Em revista científica, técnico do IDR-Paraná propõe aprimorar conceito de plantio direto

“Plantio direto”, “sistema plantio direto”, “sistema de plantio direto”, são algumas entre dezenas das denominações que pesquisadores do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) e instituições parceiras encontraram em levantamento feito em artigos de periódicos científicos.

 Essa questão conceitual gera dificuldades na compreensão dos impactos das tecnologias, seja no campo da pesquisa, ensino e extensão rural, seja na formulação de políticas públicas para o segmento.

“Nessa profusão de denominações, o mesmo ‘nome’ é aplicado a diferentes práticas ou, ao contrário, termos diversos se referindo a um só procedimento técnico”, diz o engenheiro-agrônomo Edivan José Possamai, do IDR-Paraná. “É necessário fazer uma padronização”, ele defende em artigo recentemente publicado na Revista Brasileira de Ciência do Solo.

O estudo partiu de uma ampla revisão do uso dos conceitos “plantio direto” e “sistema plantio direto” na literatura brasileira, complementada com dois estudos de caso de situações no Paraná para demonstrar as implicações da miscelânea de conceitos.

De acordo com Possamai, os dois termos são recorrentes entre os profissionais da área, e muitas vezes utilizados de forma pouco precisa. “Por exemplo, ‘plantio direto’ é uma prática conservacionista, já ‘sistema plantio direto’ é um modelo de produção baseado na adoção de rotação de culturas conjugada com o revolvimento mínimo e a manutenção da cobertura permanente do solo”, explica.

Para ele, mesmo a definição de “rotação de culturas” exige maior precisão. “É preciso definir o número de espécies ao longo de uma escala de tempo para sua correta caracterização”, afirma Possamai.

Interessados no tema podem acessar gratuitamente o artigo Adoption of the no-tillage system in Paraná State: a (re)view (em inglês).

O artigo conta ainda com a autoria de Paulo Cesar Conceição e Caroline Amadori, da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Marie Luise Carolina Bartz, da Universidade de Coimbra, Portugal; Ricardo Ralisch, da UEL (Universidade Estadual de Londrina); e, ainda, Marcelo Vicensi e Ericson Fagundes Marx, do IDR-Paraná.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná já colocou 53,1 mil jovens no mercado formal de trabalho em 2023

De janeiro a julho deste ano, 53.179 pessoas entre 18 e 29 anos foram contratadas formalmente no Paraná, o que representa 41,98% de todos os 126.664 contratos de trabalho assinados por jovens na região Sul do País nesse período.

Santa Catarina teve saldo de 39.404 jovens com carteira assinada, enquanto o Rio Grande do Sul criou 34.081 novas vagas formais para esta faixa etária.

Ainda no acumulado do ano, o Estado ocupa o quarto lugar no ranking nacional de empregabilidade de pessoas entre 18 e 29 anos, atrás de São Paulo (229.118), Minas Gerais (94.036) e Rio de Janeiro (64.222). Os dados são do Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados).

Somente no mês de julho, 6.584 jovens conseguiram uma colocação no mercado de trabalho com carteira assinada no Paraná, desempenho que representa 58,49% das 11.256 vagas ocupadas por esta faixa etária em toda região Sul. Santa Catarina encerrou o mês com um saldo de 3.275 novas vagas para esta faixa etária e o Rio Grande do Sul com 1.397.

No ranking nacional de julho, o Paraná também terminou em quarto lugar, atrás novamente dos três estados mais populosos: São Paulo (34.038), Minas Gerais (11.229) e Rio de Janeiro (10.432).

Comércio, serviços administrativos e indústrias foram as áreas que mais contrataram jovens em julho deste ano, conforme dados do Caged. Atividades com vendas geraram 1.620 novas vagas, enquanto os serviços administrativos empregaram formalmente 1.491 jovens. Em terceiro aparece a área de bens e serviços industriais, com 1.285 empregos com carteira assinada.

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, esse levantamento reforça o potencial do Estado na criação de novos empregos formais. "O saldo de jovens empregados com carteira assinada no Paraná no mês passado foi 100% superior a Santa Catarina e 370% superior ao Rio Grande do Sul. Isso é resultado de um trabalho integrado do Estado com o setor privado e de um grande momento da economia local", acrescentou.

Confira os relatórios do mês de julho e do acumulado do ano.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Semana começa com 14,5 mil vagas disponíveis nas Agências do Trabalhador do Paraná

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 14.559 vagas com carteira assinada no Estado.

A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.286 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 455 vagas, abatedor de aves, com 341, e operador de telemarketing ativo e receptivo, com 320.

A Região Metropolitana de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (3.885). São ofertadas 946 vagas para auxiliar de linha de produção, 315 para magarefe, 240 para operador de processo de produção e 200 para abatedor de aves.

Na sequência, está a Grande Curitiba, com 3.363 postos de trabalho. São 320 para operador de telemarketing ativo e receptivo, 240 para operador de telemarketing receptivo, 231 para operador de telemarketing ativo e 172 para auxiliar de linha de produção.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 25 vagas para preenchimento urgente: auxiliar de cozinha (12), analista contábil (04), cozinheiro de restaurante (03), cuidador de pessoas idosas e dependentes (03) e analista de recursos humanos (03).

Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (1.364), Pato Branco (1.148) e Foz do Iguaçu (1.135). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 193 vagas, alimentador de linha de produção, com 83, carregador (armazém), com 60, e auxiliar de produção de gorduras vegetais comestíveis, com 46 oportunidades.

Em Pato Branco, os destaques são para auxiliar de linha de produção (371), auxiliar de almoxarifado (61), trabalhador da avicultura de corte (45) e vendedor interno (44).

Em Francisco Beltrão, há oferta de emprego para auxiliar de linha de produção, com 225 oportunidades, abatedor de avicultura de corte, com 36, costureiro, com 26, e trabalhador de avicultura de postura, com 14.

Na região de Foz do Iguaçu são 404 vagas para auxiliar de linha de produção, 82 para operador de caixa, 80 para abatedor de aves e 55 para alimentador de linha de produção.

ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.

Confira as vagas por regionais.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02