Paraná cria novas pontes comerciais com empresas chinesas de tecnologia

A missão paranaense liderada pelo vice-governador Darci Piana chegou neste domingo (10) à metade da viagem internacional de seis dias de negócios na China. Durante o dia, a comitiva visitou diversos estandes da Feira Internacional de Investimentos e Comércio da China (CIFIT), na cidade de Xiamen, para conhecer as soluções tecnológicas mais modernas existentes para diversos segmentos do mercado. 

O evento é conhecido por atrair líderes empresariais e autoridades governamentais de todo o mundo. Neste ano, Paraná conta com um espaço maior dentro do estande do Brasil, onde são exibidos materiais sobre os potenciais econômicos do Estado visando o fortalecimento de laços comerciais internacionais. 

Segundo o vice-governador, a presença forte do Paraná no evento, somado à atuação da comitiva estadual, tem como objetivo fortalecer o potencial de atração de novos investimentos.

“A feira de Xiamen, reúne diversas empresas sérias e de sucesso do setor tecnológico e isso representa uma oportunidade de apreciarmos o que está sendo desenvolvido de mais moderno no mundo. Dessa maneira, podemos negociar com os empresários a possibilidade de instalação delas em nosso Estado, o que representa mais inovação e investimentos para o Paraná”, afirmou.

Para o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, que também compõe a comitiva do Estado, os diferenciais competitivos apresentados pelo Paraná na feira são determinantes para a atração de potenciais parceiros comerciais. 

“Temos no estande do Brasil um vídeo do Paraná sendo passado em mandarim para que todas as pessoas que circulam pela feira possam compreender a força da nossa agroindústria, a infraestrutura de qualidade, e como o nosso Estado é uma referência em sustentabilidade e em educação no Brasil. São diferenciais que chamam a atenção de quem busca boa oportunidades de investimento”, defendeu.

Durante a circulação na feira, a delegação se concentrou em explorar setores estratégicos para o Estado, incluindo tecnologias aplicadas à segurança, indústria, agricultura, Internet das Coisas (IoT) e energias renováveis, com destaque para a produção de combustíveis de hidrogênio. 

Na avaliação do diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, o balanço da missão até o momento é positiva. “No sábado tivemos rodadas de negociação com 10 empresas chinesas e neste domingo encaminhamos dois possíveis acordos, um com uma empresa que faz a blindagem de pneus, que não furam ou esvaziam, e outra com uma montadora de robôs para automatização da indústria. Em ambos os casos, elas demonstraram interesse em expandir a sua atuação para o Paraná”, revelou.

“Visitamos também uma empresa que produz fertilizantes naturais com algas marinha e que pode ser uma boa solução para a nossa agricultura”, acrescentou Bekin.

 

AGENDA

A delegação paranaense conclui nesta segunda-feira (11) a agenda de quatro dias de negócios na cidade portuária de Xiamen, localizada na costa sudeste da China, em que o Paraná buscou fortalecer a sua presença global. De lá, a equipe segue para a capital Pequim, no norte do país asiático, onde participa de mais dois dias de trabalho em encontros bilaterais com representantes governamentais e empresariais.

De acordo com o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco, os acordos de cooperação bilaterais podem representar um salto tecnológico em diferentes frentes, beneficiando não apenas a iniciativa privada, mas o Estado como um todo. Essas oportunidades vão desde a cooperação técnica para a introdução de tecnologias inovadoras até a possibilidade de empresas chinesas estabelecerem operações no Paraná

“A China é uma referência na produção de tecnologias avançadas para equipamentos, inteligência artificial, agricultura e cidades inteligentes. São tecnologias que podemos levar para o Paraná ao demonstrar aos representantes chineses que querem expandir para a América do Sul a localização estratégica do nosso Estado, a boa infraestrutura logística, a segurança jurídica e os incentivos fiscais que oferecemos”, explicou.

 

 

 

Por Agência Estadual de Notícias do Estado do Paraná

 

 

 

Paraná vai mandar mais 50 bombeiros para o Rio Grande do Sul neste domingo

O Paraná vai reforçar a equipe que já atua nas operações de busca e salvamento em apoio às forças de segurança do Rio Grande do Sul neste domingo (10). O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou o envio de mais 50 bombeiros militares para auxiliar nos trabalhos de busca por sobreviventes e ajuda humanitária no estado gaúcho, que enfrenta a maior tragédia natural de sua história.

O novo grupo sairá do Quartel do Corpo de Bombeiros em Curitiba em 15 viaturas. Ele é composto por 45 bombeiros dos Comandos Regionais de Bombeiros (CRBM) de Cascavel, Londrina e Curitiba e do Comando do Corpo de Bombeiros (CCB). Os demais integrantes são do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), inclusive o líder, major Gabriel Greinert.

Esses reforços se juntam aos 11 profissionais do Estado que já estão em operação no Rio Grande do Sul. O Paraná enviou na quarta-feira quatro militares do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). Esse primeiro grupo foi encorpado na sexta-feira (8) e no sábado (9) com a chegada de mais sete bombeiros e três cães. A tropa paranaense conta com apoio de uma aeronave.

 

 

 

Por Agência Estadual de Notícias do Estado do Paraná

 

 

 

 Paraná manda mais sete bombeiros e três cães para ajudar o Rio Grande do Sul

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná vai mandar entre esta sexta-feira (8) e sábado (9) mais sete bombeiros militares e três cães para ajudar nas buscas aos desaparecidos no Rio Grande do Sul.

O estado foi atingido por um ciclone extratropical no começo da semana, resultando em 41 mortes. Outras 46 pessoas seguem desaparecidas.

Quatro bombeiros já estão em viagem em duas viaturas. Já os bombeiros que vão levar os cães saem neste sábado, em uma aeronave. São dois de Curitiba e um de Cianorte. Os da Capital são do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), equipe especializada da corporação, que atuou recentemente na explosão de uma cooperativa em Palotina, no Oeste do Paraná. 

Já os quatro militares do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), enviados na quarta-feira (6) a pedido do governador Carlos Massa Ratinho Junior, permanecem em Lajeado, uma das cidades mais atingidas pelos temporais da última semana. Eles vão atuar na região por tempo indeterminado. 

Além das buscas, a equipe também colabora no transporte de donativos nas regiões de difícil acesso. Tudo é coordenado pelas forças de segurança do Rio Grande do Sul.

“Viemos em solidariedade prestar o apoio necessário nos locais de difícil acesso. Atuamos fazendo a entrega de donativos como água, alimentação, materiais de higiene e limpeza, tudo para que as famílias se recuperem dessa situação”, disse o representante so BPMOA, major Alexandre Creplive Zem. 

TRAGÉDIA – Com 41 mortes confirmadas pela Defesa Civil gaúcha até a manhã desta sexta-feira (8), esta já é a maior tragédia natural registrada no Rio Grande do Sul segundo o governador Eduardo Leite. Além do número recorde de vítimas fatais, o ciclone que devastou o estado afetou 83 cidades, deixando 3.046 pessoas desabrigadas e 7.781 desalojadas.

O fenômeno foi originado a partir de um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da última segunda-feira (4) e que, conforme se deslocou em direção à região litorânea e ao oceano acabou ganhando mais intensidade, transformando-se em um ciclone.

Em junho, o Rio Grande do Sul já havia passado por uma situação similar, quando 16 pessoas perderam a vida também devido a um ciclone extratropical.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 População pode enviar sugestões ao Plano de Ação Climática até 15 de setembro

O Governo do Paraná quer garantir a participação popular na elaboração do Plano de Ação Climática 2024-2050, que vai nortear as políticas públicas e enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

A consulta pública segue aberta até a próxima quinta-feira, 15 de setembro, e deve ser feita através de um formulário online. Para contribuir, clique AQUI.

É possível participar com sugestões de ações que minimizem a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). A população pode participar ainda com sugestões para diminuir o desmatamento ilegal, aumentar a participação de biocombustíveis na matriz energética, apoiar a Nova Ferroeste como novo corredor de grãos e contêineres, promover ainda mais a geração distribuída realizada por consumidores independentes e fomentar a economia circular.

Também podem ser enviadas sugestões para consolidar o mercado regulado de carbono, zerar a destinação de materiais metálicos aos aterros e os lixões e estimular a implementação de novas tecnologias para realizar a compostagem de lodo de esgoto.

O secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, reforça a importância da participação da sociedade na elaboração do Plano, já que se trata de um documento que irá consolidar políticas públicas para os próximos anos. “Apresentamos um versão inicial, disponível no nosso site, com o objetivo de que ele seja construído com a participação de toda a sociedade. No mês de outubro iremos consolidar as contribuições”, disse.

PLANO – O Paraná será o quarto estado a publicar o Plano de Ação Climática, de acordo com dados da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). Já têm os documentos publicados os estados de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. O documento paranaense será composto por dois volumes, sendo um deles aberto à consulta pública.

O outro volume abrange o mapeamento das políticas ambientais relacionadas ao tema de mudanças climáticas realizadas pelo Estado, a atualização do inventário de emissões de gases de efeito estufa em nível municipal, com o uso de uma metodologia padronizada e compatível com as diretrizes internacionais; a avaliação dos indicadores socioeconômicos dos municípios, com a finalidade de estimar a capacidade adaptativa para o impacto das mudanças climáticas, considerando aspectos como renda, educação, saúde, infraestrutura e vulnerabilidade social; e a determinação da vulnerabilidade dos municípios ao risco e aos impactos das mudanças climáticas.

O plano é resultado de um trabalho conjunto entre a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Instituto Água e Terra (IAT) e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Para sua composição, foram levadas em conta as experiências do programa ParanaClima e as melhores práticas nacionais e internacionais.

Os documentos também serão submetidos ao Comitê Intersecretarial de Mudanças Climáticas e ao Conselho Estadual do Meio Ambiente, que faz parte do Sistema Nacional do Meio Ambiente. O objetivo é que o Plano de Ação Climática do Paraná seja lançado oficialmente no início de 2024.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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