O programa de expansão das redes trifásicas de energia para atendimento às áreas rurais no Paraná chega ao final de 2023 com a meta anual cumprida, ao atingir a marca de 15 mil quilômetros de novas redes construídas.
As obras do Paraná Trifásico já alcançam 351 municípios em todo o Estado, e seguem em andamento com mais 1,6 mil quilômetros em fase de construção.
Só ao longo deste ano foram investidos R$ 500 milhões na construção destas novas redes, que vêm substituir a antiga fiação monofásica, no campo.
O objetivo é reduzir os desligamentos de energia e tornar mais acessível a conexão daquelas propriedades que necessitam de uma ligação trifásica para o seu abastecimento, impulsionando a economia rural no Paraná. Até 2025, o programa completará 25 mil quilômetros de novas redes, somando a aplicação de R$ 2,8 bilhões.
Os benefícios já são usufruídos por moradores em diversas regiões. Em Palmeira e Tibagi, nos Campos Gerais, as novas redes atendem propriedades de produção leiteira, de grãos e de intenso turismo rural. Os dois municípios somados já possuem 294 quilômetros de novas redes trifásicas em operação.
Já no Oeste do Estado, o distrito de São João d´Oeste, berço da história de Cascavel, recebeu melhorias no sistema de distribuição de energia, interligando as redes que atendem a comunidade às instalações elétricas de Cascavel e de Corbélia. Em todo o município de Cascavel, o Paraná Trifásico já concluiu 223 quilômetros de novas redes.
A implantação de equipamentos de automação nas redes é outro destaque do programa, como ocorre na região rural entre os municípios de Cantagalo, Marquinho e Nova Laranjeiras, no Sudoeste, que recebeu 95 quilômetros de redes trifaseadas e nove religadores automáticos, que auxiliam na prevenção de desligamentos. As interligações executadas contemplam as comunidades de Jacutinga, Linha Coxos, Cavaco, São Pedro e Assentamento Estrela.
O benefício a pequenas comunidades também chega ao Norte Pioneiro, onde os trabalhos em 2023 reforçaram as redes que atendem o distrito de Bairro do Messias, no município de Nova Fátima, e Nossa Senhora do Carmo, em Congonhinhas, com 16 quilômetros de redes de média tensão trifásicas.
Em Cambará, a rede construída pelo programa para atendimento à zona rural irá servir também de fonte alternativa para abastecimento da área urbana do município. E em Faxinal, no Vale do Ivaí, foi a região do Bairro do Franças que recebeu investimentos em uma rede que poderá atuar em situações de contingência.
Na região Noroeste, os distritos de São Geraldo e São Vicente, no município de Araruna, também já foram contemplados. O município já possui 88 quilômetros de redes do Programa Paraná Trifásico em funcionamento. Este ano foi concluída, ainda, uma nova linha expressa que irá conferir mais confiabilidade ao atendimento dos municípios de Guairaçá e Terra Rica, além de agroindústrias de Paranavaí e região. Já no Leste, o destaque fica para as interligações construídas nas áreas rurais de Lapa, com 32 quilômetros de extensão, e de Quitandinha, com 24 quilômetros.
Por - AEN
O Governo do Paraná, por meio da Superintendência Geral de Ação Solidária (SGAS), Defesa Civil e Secretaria de Desenvolvimento Social e Família (Sedef), já está distribuindo doações recolhidas durante a campanha Natal Solidário 2023 para organizações da sociedade civil (OSC) que atendam famílias em situação de vulnerabilidade.
A primeira-dama Luciana Saito Massa, o secretário Rogério Carboni e o coordenador da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig, estiveram em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta quinta-feira (14) para realizar a entrega de brinquedos em duas instituições: a Associação Menino Deus e a Associação de Apoio à Criança e Adolescente (Acrica), que juntas atendem centenas de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.
A campanha recebeu milhares de brinquedos novos e usados, além de produtos de higiene pessoal, no período de 27 de outubro a 28 de novembro. Após a distribuição aos 399 municípios, a SGAS abriu um edital para contemplar também instituições que trabalham com crianças. Até o momento são 135 organizações da sociedade civil cadastradas. As instituições interessadas em receber até o Natal têm até dia 19 de dezembro para solicitar a doação.
“Destinar brinquedos para os 399 municípios e ainda conseguir atender a essas entidades é algo maravilhoso. É uma sensação única. Quero agradecer cada apoiador que acreditou no Natal Solidário. Esses brinquedos levam amor, carinho e principalmente esperança aos nossos pequenos e pequenas”, afirmou a primeira-dama Luciana Saito Massa.
“Esse é um Natal de cuidado, de garantia de direitos para essas crianças. O Natal é uma festa importante e a criançada ficou muito animada com os brinquedos”, complementou Carboni.
Beatriz Cordeiro, de apenas 11 anos, é prova viva dessa felicidade. Ela é atendida pela Acrica, que há mais de 30 anos atua no cuidado infantil. A instituição atende 163 jovens de 2 a 17 anos e todos receberam nesta quinta o seu presente de Natal antecipado.
“Foi um dia bem especial que vai me marcar bastante. Eu ganhei um ursinho de pelúcia e uma Barbie Sereia que eu adorei. E vou dividir com a minha irmã um pouco, estou muito feliz”, contou.
A diretora da Associação Menino Deus, Adriana Tenório, elogiou a ação do Governo junto às crianças. “O Natal Solidário consolida o que a gente já realiza e traz um novo gás, uma energia de que o nosso trabalho tem validade”, afirmou.
Por - AEN
A Copel GT vai investir mais de R$ 3 milhões na construção de uma planta-piloto para a produção de hidrogênio de baixo carbono oriundo de biomassa – resíduos orgânicos, dejetos, bagaço de cana, entre outros. O hidrogênio servirá como insumo para fabricar amônia e ureia usados em fertilizantes.
O projeto conta com recursos do Programa de P&D Aneel e parceria da Associação dos Pesquisadores da Região Norte do Brasil (Apreno). Ao longo dos próximos dois anos, o foco do trabalho será desenvolver tecnologia que promova a sustentabilidade do mercado do hidrogênio no Paraná. O lugar ideal para instalação da planta combinada para produção de hidrogênio, amônia e ureia está em estudo.
“Este é um modelo de negócios interessante, pois poderá aproximar diferentes ciclos: o aproveitamento da biomassa gerada em uma propriedade para produzir hidrogênio e a aplicação deste na fabricação de fertilizantes que servem como insumo ao agronegócio, tudo acontecendo na mesma localidade”, destaca o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Copel GT, Leandro Foltran.
A estratégia de viabilizar a produção descentralizada de fertilizantes nitrogenados vai ao encontro da necessidade de reduzir a dependência brasileira de insumos importados apontada por especialistas. De acordo com o Plano Nacional de Fertilizantes do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em 2022, cerca de 85% dos fertilizantes consumidos no Brasil foram de origem estrangeira.
O gerente desse projeto de pesquisa na Copel, Fabio Sevscuec, destaca mais um diferencial dessa iniciativa. “Nosso objetivo é desenvolver equipamentos compactos e modulares que possam ser usados em pequenas e médias propriedades, permitindo essa produção distribuída do hidrogênio, amônia e ureia”, diz.
Por - AEN
A exportação do setor agropecuário paranaense atingiu 27,1 milhões de toneladas de janeiro a novembro de 2023, um aumento de 35,6% sobre os 20 milhões de toneladas enviadas ao Exterior no mesmo período do ano passado.
Em valores financeiros entraram no Paraná US$ 17,7 bilhões somente desse setor. O resultado é 12,6% superior aos US$ 15,7 bilhões de 2022.
Os números foram divulgados pelo Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha as exportações e importações do agronegócio brasileiro. No índice geral de exportações, envolvendo todos os produtos, o Paraná também já superou os indicadores de 2022.
O crescimento paranaense nesse segmento foi percentualmente bastante superior ao registrado no Brasil. Entre janeiro 2022 as exportações nacionais alcançaram US$ 147,6 bilhões na venda de 215,6 milhões de toneladas de produtos. Neste ano, até novembro, o volume subiu para 250,7 milhões de toneladas (16,3% a mais), enquanto os valores cresceram 3,6%, passando a US$ 153 bilhões.
“O ano de 2023 foi de recuperação do grande desastre de 2022, em razão da estiagem, quando o Paraná perdeu mais de R$ 31 bilhões na produção agrícola”, ponderou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Somente em grãos, a safra 22/23 chegou a mais de 45 milhões de toneladas. No final houve prejuízo pelo excesso de chuvas, mas ela recuperou o tamanho de produção do Paraná”.
PRODUTOS – Nos números divulgados pelo Agrostat chama a atenção o volume do complexo soja, que em 2022 exportou 8,9 milhões de toneladas e este ano, 14,7 milhões. Em recursos, saltou de US$ 5,5 bilhões para US$ 7,9 bilhões.
Os cereais também tiveram boa recuperação. De janeiro a novembro do ano passado saíram de 785,7 mil toneladas e este ano o Paraná já vendeu mais de 1,1 milhão de toneladas. Em volume de recursos quase dobrou, de US$ 2,3 bilhões para US$ 4,2 bilhões.
O setor de carnes teve acréscimo de US$ 14,7 milhões em 2023, fechando os 11 meses com pouco mais de US$ 3,9 bilhões. Em peso, subiu de 1,9 milhão de toneladas para 2,1 milhões.
Em volume de venda, o maior acréscimo foi em frango, que passou de 1,7 milhão de toneladas para 1,9 milhão. No entanto, a queda em arrecadação foi de 1,5% – de US$ 3,5 bilhões em 2022 para US$ 3,4 bilhões.
Em compensação, os pescados arrecadaram 32,7% a mais. De janeiro a novembro de 2022 foram US$ 12,8 milhões, enquanto este ano chegou a US$ 17,1 milhões. Em volume, subiu de 4,7 mil toneladas para 4,8 mil.
De carne suína o Paraná vendeu 153,6 mil toneladas, crescimento de 5,8% em relação às 145 mil toneladas anteriores. Entraram no Estado US$ 345,3 milhões, ou 12,4% a mais que os US$ 307 milhões de 2022.
A principal queda ocorreu no setor florestal. Enquanto foram vendidos 3,8 milhões de toneladas entre janeiro e dezembro de 2022, rendendo US$ 3,3 bilhões, este ano ficou em 3,1 milhões de toneladas para US$ 2,4 bilhões.
Por - AEN
A partir de janeiro de 2024 a vacina Covid-19 pediátrica será incorporada no Calendário Nacional de Vacinação. A decisão foi oficializada nesta quinta-feira (14) para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da
, do Ministério da Saúde.Segundo a pasta federal, a medida foi tomada com base em evidências científicas mundiais e dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no País.
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), a vacina Pfizer passa a ser obrigatória para crianças entre 6 meses e 4 anos. O esquema vacinal será composto por três doses (D1, D2 e D3), sendo que entre a D1 e D2 a aplicação deve ocorrer com intervalo de quatro semanas, já entre a D2 e a D3 esse espaço deve ser de oito semanas.
“A Sesa irá seguir a determinação do Ministério da Saúde e partir do próximo mês todas as crianças acima dos 6 meses devem receber as doses do imunizante. É valido reforçar que as vacinas são as responsáveis por evitar os casos mais graves e óbitos, sendo assim, é muito importante que todas as crianças nessa faixa etária, público muito mais suscetível as formas mais graves da doença, sejam contempladas com a vacina em todo o Paraná”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
As doses para a vacinação deste público já se encontram disponíveis nas 1.850 salas de vacinas das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos 399 municípios do Paraná. Novas doses serão entregues pelo governo federal e disponibilizadas para as 22 Regionais de Saúde, e por sua vez, para os municípios.
COBERTURA – A recomendação desta vacina para crianças nesta faixa etária ocorre desde dezembro de 2022. Até esta quinta foram aplicadas 385.978 doses (entre D1, D2 e D3) em uma população estimada em 687.475 crianças no Paraná. A cobertura vacinal de 1ª dose para o público de 6 meses a 2 anos de idade é de 21,72% e para a população de 3 a 4 anos é de 41,12%, sendo que a meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 90%.
DADOS – De acordo com dados do Informe epidemiológico da Sesa, até novembro de 2023 o Paraná registrou 90.455 casos confirmados de Covid-19 em crianças de 0 a 4 anos, sendo que 67 foram a óbito em todo Estado.
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Mais uma empresa aderiu ao credenciamento da Lottopar para exploração das apostas esportivas no Paraná nesta quinta-feira (14).
A Concessionária de Loteria do Estado do Paraná Laguna Serviços e Tecnologia (Nossabet) é a quinta empresa cadastrada nessa operação no Estado. Ela poderá começar a operar após passar por todas as etapas de teste e integração com a Plataforma de Gestão e Meios de Pagamento.
A empresa também pagou uma outorga de R$ 5 milhões para a Lottopar. Esse recurso corresponde à licença de operação, prevista na regulamentação da exploração lotérica.
Até o momento, o Estado arrecadou R$ 25 milhões apenas com as outorgas. Os recursos serão utilizados em programas de habitação e segurança pública. Além do valor pré-fixado já pago, as cinco empresas que operarão as apostas esportivas no Paraná pagarão 5% de royalties e 1% de outorga variável em cima da receita bruta mensal com a comercialização das apostas, descontados os valores repassados como premiação aos apostadores no período.
O diretor-presidente da Lottopar, Daniel Romanowski, destacou que essa nova adesão ajuda a consolidar o segmento de apostas esportivas. “O Estado tem sido atrativo para as empresas de apostas esportivas pois oferece um modelo de regulamentação com segurança jurídica para o operador lotérico, com garantia de respeito às leis e à territorialidade. Dessa forma conseguimos trazer entretenimento para nossa população com segurança e ainda reverter parte dessa arrecadação para ações sociais”, ressaltou.
“Estamos muito felizes em obter a licença no Paraná, já que o mercado regulado é o futuro do País, uma vez que o brasileiro é um dos povos que mais fazem apostas no mundo”, afirmou a representante da Nossabet, Luciana Macorin de Azevedo.
O Paraná foi um dos pioneiros no processo de regulamentação das loterias estaduais. O Estado foi o primeiro a estabelecer regras próprias referentes às apostas esportivas, um dos primeiros a abrir credenciamento para esta modalidade lotérica e a credenciar laboratórios de teste e certificação para os jogos. As medidas foram tomadas para garantir a segurança e a confiança para os operadores e apostadores.
ALERTA – A Lottopar também alerta que o paranaense só deve utilizar os sites de apostas devidamente autorizados a operar no Estado, cuja lista completa de operadores autorizados pode ser consultada diretamente no site da autarquia. Essa página contém informações das empresas e links para seus sites.
Por - AEN