Com 5,9 milhões de pessoas, Paraná chega ao maior número de empregados da história

O Paraná atingiu, em 2023, o maior número absoluto de pessoas ocupadas da história.

São 5,95 milhões de trabalhadores nesse patamar, 76 mil a mais que em 2022 e 734 mil a mais que no primeiro trimestre de 2012, quando iniciou a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua). O último levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostrou que a taxa de desocupação do Estado ficou em 4,8% no ano passado, menor índice anual desde 2014.

Outro destaque é nos empregos formais. No Estado, 2,3 milhões de trabalhadores do setor privado têm carteira assinada, também o maior contingente em números absolutos da série histórica. Em termos percentuais, o Paraná é o estado brasileiro com a terceira melhor taxa de formalidade, chegando, nos últimos três meses do ano, a 81,7% dos 3,9 milhões dos trabalhadores do setor privado formalizados, o melhor índice desde o segundo trimestre de 2021.

Segundo o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, o aumento do número de ocupados reflete a maior capacidade da economia paranaense de absorver a mão de obra disponível. “Além disso, a alta taxa de formalização indica a qualidade do emprego no Estado”, afirma.

A média salarial no Paraná aumentou pelo sexto trimestre seguido, chegando a um rendimento médio de R$ 3.167,00 nos últimos três meses do ano, ante os R$ 3.146,00 do trimestre anterior. O crescimento no rendimento dos trabalhadores foi de 9,35% em um ano, na comparação com quarto trimestre de 2022, quando valor era de R$ 2.896,00. O salário médio no Paraná é 4,5% superior ao nacional, que chegou R$ 3.032,00 no último período analisado pelo IBGE.

SUBUTILIZAÇÃO – A subutilização da mão de obra também chegou ao menor índice em 10 anos, com uma taxa de 10% no último trimestre. O índice leva em conta aquela pessoa que está desempregada, trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego mas não estava disponível para a vaga.

Depois de um pico de 20,9% na taxa de subutilização no terceiro trimestre de 2020, no período mais restritivo da pandemia de Covid-19, o número de trabalhadores subutilizados começou a cair no Paraná. O índice passou para 19,3% no último trimestre daquele ano, reduziu para 15,1% no mesmo período de 2021 e para 11,4% nos últimos três meses de 2022.

Entre janeiro e março do ano passado, a taxa teve uma leve variação, passando para 12%. No trimestre seguinte, entre abril e junho, caiu para 10,8%, então para 10,1% entre julho e setembro e fechou nos 10% de outubro a dezembro. Em números absolutos, 644 mil pessoas estavam subutilizadas na força de trabalho, segundo o IBGE.

FORÇA DE TRABALHO – O número de pessoas com idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais, também é o maior da série histórica no Paraná, chegando a 9,62 milhões no último trimestre. Já a força de trabalho, no Estado, é composta por 6,25 milhões de pessoas, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego.

É dentro deste contingente que o IBGE calcula a taxa de desocupação. As 5,95 milhões de pessoas ocupadas no Estado equivalem a 95,3% da força de trabalho do Paraná, por isso o índice de desemprego de 4,7% no último trimestre do ano.

O número absoluto de pessoas desocupadas, que são aquelas que não estão trabalhando, mas procuram por uma colocação no mercado de trabalho, foi de 294 mil no trimestre passado. Este volume também vem reduzindo desde o período mais crítico da pandemia.

No terceiro trimestre de 2020, 617 mil pessoas estavam desocupadas no Estado, número que passou para 608 mil no semestre seguinte. No quarto trimestre de 2021, o volume de pessoas desocupadas caiu para 435 mil, depois para 318 mil nos últimos três meses do ano seguinte. Com isso, 24 mil pessoas passaram a ter uma ocupação de um ano para o outro, se comparado o último trimestre do ano passado com o mesmo período de 2022.

 

 

 

 

 

 

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 Índice de desemprego do Paraná chega a 4,8% em 2023, menor taxa anual desde 2014

O índice de desemprego continua em queda no Paraná e em 2023 a taxa de desocupação ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual a menos que no ano anterior, que era de 6%.

É o menor nível para o ano desde 2014, quando o Estado chegou a um índice de 4%, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa paranaense também fica bem abaixo da média nacional, que chegou a 7,8% no ano passado. É a quinta melhor do País, atrás de Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Santa Catarina (3,4%) e Mato Grosso do Sul (4,7%).

Já no trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 4,7% no Estado, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, que era de 4,6%. O índice ficou mais baixo na comparação ao quarto trimestre de 2022, quando a taxa de desemprego era de 5,1%. Mais uma vez, o resultado do Paraná é melhor do que a média nacional, que teve um índice de 7,4% nos últimos três meses do ano.

“Os bons índices econômicos do Paraná se refletem no mercado de trabalho, com o IBGE demonstrando mais uma vez que o Estado está em pleno emprego, quando há praticamente mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar, o que é um bom problema para se resolver”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Segundo a PNAD Contínua, o Estado tem 9,62 milhões de pessoas em idade para trabalhar, com 14 anos ou mais. Dentro deste universo, 6,24 milhões de pessoas compõem a chamada força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Entre estas, 5,95 milhões de pessoas estão ocupadas, o maior número da história.

O volume de pessoas desocupadas somou 294 mil trabalhadores, que são aqueles que estão fora do mercado de trabalhado, mas buscam por uma ocupação. Já a população fora da força de trabalho, que não está trabalhando nem atrás de emprego, é de 3,37 milhões de pessoas.

CARTEIRA ASSINADA – O Paraná também atingiu, no quarto trimestre de 2023, o maior contingente de empregados no setor privado na série histórica do IBGE, iniciada no primeiro trimestre de 2012. São 3,28 milhões de pessoas, 30 mil a mais que nos três meses anterior e 99 mil a mais se comparado ao quarto trimestre de 2022.

Entre estas, 2,68 milhões têm carteira assinada, 81,7% do total e também o maior número da série histórica. Com esse índice, o Paraná é o terceiro estado com a maior taxa de pessoas em empregos formais no Brasil, com os três estados do Sul liderando a contratação com carteira assinada no setor privado. Em Santa Catarina, o percentual é de 88,2% e no Rio Grande do Sul é 81,9%, enquanto a média nacional é de 73,7%.

O número de trabalhadores no setor público no Paraná chegou a 603 mil pessoas no último trimestre. Já 1,87 milhão de trabalhadores estavam ocupados informalmente no período.

A taxa de subutilização também está em queda, chegando a 10% nos últimos três meses do ano, o menor índice da década. São 644 mil pessoas subutilizadas na força de trabalho ampliada, o que inclui as pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.

 

 

 

 

 

 

 

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 Com investimento de R$ 11,1 milhões, Paraná vai ganhar mais nove parques urbanos em 2024

Nove cidades do Paraná vão ganhar parques urbanos em 2024. Os projetos, financiados com recursos do Instituto Água e Terra (IAT) com apoio das prefeituras municipais, estão em fase final de execução em Kaloré e São João do Ivaí, no Vale do Ivaí; Itaguajé, Santa Mônica e Cianorte, no Noroeste; Flor da Serra Azul, no Sudoeste; Marquinho, no Centro-Sul; Janiópolis e Campina da Lagoa, no Centro-Oeste.

A proposta visa recuperar áreas sujeitas a ações erosivas ou regiões de fundo de vale que sofrem degradação ambiental, alinhando a preservação do ecossistema local ao turismo e lazer.

O investimento do Governo do Estado apenas nesses novos complexos é de R$ 10.279.162,49, com contrapartida de R$ 911.466,23 das prefeituras locais, totalizando R$ 11,190.628,72. Desde a implementação do projeto em 2019, 25 parques foram entregues a municípios de diferentes regiões do Paraná. O mais recente foi inaugurado em dezembro, em Andirá, no Norte Pioneiro. Ao final desta primeira fase do projeto, serão 61 complexos à disposição dos paranaenses, com investimento global de R$ 73 milhões.

“O objetivo principal é a aplicação de soluções para a recuperação de áreas degradadas, mas o projeto foi incorporando iniciativas parceiras ao longo do tempo, ficando mais robusto e cada vez mais atrativo para a população”, explica a coordenadora do Setor de Projetos Especiais da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, Paula Coradin.

PARQUES URBANOS – O projeto Parques Urbanos é uma parceria entre o IAT e as prefeituras paranaenses, que incentiva a criação de parques em regiões de fundo de vale ou áreas com ações erosivas. Uma das características comuns às áreas de fundo de vale é a presença de recursos hídricos, o que aponta para a existência de Áreas de Preservação Permanente Ecológica (APP).

Além das funções de recuperação ambiental, os parques urbanos contam com outras iniciativas de promoção da sustentabilidade. Uma delas é o Poliniza Paraná, que desde 2021 é presença obrigatória em todos os espaços ligados ao projeto. A iniciativa prevê a instalação de colmeias de abelhas sem ferrão para auxiliar na conservação de espécies nativas e para complementar as ações de educação ambiental dos locais.

Outro projeto parceiro é o Espaço Educador Sustentável, que consiste na implementação de atividades de promoção da educação ambiental. Por meio da ação, os locais ganham hortas urbanas, que estimulam o engajamento da população com o meio ambiente, e jardins dos sentidos, que desenvolvem a sensibilidade sensorial-ambiental dos visitantes.

“O Espaço Educador Sustentável é uma área do parque que deve ser dedicada à educação ambiental, normalmente aplicada em forma de horta pedagógica ou jardim dos sentidos, além de promover e incentivar o plantio de espécies nativas”, destaca Paula.

COMO FUNCIONA – Após a identificação de uma área apropriada, os municípios enviam um pré-projeto ao Setor de Projetos Especiais do IAT para avaliação do Instituto. Uma vez aprovado, o IAT repassa os recursos financeiros para a execução do projeto por meio de um convênio, conforme o andamento da obra. É necessário que o município tenha a Licença Ambiental e a Outorga ou dispensa de outorga emitidas pelo Instituto.

Conheça um pouco mais sobre os novos parques urbanos do Paraná:

KALORÉ – As obras do Parque da Mina, em Kaloré, já foram finalizadas, aguardando apenas as liberações administrativas para a inauguração. O espaço de 26.447,89 m² tem o propósito de ajudar a proteger a vegetação nativa e a área degradada onde estão localizadas as minas de captação de água que dão nome ao complexo. O investimento foi de R$ 406.776,98, com contrapartida de R$ 8.301,58 do município. O parque possui pista de caminhada e diferentes áreas para práticas esportivas.

ITAGUAJÉ – O parque urbano de Itaguajé também está com as obras concluídas, dependendo apenas de liberações para entrar em funcionamento. O local foi planejado para diminuir a poluição na cidade e conta com pista de caminhada, sanitários, quadras, playground, academia ao ar livre e quiosques com churrasqueira em uma área de 19 mil m². O investimento na construção foi de R$ 1.024.794,07 por parte do IAT, com contrapartida de R$ 53.987,96 do município.

SANTA MÔNICA – Em Santa Mônica, o parque urbano de 34.120 m² foi elaborado com o propósito de proteger a nascente do Córrego Água Branca. Para o lazer da população, o complexo conta pista de caminhada, sanitários, quiosque, quadras de esporte e churrasqueira. O investimento do IAT foi de R$ 564.375,83, com contrapartida municipal de R$ 71.303,68. As obras estão em fase final, 96,38% concluídas, de acordo com o mais recente levantamento do órgão ambiental.

FLOR DA SERRA DO SUL – O Parque Lago da Flor possui 15.322,50 m² de área e foi pensado como forma de proteção à nascente localizada no centro de Flor da Serra do Sul, com a delimitação de uma Área de Preservação Permanente (APP) e o plantio de árvores nativas. No investimento de R$ 778.944,83 por parte IAT, com contrapartida de R$ 18.198,76, também estão incluídas a implementação de pista de caminhada, playground, academia ao ar livre e lagoas. As obras se encontram 93,95% finalizadas.

SÃO JOÃO DO IVAÍ – Além de ajudar a proteger a natureza, o parque urbano de São João do Ivaí foi estruturado para promover a conscientização ambiental no município. Ocupando um terreno de 84.828,17 m², o parque vai contar com pista de caminhada, ciclovia, playground, quiosques com churrasqueira e uma academia ao ar livre, além de uma trilha ecológica para que a população conheça as espécies nativas da cidade. O investimento é de R$ 1.231.437,08 (contrapartida de R$ 214.965,71) e o projeto está 84,01% finalizado.

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O investimento em São João do Ivaí é de R$ 1.231.437,08. Foto: IAT


CAMPINA DA LAGOA – O parque urbano de Campina da Lagoa foi planejado para potencializar a interação da população com o meio ambiente. Construído em torno do lago no interior do município, em um espaço de 21.188,92 m², terá pista de caminhada e uma grande quantidade de vegetação nativa. O investimento por é de R$ 525.270,70, com contrapartida de R$ 10.720,00. As obras estão 81,61% concluídas.

JANIÓPOLIS – A prática esportiva em Janiópolis terá uma nova casa com a finalização do parque urbano da cidade. Em um terreno de 25 mil m², o complexo contará com pistas de skate, de caminhada e quadras esportivas. Ambientalmente, ajudará a proteger o córrego Santo Antônio. O investimento é de R$ 979.999,00 (contrapartida de R$ 84.519,87) e as obras estão 80,94% finalizadas.

MARQUINHO – O parque urbano de Marquinho está localizado em um terreno de 30 mil m², próximo do Rio do Cobre, o maior corpo hídrico da cidade. Junto à proteção da mata ciliar, o projeto busca ampliar as opções de lazer para moradores e turistas. O equipamento vai contar com pista de caminhada, playground e academia ao ar livre. O investimento é de R$ 767.564,00, com contrapartida de R$ 15.664,58. O índice de conclusão é de 76,94%.

CIANORTE – Com investimento de R$ 4 milhões do IAT e contrapartida de R$ 433.804,09 da prefeitura, o Parque Manduhy promete trazer grandes benefícios ambientais para Cianorte. O complexo vai ajudar a recuperar uma área de fundo de vale de 15,5 hectares (155.000 m²), colaborando com o controle das cheias e com o reflorestamento da área em torno do córrego que dá nome ao local. Além disso, o equipamento contará com pista de caminhada, um mirante de madeira, quadras esportivas, equipamentos de playground e academia. O projeto está 75,75% concluído.

 

 

 

 

 

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 Paraná é o terceiro estado que mais exporta carne de peru, aponta boletim do Deral

As exportações nacionais de carne de peru alcançaram 69.644 toneladas em 2023 e geraram receita de aproximadamente US$ 200,568 milhões.

O Paraná é o terceiro maior produtor e exportador, com envio de 16.137 toneladas, o que rendeu US$ 43,293 milhões. O Estado fica atrás de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Os dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha o comércio brasileiro do agronegócio, são detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

O desempenho brasileiro representou um aumento de 17,6% em termos de volume diante das 59.199 toneladas de 2022. Em valores, o crescimento foi de 6%, visto que de janeiro a dezembro do ano anterior a receita foi de US$ 189,147 milhões. Os principais destinos foram México, África do Sul e Países Baixos. Em 2022, o Paraná exportou 6.751 toneladas, que contabilizaram receita de US$ 17.937 milhões.

O boletim registra que as exportações de carne de peru têm mantido trajetória ascendente nos últimos anos e ganhou impulso significativo em 2023, principalmente em vendas para a Europa e a África do Sul, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Produção Animal (ABPA). A expectativa é que o desempenho positivo continue.

BOVINOS E SUÍNOS – As exportações nacionais de carne bovina atingiram 253,3 mil toneladas em janeiro de 2024, com crescimento de 28% sobre janeiro de 2023. Os maiores importadores continuam sendo China e Estados Unidos.

O boletim registra ainda que, com base nos primeiros resultados do 4º quadrimestre de 2023 da pesquisa de abate divulgada pelo IBGE, o Brasil produziu cerca de 5,3 milhões de toneladas de carne suína no ano passado. Desse montante, estima-se que em torno de 22,8% (aproximadamente 1,2 milhão de toneladas) foram exportados.

SOJA E ARROZ – Na semana passada o Departamento de Agricultura Norte-Americano (USDA) divulgou projeção de 156 milhões de toneladas para a safra brasileira de soja, reduzindo em 1 milhão a previsão anterior. A expectativa do órgão americano é que a safra mundial fique em 398,2 milhões de toneladas.

A expectativa do USDA é que a produção mundial fique em 398,2 milhões de toneladas, alta de mais de 5% quando comparado à safra anterior. Ela é impulsionada pela recuperação da safra argentina, que deve colocar 25 milhões de toneladas a mais no mercado que na safra anterior.

O documento elaborado pelo Deral também registra que o arroz é o terceiro cereal mais produzido no mundo, com produção de 776 milhões de toneladas. Fica atrás do milho (1,23 bilhão de toneladas) e do trigo (786 milhões de toneladas). A produção brasileira é de 10,8 milhões de toneladas, enquanto a paranaense gira em torno de 120 mil toneladas.

 

 

 

 

 

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 Estado solicita ao Banco Mundial R$ 45 milhões para ações do Paraná Eficiente

O Governo do Estado solicitou nesta quinta-feira (15) ao Banco Mundial o segundo desembolso referente ao contrato de financiamento do projeto Paraná Eficiente.

O valor do repasse é de R$ 45 milhões e será aplicado em ações de meio ambiente e saúde. Integram o projeto, entre outros órgãos, o Instituto Água e Terra (IAT); Casa Civil; secretarias de Estado do Planejamento e da Saúde; e a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil.

O programa tem duração prevista de cinco anos, com investimento total de US$ 130 milhões (cerca de R$ 650 milhões) – o contrato de gestão foi assinado em dezembro de 2022. As parcelas do financiamento são liberadas conforme a evolução do projeto, o chamado PforR (pagamento por resultados), comprovada através de visitas técnicas.

A proposta foi estruturada com foco em aprimorar o Paraná na prestação de serviços de saúde e outros serviços públicos prioritários, além de apoiar o plano de recuperação pós-pandemia do Estado em resposta aos impactos causados pela Covid-19. “Vamos intervir, principalmente, nas questões relacionadas à saúde e ao meio ambiente, beneficiando diretamente cidadão”, afirmou o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva.

O projeto é dividido em dois componentes: o componente 1 com foco em programa por resultados (PforR) no valor de US$ 120,5 milhões; e o componente 2, que compreende assistência técnica, com áreas transversais para apoiar o programa para resultados, no valor de US$ 9,5 milhões.

Os recursos da operação serão destinados ao financiamento parcial de ações já previstas no Plano Plurianual (PPA) e em conformidade com as alocações estabelecidas na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Apenas para a saúde, os investimentos previstos através do Paraná Eficiente somam US$ 86,7 milhões. Essa parcela será usada para a implantação do Painel da Saúde com informações publicadas na Infraestrutura de Dados Espaciais (GeoPR), incluindo dados geoespaciais de casos notificados de dengue, leptospirose e surtos de doenças diarreicas de veiculação hídrica e alimentar, além de índices geoespaciais de qualidade da água para consumo humano nos municípios paranaenses.

“Esse trabalho fará a diferença na busca de soluções que melhorem a vida da população”, disse o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, César Neves.

Na área ambiental, estão previstos US$ 25 milhões para a implantação de ferramentas que reduzam o tempo médio de processamento de licenças ambientais e aumentem a capacidade do monitoramento dos órgãos fiscalizadores, em especial o IAT. O sistema de alertas da Defesa Civil para desastres naturais também deverá ser aperfeiçoado. "O momento é de preocupação com a dengue e precisamos combater os focos, além de prevenir outras doenças próprias do verão”, destacou o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro.

GOVERNANÇA – Entre outros objetivos do programa, estão a digitalização de 98% dos serviços disponíveis aos cidadãos e a melhoria da eficiência da gestão patrimonial, com redução no gasto com combustíveis e manutenção da frota de veículos, e a regularização de 300 áreas do Estado com a implantação de um Plano de Ocupação de Imóveis.

Também serão feitas as entregas e a continuidade dos planos produtivos regionais, a implantação de governanças e de um sistema informatizado de gestão regional; além de um modelo de gestão de investimentos públicos alinhado com o planejamento para resultados.

“A população vai ganhar muito com essas novas ações”, afirmou o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, que também acompanha os projetos desenvolvidos com esses recursos.

 

 

 

 

 

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