A Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social (SGDES) e a Central Sicredi PR/SP/RJ assinaram um protocolo de intenções para cooperação mútua no fortalecimento de ações relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos municípios paranaenses.
A SGDES é a responsável, no Governo do Estado, pela implementação da Estratégia Paraná de Olho nos ODS, que tem como foco o apoio no planejamento, execução e monitoramento de políticas públicas alinhadas com a Agenda 2030.
A superintendente-geral de Desenvolvimento Econômico e Social, Keli Guimarães, destacou que iniciativas como essa são importantes para a geração de impacto positivo nas comunidades paranaenses. “Estou muito feliz em estabelecer parceria com uma entidade estratégica como a Sicredi, que vai ajudar o Estado do Paraná a alcançar os ODS em sua plenitude até 2030”, comentou.
A parceria vai acontecer nas 459 agências de 331 municípios do Sicredi no Estado. Desde fevereiro de 2020, a cooperativa de crédito integra o Pacto Global e tem desenvolvido projetos que estão diretamente vinculados aos objetivos da ONU. Além disso, a instituição financeira possui como um de seus pilares a sustentabilidade e o desenvolvimento local, com iniciativas que visam fomentar a economia local, inclusão financeira e o desenvolvimento de pessoas e comunidades.
“Nossas cooperativas atuam com protagonismo nas regiões onde estão inseridas, fomentando o desenvolvimento social e econômico dos associados e das comunidades. Por esse motivo, nossa atuação se alinha com o propósito do governo de promover ainda mais a municipalização dos ODS. Acreditamos na força do nosso propósito, sempre baseando nossas ações em conceitos como cooperação e ajuda mútua. Estamos muito felizes em assinar esse protocolo de intenções, que fortalece ainda mais o objetivo de trabalhar sempre visando à construção de uma sociedade mais próspera”, afirmou Manfred Dasenbrock, presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ.
Uma das iniciativas promovidas pelo Sicredi nessa área é o “Projeto Sicredi & Smurfs: juntos pelo desenvolvimento sustentável”. A parceria com os Smurfs, personagens criados em 1958 pelo cartunista belga Peyo e atualmente embaixadores da Agenda 2030 e dos ODS, existe desde 2021. Por meio do site Sicredi & Smurfs, são promovidas webséries e informações com foco nas boas práticas da ONU.
ODS – O Paraná é o único estado brasileiro a fazer parte do Programa "Uma Abordagem Territorial para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que visa integrar os ODS nas estratégias de desenvolvimento de cada município, envolvendo o poder público, academia, empresa e instituições locais. A parceria também vai colaborar para o Programa de Promoção dos Objetivos Locais Integrados de Desenvolvimento Sustentável, denominado POLIS, que promove a municipalização dos ODS nos municípios.
por - AEN
Como atividade de conscientização, fiscalização e reforço nas medidas de prevenção e controle do HLB (Huanglongbing) ou greening, uma das principais pragas que afetam os citros no mundo, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) promoveu na semana passada uma operação visando baixar a incidência do greening (Operação Big Citros) no Noroeste do Paraná.
O trabalho foi feito tanto em pomares comerciais quanto em propriedades rurais e urbanas com frutas para consumo familiar. Entre as orientações repassadas está a compra somente de mudas certificadas, evitando adquirir e plantar as que são vendidas no comércio ambulante, e o corte voluntário das árvores em que a praga já estiver detectada.
Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Blood, o greening é uma doença com potencial para inviabilizar a citricultura no Paraná e em todo o Brasil, com forte impacto na economia das regiões produtoras. Não há tratamento e o controle precisa ser preventivo.
“Os citricultores precisam se conscientizar da necessidade da eliminação das plantas cítricas com HLB, do controle efetivo do inseto vetor e da eliminação sistemática de plantas doentes”, disse. “Isso é fundamental para reverter a atual tendência de aumento da incidência da praga”.
REDUÇÃO DE PRODUÇÃO – O HLB ou greening dos citros é uma praga importante devido à severidade, rápida disseminação e dificuldades de controle. No Brasil, a bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus (CLas) é o principal agente causal do HLB. A doença afeta plantas de praticamente todas as espécies cítricas, além da murta (Murraya paniculata), Fortunella spp. e Poncirus spp., e é transmitida pelo psilídeo asiático dos citros Diaphorina citri Kuwayama.
Segundo o coordenador do programa de Vigilância e Prevenção de Pragas da Fruticultura na Adapar, Paulo Jorge Pazin Marques, o greening afeta seriamente as plantas cítricas, principalmente devido à queda prematura dos frutos, que resulta em redução da produção.
Além disso, os frutos ficam menores, deformados, podendo apresentar sementes abortadas, açúcares reduzidos e acidez elevada, o que deprecia o seu sabor, diminuindo a qualidade e o valor comercial, tanto para consumo in natura como para processamento industrial.
Ainda segundo Marques, a doença causa a senescência de todas as partes da planta cítrica, o que pode levar à morte precoce, reduzindo a vida útil dos pomares. Praticamente todas as espécies e cultivares comerciais de citros são sensíveis ao greening, independentemente do porta-enxerto utilizado.
MAIOR AÇÃO – A Operação Big Citros foi a maior ação de vigilância fitossanitária já feita pela Adapar, com 40 servidores envolvidos diretamente nas ações em mais de 300 pontos georreferenciados de 13 municípios, em propriedades com plantas hospedeiras, tanto em áreas comerciais como áreas não comerciais, pomares abandonados e plantas isoladas.
Considerando a gravidade desse problema fitossanitário, a Adapar, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento emitiram no final de julho uma Nota Técnica. Ela alerta e orienta a sociedade e os diversos segmentos da cadeia produtiva da citricultura sobre a gravidade da doença, a obrigatoriedade no cumprimento da legislação fitossanitária vigente e sobre a adoção rigorosa das medidas técnicas para enfrentamento.
As plantas infectadas apresentam inicialmente folhas com manchas amarelas (ou amareladas inteiramente, se forem novas) em apenas um ou poucos ramos, quadro que pode evoluir para toda a copa da planta. Se houver produção, ocorrerá queda prematura de frutos, que serão pequenos, assimétricos e mais verdes, com sementes abortadas, teor reduzido de açúcares e acidez elevada.
VBP – A área ocupada pela citricultura no Paraná é de aproximadamente 29.200 ha, sendo 20.700 ha de laranjas, 7.000 ha de tangerinas e 1.500 ha de lima ácida tahiti. O Valor Bruto da Produção da citricultura somou R$ 826,8 milhões com produção de 842,4 mil toneladas de frutos (SEAB/Deral, 2022).
Destacam-se os municípios de Paranavaí, Alto Paraná, Guairaçá, Nova Esperança e Cruzeiro do Oeste, com produção de laranjas; Altônia, com produção de limas ácidas; e os municípios de Cerro Azul e Doutor Ulisses, com a produção de tangerina poncã.
Por - AEN
A população paranaense pode consultar a previsão do comportamento do clima de longo prazo com um novo mapa interativo a partir desta segunda-feira (28).
Os dados estão disponíveis no site da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). O mapa contém previsão sobre cada um dos 399 municípios nos próximos anos, com dois recortes mais chuvoso ou mais seco. A plataforma é resultado do Programa ParanáClima e foi elaborada a partir de uma parceria entre a Sedest, o Instituto Água e Terra (IAT) e o Simepar.
Esse mapeamento completo, a partir de diversos cenários, leva em consideração eventos extremos e severos de precipitação de chuvas e seca, e pode ajudar gestores municipais a tomar novas medidas para minimizar os efeitos dos eventos.
Os indicadores são apresentados a partir de manchas mais escuras ou mais claras, e que indicam probabilidade (muito alta ou muito baixa de eventos adversos). Os períodos analisados são 2031-2060 e 2061-2090.
O mapa também apresenta uma série de combinações distintas. De acordo com o Simepar, os cenários foram formulados a partir de modelos climáticos, dentro do conceito de Shared Socioeconomic Pathways (algo como caminhos socioeconômicos compartilhados).
O primeiro, o SSP 1-2.6, delineia um futuro com transição acelerada para fontes de energia de baixo carbono e medidas de mitigação bem-sucedidas. O objetivo é conter o aumento da temperatura média global em 1,5° C acima dos níveis pré-industriais. O SSP 5-8.5 traça um quadro de emissões elevadas, com ações de mitigação limitadas e o aumento contínuo das concentrações de gases de efeito estufa. Isso resultaria em um aumento considerável na temperatura global até o final do século, podendo exceder 4° C ou mais em relação aos níveis pré-industriais.
A partir desses cenários, vários modelos climáticos foram empregados, cada um com suas próprias características, resultando em combinações distintas. Os que são apresentados na plataforma são HADGEM (Reino Unido), MIROC (um consórcio de instituições de pesquisa do Japão) e MPI (Alemanha). Além disso, a média entre esses modelos foi calculada para possibilitar análises complementares.
Com essa combinação, a população pode consultar diferentes cenários do futuro. Em Curitiba, por exemplo, as chuvas devem ficar entre média e alta no cenário SSP 5-8.5, dentro da média dos modelos apresentados, entre 2031-2060. Os municípios de Ivaiporã, Iretama, Rosário do Ivaí e Laranjal têm chances altas de seca entre 2061-2090, mesmo no cenário 2031-2060. O Índice de Vulnerabilidade dos Municípios pode ser acessado AQUI.
“O interessante desse serviço é que ele indica quais ações a gestão pública pode fazer para diminuir os efeitos causados pelas mudanças climáticas, que são preocupações no mundo todo”, explica o secretário Valdemar Bernardo Jorge. “Para os municípios com incidência de chuvas maiores a longo prazo, o ideal é investir em obras para contenção de cheias e parques urbanos, entre outras medidas. Já para os municípios onde a incidência maior é a seca, o investimento ideal será com arborização. Os dados também ajudam muito em políticas de cuidados com a produção agrícola”.
PARANÁCLIMA – Coordenado pela Sedest, o Programa Paranaense de Mudanças Climáticas (ParanáClima) tem três eixos para enfrentar os cenários de mudanças climáticas globais: planos e políticas públicas; ações de mitigação; geração de conhecimento. É dentro deste último eixo que está o Índice de Vulnerabilidade dos Municípios, juntamente com o Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa - 2005 - 2019, divulgado há duas semanas.
São dados que utilizam recursos científicos e tecnológicos para ofertar estimativas confiáveis e subsidiar as políticas públicas de proteção, mitigação e adaptação às mudanças do clima.
PARTICIPAÇÃO POPULAR – O ParanáClima também está com espaço aberto à população em geral na construção do Plano de Ação Climática. A consulta pública pode ser feita até o dia 15 de setembro, através de um formulário simples e dinâmico. Para contribuir, basta acessar AQUI.
O objetivo é elaborar estratégias e ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e fortalecer a capacidade de adaptação às Mudanças Climáticas no Paraná.
Por - AEN
A partir desta quarta-feira (30), as Centrais de Relacionamento da Sanepar voltam a atender os clientes em horário comercial – os horários de funcionamento estão neste site.
Desde 1º de junho, as centrais de 26 cidades estavam atendendo em horário estendido, até as 20 horas, para facilitar o acesso de clientes aos programas Água Solidária, de Recuperação de Crédito e aos demais serviços da Companhia.
Até o fim de setembro, os clientes podem parcelar débitos em até 48 meses, com juros de 0,5% ao mês. Em outubro, novembro e dezembro, o parcelamento poderá ser feito em até 36 meses, com jutos de 0,7% ao mês.
Nos dois casos, não será cobrada multa de 2% referente às faturas em atraso nem serão cobrados juros moratórios de 0,033% ao dia, referente às faturas em atraso negociadas via Reclip; não há obrigatoriedade de valor mínimo de entrada; e nem de valor mínimo por parcela.
Além das Centrais de Relacionamento, o parcelamento pode ser feito pelo WhatsApp (41) 99544-0115, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo 0800 200 0115 e pelo site www.sanepar.com.br.
Por - AEN
A agência de classificação de risco Fitch promoveu o Paraná à nota AAA(bra), a mais alta da escala nacional, na sua última revisão dos "ratings" de governos locais e regionais brasileiros.
Além disso, a perspectiva da nota de crédito do Estado foi mantida como “estável”, o que reflete uma posição financeira sólida e um ambiente propício para investimentos.
A classificação AAA(bra) é uma espécie de selo de aprovação financeira voltado a orientação de investidores, instituições financeiras, organizações de fomento, entre outras. Significa que o Paraná é considerado muito seguro pela agência.
“A promoção do Paraná para a classificação AAA(bra) já era esperada, de certa forma, devido ao sucesso que obtivemos nos últimos anos no que diz respeito ao equilíbrio fiscal. Ele foi alcançado devido a uma política prudente de contenção de gastos”, diz o secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior.
AJUSTE – Em comunicado na última semana, a agência Fitch esclarece que a atual revisão – que também beneficiou o município de São Paulo, o município de Niterói, o estado de São Paulo, o estado de Alagoas e o estado do Rio de Janeiro – não se deve a uma mudança na situação financeira dos governos. Em vez disso, ela reflete um ajuste na forma como a Fitch atribui classificações a emissores de crédito subnacionais.
No início do mês, a Fitch já havia elevado a nota de crédito do Paraná e de outros cinco governos estaduais e municipais, de BB- para BB. No entanto, aquela classificação era limitada pela nota soberana no Brasil, que também havia subido de BB- para BB. Pela metodologia da agência, nenhum emissor subnacional pode ser classificado acima do rating soberano do país.
A nova escala evidencia o fato de o Paraná ter a classificação mais alta na escala nacional, ou seja, o menor risco de crédito dentre os emissores do Brasil.
“A redução do ICMS sobre energia e combustíveis, provocada pelas leis complementares 192 e 194 em âmbito nacional, gerou frustração de arrecadação nos estados desde meados do ano passado. A isso associou-se um aumento nas despesas correntes. Mas temos uma situação de caixa expressiva, que nos permite passar por momentos de intempéries. Nosso equilíbrio nos leva a crer que passáramos os próximos anos em uma situação confortável”, afirma a Fitch.
SOLIDEZ FISCAL – O Paraná tem se destacado positivamente no cenário nacional quando se trata de solidez fiscal. Divulgado na última quarta-feira (23), o Ranking de Competitividade dos Estados, uma análise elaborada pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a consultoria Tendências e a startup Seall, colocou o Paraná em primeiro lugar entre as unidades federativas do Brasil no quesito Índice de Liquidez. O indicador avalia a capacidade do Estado de cumprir obrigações financeiras com base em seus recursos disponíveis.
O QUE É RATING – O chamado ”rating” das agências de classificação de risco é uma avaliação de crédito atribuída a uma entidade, seja ela um governo, empresa ou instrumento financeiro. A avaliação serve para mensurar a capacidade de pagar pelas dívidas contratadas, de acordo com os termos estabelecidos.
Os ratings são amplamente utilizados por investidores, instituições financeiras, governos e empresas para avaliar o risco de crédito antes de investir ou fazer negócios. Ratings mais altos indicam maior qualidade de crédito e menor risco, enquanto ratings mais baixos indicam maior risco de inadimplência.
A Fitch é uma das três maiores agências de classificação de risco globais, ao lado da Standard & Poor’s e da Moody’s.
A Moody’s, agência que também classifica emissores subnacionais (ou “subsoberanos”), também havia conferido ao Paraná nota AAA.br, a mais alta da escala de ratings domésticos, com perspectiva estável, em seu relatório mais recente, de setembro de 2022.
Por - AEN
As professoras e professores do Magistério de Guarapuava mantiveram sua determinação de protesto, optando por manter a greve que teve início na última sexta-feira (25).
As servidoras e servidores reafirmaram sua posição em busca de melhores condições de trabalho, e valorização profissional da categoria, após não haver uma proposta concreta do prefeito municipal para pagamento do piso nacional e reajuste. Em resposta, Celso Góes preferiu acionar a Justiça contra o direito de greve dos educadores.
Nesta segunda-feira (28), os servidores em greve planejam se concentrar na sede do SISPPMUG (Sindicato dos Servidores, Funcionários Públicos e Professores Municipais de Guarapuava), a partir das 9h, para expressar sua insatisfação e continuar a busca por seus direitos. Enquanto isso, uma orientação foi emitida pelo sindicato em relação ao funcionamento dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e Escolas Municipais durante a greve.
De acordo com o comunicado, os servidores atuantes nos CMEIs devem comparecer em pelo menos 70% do quadro de funcionários, enquanto nas Escolas Municipais a presença mínima exigida é de 60%. Além disso, foi orientado que a entrada de servidores que não aderirem à greve, bem como dos usuários dos serviços públicos, não seja proibida. A determinação foi necessária após a multa diária imposta ao sindicato passar de RS 5 mil para R$ 50 mil em caso de descumprimento da liminar concedida pelo
Desembargador do TJ, Anderson Ricardo Fogaça, que determina esse funcionamento parcial das unidades de educação.
O SISPPMUG também destacou sua abertura ao diálogo e manifestou seu desejo de se reunir com o prefeito, Celso Góes, com o objetivo de negociar uma proposta oficial que atenda às demandas da categoria. Enquanto isso, os servidores permanecem firmes em sua mobilização, esperando por avanços concretos nas negociações para encerrar a greve.
Por - IPolitica