Mais vagas e digitalização: Paraná é o 1º do País a implantar projeto de modernização do Sine

Referência nacional em intermediação de mão de obra por meio das Agências do Trabalhador e postos avançados de atendimento, o Paraná será o primeiro estado a implantar o novo modelo de atendimento ao cidadão desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Dataprev.

Técnicos do Sistema Nacional do Emprego (Sine-PR) iniciaram nesta segunda-feira (11) o curso de capacitação para o uso das ferramentas digitais na captação e oferta de vagas de emprego.

A mudança permitirá alcançar vagas melhores e que habitualmente não passam pelas unidades de atendimento. Além da melhoria do contato presencial, serão ofertadas vagas de forma remota, por meio de aplicativo.

O novo sistema também utilizará Carteira de Trabalho Digital e E-social. Em linhas gerais, o empregador poderá oferecer uma vaga por meio virtual e dar andamento ao processo de contratação pelo sistema digital. O trabalho de pré-seleção de candidatos, até então feito por agentes Sine, será pela própria empresa quando ela estabelece requisitos que devem constar no currículo do candidato.

O curso de capacitação dos técnicos segue até sexta-feira (15), com módulos que incluem mudanças em todos os serviços prestados pelo Sine estadual, incluindo Seguro-Desemprego. Em março deste ano, equipes do MTE e Dataprev estiveram no Paraná para iniciar a elaboração de um projeto-piloto, em parceria com o Estado, para o desenvolvimento de um sistema moderno de atendimento ao cidadão, facilitando também o trabalho de agentes e técnicos do Sine-PR.

"Agora é o momento de treinarmos nossa equipe para testar o projeto, que será utilizado por outros estados", destacou o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. Ele acompanhou o primeiro dia do curso de capacitação e reforçou a importância do Paraná na elaboração do projeto de modernização do Sine nacional.

"O desempenho do Estado na intermediação de mão de obra foi preponderante para que o Ministério do Trabalho desse a partida desta importante e necessária modernização nas Agências do Trabalhador. Se hoje já apresentamos os melhores resultados em todo o País, com a implantação do modelo digital teremos números ainda mais expressivos", disse.

MELHOR RESULTADO – O Paraná teve o melhor mês de julho em empregabilidade nas Agências do Trabalhador em 12 anos. Foram 12.440 contratos de trabalho com carteira assinada intermediados. O boletim da empregabilidade do mês de agosto, que será divulgado nesta semana, deve superar o resultado de julho, conforme monitoramento preliminar feito pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda. Os dados oficiais são encaminhados pelo MTE. 

 

 

 

 

 

 

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 Secretário defende participação maior de veterinários no futuro das políticas do Paraná

O Governo do Estado reforçou nesta segunda-feira (11) a importância do trabalho dos médicos veterinários no Paraná durante a posse da diretoria e dos conselheiros do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) para o triênio 2003-2006.

O evento ocorreu na Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep), em Curitiba.

O presidente eleito do CRMV é o médico veterinário Adolfo Yoshiaki Sasaki. A vice-presidência é ocupada pela chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco, Leunira Viganó Tesser. O conselho reúne cerca de 15 mil veterinários e zootecnistas no Paraná.

“Temos desafio de dar vazão àquilo que é a essência do Paraná, que é produzir alimentos, então esperamos nessa nova gestão receber orientações, críticas, sugestões para a evolução dessa política pública do Estado do Paraná”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. 

Ele ainda ressaltou os trâmites finais para que a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) possa contratar 15 médicos veterinários e para que o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) publique edital para incorporar novos servidores, entre eles veterinários e zootecnistas. “A gente espera trazer bons profissionais e construir um futuro mais brilhante para o Estado”, afirmou.

Ortigara enalteceu a condição do CRMV de orientador na formação dos médicos veterinários. “Cuidem da formação qualificada, cuidem do aperfeiçoamento, cuidem do desenvolvimento dos profissionais”, pediu. “São eles que atuam no Paraná na construção de um ambiente propício para o florescimento daquilo que é muito caro aos paranaenses, a saúde na produção, a qualidade sanitária e o conforto animal”. 

Também presente à solenidade, o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, destacou que na maioria dos discursos no evento as palavras união e gratidão foram as que mais sobressaíram. “O Paraná está unido com o setor produtivo, com o Conselho Regional de Medicina Veterinária, para que a gente possa transformar o Estado nesse campeão cada vez mais forte de produtividade e de cuidado com as pessoas e com os animais”, salientou. 

O novo presidente do CRMV ressaltou que 59% dos integrantes da entidade no Paraná são mulheres, mesmo percentual mantido na chapa para conselheiros. “Temos consciência e humildade de que teremos que trabalhar muito, escutar a todos, agir com determinação, mas com muito amor às profissões de médico veterinário e zootecnista”, disse Sasaki. “Ter fé é se lançar, é ter atitude e não esperar agir, é fazer além da capacidade do nosso braço”.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) foi criado em 1969, um ano após a lei que regulamentou a profissão do médico veterinário no Brasil.

 

 

 

 

 

 

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 Estado lança guia para ajudar prefeituras na implantação de políticas para mulheres

Já está disponível o guia orientativo para a implantação de Organismo de Políticas para Mulheres (OPM), Conselho Municipal de Direitos da Mulher e Fundo Municipal da Mulher nos municípios paranaenses. O documento é digital e com conteúdo em formato de perguntas e respostas para torná-lo mais dinâmico e permitir atualização sempre que necessário.

O guia foi lançado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná (Semipi), durante a reunião do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM/PR), que aconteceu em Curitiba. Ele está disponível na página da Semipi. Para acessar clique AQUI.

O documento detalha informações técnicas e questões legislativas, como a necessidade de criar um OPM por lei, o que garante disponibilidade orçamentária ao órgão; e especifica a paridade necessária ao Conselho Municipal de Direitos da Mulher, que deve ser construído de forma equilibrada entre representantes da sociedade civil e da gestão municipal, além de informar que a composição da sociedade civil deve se dar por meio de eleições diretas.

Em relação ao Fundo Municipal, o guia explica que eles desempenham um papel crucial na gestão pública para fortalecer políticas direcionadas a essa parcela da sociedade, bem como possuem um papel importante para a transferência de recursos financeiros dos diversos entes federados. A instituição do Fundo Municipal de Políticas para Mulheres também depende de aprovação de lei específica sancionada pelo Poder Executivo municipal.

No lançamento, a secretária da pasta, Leandre Dal Ponte, anunciou o primeiro encontro das gestoras de políticas para as mulheres do Paraná, a ser realizado em dezembro. “Teremos a presença, já confirmada, da ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, e de representantes da ONU Mulheres”, antecipou.

Ela lembrou que, neste ano, a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa percorreu todas as regiões do Paraná com a Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres, também incentivando os municípios a criar um sistema de gestão de políticas públicas para mulheres. “Em breve, teremos um sistema de governança abrangendo todo o Estado do Paraná”, afirmou.

 

 

 

 

 

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 Agepar abre consulta pública sobre processo de reajuste da tarifa da Sanepar

A partir desta terça-feira (12), a população pode enviar sugestões para auxiliar a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) na definição de nova metodologia de reajuste da tarifa Sanepar, por meio de consulta pública.

As contribuições deverão ser encaminhadas por meio de formulário online, disponível até 12 de outubro, e também podem contemplar questionamentos e outros comentários.

Nesta consulta pública, a Agepar apresenta proposta de simplificação do processo de reajuste tarifário por meio de alteração na metodologia utilizada atualmente.

“É muito importante que a população participe, pois este é um tema que concerne a todos os cidadãos paranaenses, já que se refere a um serviço de primeira necessidade, que é o saneamento básico. Além de simplificar o processo de reajuste, essa nova metodologia que estamos propondo também trará mais transparência a ele”, comenta Christian Luiz da Silva, chefe da Coordenadoria de Saneamento Básico da Agepar.

A nova metodologia deve ser aplicada em todos os reajustes anuais, a partir de 2024, após a conclusão do ciclo regulatório, com realização de audiência pública e homologação pelo Conselho Diretor da Agepar.

A proposta leva em consideração outras contribuições já apresentadas pela população e sociedade civil em consultas e audiência públicas realizadas anteriormente, durante o processo de Revisão Tarifária Periódica (RTP). Diferente da RTP, que implica na definição de uma nova tarifa, o reajuste é um processo mais simples e atualiza a tarifa vigente através de um índice que recompõe a inflação acumulada em determinado período. O índice utilizado na nova metodologia, que está sendo apresentada à população nesta consulta pública, é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

COMO PARTICIPAR – Qualquer cidadão, independente de sua formação acadêmica ou área de atuação profissional, pode participar enviando sugestões, comentários e questionamentos. A participação também é aberta a empresas, associações e outras entidades e órgãos públicos. Os interessados devem acessar este LINK. Não serão analisadas contribuições anônimas. Também não haverá respostas individualizadas para as contribuições, que serão analisadas em conjunto.

 

 

 

 

 

 

 

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 Queda nos preços: Paraná registra deflação pelo terceiro mês consecutivo

Com a terceira deflação seguida, de -1,11%, observada no mês de agosto no Paraná, o Índice de Preços Regionais - Alimentos e Bebidas calculado mensalmente pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) confirma a continuidade de um movimento visto em julho (-1,00%) e junho (-1,45%).

A taxa é resultado de reduções observadas em todos os municípios onde o índice é apurado: Foz do Iguaçu (-1,55%), Ponta Grossa (-1,47%), Maringá (-1,07%), Curitiba (-1,06%), Londrina (-0,80%) e Cascavel (-0,72%).

Entre bebidas e alimentos, os produtos que sofreram maior queda nos preços mensais foram batata-inglesa (-19,53%), tomate (-9,32%) e ovo de galinha (-3,72%). Os municípios que verificaram maior redução de preços em relação à batata-inglesa foram Londrina (-21,31%), acompanhada por Maringá (-20,84%), Foz do Iguaçu (-20,13%), Cascavel (-18,50%), Curitiba (-18,22%) e Ponta Grossa (-18,12%).

Segundo o Ipardes, os itens que contribuíram mais para o resultado do IPR - Alimentos e Bebidas durante o mês de agosto foram a batata-inglesa, leite integral, tomate, café e ovo de galinha.

O coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio, explica que a redução foi generalizada, com retração observada em 25 dos 35 produtos pesquisados. “As quedas de batata-inglesa e do tomate eram esperadas devido a um período de safra de inverno, ou seja, trata-se de uma sazonalidade. Com a safra em andamento, há uma elevação da oferta dos produtos, e isso vai refletir em preços menores”, explica.

Em relação aos ovos de galinha, a queda nos preços é atribuída, segundo Marcelo Antonio, ao alto estoque do produto, e a tentativa de normalizá-lo teve como consequência uma maior disponibilização da proteína no mercado.

Embora o índice geral mensal tenha tido resultado negativo, alguns itens apresentaram acréscimo nos preços, como a banana-caturra, arroz branco e maçã, com aumentos respectivos de 16,95%, 4,85% e 4,10%. Cascavel teve o maior reajuste para cima nos preços da banana-caturra (20,74%), seguida de 19,60% em Maringá, 18,55% em Ponta Grossa, 16,68% em Curitiba, 14,26% em Foz do Iguaçu e 12,11% em Londrina.

“O aumento do preço da banana-caturra reflete as restrições de oferta devido às condições climáticas desfavoráveis, que atrasaram o ponto de colheita da fruta. No caso da maçã, há um aquecimento da demanda interna, aliado a um controle de estoque, limitando a oferta”, diz Antonio.

Por fim, o reajuste do arroz, segundo Marcelo Antonio, foi impulsionado pelo cenário favorável à exportação do cereal, o que ocasionou uma redução do produto no mercado interno.

As maiores contribuições para as altas foram verificadas em banana-caturra, arroz branco, pão francês, maçã e presunto.

REDUÇÃO EM 12 MESES – A sequência de variações percentuais negativas das últimas três apurações foi determinante para o comportamento do índice acumulado em 12 meses, que agora registra um declínio de -1,54% no Paraná.

Nos últimos 12 meses, os itens com maiores quedas no Estado foram óleo de soja (-34,20%), peito de frango (-26,30%) e leite integral (-23,07%). Em sentido oposto, apuraram-se preços maiores em tomate (50,24%), molho e extrato de tomate (18,95%) e ovo de galinha (18,33%).

Nesse período, o óleo de soja apresentou variações de -39,92% em Cascavel, de -36,31% em Ponta Grossa, de -34,78% em Maringá, de -34,25% em Londrina, de -33,83% em Curitiba e de -33,06% em Foz do Iguaçu.

Entre os maiores reajustes no preço para cima ao longo desses últimos 12 meses está o tomate, com 65,24% de alta em Curitiba. Ele também teve aumentos em Cascavel (54,81%), Maringá (46,48%), Foz do Iguaçu (46,42%), Ponta Grossa (46,25%) e Londrina (43,31%).

Agosto de 2023:

Maiores quedas

Batata-inglesa -19,53%

Tomate -9,32%

Ovo de galinha -3,72%

Maiores aumentos

Banana-caturra 16,95%

Arroz branco 4,85%

Maçã 4,10%

Acumulado em 12 meses:

Maiores aumentos

Tomate 50,24%

Molho e extrato de tomate 18,95%

Ovo de galinha 18,33%

Maiores quedas

Óleo de soja -34,20%

Peito de frango -26,30%

Leite integral uht -23,07%

 

 

 

 

 

Por - AEN

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