A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) destaca a importância do cuidador de idosos neste 20 de março, dia dedicado a esses profissionais.
Por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná, a Sesa oferece regularmente o Curso de Formação Inicial para Cuidador de Idoso, presencial, com carga horária de 180 horas, sendo 160 teóricas e 20 práticas, que é uma das formas de qualificar ainda mais o atendimento nessa área. Podem ser formadas turmas em todas as regiões do Estado que indicarem interesse.
Com o rápido envelhecimento populacional, os cuidados em relação à saúde e bem-estar dos indivíduos com idade acima de 60 anos também se intensificam e os cuidadores se tornam essenciais nessa rotina, sejam eles profissionais ou familiares. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 1,7 milhão de pessoas acima de 60 anos no Paraná, a sexta maior população de idosos do País.
O cenário evidencia a importância do trabalho dos cuidadores para a sociedade, pois são as pessoas que se dedicam a auxiliar pessoas com algum grau de dependência no desempenho das suas atividades diárias. Segundo o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros, da Fiocruz e Ministério da Saúde, publicado em 2016, em média, 10,5% das pessoas com 65 anos ou mais estão em situação de dependência funcional. Entre 65 e 69 anos esse percentual é de 5,1% e sobe para 29,1% entre aquelas com mais de 85 anos.
Em termos absolutos, isto significa que mais de 2 milhões de pessoas idosas, com 65 anos ou mais, têm dificuldades para realizar atividades básicas da vida diária no Brasil. No Paraná, esse número é de aproximadamente 140 mil idosos.
A grande maioria dos cuidadores é familiar. Em geral são mulheres, muitas vezes também com idade avançada, escolhidas pela família por ter melhor relacionamento com a pessoa idosa ou por ter disponibilidade. Mas muitas vezes elas precisam deixar seus empregos para se dedicar ao cuidado. Pode também ser amigos ou vizinhos, que mesmo sem ter laços de sanguinidade se voluntariam a auxiliar. A característica deste grupo de cuidadores é não ter nenhuma formação específica para o cuidado, nem receber qualquer tipo de remuneração.
A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, ressalta que tanto o cuidador familiar como o profissional também necessitam de atenção. “A tarefa do cuidado ao idoso restringe o tempo para suas atividades pessoais. O isolamento social, privação de sono, estresse, ansiedade, menor cuidado com a própria saúde são ocorrências frequentes”, diz.
Segundo Maria Goretti, é fundamental que os cuidadores estejam atentos e definam estratégias de atenção à sua própria pessoa, no âmbito da saúde, social ou econômica. Podem contribuir para a redução da sobrecarga do cuidador a participação em grupos de apoio, prática de atividade física, definição de intervalos do cuidado com revezamento, apoio financeiro no caso do cuidador familiar, acompanhamento pelas equipes de saúde e de atenção social.
Lucas Giacobbo está dentro de outra realidade. Ele administra uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) em Bom Jesus do Sul, na região Sudoeste, há quatro anos. Considerado um cuidador formal, teve treinamento específico para a função que exerce. Ele faz parte da categoria que está incluída na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), com as atribuições de: cuidar da pessoa; promover o bem-estar; observar e cuidar da alimentação; cuidar da saúde; cuidar do ambiente familiar ou institucional.
“Meu trabalho é dedicar e ofertar aos idosos mais qualidade de vida, além de carinho e atenção às necessidades de quem já está na terceira idade. Apesar de estar sempre aqui na instituição, nosso trabalho vai muito além disso”, afirma Lucas. “São 24 horas de atenção, com acompanhamento médico. Somos um braço familiar no convívio social. A ILPI não substitui a família do idoso, mas auxiliamos nesse processo de envelhecimento apoiado”.
Por - AEN
Estudantes da rede estadual que desejam ser transferidos para outro colégio podem fazer a solicitação de maneira totalmente online, por meio da Área do Aluno.
Até então, os pedidos precisavam ser feitos presencialmente no colégio de destino. A atualização no sistema, assim como o desenvolvimento do portal, foi realizada pela Celepar.
Para pedir transferência, é necessário que o responsável ou estudante acesse a Área do Aluno, clique em “Solicitar Transferência”, selecione a instituição de ensino de preferência (além da série e do turno) e aguarde a confirmação de disponibilidade de vaga, acompanhando o trâmite do processo pelo portal. Até o momento, cerca de 40 alunos já solicitaram transferência dessa maneira.
É possível selecionar até três escolas (apenas com fila de espera zerada e que não têm processo de seleção), sem possibilidade de escolher ordem de preferência entre elas. Não é necessário anexar nenhum documento, uma vez que a pasta virtual do aluno passa para a nova escola automaticamente, quando a transferência é efetuada. Anteriormente, a escola de origem precisava encaminhar o histórico escolar por e-mail ou disponibilizar uma cópia física para que o responsável ou aluno retirasse presencialmente.
“Essa nova funcionalidade traz mais agilidade, segurança e transparência em todo o processo de transferência”, diz Fernanda Evangelista, chefe do Departamento de Governança de Dados Educacionais da Secretaria de Estado da Educação. “Essa ação traz comodidade aos responsáveis, acelera as etapas do processo, diminui custos com transporte e materiais, além de ajudar a preservar o meio ambiente com a redução do uso de papel, tinta e carimbos”.
Joelma Trindade de Lima é mãe do aluno João Vitor, que já pediu transferência online. Ele fez a solicitação na última sexta-feira (15) e já começou a estudar na nova escola – o Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba – nesta terça-feira (19). “O processo foi muito dinâmico e funcional”, conta Joelma. “O João já mudou de escola duas vezes antes. A gente tinha todo aquele processo de ir de escola em escola, pegar a declaração de vaga, levar a documentação. Agora foi superprático e rápido. Já foi resolvido”.
MATRÍCULAS – Além das transferências, as matrículas também já são feitas de maneira totalmente online pela Área do Aluno. Neste ano letivo, houve um total de 908 mil matrículas na rede estadual de ensino.
Por - AEN
Em depoimento feito ao Ministério Público, o empresário Vicente Malucelli relatou a pressão que recebeu do deputado estadual Ademar Traiano (PSD), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), para receber o dinheiro negociado como propina.
O empresário também disse que o deputado deu a atender que os pedidos de propina não eram exclusivos ao Grupo Malucelli, que eram uma prática normal com outros fornecedores.
"Me ‘tirou’ pra como se eu não tivesse fazendo mais que a obrigação. [...]Ele ligou e falou assim: ‘Manda o Joel [presidente do Grupo Malucelli] abrir o bolso, é muito mais fácil a gente receber dos fornecedores de flor, de alguma coisa do município, do cafezinho, do que de receber de vocês”, disse . Veja vídeo acima.
O trecho faz parte dos depoimentos e áudios aos quais a RPC e o g1 tiveram acesso, que mostram e explicam a negociação de propina entre o deputado e o empresário. O pagamento aconteceu em 2015, quando Vicente Malucelli era diretor da TV Icaraí, então prestadora de serviço da TV Assembleia, e também envolve o ex-deputado Plauto Miró (Democratas).
Em outro trecho, o empresário explica que gravou as conversas com o presidente da Alep para se proteger juridicamente, após ele ligar de forma insistente, cobrando o dinheiro.
Empresário disse que gravou conversas com deputado para se proteger
Áudios gravados por Vicente Malucelli mostram o empresário e o presidente da Alep conversando sobre pagamento da propina.
Em outros depoimentos, os envolvidos contam que Traiano pediu "ajuda para campanha" no valor de R$ 300 mil, e Malucelli entendeu o pedido como um recado de que poderia ter contrato rescindido caso não pagasse.
O que dizem os citados
Em nota, a assessoria de Ademar Traiano disse que o deputado "reforça a validade legal do acordo realizado e que os documentos veiculados estão sob sigilo judicial".
A defesa de Plauto Miró afirmou que o ex-deputado "reafirma que formalizou um acordo junto ao Ministério Público, o qual foi homologado pelo Poder Judiciário e plenamente cumprido por sua parte. Conforme a legislação em vigor, o assunto está encerrado".
A defesa de Joel Malucelli e do Grupo Malucelli disse que não vai se manifestar.
A equipe jurídica de Vicente Malucelli disse que, "por motivo de sigilo processual, não pode tecer maiores comentários. Contudo, ressalta que no acordo de colaboração, Vicente já cumpriu com suas obrigações e está comprometido apenas a ser futura testemunha de acusação, caso o MPPR ofereça denúncia contra os envolvidos. Ainda, registra-se que toda a atuação de Vicente foi pautada em ordens de superiores hierárquicos do grupo empresarial J. Malucelli".
A defesa de Georgete não respondeu, mas já afirmou que a participação dela nos fatos se limitou ao cumprimento de ordens.
Linha do tempo
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deputado estadual Ademar Traiano (PSD), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), e o ex-deputado estadual Plauto Miró (na época, filiado ao DEM) confessaram ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) — Foto: Reprodução
Confira, abaixo, a linha do tempo do caso, de acordo com a investigação do Ministério Público:
Em novembro de 2012 a TV Icaraí, do grupo Malucelli, venceu a licitação para produzir conteúdo pra Assembleia Legislativa. O contrato era válido por três anos.
Em agosto de 2015, seis meses após Ademar Traiano ser eleito presidente da Alep e três meses antes do vecimento do contrato da TV Icaraí, Traiano e Plauto Miró pediram R$ 300 mil a Vicente Malucelli, diretor da emissora, como "ajuda para campanha". Nas negociações, o valor foi baixado para R$ 200 mil.
Em setembro de 2015, Plauto Miró foi buscar a parte dele na sede do Grupo Malucelli e Traiano recebeu o pagamento em duas parcelas: R$ 50 mil em dinheiro entregue no gabinete da presidência da Alep e três cheques entregues na entrada do prédio onde mora.
Em 2020, Vicente e Joel Malucelli fazem delações premiadas sobre os pagamentos e contam detalhes do esquema. Logo depois, o MP começa as investigações.
Em 2022, Traiano e Plauto admitiram ao Ministério Público que pediram e receberam propina. Em troca da confissão, para não responder criminalmente, eles assinaram Acordos de Não Persecução Penal (ANPP) e de Não Persecução Cível (ANPC) e receberam multas - que, somadas, passaram de R$ 743 mil.
Em dezembro de 2023 o caso se tornou público, após reportagem da RPC e do g1, que tiveram acesso ao acordo. Na ocasião, uma liminar movida por Traiano impediu a veiculação da reportagem por cinco dias.
Atualmente, apesar de concluído, o caso está sob sigilo por determinação do desembargador Luiz Mateus de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Paraná, não há indicação legal ou motivos relevantes para a tramitação em sigilo, "uma vez que o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) já foi homologado e há interesse público a ser defendido, inclusive no que diz respeito aos desdobramentos decorrentes da confissão do crime de corrupção pelo chefe do Poder Legislativo em outras esferas".
"Independentemente da imposição de um sigilo absoluto aos autos, os direitos e interesses de terceiros podem ser preservados, como já evidenciado pela manifestação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e pela decisão anterior do Judiciário em referência ao caso de pedido de propina por parlamentares da Assembleia Legislativa do Paraná", afirma a OAB Paraná.
Como foram feitos os pagamentos
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Empresário apresentou cópias de cheques que fez para deputado Ademar Traiano — Foto: Reprodução
De acordo com a deleção de Vicente Malucelli, o próprio empresário fez os pagamentos para Traiano. O primeiro, segundo o delator, foi feito em um envelope com R$ 50 mil em espécie, dentro do gabinete do presidente.
A segunda parcela do pagamento, de R$ 50 mil, foi dividida em três cheques assinados por ele – dois de R$ 20 mil e um de R$ 10 mil. Estes pagamentos foram feitos em outubro de 2015, de acordo com a delação, no hall do prédio onde o deputado mora, em Curitiba.
Vicente disse que, para agilizar o pagamento, o deputado dizia que o empresário podia fazer o pagamento com cheques pessoais e que mandaria o dinheiro para um terceiro que ele se referencia como "Júnior".
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Vicente Malucelli em delação ao Ministério Público — Foto: Reprodução
Conforme o empresário afirmou ao MP, a segunda parcela do pagamento foi feita diretamente por ele e posteriormente ressarcida pela empresa da qual ele era diretor. O ressarcimento, segundo ele, foi feito por Georgete Soares Bender, na época funcionária do grupo que atendia ordens de Vicente.
Também foi Georgete, de acordo com Vicente, que fez os pagamentos ao então deputado Plauto.
Por - G1
O vice-governador Darci Piana participou nesta terça-feira (19) da inauguração das obras de ampliação da Incubadora de Ovos da Lar Cooperativa, em Itaipulândia, no Oeste do Paraná.
Maior e mais moderno incubatório das Américas, a incubadora recebeu investimento de R$ 80 milhões. Com o aporte, a unidade passa a incubar 20,1 milhões de ovos ao mês, potencial quase duas vezes maior do que a capacidade que a planta trabalhava desde 2017. A inauguração marca também as festividades de 60 anos da cooperativa, que atua em todo Brasil e mais 90 países, com 14 mil associados e 23,5 mil funcionários.
“Essa é uma data importante nos 60 anos da Lar, que é a segunda maior cooperativa do Paraná. Esse investimento é uma demonstração daquilo que nosso Estado tem capacidade para desenvolver e as nossas cooperativas vêm desenvolvendo cada vez mais”, destacou Piana. O vice-governador lembrou que o Paraná já é líder nacional na produção de frango e que o investimento da Lar na incubadora só faz o Estado avançar no segmento.
Em 2023, o Paraná produziu 2,1 bilhões de frangos e continua liderando amplamente o ranking dos estados, com 34,3% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (12,5%). Esse foi o melhor resultado da história do Estado, um crescimento de 5,4% em relação ao ano anterior. Em 2022 o Paraná detinha 33,5% de participação na produção nacional.
“Somos líder na produção de frangos e agora damos um grande salto com esse investimento da Lar na incubadora. É um investimento maciço em industrialização que faz com que tenhamos um volume muito grande de transformação, gerando valor agregado”, concluiu Piana.
O diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, afirma que a expansão da incubadora é um grande passo na verticalização dos processos na cooperativa, “Temos aqui, com certeza a melhor tecnologia, o que há de melhor do mundo, tecnologia importada da Holanda e Bélgica”, afirmou o executivo,
Rodrigues disse que a Lar passa a prezar ainda mais pela biossegurança com os processos automatizados na incubadora, em que o contato humano com os ovos é o mínimo possível. Ele cita também a segurança das aves, cujos pintainhos eram antes comprados dos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. “Antes os pintainhos chegavam bastante debilitados para serem distribuídos. Agora, com nossa própria produção e o que há de ponta em tecnologia, os animais são distribuídos em condições muito melhores”, comparou.
O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, destaca a visão estratégica da Lar em investir em tecnologia. “Investir em uma incubadora moderna, sustentável, com todas as medidas inadiáveis de biosseguridade faz parte dessa visão estratégica que oportuniza aos produtores de frango da Lar oferecerem alimento para mais de 90 países”, afirmou.
AMPLIAÇÃO – Com as obras de ampliação, que iniciaram em janeiro de 2023, a unidade passou dos 7.915 metros quadrados de área construída para 15.425 metros quadrados. A unidade passa a contar com alto nível de automação e tecnologia importada de países como Bélgica e Holanda. Isso garante processos ágeis e de alta eficiência, além de mais segurança para a saúde das aves ao reduzir a manipulação humana, um compromisso da cooperativa com a biosseguridade em todas as etapas do processo produtivo da avicultura.
Todo o investimento vai possibilitar à Unidade Incubadora de Ovos de Itaipulândia expedir 634 mil pintainhos todos os dias. Volume que, somado ao potencial da unidade de Santa Helena, também no Paraná, garante 95% de autossuficiência na produção de pintainhos da Cooperativa. Entregando, dessa forma, aos associados integrados uma matéria-prima de alta qualidade para atender a demanda diária de 1,1 milhão de aves abatidas nas quatro indústrias da Lar.
A expansão da Unidade Incubadora de Ovos de Itaipulândia vai contribuir para o desenvolvimento local, com geração de mais de 130 empregos diretos e outros indiretos no município e em toda a região. O projeto também marca o encerramento de um ciclo de cinco anos em que foram investidos um total de R$ 2 bilhões em todas as fases da avicultura por parte da Cooperativa e outro R$ 1 bilhão por parte dos associados na modernização de estruturas e aprimoramento de processos.
TECNOLOGIA – Em média, 900 mil ovos são recebidos todos os dias na Unidade Incubadora de Ovos de Itaipulândia, produção oriunda da Unidade Produtora de Pintainhos da Lar em Santa Helena e das propriedades dos 14 associados integrados de ovos férteis. Um robô é responsável pela transferência da matéria-prima dos carrinhos da granja para os carros de incubação. Na sequência os ovos passam por um controle de qualidade, a primeira de muitas análises que serão realizadas na unidade.
A Unidade Incubadora de Ovos de Itaipulândia é equipada com 111 máquinas denominadas incubadoras, tecnologia da Europa que reproduz o ambiente muito próximo ao natural das aves. Nesta etapa, os ovos permanecem por aproximadamente 19 dias, com controle de temperatura, gás carbônico e umidade, indicadores controlados automaticamente por um avançado sistema.
Após os 19 dias de incubação, os pintainhos são vacinados ainda dentro dos ovos. Uma máquina de tecnologia da Holanda identifica se existe batimento cardíaco, assim serão vacinados somente os ovos realmente férteis, o que evita desperdício de vacina e contaminação durante o processo. Essa vacina previne doenças como por exemplo a New Castlle, Marek e Gumboro.
A etapa seguinte é a transferência dos ovos para os nascedouros, local onde acontece o rompimento da casca e o nascimento propriamente dito. O ambiente também é controlado por equipamentos automáticos que fornecem a ambiência correta para os pintainhos.
Por último, os pintainhos são classificados pelo controle de qualidade, recebem uma nova vacina por meio de spray que previne a bronquite infecciosa e logo são destinados à expedição. Cada caixa recebe 100 pintainhos, contagem realizada automaticamente pelo sistema, agilizando o processo de carregamento para que seja feito no menor tempo possível em caminhões próprios da cooperativa, também com ambiência controlada.

ANFITEATRO – O vice-governador Darci Piana também participou em Itaipulândia da inauguração do Auditório Professor Romalino Pereira da Luz, ao lado do Colégio Estadual Costa e Silva. O convite foi da prefeita do município, Cleide Prates. A área construída é de 640,79 metros quadrados, com investimento de R$ 2 milhões do município.
PRESENÇAS – Estiveram na solenidade de ampliação da incubadora da Lar Cooperativa a prefeita de Itaipulândia, Cleide Prates; a senadora Katia Abreu; o deputado federal e líder da Frente Parlamentar da Agricultura Pedro Lupion; o líder do Governo na Assembleia, deputado estadual Hussein Bakri; o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken; e o presidente da Câmara de Vereadores de Itaipulândia, Claudinei Vieira.
Por - AEN
O Paraná criou 6.475 novos postos de trabalho para as mulheres no primeiro mês de 2024, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O avanço chega a 294% em comparação com janeiro de 2023, quando 1.644 novos empregos foram ocupados por elas. O número de empregos para esse público foi o terceiro melhor de todo o País, atrás apenas de São Paulo (10.279) e Santa Catarina (8.253).
O saldo de novos empregos foi maior para as as trabalhadoras entre 18 e 24 anos (2.841). Mulheres entre 25 e 29 ocuparam 340 vagas. Outro destaque ficou com as faixas etárias acima dos 30 anos, que somaram 2.236 novos empregos: foram 1.000 vagas ocupadas por mulheres entre 30 e 39 anos, 988 para trabalhadoras com idade entre 40 e 49 anos, e 248 para mulheres entre 50 e 64 anos.
Os setores que mais abriram novas vagas de emprego para mulheres foram o de Serviços (5.334), Indústria (1.985), Agropecuária (207) e Construção Civil (154). No setor do Comércio, foi registrado um saldo negativo de 1.205 postos.
As trabalhadoras com ensino médio completo representaram 74% de todos os empregos gerados em janeiro, com 4.780 novos postos. Em termos de escolaridade, também tiveram mais acesso ao mercado de trabalho mulheres com fundamental completo (661), superior completo (558) e superior incompleto (258). Na sequência, aparecem as mulheres com fundamental incompleto (167) e analfabetas (102).
Para o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, o Paraná tem posição de destaque nacional em empregos ocupados por mulheres. Em 2023, com 38.932 contratos de trabalho entre mulheres e empresas, o Paraná liderou a empregabilidade feminina no Sul do País. O Paraná tem também a maior paridade salarial na região. Em 2021, as trabalhadoras paranaenses receberam, em média, 87,8% da renda média dos homens, superando os índices do Rio Grande do Sul (85%) e Santa Catarina (83,7%).
"O Governo do Estado vem oferecendo muitas oportunidades de emprego e renda para mulheres, que vão desde emprego com carteira assinada até cursos de empreendedorismo e crédito para abertura do próprio negócio. E isso reflete nesse movimento e no orçamento das famílias", destacou.
CAGED – Os dados gerais do Caged, envolvendo todos os segmentos de trabalhadores mostraram que o Paraná foi o quarto estado que mais gerou empregos formais no mês de janeiro. Foram 20.198 novas vagas no primeiro mês de 2024. O saldo de vagas representa a diferença dos 166.747 trabalhadores admitidos em relação aos 146.549 que foram desligados de suas funções no período. Com isso, o Paraná ficou atrás somente de São Paulo (38.499), Santa Catarina (26.210) e Rio Grande do Sul (20.810).
Confira o resultado de empregos para mulheres por estados em janeiro. pode ser conferida a ocupação de vagas por setores, escolaridade e faixa etária.
Por - AEN
A Secretaria da Fazenda e a Receita Estadual informam que esta quarta-feira (20) é o prazo para pagar a terceira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2024 para veículos com placas terminadas em 5 e 6.
Os contribuintes que optaram pelo parcelamento em cinco vezes devem fazer o pagamento da segunda cota do imposto ao longo desta semana, sem a incidência de juros. É importante ficar atento às datas de vencimento, que variam de acordo com o final da placa do veículo.
Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos correios. A Fazenda e a Receita também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens.
Os contribuintes do Paraná devem gerar os boletos para pagamento por meio dos canais oficiais, como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, ou Portal de Pagamentos de Tributos.
OPÇÕES DE PAGAMENTO – Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia de recolhimento, a partir de mais de 800 instituições financeiras. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito nos canais eletrônicos dos bancos ou por meio de aplicativos, não limitados aos parceiros do Estado.
Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes. Neste caso, a Fazenda e a Receita chamam a atenção para as taxas cobradas pelas instituições operadoras. A tabela dos juros aplicados pelas empresas está disponível AQUI.
ALÍQUOTA – A alíquota do IPVA no Paraná é fixada em 3,5% sobre o valor venal de carros e motos em geral. Para ônibus, caminhões, veículos de carga, de aluguel ou movidos a gás natural veicular (GNV) a alíquota é de 1%.
São tributados os veículos fabricados nos últimos 20 anos, ou seja, de 2004 em diante. Há isenção para algumas categorias específicas, como ônibus de transporte público, veículos de transporte escolar e veículo de propriedade de pessoas com deficiência, entre outros.
O IPVA representa uma das principais fontes tributárias do Estado, e 50% de sua arrecadação é destinada aos municípios.
ATRASO – A multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
SITES FALSOS – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites oficiais, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou por meio dos apps da Receita Estadual e do Detran, que fornecem formas seguras de realizar os pagamentos.
Confira o calendário da terceira parcela do IPVA 2024, que vence em março:
Final de placa - Data
1 e 2 – 20/03 (vencida)
3 e 4 – 19/03 (vencida)
5 e 6 – 20/03
7 e 8 – 21/03
9 e 0 – 22/03
Por - AEN































