A primavera é a estação das flores e das cores, mas, para muitas pessoas, este período do ano traz alguns desafios à saúde, especialmente quanto a alergias.
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população mundial sofre com problemas alérgicos. Um levantamento feito pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) mostra que entre os problemas mais comuns estão a rinite alérgica e a asma, que se manifestam em maior grau por conta do alto índice de pólen.
Além da polinização, existem dois extremos que afetam o sistema respiratório humano: a umidade excessiva e o clima seco. Ambos contribuem para a intensificação dos problemas respiratórios de pessoas que têm essas alergias.
De acordo com o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), de janeiro até agosto deste ano mais de 87 mil pessoas receberam atendimento no SUS do Paraná para o tratamento da asma (52.380) e rinite (35.366). Em 2022, chegou a 57.847 o número de usuários que procuraram atendimento individual em decorrência da rinite e 47.127 para a asma.
No Sistema Público de Saúde (SUS) do Paraná, o tratamento pode ser iniciado na Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde, nos municípios. Após a primeira avaliação, o paciente pode ser encaminhado, se necessário, para a Atenção Especializada, para atendimento com um especialista, como alergologista, pneumologista ou dermatologista.
CUIDADOS – As alergias da primavera apresentam alguns sintomas comuns e bastante frequentes, tais como espirros, coriza e congestão nasal, tosse, olhos vermelhos e lacrimejando, coceira nos olhos e nariz; dificuldade de respirar e ainda crises de asma. A Sesa indica alguns cuidados a fim de amenizar os sintomas. Um dos mais importantes é manter os ambientes limpos e arejados. Usar sabão neutro para lavar roupas e lençóis, deixar o sol entrar em casa, conservar as roupas bem higienizadas e não esquecer da hidratação são outras ações que ajudam a prevenir crises.
SINAIS DE ALERTA – Doenças como rinite, rinosinusite, conjuntivite, bronquite, dermatite, angioedema, urticária, esofagite (inflamação do esôfago), gastrite e gastroenterites podem ser induzidas por alergias. Essas doenças podem provocar, às vezes, quadros graves como choque e parada cardiorrespiratória.
A Sesa reforça a importância de se considerar a história clínica do paciente para o diagnóstico da alergia. Ele deve informar ao especialista sobre as condições ambientais que o rodeiam (residência, trabalho, contato com animais), os fatores desencadeantes de sintomas, antecedentes familiares de alergia, entre outros. Os cuidados para o tratamento das alergias incluem medidas de controle ambiental e medicação para o controle dos sintomas.
Por - AEN
Mais R$ 46,8 milhões foram liberados pelo Governo do Estado para dez municípios do Paraná pelo programa Asfalto Novo, Vida Nova.
Os investimentos serão usados para pavimentação de todas as ruas dos municípios, construção de calçadas com acessibilidade e instalação de iluminação em LED nas cidades. Os repasses foram assinados pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira (3) no Palácio Iguaçu.
Os recursos serão destinados aos municípios de Nossa Senhora das Graças, Mariópolis, São Tomé, Cruzmaltina, Inajá, Boa Ventura de São Roque, Alto Paraíso, São Pedro do Iguaçu, Campo Bonito e Vitorino, que, somados, vão investir R$ 2,4 milhões em contrapartida.
O programa, que prevê a pavimentação asfáltica de 100% das vias urbanas dos 160 municípios do Paraná com até 7 mil habitantes, é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa e prefeituras. O investimento total do programa para acabar com as ruas de chão batido destas cidades é de R$ 577 milhões.
"Este é o maior programa de pavimentação urbana do Brasil, acabando com o pó, a lama e as ruas de terra da frente da casa das pessoas. As ruas asfaltadas, as calçadas com acessibilidade e a iluminação valorizam as cidades e dão dignidade aos moradores destes municípios”, afirmou o governador.
Para receber os repasses, os municípios apresentam projetos à Secretaria de Estado das Cidades com suas necessidades, que são analisadas pelo Paranacidade. Além do asfaltamento de todas as ruas das áreas urbanas dos municípios, o programa prevê instalação de sistema de drenagem de águas pluviais, paisagismo, sinalização e arborização.
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS – Das dez cidades que receberam recursos nesta terça-feira (3), Nossa Senhora das Graças, na região Norte, é a que vai receber o maior repasse. São R$ 5,6 milhões do governo estadual, sendo R$ 5 milhões para pavimentação e R$ 642 mil para iluminação. Como contrapartida, o município vai investir R$ 526 mil.
De acordo com o prefeito Clodoaldo Aparecido Rigieli, este é o maior investimento estadual da história do município, que tem 4 mil habitantes. “Eu nasci em uma casa que ficava em uma rua de chão batido e agora poderemos entregar para a população uma cidade 100% asfaltada. É uma alegria muito grande”, disse.
MARIÓPOLIS – Na região Oeste, Mariópolis, de 6,6 mil habitantes, receberá do Governo do Estado R$ 4,4 milhões para asfaltar as ruas e R$ 842 mil para instalação de iluminação em LED em toda a área urbana do município. A prefeitura, como contrapartida, vai investir R$ 116 mil.
Segundo o prefeito Mario Paulek, três bairros devem receber maior parte dos recursos. “Vamos completar o calçamento e o asfalto da cidade. Será um recurso muito bem-vindo para os moradores, principalmente, dos bairros Planalto, Novelo e Rossi, onde vamos até abrir uma rua e ela já será pavimentada”, complementou.
SÃO PEDRO DO IGUAÇU – Também no Oeste, São Pedro do Iguaçu, com 5,7 mil pessoas, vai completar as ruas asfaltadas da cidade com o repasse de R$ 4 milhões do Governo do Estado. “É uma alegria muito grande para a população de São Pedro do Iguaçu receber estes investimentos para acabar com o chão batido na cidade”, disse o prefeito Zé Aroldo.
SÃO TOMÉ – Para São Tomé, no Noroeste, o governo estadual vai liberar cerca de R$ 2 milhões, sendo R$ 1,3 milhão para a pavimentação e R$ 751 mil para a instalação de iluminação. O município de 5,2 mil habitantes vai investir uma contrapartida de R$ 264 mil. “Este recurso vai ser aplicado na região da Usina, que é a única ainda sem asfalto em São Tomé. É algo muito esperado por todos os moradores e não seria possível um investimento destes somente com o caixa do município”, explicou o prefeito Océlio Cesar Ferreira Leite.
INAJÁ – Com 2,5 mil moradores, Inajá, também no Noroeste, receberá R$ 5 milhões para acabar com as ruas de chão batido e R$ 463 mil para completar a cidade com iluminação em LED. A prefeitura vai investir R$ 401 mil na pavimentação das ruas como contrapartida. “O município de Inajá é grato por um investimento como este vindo do Governo do Estado. É um volume que nunca foi visto na história da nossa cidade”, disse o prefeito Cléber da Silva.
ALTO PARAÍSO – Ainda no Noroeste, Alto Paraíso, de 3 mil habitantes, terá um aporte do Governo do Estado de R$ 5 milhões para asfaltamento das vias urbanas da cidade. A administração municipal, por sua vez, investirá R$ 182 mil.
Segundo o prefeito Décio Jardim Junior, o Preto, a região da comunidade da Ilha Grande vai receber a maior parte dos recursos, o que será suficiente para cobrir 100% das ruas da cidade com asfalto. “É muito bom, porque isso dá qualidade de vida e valoriza o município. Nosso município há alguns anos quase não tinha ruas de asfalto e agora vai ser completamente pavimentado”, afirmou.
CRUZMALTINA – Para Cruzmaltina, no Vale do Ivaí, foram liberados R$ 5,3 milhões para zerar as ruas de chão batido das áreas urbanas do município e para que todos os bairros tenham iluminação em LED. Do caixa da prefeitura, o investimento será de R$ 170 mil. A cidade tem 2,8 mil moradores.
A cidade, que atualmente tem 70% da área urbana iluminada em LED, vai chegar a todas as áreas urbanas com o investimento. Além disso, o valor vai ser usado para pavimentar cerca de 15 ruas, completando o asfaltamento do município. “Um investimento neste volume é inédito para Cruzmaltina. É uma alegria muito grande para a nossa gestão e para os moradores do nosso município ter uma conquista como esta”, afirmou o prefeito Natal Casavechia.
BOA VENTURA DE SÃO ROQUE – Com 6,3 mil habitantes, Boa Ventura de São Roque, na região central do Paraná, vai receber R$ 5 milhões do Executivo Estadual e aplicar R$ 789 mil de recursos próprios para pavimentar as ruas da cidade. “Esta é uma gestão que cuida dos municípios e proporciona realizações como esta. O povo de Boa Ventura de São Roque é grato por este investimento”, disse o prefeito Edson Hoffmann.
CAMPO BONITO – Na região Centro-Sul, Campo Bonito, que tem 4 mil moradores, vai acabar com as ruas de terra após receber o aporte de R$ 4,9 milhões do Governo do Estado. “Campo Bonito é um município pequeno, com pouca capacidade de investimento, mas este recurso vai ser capaz de acabar com as ruas de chão da nossa área urbana”, afirmou o prefeito Mário Weber.
VITORINO – O Estado vai liberar R$ 4 milhões para a pavimentação urbana de Vitorino, no sudoeste do Paraná. Os recursos serão usados para atender a uma região da área industrial da cidade, completando o asfaltamento do município. “Nós estamos em um entroncamento, próximo ao estado de Santa Catarina, o que faz de Vitorino um município importante na ligação entre os dois estados. A pavimentação desta área industrial da cidade vai ajudar a fomentar empregos e atrair investimentos para o município”, explicou o prefeito Marciano Vottri.
PRESENÇAS – A liberação dos recursos contou com a presença do vice-governador Darci Piana; do secretário do Turismo, Márcio Nunes; da superintendente do Paranacidade, Camila Mileke Scucato; e dos deputados estaduais Hussein Bakri, Alexandre Curi, Soldado Adriano José, Cobra Repórter, Marcel Micheletto, Gugu Bueno, Luiz Fernando Guerra, Adão Litro e Artagão Júnior.
Por -AEN
No Dia Nacional da Abelha, comemorado nesta terça-feira, 03 de outubro, o Instituto Água e Terra (IAT), junto com a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), destaca os resultados do programa Poliniza Paraná, que disponibiliza a instalação de estruturas para a criação de seis espécies de abelhas nativas sem ferrão. Desde 2022, foram implementadas mais de 200 estruturas com as colmeias, um investimento de cerca de R$ 300 mil.
Em outubro, o programa alcançou a marca de 205 meliponários (caixas de madeira em que as abelhas são criadas) distribuídos por todo o Paraná. O programa busca a preservação da biodiversidade local , pois as abelhas são responsáveis pela polinização de aproximadamente 90% das espécies vegetais da Mata Atlântica, principal bioma do Paraná.
O projeto está inserido atualmente em 25 parques urbanos, com 135 meliponários, e 10 Unidades de Conservação (UCs) do Estado, com 70, além de pontos específicos como o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, em Curitiba. As colmeias contam com seis diferentes espécies nativas do Estado, todas sem ferrão: Mandaçaia, Mirim, Manduri, Guaraipo (que corre risco de extinção), Tubuna e Jataí.
“Os jardins do Poliniza Paraná chamam a atenção de toda a população, especialmente das crianças, para a importância de cuidar do meio ambiente”, destaca o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
Em todo o mundo, há mais de 20 mil espécies de abelhas. A maioria tem comportamento solitário, mas existem aproximadamente 420 tipos diferentes de abelhas sociais nativas sem ferrão, e 300 dessas são encontradas no Brasil.
“Entre os objetivos do programa também está reintroduzir polinizadores nativos em seus locais de origem, já que muitos se encontram ameaçados de extinção. Além disso, despertar na sociedade a consciência ecossistêmica e a compreensão do funcionamento harmonioso da natureza”, afirma o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
POLINIZA PARANÁ – O Poliniza Paraná é feito em conjunto com o programa Parques Urbanos, outra iniciativa da Sedest e do IAT, para que as colmeias sejam instaladas nos parques que estão sendo implantados nos municípios paranaenses.
Iniciado em janeiro do ano passado, o projeto consiste na construção de jardins para criação de abelhas sem ferrão em diversas cidades. Até agora, 27 cidades já receberam o projeto: Andirá, Arapongas, Assaí, Brasilândia do Sul, Califórnia, Cambará, Campo Mourão, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cornélio Procópio, Corumbataí do Sul, Flor da Serra do Sul, Kaloré, Maringá, Marquinho, Marumbi, Moreira Sales, Quatiguá, Querência do Norte, Santa Cecília do Pavão, Santa Cruz de Monte Castelo, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Sudoeste, São João e Sapopema.
Já as Unidades de Conservação que receberam o programa a partir deste ano foram: Estação Ecológica Ilha do Mel; Monumento Natural Salto São João; Parque Estadual do Monge; Parque Estadual Lago Azul; Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo; Floresta Estadual Metropolitana; Parque Estadual de Campinhos; Parque Estadual do Guartelá, Parque Estadual do Palmito; e Parque Estadual de Vila Velha.
“Ainda para esse ano está prevista a realização de treinamento para os gestores das UCs contempladas nessa primeira fase do projeto, de modo a capacitá-los para fazer adequadamente a manutenção e a manejo das colônias”, explica a bióloga do projeto Pró-Bio do IAT, Tauane Ingrid.
O Poliniza Paraná é um dos meios de se alcançar as metas definidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, principalmente relacionado ao objetivo 15 – Vida Terrestre. O programa que une conservação, educação ambiental e sustentabilidade também pretende transformar o Paraná em referência na preservação das abelhas nativas, chamadas de melíponas.
Em 2022, o sucesso do projeto garantiu o 2º lugar no 9º Prêmio A3P, na categoria “Destaque da Rede A3P”, concedido pelo Programa Agenda Ambiental na Administração Pública, do Ministério do Meio Ambiente. O prêmio reconhece o mérito de iniciativas de organizações pública na promoção e realização de melhores práticas de sustentabilidade.
PARQUES URBANOS – O Projeto Parques Urbanos é uma parceria do IAT com as prefeituras que incentiva a criação de parques em regiões de fundo de vale ou áreas com ações erosivas. Uma das características comuns às áreas de fundo de vale é a presença de recursos hídricos, o que aponta para a existência de Áreas de Preservação Permanente Ecológica (APP).
Desde 2021, os municípios interessados em participar do Parques Urbanos precisam cumprir a obrigatoriedade de instalar ao menos cinco colmeias e um hotel para abelhas solitárias na área restaurada, a fim de contribuir para com a preservação e aumento populacional das abelhas.
Por - AEN
Serão aplicadas a partir de 23 de outubro, até 10 de novembro, as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2023, conjunto de testes que têm o objetivo de fazer um diagnóstico da educação básica brasileira, incluindo escolas públicas e privadas.
Na rede estadual de ensino do Paraná, participarão das provas os estudantes dos 5°e 9° anos do ensino fundamental e das 3ª e 4ª séries do ensino médio regular e profissional.
O Saeb também é fundamental para a próxima nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Paraná. Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Saeb. O Paraná alcançou a melhor nota do Brasil no Ensino Médio na última edição do Ideb.
Os testes abrangem o desempenho dos estudantes nos componentes curriculares de matemática e língua portuguesa, servindo como ferramenta de monitoramento da aprendizagem. Além dos testes, o Saeb contempla também questionários que devem ser respondidos por secretários municipais de Educação, diretores de escolas, professores e estudantes.
Os resultados preliminares do Saeb 2023 serão disponibilizados no Portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Ferramenta crucial para avaliar a qualidade do sistema educacional brasileiro, o Seab fornece dados e indicadores que permitem avaliar o desempenho das escolas e redes de ensino do país, além de evidenciar as áreas em que os alunos têm melhor desempenho e aquelas em que há desafios – um diagnóstico essencial após os impactos da pandemia.
“Os resultados do Saeb são importantes para escolas e professores no planejamento de estratégias de ensino. Eles podem fornecer insights sobre as áreas que precisam de mais atenção e orientar a elaboração de planos de melhoria educacional”, afirma o secretário de Estado da educação, Roni Miranda.
EDUCAÇÃO ESPECIAL - Os estudantes da educação especial, matriculados em turmas selecionadas para as aplicações do Saeb 2023, também participam da avaliação. Poderão receber atendimento especializado os alunos que já tenham sido informados no Censo Escolar como estudantes vinculados a uma turma que fará o Saeb. Caberá às instituições de ensino solicitar o atendimento.
O Saeb viabilizará as seguintes formas de atendimento especializado na edição de 2023: com recursos e profissionais oferecidos pela escola participante; tempo adicional para a realização dos testes; sala extra, com agrupamento adequado às necessidades educacionais especiais; instrumentos adaptados para estudantes com baixa visão (exclusivo para aqueles que tenham declarado baixa visão no período de coleta do Censo Escolar).
Por - AEN
Os 91.400 novos postos de trabalho gerados no Paraná em 2023 estão espalhados em 335 municípios, o que significa 84% do Estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram organizados pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda.
Curitiba foi a cidade com maior saldo positivo de vagas de emprego entre janeiro e agosto. Foram 14.817 novos trabalhos formais. Londrina (6.472), São José dos Pinhais (5.520), Maringá (5.097) e Cascavel (3.683), Pinhais (2.899), Ponta Grossa (2.785), Foz do Iguaçu (2.330), Colombo (2.313) e Toledo (2.268) aparecem na sequência do top 10.
Assis Chateaubriand (1.666), Guarapuava (1.429), Campo Largo (1.393), Francisco Beltrão (1.227), Campo Mourão (1.058), Paranavaí (1.047), Araucária (1.017), Pato Branco (1.011), Rolândia (978) e Ibiporã (934) completam a lista das 20 primeiras.
Fazenda Rio Grande (928), Arapongas (866), Paranaguá e Carambeí (743), Castro (703), Irati (698), Medianeira (605), Cianorte (597), Bandeirantes (574), Dois Vizinhos (539), Apucarana (521) e Cafelândia (506) também empregaram mais de 500 pessoas, entre admissões e demissões.
Outras cidades de médio e pequeno porte aparecem bem ranqueadas na lista de geração de empregos. Mais de 190 cidades geraram mais de 50 empregos. Elas estão espalhadas em todo o Estado: Itaperuçu (385), na RMC; Loanda (306) e Colorado (278), no Noroeste; Ampére (230) e Realeza (221), no Sudoeste; Prudentópolis (217), no Centro-Sul; Santa Tereza do Oeste (190) e São Miguel do Iguaçu (187), no Oeste; Morretes (151), no Litoral; e Sertaneja (88) e Assaí (74), no Norte.
Outras 142 cidades geraram entre 1 e 49 empregos, casos de Novo Itacolomi (37), Bom Sucesso do Sul (33), Congonhinhas (29), Mariópolis (27), Imbaú (24), Doutor Camargo (23), Leópolis (21), Califórnia (15), Salto do Itararé (11), Mato Rico (9), Quedas do Iguaçu (7), Campo Bonito (4) e Adrianópolis (2). E de acordo com o estudo 64 municípios ficaram com saldo negativo, mas com chances de reversão rápida em setembro, já que metade perdeu 20 ou menos vagas.
AGOSTO – O Paraná também abriu 13.568 novas vagas em agosto, sendo que 279 municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos, o que representa 70% das cidades paranaenses. Em sete municípios, o número de admissões e de demissões foi o mesmo e, os outros 113 fecharam o mês com saldo negativo.
Curitiba respondeu por 23% das vagas abertas no mês, com 3.130 novos postos de trabalho formais. É seguida por Londrina (1.146), São José dos Pinhais (1.032), Maringá (714), Ponta Grossa (391), Foz do Iguaçu (374), Pinhais (355), Colombo (329), Paranavaí (324) e Cornélio Procópio (261). Completam o top 20 Campo Largo (256), Guarapuava (244), Umuarama (208), Castro (205), Assis Chateaubriand (201), Campo Mourão (199), Francisco Beltrão (184), Apucarana (180), Pato Branco (172) e Santo Antônio da Platina (145).
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Por - AEN
Cerca de R$ 38 milhões já foram liberados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no Paraná, com recursos de fundos internacionais com aval da União.
Esse valor faz parte dos R$ 2 bilhões (pela cotação atual das moedas estrangeiras) captados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na ordem de US$ 150 milhões, Banco Mundial (89,6 milhões de euros) e outros 134,6 milhões de euros do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O processo foi concluído no começo deste ano.
Esses fundos são destinados a projetos ligados a setores como saneamento, energia renovável, infraestrutura viária, infraestrutura portuária, estudos de viabilidade de projetos e mitigação dos efeitos da mudança climática. Dentre os projetos nesse segmento, se destacam aqueles para tratamento ou ampliação do abastecimento de água potável, geração de energia renovável, obras civis e equipamentos para a mobilidade urbana, gestão de recursos hídricos, proteção de mananciais, erradicar a pobreza e construção de prosperidade compartilhada.
A implantação de uma pequena geradora de energia hidráulica, denominada CGH Santa Jacinta, com potência instalada de projeto de 3,00 MW e energia média gerada de 1,58 MW médios, localizada no Rio Marrequinha, km 3,3, Bacia Rio Paraná, localizada em Boa Ventura de São Roque, no Centro do Estado, foi um dos financiamentos com recursos do NDB, operadas pelo BRDE.
O prazo de operações nessa linha é de 25 anos (média), incluída a carência que pode chegar a 4,5 anos. A taxa de juros também é um diferencial, sendo composta por Euribor (Euro Interbank Offered Rate; uma taxa interbancária oferecida em euro) + 4,32% ao ano, destinada a empresas e municípios. Financiamentos dessa natureza são captados pelo BRDE com o aval da União.
O projeto da Santa Jacinta deve estar em funcionamento em 11 meses, segundo a previsão do sócio-administrador e gestor do empreendimento, Luiz Gustavo Chiminacio Gurgel. “Iniciamos as obras em junho desse ano. E a celeridade, o apoio técnico e o entendimento do projeto diferenciado pela equipe do BRDE foram fundamentais para transformar esse objetivo em realidade”, afirmou. “A agilidade do processo pelo Internet Banking permitiu que em seis meses tivéssemos a liberação de nossa primeira parcela”.
A Central Geradora Hidrelétrica Santa Jacinta, que teve recursos do NDB, com financiamento de R$ 25 milhões, é um empreendimento que estima a produção de energia limpa, trazendo empregos e renda, e vai auxiliar a equilibrar as oscilações de tensões e picos de energia na região.
Ela está enquadrada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis ODS 7 – Energia Limpa e Acessível e ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura e das linhas de crédito BRDE Energia Sustentável Programa de Desenvolvimento e BRDE Energias Limpas e Renováveis.
“Projetos como do da CGH Santa Jacinta ilustram o propósito maior do BRDE, que além de promover o desenvolvimento econômico e social da região Sul apoia projetos de sustentabilidade, alinhados com ODSs, energia limpa e a iniciativa do Banco Verde”, analisou o diretor financeiro do banco, Wilson Bley Lipski.
“A robustez desse projeto também promove mais empregos, melhor qualidade de vida para o município e coloca o Paraná com um exemplo de sustentabilidade”, complementou o diretor administrativo, João Biral Junior.
Mais informações sobre linhas de crédito desse setor, podem ser acessadas pelo site www.brde.com.br
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