Após uma série de estudos internos, o Instituto Água e Terra (IAT) finalizou o texto de revisão da Resolução Sedest nº 15/2020, que regulamenta a atividade de suinocultura no Paraná.
A proposta será apresentada ao setor produtivo e entidades ligadas ao agronegócio nesta terça e quarta-feira (18 e 19) durante evento na sede do Sindicato Rural de Toledo, na região Oeste. A reunião é apenas para convidados. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
Chefe da Divisão de Licenciamento de Atividades Poluidoras do Instituto, Rossana Baldanzi, explica que são duas as principais adequações à legislação em discussão: a incorporação do Software de Gestão Ambiental da Suinocultura (SGAS), desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves, como ferramenta de apoio aos projetos de licenciamento do IAT, e a criação de uma tábua de controle para a destinação de dejetos suínos como fertilizantes para o solo.
“Já temos um termo de cooperação técnica com a Embrapa em vigência que permite a transferência, gratuita, deste software para o IAT. Mas precisamos colocá-lo na nossa legislação, por isso a revisão é necessária”, diz ela. O novo texto prevê também o treinamento e a capacitação de profissionais para a utilização da plataforma eletrônica.
O SGAS possibilita, entre outras questões, que produtores realizem cálculos para determinação da excreção, oferta, perdas e concentração de nutrientes em efluentes da suinocultura, consumo de água, dimensionamento dos sistemas de tratamento dos efluentes, recomendação de adubação para reciclagem dos efluentes como fertilizantes, determinação da capacidade de alojamento de animais e demanda de áreas agrícolas. “Com isso, o órgão ambiental ganhará ainda mais agilidade na elaboração dos licenciamentos para a atividade”, destaca a técnica.
Em relação aos cuidados com o solo, Rossana ressalta que a métrica será definida com base em uma ampla pesquisa conduzida pelo órgão ambiental em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Embrapa, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) e Fundação ABC.
O estudo foi financiado pelo Grupo Frimesa como condicionante ao licenciamento ambiental para a instalação do frigorifico da cooperativa em Assis Chateaubriand, no Paraná. Considerada a maior indústria deste setor da América Latina, a planta tem capacidade de abater 7.880 suínos por dia.
“Essa pesquisa foi desenvolvida com base no fósforo como elemento limitante do uso de dejetos no solo. É preciso encontrar o limite crítico, visto que esse frigorífico vai movimentar toda a cadeia da suinocultura ao redor”, afirma Rossana. “A partir deste estudo, conseguiremos colocar na lei qual é esse limite para que o solo não seja prejudicado, criando novas alternativas de decomposição como o aproveitamento para a produção de energia limpa”, acrescenta.
SUINOCULTURA – A produção de carne suína é um dos destaques da economia paranaense. O Estado é vice-líder nacional, com 22,3% do mercado de carne de porco, atrás apenas de Santa Catarina. Foram 3,1 milhões de animais abatidos no primeiro trimestre deste ano, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por - AEN
O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a chegar ao Rio Grande do Sul para auxiliar a população durante os primeiros momentos da enchente no estado vizinho. A operação das forças paranaenses ajudou a resgatar mais de mil pessoas e 500 animais de locais de risco.
As técnicas empregadas para a missão no estado gaúcho foram resultado do curso realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) que resultou na criação da Força-Tarefa para resgate em desastres. “A ação surgiu a partir da necessidade da organização de grandes mobilizações de pessoal, equipamentos e veículos, para atendimento a grandes incidentes, em especial os desastres”, explicou o subcomandante-geral do CBMPR, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino, responsável pela força-tarefa.
Antes do desastre gaúcho, 90 bombeiros militares do Paraná passaram durante duas semanas por instruções de capacitação para situações de calamidade, o que torna o Corpo de Bombeiros do Paraná uma as forças mais bem-preparadas para este tipo de ocorrência no país. A atividade, que ocorreu em outubro de 2023, incluiu simulações de cenários de atuação em enchentes e alagamentos em áreas deslizadas, combate a incêndios florestais e busca e resgate em estruturas colapsadas.
O curso também contou com aulas de condução de veículos 4x4, que contribuíram para dar segurança na locomoção em terrenos hostis durante as ações no Rio Grande do Sul. “Com a força-tarefa a gente garante que o pessoal que está sendo empregado tenha um treinamento adequado, com equipamento correto, e de modo muito rápido”, contou o comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), major Ícaro Gabriel Greinert. Ao todo, 120 bombeiros militares, todos voluntários, compõem a força-tarefa.
“Buscamos bombeiros com alguma capacitação nesse tipo de atividade e outros interessados na ação, desde que tivessem a possibilidade de, em caso de mobilização, ficar afastados de suas sedes por períodos mais extensos de tempo. Esses voluntários, de todas as regiões do Estado, foram convocados para capacitações”, revelou o coronel Hiller.
O curso ocorre nas três regionais do CBMPR: em Curitiba, para as unidades do 1º Comando Regional de Bombeiro Militar (CRBM) e do Comando do Comando do Corpo de Bombeiros; em Londrina e Maringá, para as unidades do 2º CRBM; e em Cascavel, para unidade do 3º CRBM.
EQUIPAMENTOS – A força-tarefa foi organizada com equipamentos, viaturas e embarcações já existentes na instituição e logo esse material ganhou reforço com a aquisição de diversos itens e equipamentos de proteção individual (EPIs). Novas compras estão previstas para o ano, incluindo caminhonetes, botes infláveis e ferramentas de resgate, totalizando mais de 50 itens. A previsão é de investimento de aproximadamente R$ 5 milhões em 2024.
No começo do mês, o Governo do Paraná já havia reforçado a estrutura do Corpo de Bombeiros com a entrega de 39 novos veículos, incluindo caminhões, ambulâncias, viaturas e equipamentos que serão usados nas ações de prevenção e de atendimento da corporação. Na ocasião também foi entregue à Polícia Militar uma embarcação blindada.
Os equipamentos e veículos somam um investimento de R$ 30,5 milhões em segurança, com apoio de emendas parlamentares. Entre os veículos estão 60 novas ambulâncias do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), as mais modernas do Brasil.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 20.738 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.
A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 5.341 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 974 vagas, abatedor, com 901, e repositor de mercadorias, com 676.
A Região de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (5.102). São 1.616 vagas para alimentador de linha de produção, 553 para abatedor, 175 para magarefe e 150 para carregador (armazém).
A Grande Curitiba aparece em seguida (4.973), com 607 oportunidades para alimentador de linha de produção, 486 para operador de caixa, 345 para repositor de mercadorias e 285 para operador de telemarketing ativo e receptivo.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 136 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de cuidador de idoso (curso técnico em enfermagem ou áreas afins), com 25 vagas, vendedor interno (curso técnico na área ou em administração e gestão comercial), com 17 vagas, montador de equipamentos elétricos (curso técnico em eletrotécnico), com 10 vagas, e assistente de vendas (superior em administração, gestão comercial ou marketing), com 7 vagas.
Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (2.365 ), Campo Mourão (2.176), Pato Branco (1.476 ) e Foz do Iguaçu (1.476 ). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 560 vagas, motorista de caminhão, com 144, operador de caixa, com 85, e costureiro na confecção em série , com 68 oportunidades.
Em Campo Mourão, os destaques são para alimentador de linha de produção (692), magarefe (243), abatedor (157) e trabalhador volante da agricultura (155).
Na região de Pato Branco, são ofertadas 464 vagas para alimentador de linha de produção, 97 para magarefe, 69 para abatedor e 57 para trabalhador da avicultura de postura.
Na região de Foz do Iguaçu, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 523 oportunidades, repositor de mercadorias, com 104, operador de caixa, com 89, e ajudante de motorista, com 50.
ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
Confira a lista das vagas .
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população sobre a importância do registro da denúncia em casos de crimes contra pessoas idosas, além de reforçar a atuação da instituição nas apurações das situações recebidas.
A recomendação da importância é feita neste sábado (15), no Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa.
A data de 15 de junho foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, em 2006. Ela serve para relembrar a sociedade sobre mecanismos de proteção aos idosos.
No Paraná, as denúncias apuradas envolvem agressões físicas, violência psicológica, maus-tratos a idosos, negligência, abandono em hospitais ou casas de saúde. Também há casos em que familiares se apossam de cartões bancários e aposentadorias das vítimas.
O delegado e chefe do Núcleo de Direitos Humanos e Proteção a Vulneráveis, Vyctor Grotti, explica que os crimes podem ser denunciados tanto pela vítima quanto por uma pessoa que esteja ciente do fato, a fim de combater com agilidade e eficiência a violência praticada.
A população pode denunciar de forma anônima através dos números 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou pelo 0800-141-0001, diretamente à equipe de investigação do Núcleo. Também podem registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.
“É de extrema importância esse tipo de denúncia por parte da comunidade, visto que a pessoa idosa é vulnerável e dificilmente vai até a delegacia. Geralmente os crimes são cometidos às ocultas, em relações familiares. A denúncia é a principal ferramenta que possuímos para conseguir apurar e esclarecer todas as situações”, destaca.
UNIDADE ESPECIALIZADA – Em casos de crimes, todas as delegacias de polícia judiciária do Paraná estão aptas a promover o atendimento e investigação de crimes contra a pessoa idosa. Na Capital, em casos de crimes de autoria incerta ou ignorada, a apuração é realizada pelo Núcleo de Direitos Humanos e Proteção a Vulneráveis.
O núcleo é um setor de referência para orientação e atendimento de casos que envolvam crime de ódio contra vulneráveis. A instituição busca monitorar todo o trajeto desde quando o cidadão em situação de vulnerabilidade acionou o pedido de ajuda, até a efetiva solução da demanda.
“Durante o registro do boletim de ocorrência, a equipe policial realiza a primeira coleta de informações referentes ao caso, além de oitivas da vítima e testemunhas, e devidos encaminhamentos para ajuda e proteção do idoso”, afirma o delegado.
Além da unidade especializada, o 6° Distrito Policial da PCPR em Curitiba conta com uma sala de acolhimento para as pessoas idosas vítimas de violência, tornando o atendimento mais humanizado.
O delegado Wallace de Oliveira Brito afirma que um dos alicerces no combate à violência contra o idoso é o atendimento especializado empregado pela equipe policial. “Após o registro, verificamos a procedência das denúncias com rapidez através de entrevistas sumárias da vítima, visitas ao seu domicílio, entre outras providências que possam embasar pedidos de medida de proteção em favor da vítima idosa”, afirma.
CAPACITAÇÕES – Os policiais civis do Paraná estão em constante aprendizado para atuarem da melhor maneira em atendimentos especializados, principalmente em casos envolvendo vulneráveis.
A PCPR disponibiliza cursos aos servidores com o objetivo de atualizar a atuação diária de polícia judiciária, promovendo uma visão moderna de investigação e melhorando a qualidade do trabalho e o serviço prestado à sociedade.
O próximo curso será ministrado aos policiais no dia 25 de junho, das 9h às 18h, no auditório da Escola Superior de Polícia Civil, em Curitiba. Serão abordados temas como o atendimento à pessoa idosa e seus direitos; atendimento à pessoa com espectro autista e seus direitos; atendimento à população LGBTI+ e seus direitos; questões centrais do racismo e da discriminação racial.
Por - AEN
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) concluiu a vigilância ativa em aves do ciclo 2024.
O período de vigilância ativa, de dezembro a junho, é determinado para todo o País pelo Ministério da Agricultura e Pecuária com base no Plano Nacional de Vigilância para Influenza Aviária e Doença de Newcastle. Com o encerramento desta etapa, a Adapar segue com a vigilância passiva, atendendo casos de suspeita das doenças a partir das notificações recebidas pelos fiscais.
Foram colhidas neste ciclo 7.229 amostras de soros e suabes de traqueia e cloaca de aves em 448 propriedades. Considerando a separação por componentes, foram 5.745 amostras em 350 propriedades comerciais e 1.484 amostras em 98 propriedades de subsistência.
Segundo a coordenadora estadual de Sanidade Avícola da Adapar, Pauline Sperka de Souza, a vigilância ativa é uma importante ferramenta para comprovar a ausência das doenças na avicultura industrial e de subsistência. “Isso demostra a robustez do sistema, a capacidade de detecção precoce e a transparência do status sanitário das doenças no Paraná”, diz.
O chefe do Departamento de Saúde Animal, Rafael Gonçalves Dias, reforça a importância do monitoramento da influenza aviária no Estado. “A influenza aviária representa uma ameaça significativa à saúde das aves e à segurança alimentar, podendo também ter impacto na saúde pública e na economia local”, explica.
De acordo com ele, a detecção precoce, vigilância sorológica e inspeções em estabelecimentos de criação são fundamentais para controlar e prevenir a introdução da enfermidade.
“Não medimos esforços na sanidade agropecuária e, especialmente, para a avicultura, que é um carro-chefe do agronegócio paranaense. Sabemos da importância do setor na economia e no contexto social, muitas pessoas vivem deste setor, e sem dúvidas temos um criterioso olhar na sua sanidade”, diz o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.
Martins destaca o trabalho dos servidores da Agência envolvidos nessa atividade. “O esforço incansável, a competência técnica e a dedicação de cada um são indispensáveis para o sucesso na execução da vigilância”.
O Paraná tem status de livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e de Doença de Newcastle. A presença da Adapar nas propriedades para a realização da vigilância ativa é uma oportunidade de disseminar de informações sobre a prevenção das doenças, encorajar a participação ativa da comunidade na promoção da saúde e na implementação de práticas sanitárias, o que incentiva uma cultura de responsabilidade social.
NÚMEROS – O Paraná é o maior produtor e exportador de carne de frango do País. As três principais cadeias de proteína animal, aves, suínos e bovinos, têm peso significativo na socioeconômica estadual
Dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) apontam que o Valor Bruto da Produção (VBP) do frango atingiu R$ 34,2 bilhões em 2022, o que representa 17,85% do faturamento da produção agropecuária paranaense.
Por - AEN







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