Professores de Guarapuava mantem estado de greve nesta segunda (28)

As professoras e professores do Magistério de Guarapuava mantiveram sua determinação de protesto, optando por manter a greve que teve início na última sexta-feira (25).
As servidoras e servidores reafirmaram sua posição em busca de melhores condições de trabalho, e valorização profissional da categoria, após não haver uma proposta concreta do prefeito municipal para pagamento do piso nacional e reajuste. Em resposta, Celso Góes preferiu acionar a Justiça contra o direito de greve dos educadores.
Nesta segunda-feira (28), os servidores em greve planejam se concentrar na sede do SISPPMUG (Sindicato dos Servidores, Funcionários Públicos e Professores Municipais de Guarapuava), a partir das 9h, para expressar sua insatisfação e continuar a busca por seus direitos. Enquanto isso, uma orientação foi emitida pelo sindicato em relação ao funcionamento dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e Escolas Municipais durante a greve.
De acordo com o comunicado, os servidores atuantes nos CMEIs devem comparecer em pelo menos 70% do quadro de funcionários, enquanto nas Escolas Municipais a presença mínima exigida é de 60%. Além disso, foi orientado que a entrada de servidores que não aderirem à greve, bem como dos usuários dos serviços públicos, não seja proibida. A determinação foi necessária após a multa diária imposta ao sindicato passar de RS 5 mil para R$ 50 mil em caso de descumprimento da liminar concedida pelo
Desembargador do TJ, Anderson Ricardo Fogaça, que determina esse funcionamento parcial das unidades de educação.
O SISPPMUG também destacou sua abertura ao diálogo e manifestou seu desejo de se reunir com o prefeito, Celso Góes, com o objetivo de negociar uma proposta oficial que atenda às demandas da categoria. Enquanto isso, os servidores permanecem firmes em sua mobilização, esperando por avanços concretos nas negociações para encerrar a greve.
Por - IPolitica