vida de uma pessoa. As políticas públicas devem superar as dificuldades, fortalecer o vínculo entre as famílias, para que as crianças estejam em uma ambiente seguro e acolhedor. Além disso, elas são o coração do desenvolvimento social e precisam ter seus direitos respeitados desde o ventre de suas mães”, afirma o secretário de Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.
Na definição do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a primeira infância é o período entre a concepção e aproximadamente seis anos de idade. Ela estabelece a base para o aprendizado e o bem-estar. Os investimentos nessa fase têm vantagens a longo prazo, como a melhora da saúde e do desempenho na vida adulta, além da redução da criminalidade.
De setembro de 2022 até maio deste ano, o Governo do Estado, por meio da Sedef, depositou cerca de R$ 28 milhões a 347 municípios do Paraná – 87% das cidades –, montante destinado exclusivamente ao cuidado de famílias com gestantes ou crianças até seis anos.
Os recursos fazem parte do Programa Nossa Gente Paraná, uma iniciativa intersetorial voltada a famílias em situação de vulnerabilidade social e com o objetivo de emancipá-las. Os repasses são de deliberação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), com financiamento do Fundo para Infância e Adolescência (FIA).
Segundo a vice-presidente do Cedca, Juliana Sabbag, a legislação determina a atenção do Estado para pessoas entre zero e 18 anos. Ao todo, por município, são R$ 75 mil para o atendimento de 20 famílias, por um período de 24 meses. A ideia é criar ou aprimorar condições de desenvolvimento para o bebê que está para chegar, ou para as crianças. O texto da deliberação do Cedca dá suporte a ações específicas para cada núcleo familiar.
“Acompanhamos uma criança com intolerância à lactose, e o dinheiro foi usado para comprar leite especial. Outra família foi surpreendida por uma gravidez, então a verba foi destinada à compra do enxoval. Em outro caso, a mãe estava com dificuldade de criar vínculos com o bebê, e se produziu um ‘book de grávida’ para ela”, explica Juliana.
Outra preocupação do programa é esclarecer as dúvidas sobre a vacinação. “No Brasil, houve um momento de desconfiança em relação às vacinas. O Paraná vai no sentido oposto, para promover uma cultura de vacinação, pela erradicação de doenças”, aponta Juliana. Ela lembra que o Brasil erradicou a varíola e a poliomielite (paralisia infantil) por meio de campanhas de vacinação.
Serviço:
Live do Mês da Primeira Infância
Data: 10 de agosto, quinta-feira
Horário: 14 horas
Local: Canal do YouTube da Sedef (https://www.youtube.com/@sedefparana)
Por - AEN
O Governo do Estado apresentou nesta terça-feira (8) o Núcleo Maria da Penha (Numape) das universidades estaduais em uma audiência pública sobre o papel das instituições no combate à violência de gênero, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o Numape é um projeto estratégico que disponibiliza atendimento jurídico e acolhimento psicológico gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade social, vítimas de violência doméstica.
Com amparo na Lei nº 11.340/2006, a Lei Maria da Penha, o projeto possibilita o acesso das mulheres à justiça e uma nova perspectiva de vida para as vítimas que pretendem se desvincular dos agressores. O objetivo é proporcionar que a vítima reassuma o controle sobre a situação de vida, inclusive financeira, e assegurar a integridade física e psicológica, resgatando a dignidade e autonomia.
Entre os serviços estão a assistência jurídica para o divórcio ou reconhecimento e dissolução de união estável, a regularização de visitas e guarda dos filhos e a partilha de bens adquiridos durante o casamento. O Numape é considerado um projeto estratégico do Estado e conta com recursos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, gerenciado pela Seti, para o desenvolvimento das atividades.
Desde 2013, a iniciativa reúne um número expressivo de atendimentos. Somente no primeiro semestre deste ano foram 13.253 assessorias jurídicas, 3.087 audiências judiciais, 2.795 inquéritos instaurados e 4.986 casos solucionados na justiça. Na área de Psicologia foram 3.950 acolhimentos no período que compreende os meses de janeiro a julho.
Segundo a coordenadora estadual do Numape, professora Claudete Canezin, do Departamento de Direito Privado do Centro de Estudos Sociais Aplicados da UEL, o foco é orientar as mulheres de forma multidisciplinar. “Depois que o juiz nomeia o Numape para o acompanhamento, a psicóloga convida a mulher para uma conversa e repassa todas as orientações sobre os direitos que ela tem nos processos crime e também na área da família”, comentou.
Atualmente, são 11 unidades do Numape, distribuídas nos campus das sete universidades estaduais do Paraná. Além do suporte jurídico, as equipes multidisciplinares com profissionais de Direito, Psicologia e Pedagogia desenvolvem ações de conscientização para as mulheres, a fim de esclarecer os tipos de violência (física, verbal, psicológica, moral e patrimonial) e as formas adequadas para se emanciparem, de acordo com a legislação vigente.
LEGISLAÇÃO – A Lei Maria da Penha completou 17 anos nessa segunda-feira (7). Criada em 2006, a legislação reforça o enfrentamento à violência contra as mulheres. Além da definição e tipificação de violência doméstica e familiar contra a mulher, o dispositivo legal brasileiro é responsável por esse tipo de violência ser considerado agressão aos direitos humanos.
Serviço:
Projeto Núcleo Maria da Penha (Numape)
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Coordenadora: Claudete Carvalho Canezin
Endereço: Rua Brasil, nº 742 - Centro
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (43) 3344-0929
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Coordenadora: Gláucia Valéria Pinheiro de Brida
Endereço: Av. Colombo, 5790. Bairro Jd. Universitário, Bloco A-01, ao lado do Protocolo Geral
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (44) 3011-5104 e (44) 98408-6305
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Coordenador: Nara Luiza Valente
Endereço: Av. Maria Perpétua da Cruz, 111, Núcleo de Práticas Jurídicas
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (42) 99929-2600 (WhatsApp) | (42) 3220-3475 | (42) 2102-8615 | (42) 2102-8614
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – Campus de Foz do Iguaçu
Coordenador: Isadora Minotto Gomes Schwertner
Endereço: Rua Padre Bernardo Plate, 1250. Bairro Jardim Polo Centro
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (45) 33521-9757
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – Campus de Francisco Beltrão
Coordenador: Guilherme Welter Wendt
Endereço: Rua Maringá, 1200, Centro de Pesquisa, bloco 1, sala 4. Centro de Ciências Sociais Aplicadas
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (46) 3520-4861 | (46) 99126-9188 e (46) 98421-4733 (WhatsApp)
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – Campus de Marechal Cândido Rondon
Coordenadora: Adriana Do Val Alves Taveira
Endereço: Rua Pernambuco, 1777, Bloco 3, térreo. Bairro Centro
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (45) 3284-7938 | (45) 99841-0892 (WhatsApp)
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) – Toledo
Coordenador: Gilson Hugo Rodrigo Silva
Endereço: Rua da Faculdade, 645. Centro de Ciências Sociais Aplicadas
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (45) 3379-4099
Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – Campus de Guarapuava
Coordenadora: Marion Regina Stremel
Endereço: Rua Salvatore Renna, nº 875. Bairro Santa Cruz
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (42) 3621-1099
Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – Campus de Irati
Coordenadora: Ana Paula de Andrade
Endereço: PR 153, KM 7. Bairro Riozinho
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (42) 3421-3086
Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) – Campus de Jacarezinho
Coordenador: Fernando de Brito Alves
Endereço: Av. Manoel Ribas, n° 711. Bairro Centro
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (43) 99648-7511
Universidade Estadual do Paraná (Unespar) – Campus de Paranavaí
Coordenadora: Keila Pinna
Endereço: Av. Gabriel Esperidião, s/no, sala 17
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Telefone: (44) 99882-9739
Por - AEN
Onze cooperativas paranaenses ligadas ao setor agroindustrial figuram entre as maiores do mundo.
O dado consta em uma análise feita pelo World Cooperative Monitor (Monitor Cooperativo Mundial), que elenca as maiores empresas associativistas em rankings de faturamento, número de cooperados ou pela movimentação financeira comparada à renda per capita dos associados.
As empresas que representam o Paraná nos rankings são a Agrária, Castrolanda, Coamo, Cocamar, Coopavel, Cooperativa Lar, Copacol, C.Vale, Frimesa, Frísia e Integrada. O fato de todas estarem vinculadas ao agronegócio ajuda a explicar o protagonismo do setor para a economia paranaense.
A Coamo, de Campo Mourão, ocupa a 7ª colocação entre as cooperativas agrícolas no faturamento per capita. No ranking das maiores cooperativas e organizações mutualistas a C.Vale aparece no 41ª posição global no faturamento per capita e na 183ª no faturamento total, mesma lista em que a Cooperativa Lar aparece na 199ª colocação.
No ranking geral de faturamento per capita entre todos os segmentos aparecem a Cocamar (73ª), Copacol (83ª), Agrária (108ª), Integrada (114ª), Castrolanda (115ª), Frimesa (119ª), Frísia (139ª) e Coopavel (147ª).
Em 2022, as cooperativas paranaenses faturaram R$ 186 bilhões, quase um terço de todo o faturamento destas organizações em todo Brasil no período, que foi de R$ 600 bilhões. Do volume faturado no Paraná, 85% é proveniente da agroindústria, 10% é do setor de crédito, 4% de saúde e 1% de outros segmentos.
Com um crescimento médio anual de aproximadamente 20% no Estado, as cooperativas agroindustriais devem ampliar ainda mais a sua liderança. Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), a meta é chegar a R$ 200 bilhões de faturamento neste ano e dobrar este volume nos próximos cinco anos.
De acordo com o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, o relatório é mais uma demonstração de que o cooperativismo do Paraná atua com profissionalismo. "As cooperativas paranaenses são bem administrada em um sistema que é prestigiado pelos produtores. São associações altamente viáveis economicamente, bem organizadas juridicamente e com um modelo de gestão muito moderno que não deve nada a nenhum país", declarou.
"Isso também é resultado dos investimentos que o Sistema Ocepar tem feito no cooperativismo nos últimos anos, a exemplo do programa de autogestão, a profissionalização através do Sescop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) Paraná, além de grandes investimentos feitos nessa área, e que permitiram que as cooperativas paranaenses exportassem para cerca de 150 países", complementou Ricken.
APOIO ESTADUAL – Há menos de dois meses, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou a liberação de mais R$ 750 milhões em créditos para o setor através do Sistema de Controle de Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred). Deste montante, R$ 250 milhões são para a construção de silos e R$ 500 milhões para novas plantas industriais em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Em março, o Estado já havia liberado outros R$ 250 milhões em transferências de créditos acumulados do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a construção de usinas de biomassa e de energia solar. “As cooperativas já anunciaram cerca de R$ 30 bilhões de investimentos nos próximos anos, e queremos colocar mais incentivos, gerando emprego e renda para a população”, afirmou Ratinho Junior.
As políticas públicas voltadas ao cooperativismo paranaense são, segundo o governador, um reconhecimento da sua importância para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. “O cooperativismo paranaense é o mais forte do País e uma tradição do Estado. Com as cooperativas ganhando mais força e industrializando a produção primária, o Paraná têm potencial para se transformar em um produtor de alimentos ainda maior para o grande supermercado do mundo, agregando mais valor aos produtos, sempre com o olhar da sustentabilidade”, disse.
Além dos aportes financeiros diretos, o Governo do Estado também apoia o cooperativismo na agricultura familiar para melhorar a competitividade e a renda dos associados através do Coopera Paraná. Outras ações também incluem a revitalização de estradas rurais para escoamento da safra; a oferta de financiamentos com juros menores para investimento aos agricultores via Banco do Agricultor Paranaense; a ampliação da certificação de produtores orgânicos; além de programas de extensão rural feito por técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná.
Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, os investimentos públicos direcionados ao cooperativismo paranaense se multiplicam pelo trabalho das associações. “O setor cooperativista do Paraná é forte e está presente em vários ramos econômicos, sobretudo na produção agrícola e agroindustrial. Nós temos orgulho do nosso sistema cooperativo, que tem feito os investimentos necessários para o desenvolvimento das famílias no meio rural”, afirma.
SOBRE A PESQUISA – O estudo econômico mundial sobre as cooperativas do World Cooperative Monitor (WCM) é produzido pela Aliança Cooperativa Internacional com o apoio de outras organizações uma vez ao ano. O objetivo é traçar indicadores relevantes do setor e que influenciam nas operações comerciais internacionais dentro dos seus, demonstrando o impacto econômico delas para a economia global. No site da WCM, é possível consultar diversas informações sobre o levantamento, incluindo o (em inglês) das cooperativas classificadas.
Por - AEN
Profissionais dos colégios da rede estadual do Paraná que tiverem bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) vão receber um bônus de R$ 3 mil cada.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (08) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo secretário estadual da Educação, Roni Miranda, e tem como objetivo incentivar os educadores a manterem o Paraná no topo da educação nacional.
O bônus será destinado a todos os profissionais das escolas que atingirem ou ultrapassarem a meta do Ideb estipulada pela Seed, incluindo diretores, professores, pedagogos, merendeiras e profissionais administrativos. Ele deve ser pago a partir do ano que vem, quando o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, divulgar o novo resultado da avaliação. Na última, o Paraná ficou com a liderança nacional no Ensino Médio.
Além disso, o Governo do Estado também terá um novo programa, o Escola Solar, que vai destinar R$ 6 milhões para a instalação de usinas fotovoltaicas nos colégios estaduais, atendendo 20 unidades nesta primeira etapa. Dividido em dois lotes, o edital de licitação deve ser publicado no dia 18 de agosto pela Paranaeducação, vinculada à Secretária de Estado da Educação (Seed), para selecionar as empresas que vão executar as obras.
Ratinho Junior destacou que, graças ao trabalho dos profissionais de educação e a uma série de iniciativas do Governo do Estado, o Paraná avançou muito no resultado do Ideb. “Passamos do sétimo para o primeiro lugar no Ideb do Ensino Médio e também estamos entre os primeiros no Ensino Fundamental, mas queremos avançar cada vez mais nos próximos anos”, disse.
“Esse avanço é resultado das iniciativas que implantamos na nossa gestão, como o Prova Paraná, que avalia constantemente nossos alunos, novas tecnologias em sala de aula, ampliação do ensino integral e implantação do modelo cívico-militar”, ressaltou o governador. “Mas é também fruto do trabalho de cada profissional, dos diretores, professores, merendeiras, que fazem da educação do Paraná a melhor do Brasil”.
O projeto de lei com todas as informações sobre a iniciativa está sendo elaborado pelo Poder Executivo e deve ser enviado à Assembleia Legislativa até outubro. A Seed estipula um orçamento de R$ 140 milhões para o pagamento do bônus. A rede estadual do Paraná conta com 2.104 escolas, com mais de 920 mil estudantes matriculados. São 92.450 servidores na Secretaria da Educação, entre efetivos, cargos em comissão sem vínculo e temporários.
“É uma maneira de incentivar e também valorizar os profissionais de educação do Estado, que são os grandes responsáveis por esse momento”, afirmou Roni Miranda. “Cada escola terá uma meta individual para atingir na avaliação do Ideb. Naquela que chegar ou ultrapassar esse resultado, todos os profissionais, sem exceção, vão receber o bônus. Queremos reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais de educação do Paraná”.
ESCOLA SOLAR – O programa de eficiência enérgica da Secretaria da Educação tem o objetivo de equipar as escolas estaduais com energia renovável, adotando a tecnologia de usinas fotovoltaicas para a produção de energia. As primeiras 20 instituições de ensino foram selecionadas de acordo com a incidência solar na região onde estão e também com o nível de consumo de cada uma. As usinas fotovoltaicas terão potência instalada de 75 quilowatts.
Com a implantação das placas solares nos telhados, as escolas vão poder suprir suas necessidades de consumo e também disponibilizar o eventual excedente para a rede, podendo compensar na conta de energia. O projeto alia a economia de recursos com energia elétrica à sustentabilidade nas instituições de ensino da rede estadual, além de também ter um caráter pedagógico, ensinando aos alunos aspectos de sustentabilidade.
Por - AEN
Confira
as escolas que serão contempladas na primeira fase.O sistema digital de tramitação de processos do Poder Público Estadual, o e-Protocolo, já gerou uma economia de R$ 234.279.456,18 para os cofres do Governo do Paraná.
A informação é da Secretaria da Administração, responsável por gerenciar o sistema, e diz respeito aos números de processos que tramitaram virtualmente entre 2019 e os primeiros seis meses de 2023.
Para calcular a economia que a adoção do sistema digital representa, o Arquivo Público do Paraná, responsável pela preservação de documentos históricos do Estado, estima um custo mensal médio de R$ 41.259,60 para o armazenamento de 100 mil protocolos físicos, envolvendo energia elétrica, pagamento de servidores e manutenção. No período analisado, 5.677.129 protocolos digitais tramitaram no e-Protocolo.
"O e-Protocolo é um sistema que tornou a gestão pública do Paraná mais eficiente, deixando a tramitação de processos administrativos mais ágil e transparente”, disse o secretário da Administração, Elisandro Frigo. “Por meio dele, é possível que haja uma comunicação mais rápida entre diferentes departamentos de uma mesma secretaria ou autarquia, como na formulação de um projeto de lei, bem como entre os diversos órgãos do Poder Executivo. Além disso, ele também oferece acesso à população, permitindo a realização de solicitações de demandas junto ao Estado".
Em 2019, a plataforma já representava mais de 81% do total de protocolos tramitando no Governo do Paraná. Em 2022, o volume já saltou para 97%.
Além da economia de espaço para armazenamento e preservação dos documentos, o e-Protocolo trouxe agilidade para a análise de processos. A média atual de tramitação é de 32 dias, dependendo da complexidade do tema. Alguns processos físicos chegavam a demorar mais de seis meses para serem concluídos, quando era preciso fazer o transporte via malote entre diferentes cidades.
SUSTENTABILIDADE – Com os projetos tramitando em ambiente virtual, mais de um bilhão de folhas de papel deixaram de ser consumidas no período, já que, em média, um único processo físico chegava a ter duzentas folhas de papel.
"Isso é economia de recursos financeiros e um compromisso com o meio ambiente. Os recursos que deixamos de gastar podem ser aplicados em melhorias dos serviços que o Governo do Paraná entrega aos paranaenses", salienta o secretário.
2023 – Apenas em 2023, entre janeiro e junho, já são 807.605 processos digitais iniciados, gerando uma economia de mais de R$ 330 mil. Mais de 80% deles já foram concluídos.
Por - AEN
Com crescimentos sucessivos nas exportações, o comércio exterior do Paraná movimentou US$ 14,4 bilhões (R$ 70,8 bilhões na cotação atual) entre janeiro e julho deste ano, um avanço de 13,3% na comparação com os primeiros sete meses de 2022, quando fechou em US$ 12,7 bilhões.
Com o recorde da safra deste ano, o agronegócio lidera a lista de produtos exportados pelo Estado, com destaque para a soja em grão, carne de frango in natura, farelo de soja e cereais.
A soja responde por 22,9% das exportações paranaenses e movimentou US$ 3,3 bilhões entre janeiro e julho, um crescimento de 52,3% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 2,1 bilhões). Maior produtor avícola do País, o Paraná também comercializou para outros países US$ 2,2 bilhões em carne de frango in natura, alta de 5,5% em relação ao período anterior (US$ 2,1 bilhões). Na sequência está o farelo de soja, com US$ 1,1 bilhão movimentados, aumento de 12,7%.
O levantamento foi feito pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Ipardes), com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O maior crescimento foi observado na exportação de torneiras e válvulas, que avançou 187,1%, passando de US$ 35,5 milhões nos primeiros sete meses de 2022 para US$ 101,9 milhões para o mesmo período de 2023. Máquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração também se destacaram, com crescimento de 95,1%, de US$ 116,7 milhões para US$ 227,7 milhões de um ano para outro.
No agronegócio, o produto que mais aumentou a movimentação foi os cereais, com aumento de 71,3%. É o quarto mais exportado pelo Estado, passando de US$ 338 milhões nos primeiros sete meses do ano passado para US$ 579 milhões no mesmo período deste ano. A lista completa das exportações paranaenses pode ser conferida
.PAÍSES – Os produtos paranaenses chegam a mais de 200 destinos ao redor do globo, mas o principal comprador é a China, com US$ 3,7 bilhões movimentados no período, um quarto de tudo que é exportado pelo Paraná. O valor representa uma diferença de US$ 1,2 bilhão em relação ao período anterior, ou uma alta de 48,9%.
A Argentina ultrapassou os Estados Unidos como o segundo principal parceiro comercial do Estado e adquiriu US$ 1 bilhão em produtos paranaenses nos primeiros sete meses deste ano, 46,3% a mais que no mesmo período de 2022 (US$ 685,2 milhões). Já o comércio para os Estados Unidos chegou a US$ 810 milhões, uma redução de 22,5% em relação ao US$ 1 bilhão movimentado no ano passado.
Também são importantes parceiros comerciais o México (US$ 598,2 milhões), Coreia do Sul (US$ 441,6 milhões), Índia (US$ 410,7 milhões), Japão (US$ 415,1 milhões), Países Baixos (US$ 398,5 milhões), Paraguai (US$ 326 milhões) e Peru (US$ 307,2 milhões). A lista completa pode ser conferida
.BALANÇA COMERCIAL – O Paraná fechou os primeiros sete meses do ano com superávit de US$ 4 bilhões na balança comercial, mostra o levantamento do Ipardes. As importações do Estado no período somaram US$ 10,3 bilhões (R$ 51 bilhões), uma redução de 18,7% na comparação com janeiro a julho de 2022, quando chegou a US$ 12,7 bilhões.
Os produtos mais importados foram os adubos e fertilizantes, com movimento de US$ 1,2 bilhão neste ano. Os itens, porém, foram os que apresentaram a maior redução nas compras internacionais do Estado no período, com queda 52,9%. Nos primeiros sete meses de 2022, chegaram a movimentar US$ 2,6 bilhões, respondendo a 20,8% das importações paranaenses, sendo que agora esse número equivale a 12,1%.
Na sequência estão os óleos e combustíveis, com movimento de US$ 979,8 milhões, 18,6% a menos que janeiro a julho do ano passado (US$ 1,2 bilhão). As autopeças também têm uma importante participação nas importações, com movimento de US$ 729 milhões, alta de 6,6% (US$ 684 milhões).
Por - AEN