Uma conquista emocionante para a inclusão social está transformando vidas de alunos com deficiência visual no Paraná.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), está entregando os óculos de inteligência artificial OrCam MyEye 2.0 e oferecendo o treinamento para uso. Todos os 147 alunos com cegueira total matriculados na rede estadual receberão o dispositivo tecnológico.
Cerca de 65 estudantes já receberam o seu “Óculos Amigo”, nome escolhido para o projeto. A entrega já ocorreu em 38 municípios, incluindo Apucarana, Guarapuava, Irati, Prudentópolis, Londrina, Matinhos, Guaratuba, Foz do Iguaçu e Cascavel.
O uso dos dispositivos não se restringe apenas ao ambiente escolar, mas auxilia também no dia a dia dos alunos no ambiente familiar. As equipes técnicas da SEI estão percorrendo o Paraná para entregar os óculos, aluno por aluno, e fazer o treinamento completo para uso do Orcam MyEye 2.0. As demais entregas estão sendo agendadas.
“É um momento especial, que requer esse cuidado porque estamos lidando com crianças e adolescentes com deficiência visual, às vezes também neurodivergentes. Mas o que marca mesmo as entregas é a emoção, poder ver a alegria de uma criança ao reconhecer seu pai ou sua mãe através do dispositivo é muito gratificante”, afirma o secretário da Inovação, Marcelo Rangel.
O adolescente João Pedro Machado, 15 anos, de Guarapuava, recebeu seu Óculos Amigo e não conteve a alegria no dia da entrega. “É uma sensação muito boa, é um avanço que estamos tendo. Eu quero agradecer a todos que estão cooperando para que isso aconteça. Que Deus abençoe a vida de cada um. Eu tenho o sonho de ser radialista e locutor, e eu vou usar até na rádio um dia”, conta.
O investimento total no projeto é de R$ 2,19 milhões, com cada unidade ao custo de R$ 14,9 mil. Mas o valor vai muito além do financeiro. Sem substituir os métodos tradicionais de ensino, essa tecnologia está gerando autonomia para crianças e adolescentes do Paraná.
TECNOLOGIA – Os óculos, fabricados em Israel, estão equipados com uma saída de áudio e uma câmera de 13 megapixels que capta imagens e transcreve áudio por meio de inteligência artificial, sem a necessidade de conexão com a internet. Além de reconhecer diferentes tipos de textos e cores, os óculos também são capazes de identificar cédulas de dinheiro (real ou dólar) e de identificar até 200 tipos de rostos humanos.
Além da SEI, responsável pela aquisição e a supervisão do projeto, outras duas secretarias estão envolvidas diretamente na iniciativa: a Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef) e a Secretaria da Educação (Seed). A primeira viabilizou a compra dos equipamentos, por meio do Fundo para Infância e Adolescência (FIA), que é administrado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (Cedca-PR). A segunda tem participação efetiva no dia a dia da implementação do novo recurso tecnológico no ambiente escolar.
Por- AEN
O Paraná foi o quarto estado que mais gerou empregos formais no Brasil de janeiro a agosto de 2023, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (2).
No período, foram criados 91.400 novos postos de trabalho no Estado. O saldo é a diferença entre o total de admissões (1.233.728) e demissões (1.142.328) no período.
Apenas os estados de São Paulo (386.511), Minas Gerais (171.349) e Rio de Janeiro (105.468), todos mais populosos que o Paraná, tiveram um saldo melhor no período. O desempenho paranaense também foi o melhor do Sul do Brasil, à frente de Santa Catarina (70.450) e Rio Grande do Sul (53.008). Ao todo, o Caged aponta que o Estado tem um estoque ativo de 3.014.517 empregos.
Levando em conta apenas os resultados do mês agosto, o Paraná teve um saldo positivo de 13.568 empregos com carteira assinada, quinto melhor resultado do País e segundo melhor resultado do ano, atrás apenas de fevereiro. O número é superior à soma de todos os novos postos de trabalho criados em Santa Catarina (6.702) e Rio Grande do Sul (2.561), por exemplo. O Paraná registrou saldo positivo em todos os meses do ano, além de agosto: 6.872 em janeiro, 24.122 em fevereiro, 13.466 em março, 10.347 em abril, 7.921 em maio, 7.865 em junho e 7.239 em julho.
“Os bons índices de emprego do Paraná são reflexo de um ambiente econômico propício a investimentos por parte da iniciativa privada, com qualificação de mão de obra, previsibilidade jurídica e boa oferta de infraestrutura por parte do Estado. Isso tem como resultado a criação de postos de trabalho e aumento da qualidade de vida dos paranaenses”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
“O Paraná foi responsável por 59,43% de toda a criação de empregos na região Sul em agosto. No acumulado do ano, criamos 20 mil novos empregos a mais que Santa Catarina e quase 40 mil a mais que o Rio Grande do Sul. É um resultado excelente e que mostra que estamos colhendo bons frutos de todas as ações de empregabilidade promovidas Secretaria”, acrescentou o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
SETORES – A atividade econômica com melhor desempenho nos oito primeiros meses de 2023 no Paraná foi o setor de serviços, com 52.849 novas vagas de trabalho. A indústria é o segundo setor com melhor desempenho no acumulado do ano, com um saldo positivo de 13.217 vagas, seguido por construção (12.405), comércio (8.973) e agropecuária (3.956).
No mês de agosto, todos os setores também tiveram saldo positivo, liderados por serviços, com 8.260 novo postos de trabalho, e comércio, com 3.436 novas vagas. O setor de construção criou 701 novos empregos, indústria teve 588 novas vagas e agropecuária registrou um saldo positivo de 583 postos de trabalho.
MUNICÍPIOS – No recorte municipal, Curitiba foi a cidade com maior saldo positivo de vagas de emprego entre janeiro e agosto. Foram 14.817 novos trabalhos formais. Londrina (6.472), São José dos Pinhais (5.520), Maringá (5.097) e Cascavel (3.683), Pinhais (2.899), Ponta Grossa (2.785), Foz do Iguaçu (2.330), Colombo (2.313) e Toledo (2.268) aparecem na sequência.
No mês de agosto, os principais empregadores, em volume, foram Curitiba (3.130), Londrina (1.146), São José dos Pinhais (1.032), Maringá (714), Ponta Grossa (391), Foz do Iguaçu (374) e Pinhais (355).
CAGED NACIONAL – O Brasil gerou em agosto 220.844 vagas de emprego com carteira assinada, acumulando 1.388.062 vagas no ano. Com isso, o estoque de emprego formal chegou a 43.832.487 postos no mês.
Por - AEN
O Governo do Estado entregou na manhã desta segunda-feira (2) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o
referente ao ano de 2024.O projeto segue agora para apreciação do Poder Legislativo, onde será votado até o fim do ano. O PLOA estabelece a estimativa de receita e fixa as despesas do Orçamento Geral do Estado, que a partir de 1º de janeiro de 2024 passa a ser executado pelo Siafic, um sistema mais moderno de administração financeira.
O Governo do Estado prevê receitas totais de R$ 65,9 bilhões destinadas ao Orçamento Fiscal e ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Além disso, o documento abrange outros R$ 2,8 bilhões destinados ao Orçamento de Investimento das Empresas Públicas e das Sociedades de Economia Mista, totalizando uma proposta orçamentária de R$ 68,7 bilhões, valor que representa um crescimento de 13,5%, em termos nominais, em relação às receitas que constaram na LOA deste ano.
“A LOA é uma peça fundamental que não apenas orienta nossas ações financeiras, mas reflete nosso compromisso com a responsabilidade fiscal e o desenvolvimento do Estado. Todo o trabalho da gestão pública é voltado para honrar seus compromissos e manter o caixa do Estado”, disse diretora-geral da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Marcia do Valle, que representou, na ocasião, o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.
“O grande objetivo do Orçamento é se adequar às outras peças orçamentárias, à Lei de Diretrizes Orçamentárias, que fixa os princípios, e ao Plano Plurianual, que teve como meta internalizar o plano de governo”, disse Luciano Borges, chefe da Casa Civil em exercício.
“O Governo, regimentalmente, encaminhou o projeto em um prazo hábil, na última sexta-feira. Hoje tivemos este ato oficial de entrega”, complementou Ademar Traiano, presidente da Assembleia.
RECEITAS E DESPESAS – Dentre as receitas previstas, R$ 55,8 bilhões provêm de impostos, taxas e contribuições, enquanto o restante será originado de outras receitas correntes e de capital do Estado. Receitas correntes referem-se à entrada de recursos financeiros que sustentam as operações regulares do governo. Já as receitas de capital compreendem recursos destinados a financiar investimentos e projetos de longo prazo, como operações de crédito e alienação de bens.
As despesas correntes representam uma parte significativa do orçamento, e somam R$ 59,1 bilhões. Estas despesas englobam os custos operacionais do governo, como pagamento de salários de servidores públicos, manutenção de instalações, aquisição de materiais, entre outros.
Despesas de capital estão previstas em R$ 5,9 bilhões, além de cerca de R$ 926 milhões destinados a reservas de contingência. As despesas de capital são direcionadas para investimentos em infraestrutura, aquisição de ativos fixos, e outros gastos que visam melhorar a capacidade produtiva e o crescimento de longo prazo.
Os gastos com pessoal e encargos sociais estão estimados em R$ 37,2 bilhões, enquanto os investimentos em diversas áreas totalizam R$ 3,9 bilhões. Educação lidera na distribuição das despesas, com R$ 14,2 bilhões, seguida por Saúde (R$ 8 bilhões), Segurança Pública (R$ 6,8 bilhões), Administração (R$ 1,8 bilhão), Transporte (R$ 1,5 bilhão) e Agricultura (R$ 1,1 bilhão).
Os demais poderes do Estado também recebem parcelas das receitas, com o Poder Judiciário obtendo R$ 3,4 bilhões, o Poder Legislativo R$ 1,8 bilhão, o Ministério Público R$ 1,5 bilhão, e a Defensoria Pública R$ 100 milhões.
Agora, o Projeto de Lei Orçamentária para 2024 será debatido e analisado pela Assembleia Legislativa do Paraná, onde serão feitas eventuais modificações e votações necessárias para sua aprovação e posterior implementação no próximo ano fiscal.
SIAFIC – O Siafic faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II) e será uma ferramenta complementar de transparência, que aprimora a qualidade da aplicação dos recursos públicos. A partir de janeiro de 2024, o Siafic passa a substituir o Siaf como sistema de execução orçamentária do Estado.
Dentre as melhorias da nova ferramenta destaca-se a possibilidade de acompanhar toda a movimentação financeira em tempo real, incluindo a atualização de demonstrativos fiscais, execução de convênios e contratos e aplicação dos recursos, o que resultará em maior transparência e controle nos gastos públicos.
Ao longo de 2023, todos os órgãos vinculados ao Governo do Paraná e demais Poderes – Legislativo; Judiciário; Tribunal de Contas; Ministério Público e a Defensoria Pública – já começaram a trabalhar com LOA no Siafic, ao inserir o planejamento orçamentário, alocação de despesas e demais rubricas dentro do novo sistema.
Com a plataforma, é possível usar um “dashboard” – ou painel visual – personalizado para a administração financeira e contábil do Estado, o que vai agilizar a tomada de decisões, além de impactar na modernização da gestão do patrimônio público.
Por - AEN
Com 770 atribuições, o Paraná se tornou em setembro o Estado com a maior quantidade de atividades econômicas consideradas de baixo risco, que por possuírem um potencial poluidor reduzido não precisam mais passar pelo processo de licenciamento ambiental, dando mais agilidade ao trabalho ao reduzir a fila de espera.
O Instituto Água e Terra (IAT) tem papel fundamental neste avanço já que foi responsável por uma criteriosa avaliação das atividades contempladas e responde pela fiscalização.
A medida é consequência do Decreto de Baixo Risco, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, em 14 de setembro. A normativa elevou o número de atividades que se enquadram nessa categoria de 254 para 770, um acréscimo de 203%, e colocou o Estado na liderança, ao lado do Rio Grande do Sul, do Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O decreto faz parte do programa Descomplica Paraná, coordenado pela Casa Civil. A proposta facilita a abertura de empresas consideradas de baixo risco por meio da dispensa da emissão de licenças. Além das licenças ambientais do IAT, o programa envolve processos do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária e da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que fazem avaliações próprias necessárias para a classificação do estabelecimento.
É apenas com o aval dos quatro órgãos que uma empresa se enquadra na isenção das licenças. No campo ambiental, as atividades são avaliadas com base em critérios rígidos, como reforça a gerente de licenciamento do instituto, Ivonete Coelho da Silva Chaves.
“A legislação ambiental é complexa, nós analisamos vários fatores para conceder as dispensas. Eles incluem a quantidade de efluentes líquidos, resíduos sólidos e gases emitidos pelo empreendimento, a localização do espaço, que não pode estar próximo de áreas de preservação para evitar impactos na vegetação nativa, e o uso de água de rios, já que uma outorga é necessária para espaços que utilizam mais de 1.800 litros por hora”, explica. “E, mesmo com a dispensa desse licenciamento, o IAT segue vigilante. Fiscalizar é uma das principais funções do órgão”.
Segundo a gerente, com o aumento de atividades proporcionado pelo novo decreto, o Paraná pode ser considerado uma referência na economia de baixo impacto ambiental. “Existem vários tipos de estabelecimentos que se enquadram nessa categoria no Estado, como produções artesanais, escritórios, empresas virtuais e até empresas grandes com poucos funcionários e impacto ambiental insignificante”, aponta.
Além disso, o alto número de atividades nessa classificação pode ser atribuído à metodologia aplicada pelo IAT na análise dos empreendimentos. O Departamento de Licenciamento do instituto se baseou na Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE), código aplicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em todas as atividades econômicas do País para fins de padronização. Usando esse sistema, o órgão conseguiu definir uma lista de atividades que naturalmente possuem um impacto ambiental reduzido.
“Quando nós fizemos a classificação das primeiras 254 atividades isentas do licenciamento, nós utilizamos originalmente os códigos da CNAE em uma perspectiva mais geral. Para o novo decreto, a análise foi mais minuciosa, englobando mais atividades que podem ser classificadas como baixo risco e consequentemente aumentando o número de empresas que se qualificam para a isenção”, destaca a gerente.
Algumas das atividades que se enquadraram no Decreto de Baixo Risco no Paraná com a publicação do novo decreto são cultivo de vegetais na agricultura familiar como arroz, milho, trigo, algodão e morango, entre outros; serviço de manejo de animais na agricultura familiar; cultivo de mudas em viveiros florestais; pesca na agricultura familiar; atividades de apoio à extração de minerais (escritório administrativo); fabricação artesanal de sucos; fabricação artesanal de fibras têxteis; impressão de materiais; instalação de máquinas e equipamentos industriais; comércio de automóveis; edição de materiais impressos como livros e jornais; e estúdios para produções culturais.
DESCOMPLICA PARANÁ – O Descomplica Paraná é um programa coordenado pela Casa Civil com apoio da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços. Tem como principal propósito desburocratizar a abertura de empresas no Estado, melhorando assim o ambiente de negócios e gerando renda e empregos.
O decreto é uma das iniciativas que fortalece essa causa, já que sem a obrigatoriedade das licenças não haverá necessidade de tramitar pedidos em diferentes órgãos. Todo o processo será concentrado em uma única plataforma, o portal Empresa Fácil, garantindo mais agilidade. O empreendedor pode ter mais informações sobre o decreto no site do Baixo Risco.
Hoje, o Paraná já é um dos mais rápidos na abertura de empresas, com tempo médio de 12 horas em agosto. Com o decreto, o empreendedor poderá emitir Nota Fiscal e contratar colaboradores, entre outras atividades, de forma ainda mais rápida, poucas horas após dar entrada no processo na Junta Comercial.
As micro e pequenas empresas serão algumas das mais beneficiadas. De acordo com o Sebrae, esse segmento representa 96% de todas as empresas formalizadas no Paraná, com atuação nos 399 municípios. As micro e pequenas empresas também geraram nos sete primeiros meses do ano 75% das vagas de trabalho no Estado, totalizando 58,6 mil empregos. Ou seja, de cada 10 empregos no Estado, pelo menos sete vêm de micro e pequenos estabelecimentos.
Por- AEN
Cerca de 390 mil alunos das redes municipais de ensino do Paraná deverão iniciar o ano letivo de 2024 com novos materiais didáticos do programa Alfabetiza Juntos, iniciativa integrante do programa Educa Juntos, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR).
A previsão é de que cerca de 2 milhões de novos livros didáticos sejam distribuídos até a primeira quinzena do mês de dezembro, impactando positivamente o aprendizado de crianças nos anos iniciais do ensino fundamental.
Com foco na alfabetização, o Educa Juntos oferece suporte aos municípios paranaenses, buscando aprimorar a qualidade da aprendizagem dos alunos desde a educação infantil. O foco recai especialmente nos anos iniciais, reconhecidos como uma fase crucial no desenvolvimento acadêmico e cognitivo dos estudantes.
Os novos materiais didáticos abordam os componentes curriculares essenciais de língua portuguesa e matemática. A distribuição destina-se aos alunos e professores dos 1°, 2° e 3° anos do ensino fundamental, abrangendo um total de 396 municípios. Nesta edição, a distribuição dos materiais segue uma estratégia específica: todos os alunos e professores das turmas de 1° e 2° anos do ensino fundamental nas instituições participantes receberão os materiais de língua portuguesa. Além disso, todos os alunos dos 1°, 2° e 3° anos receberão os materiais específicos de matemática.
“O programa Alfabetiza Juntos foi implementado no final de 2020, e desde então tem sido um catalisador na promoção da alfabetização e no fortalecimento das bases educacionais”, disse o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. “Até o momento, o programa já impactou positivamente a jornada educacional de 180 mil estudantes em todo o Paraná. Essa expansão e aprimoramento contínuo refletem o compromisso da Seed-PR em proporcionar uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva para todas as crianças do Estado”.
DISTRIBUIÇÃO – O envio dos 22 milhões de materiais didáticos será entregue pela Seed-PR diretamente às secretarias municipais de Educação, que ficam encarregadas de efetuar a distribuição a partir de pontos estrategicamente estabelecidos. Essa abordagem descentralizada busca otimizar a logística, permitindo que as secretarias municipais adaptem o processo de entrega de acordo com as necessidades específicas de cada localidade.
Além da versão impressa, os materiais didáticos também estão acessíveis online, disponíveis para download no site da Seed-PR. “Essa versatilidade visa atender às diversas realidades educacionais, garantindo que tanto estudantes quanto professores possam usufruir dos recursos didáticos de maneira acessível e conveniente, seja de forma física ou digital”, afirma Miranda.
Por - AEN
Com uma população de aproximadamente 1,7 milhão de habitantes acima de 60 anos, o Paraná tem ampla gama de políticas da saúde voltadas à população idosa.
As estratégicas possibilitam não somente melhorar a qualidade de vida desse público, mas também auxiliar equipes médicas para garantir melhor atendimento em todo o Estado. As ações posicionam o Paraná como uma referência em cuidado da saúde dos idosos.
No último ano, foram realizados 6.496.037 atendimentos individuais a idosos por profissionais de nível superior, como médicos e enfermeiros, na Atenção Primária à Saúde (APS), que é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indica que 74,9% dos idosos paranaenses utilizam o SUS.
“Todas as iniciativas, todos esses cuidados, refletem também no crescimento da expectativa de vida da população. Em 2010, a média dos paranaenses era de 75,2 anos, enquanto em 2021 este número subiu para 78,5 anos. O Governo do Estado tem projetado um Paraná melhor para todos e a atenção à pessoa idosa é parte fundamental deste processo”, destaca o secretário da Saúde, Beto Preto.
A mais recente destas ações é a introdução da inédita Caderneta da Saúde da Pessoa Idosa, um documento disponibilizado nas unidades básicas de saúde para ampliar o controle sobre doenças e agravos, reduzindo incapacidades e dependências dos idosos. São 37 páginas destinadas ao registro de atividades de vida diária, uso de medicamentos, hospitalizações, cuidados com a saúde bucal e quedas, bem como informações detalhadas sobre convivência social e familiar.
A Caderneta da Pessoa Idosa apresenta, ainda, o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF-20), uma ferramenta que auxilia na avaliação detalhada e na identificação de idosos frágeis, facilitando a comunicação entre eles, seus cuidadores, familiares e profissionais de saúde.
"A caderneta é um recurso valioso que fortalece nosso compromisso com a saúde desta população no Paraná, oferecendo um registro abrangente e uma avaliação clínica funcional, facilitando o cuidado individualizado”, avalia Beto Preto.
OUTRAS AÇÕES – A Sesa tem priorizado a capacitação de profissionais da saúde para atender as necessidades específicas da população idosa. Recentemente, na região Oeste do Estado, a Secretaria organizou um treinamento voltado especialmente para o cuidado e atenção às pessoas idosas. Cerca de 400 gestores e profissionais da Rede de Atenção à Saúde participaram do evento, que também incluiu um mutirão de saúde para este público.
"Nossas capacitações visam aprimorar a assistência aos idosos, garantindo cuidados específicos e qualificados. Este é um trabalho crucial, sobretudo quando consideramos o envelhecimento da população. Estamos comprometidos em garantir atendimento de qualidade para todos", avalia Maria Goretti Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa.
Em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Secretaria da Saúde também disponibilizou o Manual de Prevenção de Quedas de Idosos, que aborda vários riscos de quedas e apresenta medidas preventivas essenciais para garantir a segurança dos idosos em suas residências. “As quedas não são acontecimentos comuns no envelhecimento, por esse motivo não se deve omitir sua ocorrência aos profissionais de saúde. Há ações simples em casa, mas que podem fazer toda a diferença na vida dessas pessoas”, observa a diretora.
Por - AEN