Dia da Abelha: Poliniza Paraná alcança 205 meliponários em todo o Estado

No Dia Nacional da Abelha, comemorado nesta terça-feira, 03 de outubro, o Instituto Água e Terra (IAT), junto com a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), destaca os resultados do programa Poliniza Paraná, que disponibiliza a instalação de estruturas para a criação de seis espécies de abelhas nativas sem ferrão. Desde 2022, foram implementadas mais de 200 estruturas com as colmeias, um investimento de cerca de R$ 300 mil.

Em outubro, o programa alcançou a marca de 205 meliponários (caixas de madeira em que as abelhas são criadas) distribuídos por todo o Paraná. O programa busca a preservação da biodiversidade local , pois as abelhas são responsáveis pela polinização de aproximadamente 90% das espécies vegetais da Mata Atlântica, principal bioma do Paraná.

O projeto está inserido atualmente em 25 parques urbanos, com 135 meliponários, e 10 Unidades de Conservação (UCs) do Estado, com 70, além de pontos específicos como o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, em Curitiba. As colmeias contam com seis diferentes espécies nativas do Estado, todas sem ferrão: Mandaçaia, Mirim, Manduri, Guaraipo (que corre risco de extinção), Tubuna e Jataí.

“Os jardins do Poliniza Paraná chamam a atenção de toda a população, especialmente das crianças, para a importância de cuidar do meio ambiente”, destaca o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Em todo o mundo, há mais de 20 mil espécies de abelhas. A maioria tem comportamento solitário, mas existem aproximadamente 420 tipos diferentes de abelhas sociais nativas sem ferrão, e 300 dessas são encontradas no Brasil.

“Entre os objetivos do programa também está reintroduzir polinizadores nativos em seus locais de origem, já que muitos se encontram ameaçados de extinção. Além disso, despertar na sociedade a consciência ecossistêmica e a compreensão do funcionamento harmonioso da natureza”, afirma o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

POLINIZA PARANÁ – O Poliniza Paraná é feito em conjunto com o programa Parques Urbanos, outra iniciativa da Sedest e do IAT, para que as colmeias sejam instaladas nos parques que estão sendo implantados nos municípios paranaenses.

Iniciado em janeiro do ano passado, o projeto consiste na construção de jardins para criação de abelhas sem ferrão em diversas cidades. Até agora, 27 cidades já receberam o projeto: Andirá, Arapongas, Assaí, Brasilândia do Sul, Califórnia, Cambará, Campo Mourão, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cornélio Procópio, Corumbataí do Sul, Flor da Serra do Sul, Kaloré, Maringá, Marquinho, Marumbi, Moreira Sales, Quatiguá, Querência do Norte, Santa Cecília do Pavão, Santa Cruz de Monte Castelo, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Sudoeste, São João e Sapopema.

Já as Unidades de Conservação que receberam o programa a partir deste ano foram: Estação Ecológica Ilha do Mel; Monumento Natural Salto São João; Parque Estadual do Monge; Parque Estadual Lago Azul; Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo; Floresta Estadual Metropolitana; Parque Estadual de Campinhos; Parque Estadual do Guartelá, Parque Estadual do Palmito; e Parque Estadual de Vila Velha.

“Ainda para esse ano está prevista a realização de treinamento para os gestores das UCs contempladas nessa primeira fase do projeto, de modo a capacitá-los para fazer adequadamente a manutenção e a manejo das colônias”, explica a bióloga do projeto Pró-Bio do IAT, Tauane Ingrid.

O Poliniza Paraná é um dos meios de se alcançar as metas definidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, principalmente relacionado ao objetivo 15 – Vida Terrestre. O programa que une conservação, educação ambiental e sustentabilidade também pretende transformar o Paraná em referência na preservação das abelhas nativas, chamadas de melíponas.

Em 2022, o sucesso do projeto garantiu o 2º lugar no 9º Prêmio A3P, na categoria “Destaque da Rede A3P”, concedido pelo Programa Agenda Ambiental na Administração Pública, do Ministério do Meio Ambiente. O prêmio reconhece o mérito de iniciativas de organizações pública na promoção e realização de melhores práticas de sustentabilidade.

PARQUES URBANOS – O Projeto Parques Urbanos é uma parceria do IAT com as prefeituras que incentiva a criação de parques em regiões de fundo de vale ou áreas com ações erosivas. Uma das características comuns às áreas de fundo de vale é a presença de recursos hídricos, o que aponta para a existência de Áreas de Preservação Permanente Ecológica (APP).

Desde 2021, os municípios interessados em participar do Parques Urbanos precisam cumprir a obrigatoriedade de instalar ao menos cinco colmeias e um hotel para abelhas solitárias na área restaurada, a fim de contribuir para com a preservação e aumento populacional das abelhas.

 

 

 

 

Por - AEN

 Provas do Saeb serão aplicadas a partir deste mês na rede estadual do Paraná

Serão aplicadas a partir de 23 de outubro, até 10 de novembro, as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2023, conjunto de testes que têm o objetivo de fazer um diagnóstico da educação básica brasileira, incluindo escolas públicas e privadas.

Na rede estadual de ensino do Paraná, participarão das provas os estudantes dos 5°e 9° anos do ensino fundamental e das 3ª e 4ª séries do ensino médio regular e profissional.

O Saeb também é fundamental para a próxima nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Paraná. Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Saeb. O Paraná alcançou a melhor nota do Brasil no Ensino Médio na última edição do Ideb.

Os testes abrangem o desempenho dos estudantes nos componentes curriculares de matemática e língua portuguesa, servindo como ferramenta de monitoramento da aprendizagem. Além dos testes, o Saeb contempla também questionários que devem ser respondidos por secretários municipais de Educação, diretores de escolas, professores e estudantes.

Os resultados preliminares do Saeb 2023 serão disponibilizados no Portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Ferramenta crucial para avaliar a qualidade do sistema educacional brasileiro, o Seab fornece dados e indicadores que permitem avaliar o desempenho das escolas e redes de ensino do país, além de evidenciar as áreas em que os alunos têm melhor desempenho e aquelas em que há desafios – um diagnóstico essencial após os impactos da pandemia.

“Os resultados do Saeb são importantes para escolas e professores no planejamento de estratégias de ensino. Eles podem fornecer insights sobre as áreas que precisam de mais atenção e orientar a elaboração de planos de melhoria educacional”, afirma o secretário de Estado da educação, Roni Miranda.

EDUCAÇÃO ESPECIAL - Os estudantes da educação especial, matriculados em turmas selecionadas para as aplicações do Saeb 2023, também participam da avaliação. Poderão receber atendimento especializado os alunos que já tenham sido informados no Censo Escolar como estudantes vinculados a uma turma que fará o Saeb. Caberá às instituições de ensino solicitar o atendimento.

O Saeb viabilizará as seguintes formas de atendimento especializado na edição de 2023: com recursos e profissionais oferecidos pela escola participante; tempo adicional para a realização dos testes; sala extra, com agrupamento adequado às necessidades educacionais especiais; instrumentos adaptados para estudantes com baixa visão (exclusivo para aqueles que tenham declarado baixa visão no período de coleta do Censo Escolar).

 

 

 

 

 

Por - AEN

 335 cidades do Paraná tiveram saldo positivo de emprego em 2023, aponta Caged

Os 91.400 novos postos de trabalho gerados no Paraná em 2023 estão espalhados em 335 municípios, o que significa 84% do Estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram organizados pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda.

Curitiba foi a cidade com maior saldo positivo de vagas de emprego entre janeiro e agosto. Foram 14.817 novos trabalhos formais. Londrina (6.472), São José dos Pinhais (5.520), Maringá (5.097) e Cascavel (3.683), Pinhais (2.899), Ponta Grossa (2.785), Foz do Iguaçu (2.330), Colombo (2.313) e Toledo (2.268) aparecem na sequência do top 10.

Assis Chateaubriand (1.666), Guarapuava (1.429), Campo Largo (1.393), Francisco Beltrão (1.227), Campo Mourão (1.058), Paranavaí (1.047), Araucária (1.017), Pato Branco (1.011), Rolândia (978) e Ibiporã (934) completam a lista das 20 primeiras. 

Fazenda Rio Grande (928), Arapongas (866), Paranaguá e Carambeí (743), Castro (703), Irati (698), Medianeira (605), Cianorte (597), Bandeirantes (574), Dois Vizinhos (539), Apucarana (521) e Cafelândia (506) também empregaram mais de 500 pessoas, entre admissões e demissões.

Outras cidades de médio e pequeno porte aparecem bem ranqueadas na lista de geração de empregos. Mais de 190 cidades geraram mais de 50 empregos. Elas estão espalhadas em todo o Estado: Itaperuçu (385), na RMC; Loanda (306) e Colorado (278), no Noroeste; Ampére (230) e Realeza (221), no Sudoeste; Prudentópolis (217), no Centro-Sul; Santa Tereza do Oeste (190) e São Miguel do Iguaçu (187), no Oeste; Morretes (151), no Litoral; e Sertaneja (88) e Assaí (74), no Norte. 

Outras 142 cidades geraram entre 1 e 49 empregos, casos de Novo Itacolomi (37), Bom Sucesso do Sul (33), Congonhinhas (29), Mariópolis (27), Imbaú (24), Doutor Camargo (23), Leópolis (21), Califórnia (15), Salto do Itararé (11), Mato Rico (9), Quedas do Iguaçu (7), Campo Bonito (4) e Adrianópolis (2). E de acordo com o estudo 64 municípios ficaram com saldo negativo, mas com chances de reversão rápida em setembro, já que metade perdeu 20 ou menos vagas.

AGOSTO – O Paraná também abriu 13.568 novas vagas em agosto, sendo que 279 municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos, o que representa 70% das cidades paranaenses. Em sete municípios, o número de admissões e de demissões foi o mesmo e, os outros 113 fecharam o mês com saldo negativo.

Curitiba respondeu por 23% das vagas abertas no mês, com 3.130 novos postos de trabalho formais. É seguida por Londrina (1.146), São José dos Pinhais (1.032), Maringá (714), Ponta Grossa (391), Foz do Iguaçu (374), Pinhais (355), Colombo (329), Paranavaí (324) e Cornélio Procópio (261). Completam o top 20 Campo Largo (256), Guarapuava (244), Umuarama (208), Castro (205), Assis Chateaubriand (201), Campo Mourão (199), Francisco Beltrão (184), Apucarana (180), Pato Branco (172) e Santo Antônio da Platina (145).

Confira o ranking do ano e do mês de agosto .

 

 

 

 

 

Por - AEN

 BRDE libera os primeiros financiamentos com apoio de fundos internacionais

Cerca de R$ 38 milhões já foram liberados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no Paraná, com recursos de fundos internacionais com aval da União.

Esse valor faz parte dos R$ 2 bilhões (pela cotação atual das moedas estrangeiras) captados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na ordem de US$ 150 milhões, Banco Mundial (89,6 milhões de euros) e outros 134,6 milhões de euros do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O processo foi concluído no começo deste ano.

Esses fundos são destinados a projetos ligados a setores como saneamento, energia renovável, infraestrutura viária, infraestrutura portuária, estudos de viabilidade de projetos e mitigação dos efeitos da mudança climática. Dentre os projetos nesse segmento, se destacam aqueles para tratamento ou ampliação do abastecimento de água potável, geração de energia renovável, obras civis e equipamentos para a mobilidade urbana, gestão de recursos hídricos, proteção de mananciais, erradicar a pobreza e construção de prosperidade compartilhada. 

A implantação de uma pequena geradora de energia hidráulica, denominada CGH Santa Jacinta, com potência instalada de projeto de 3,00 MW e energia média gerada de 1,58 MW médios, localizada no Rio Marrequinha, km 3,3, Bacia Rio Paraná, localizada em Boa Ventura de São Roque, no Centro do Estado, foi um dos financiamentos com recursos do NDB, operadas pelo BRDE. 

O prazo de operações nessa linha é de 25 anos (média), incluída a carência que pode chegar a 4,5 anos. A taxa de juros também é um diferencial, sendo composta por Euribor (Euro Interbank Offered Rate; uma taxa interbancária oferecida em euro) + 4,32% ao ano, destinada a empresas e municípios. Financiamentos dessa natureza são captados pelo BRDE com o aval da União.

O projeto da Santa Jacinta deve estar em funcionamento em 11 meses, segundo a previsão do sócio-administrador e gestor do empreendimento, Luiz Gustavo Chiminacio Gurgel. “Iniciamos as obras em junho desse ano. E a celeridade, o apoio técnico e o entendimento do projeto diferenciado pela equipe do BRDE foram fundamentais para transformar esse objetivo em realidade”, afirmou. “A agilidade do processo pelo Internet Banking permitiu que em seis meses tivéssemos a liberação de nossa primeira parcela”.

A Central Geradora Hidrelétrica Santa Jacinta, que teve recursos do NDB, com financiamento de R$ 25 milhões, é um empreendimento que estima a produção de energia limpa, trazendo empregos e renda, e vai auxiliar a equilibrar as oscilações de tensões e picos de energia na região.

Ela está enquadrada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis ODS 7 – Energia Limpa e Acessível e ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura e das linhas de crédito BRDE Energia Sustentável Programa de Desenvolvimento e BRDE Energias Limpas e Renováveis. 

“Projetos como do da CGH Santa Jacinta ilustram o propósito maior do BRDE, que além de promover o desenvolvimento econômico e social da região Sul apoia projetos de sustentabilidade, alinhados com ODSs, energia limpa e a iniciativa do Banco Verde”, analisou o diretor financeiro do banco, Wilson Bley Lipski. 

“A robustez desse projeto também promove mais empregos, melhor qualidade de vida para o município e coloca o Paraná com um exemplo de sustentabilidade”, complementou o diretor administrativo, João Biral Junior. 

Mais informações sobre linhas de crédito desse setor, podem ser acessadas pelo site www.brde.com.br

 

 

 

 

 

 

Por -AEN

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