Um mês após entrar em vigor, em 31 de janeiro, o Decreto de Baixo Risco já contemplou 1.722 empresas no Paraná. Foram 1.148 pedidos para abertura de matriz e filial, além de 574 protocolos de alteração. Os municípios com maior volume de protocolos foram Curitiba, com 594, Maringá (Noroeste), com 176, Londrina (Norte), com 107, e Cascavel (Oeste), com 77. A nova legislação dispensa 771 atividades da emissão de licenças na abertura e alterações de empresas, facilitando os processos econômicos no Estado.
O decreto também já começou a contribuir para a redução do tempo médio para abertura de novos negócios em território paranaense, que foi de apenas 9 horas e 32 minutos Junta Comercial do Paraná (Jucepar) bateu um novo recorde, reduzindo em 18 minutos a melhor marca até então, obtida em janeiro, quando o prazo médio foi de 9 horas e 50 minutos. O Estado só perde para o Sergipe (5h22), mas processou 15 vezes mais pedidos (6.720 x 430). A média nacional está em 1 dia e 3 horas.
, segundo o governo federal. Com esse tempo aO programa Descomplica Paraná é o indutor desse movimento que tem facilitado os investimentos e estimulado a criação de empregos. Por meio dele foi publicado, além do Decreto de Baixo Risco, a Lei de Liberdade Econômica, simplificando a vida dos empreendedores.
“O programa Descomplica Paraná é uma grande plataforma do Governo do Estado para trazer agilidade na gestão do serviço público. O projeto do Descomplica Licenças tem como objetivo justamente facilitar a abertura dos pequenos negócios, e é isso que já estamos alcançando”, explicou Jean Puchetti, presidente do Comitê de Desburocratização do Estado na Casa Civil.
Outro destaque desse primeiro mês de vigência da nova legislação se refere à Dispensa Individual do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, totalizando 468 protocolos. A dispensa segue as regras da Portaria nº 049/2024, que dispõe sobre a classificação de risco das ocupações e atividades econômicas sob o enfoque da prevenção e combate a incêndios e a desastres, para fins de enquadramento nos processos de licenciamento junto ao Corpo de Bombeiros Militar.
Assim que emitida pelo sistema do Corpo de Bombeiros, a dispensa é informada ao portal Empresa Fácil que, por sua vez, informa os municípios que possuem interesse no documento e o vinculam a emissão do alvará de funcionamento municipal.
Ester Arruda Faria Costa, contadora e representante comercial de Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, afirma que o Decreto de Baixo Risco trouxe agilidade e economia no processo. “Está sensacional. Abri empresas de maneira muito rápida nesse período e quanto mais rápido e simples podemos fazer mais aberturas”, disse.
“O Decreto de Baixo Risco tem sido celebrado como um avanço significativo na desburocratização dos processos de abertura e alteração de empresas no Paraná, promovendo um ambiente mais favorável ao crescimento econômico”, complementou Marcos Rigoni, presidente da Junta Comercial do Paraná.
DECRETO BAIXO RISCO – O Decreto do Baixo Risco estipula que as atividades listadas estão dispensadas de Alvará de Funcionamento e Licenciamentos, incluindo Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária. A classificação de risco foi definida pelo Estado. Assim o empreendedor pode emitir Nota Fiscal e contratar colaboradores, entre outras atividades, ainda mais rápido, poucas horas após dar entrada no processo na Jucepar.
Antes da implementação do decreto, empresas que representavam baixo risco em suas atividades ainda eram obrigadas a solicitar licenciamentos e alvarás, o que resultava em uma burocracia desnecessária, mesmo para atividades que não envolvam grandes impactos socioambientais. O novo texto eliminou essa necessidade, proporcionando uma tramitação mais ágil e simplificada para os empreendedores.
Mesmo assim, a Junta Comercial alerta que a empresa pode ser fiscalizada a qualquer tempo. “Os empreendedores devem estar cientes de suas responsabilidades e cumprir todas as exigências necessárias para garantir a conformidade com a legislação”, reforçou Rigoni.
O Decreto do Baixo Risco foi desenvolvido de forma multidisciplinar, contando com a participação de diversos órgãos e entidades, incluindo a Junta Comercial do Paraná, Corpo de Bombeiros, Instituto Água e Terra, Adapar, Vigilância Sanitária, Celepar, Sebrae-PR e Associação dos Municípios do Paraná (AMP). Os riscos foram avaliados em conjunto com esses órgãos, garantindo uma abordagem integrada e eficaz.
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TEMPO DE ABERTURA – O Paraná figura abaixo de 10 horas no tempo de abertura de empresas desde dezembro de 2023. A evolução foi de 200 horas em relação a janeiro de 2019, em que o tempo de espera era de 8 dias e 18 horas no Paraná. Os critérios para contabilização dos prazos ligados às juntas comerciais levam em consideração as etapas de viabilidade, validação cadastral pelos órgãos e a efetivação do registro, que culmina com a obtenção do CNPJ.
Com o pagamento da segunda parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2024, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, repassou aos municípios, em fevereiro, cerca de R$ 1,03 bilhão. Dessa quantia, R$ 312,5 milhões foram provenientes do tributo.
Além desse valor, somaram-se R$ 712,3 milhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), que corresponde a aproximadamente 25% da arrecadação total do Estado. Foram transferidos, ainda, R$ 700 mil provenientes de royalties do petróleo e R$ 10,1 milhões referentes ao Fundo de Exportação.
O montante total transferidos aos cofres das administrações municipais indicou um aumento real de 8,64% em comparação com fevereiro do ano passado, quando o valor foi de R$ 953,2 milhões.
Os repasses previstos pela Constituição são destinados às prefeituras, que os aplicam em serviços públicos prestados à população, a exemplo das áreas da saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura.
LEGISLAÇÃO – As transferências de recursos aos municípios são feitas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), e seguem as regras constitucionais. Os índices são calculados anualmente e levam em consideração uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais. Cada ajuste no índice é aplicado no ano subsequente à alteração.
Confira as 20 cidades que mais receberam repasses em fevereiro de 2024:
Curitiba (R$ 130,6 milhões)
Araucária (R$ 52,2 milhões)
São José dos Pinhais (R$ 35,3 milhões)
Londrina (R$ 34,7 milhões)
Maringá (R$ 31,5 milhões)
Cascavel (R$ 27,1 milhões)
Ponta Grossa (R$ 27,1 milhões)
Foz do Iguaçu (R$ 20,8 milhões)
Toledo (R$ 17,3 milhões)
Guarapuava (R$ 15,7 milhões)
Paranaguá (R$ 11,2 milhões)
Colombo (R$ 11,2 milhões)
Castro (R$ 10,5 milhões)
Pinhais (R$ 10,1 milhões)
Campo Largo (R$ 9,5 milhões)
Arapongas (R$ 9 milhões)
Apucarana (R$ 7,9 milhões)
Cambé (R$ 7,9 milhões)
Ortigueira (R$ 7,6 milhões)
Pato Branco (R$ 7,6 milhões)
Os valores destinados a cada um dos municípios do Estado, bem como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência.
Por - AEN
Escolas públicas estaduais e municipais poderão participar do edital aberto pela Copel para o financiamento de projetos que tornarão o consumo de energia mais eficiente nas instalações das unidades de ensino, por meio da troca de equipamentos elétricos antigos e da instalação de geração solar.
A chamada foi publicada pelo Programa de Eficiência Energética da empresa, regulado pela Aneel, e prevê a elaboração dos projetos e o custeio integral de sua execução pela Copel.
O objetivo é promover a sustentabilidade com o combate ao desperdício de energia elétrica e ainda contribuir com a melhoria da infraestrutura nas escolas. As inscrições vão até o início de março, e podem ser feitas por instituições de ensino infantil, fundamental, médio e educação profissional e de jovens adultos.
A partir da documentação entregue, a seleção das escolas a serem contempladas ocorrerá com base em critérios técnicos e socioeconômicos, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e proporção de alunos em relação à população do município.
Também será levado em consideração o consumo de energia da unidade e as condições físicas para instalação de geração fotovoltaica. Estima-se que serão selecionadas em torno de 50 escolas municipais e 50 estaduais para as fases seguintes do edital.
A execução dos projetos é prevista para ocorrer ao longo dos anos de 2025 e 2026, com recursos a fundo perdido e execução por conta da Copel. A inscrição com submissão de documentos está aberta até 7 de março, e deve ser feita pelo site da empresa.
OUTROS PROJETOS - A Copel é signatária do Pacto Global da ONU e está formalmente engajada no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que estabelecem metas a serem alcançadas até 2030 para melhorar a vida das pessoas e promover o cuidado com o meio ambiente. Há pouco mais de um ano, a empresa incluiu o ODS 4 – Educação de Qualidade, entre seus objetivos prioritários.
Entre as ações realizadas pela Companhia ao longo de 2023 nesse segmento, estão o lançamento do programa de bolsas para o ensino superior em Engenharia Elétrica, o Aluno Energia, que já está beneficiando 15 estudantes de Curitiba.
Outra iniciativa com foco na melhoria do ensino e abertura de oportunidades para estudantes universitários é o Hackathon Copel, que contou com mais de 200 participantes de todo o Paraná em sua segunda edição, realizada em outubro.
A parceria com os cursos se estende ao longo do ano, por meio de coorientações ofertadas pela empresa, por meio de seus especialistas, a trabalhos de conclusão de curso, pelo programa Sinergia.
A educação básica também recebe a atenção da Copel, que há várias décadas leva informações sobre o uso consciente e seguro da energia elétrica às escolas, através do Programa Iluminando Gerações. No último ano, 77 mil crianças participaram das palestras, teatro e eventos promovidos.
Além disso, voluntários da Companhia atuam em 50 instituições de ensino infantil, escolas e instituições do terceiro setor dedicadas à educação, cadastradas na Chamada Pública de Voluntariado do Programa EletriCidadania.
CHAMADA AMPLA - Órgãos do poder público e municípios que queiram tornar mais eficiente sua iluminação pública e, ainda, prestadores de serviços públicos e propriedades rurais, áreas comuns de condomínios, clientes comerciais e industriais, podem inscrever-se na Chamada Pública PEE COPEL 008/2023.
O edital selecionará projetos voltados à troca de equipamentos com vistas à economia de energia, com submissões abertas até 21 de março de 2024, também pelo site.
Ao todo, são R$35 milhões disponíveis para a troca de lâmpadas, eletrodomésticos, maquinário industrial e outros equipamentos movidos a eletricidade, desde que eles substituam similares antigos trazendo ganhos de eficiência no consumo da energia elétrica.
Esgotadas as possibilidades de tornar o consumo mais eficiente, também poderão ser inscritos na chamada projetos de instalação de sistemas solares para geração própria. Os recursos são do Programa de Eficiência Energética regulado pela Aneel.
Por - AEN
Kauane, Jaques, Edisséia e Mário, todos moradores do bairro Boqueirão, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), têm um sonho em comum a se realizar em breve.
Os filhos deles, assim como de outros milhares de paranaenses em 106 municípios de todas as regiões do Estado, serão beneficiados por escolas municipais construídas, reformadas e equipadas pelo Governo do Estado. O investimento desde 2019 foi de R$ 149.839.540,42.
O montante corresponde ao total aplicado via Programa de Transferência Voluntária, cujos valores são transferidos aos caixas municipais, e via Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), em contratações de crédito, pela Secretaria das Cidades (Secid).
Matricular um filho em uma escola com estrutura diferenciada pode ter muitos significados. Kauane Antunes aguarda com ansiedade a conclusão da obra da CMEI Professora Maria de Lourdes da Silva Chagas, construído com o investimento de R$ 5.095.505,69 (SFM). A futura unidade, que tem inauguração prevista para o segundo semestre de 2024, terá 12 salas de aula, refeitório, espaços para convivência, espaços administrativos e sanitários, distribuídos em um projeto arquitetônico exclusivo desenvolvido pela Prefeitura de Araucária.
Para Kauane, 16 anos, solteira, desempregada e mãe de Lorena Emanuele, de dois anos, a vaga a apenas meia quadra de casa representa o início, para a filha, de uma trajetória em busca do conhecimento. “O meu sonho é que ela tenha uma vida boa, que seja feliz, com bom aprendizado e consiga uma boa colocação profissional”, disse.
Já Mario Bussolin não vê a hora de iniciarem as aulas na Escola Municipal Professora Egipciana Carrano. A unidade também terá 12 salas de aula, laboratórios de ciências, informática, artes e matemática; sala de ballet e judô; sala multifuncional, duas salas de suporte, biblioteca, espaços de permanência cobertos e descobertos, pátio, parquinho de areia, quadra poliesportiva, refeitório, cozinha, sala dos professores, sanitários e vestiários. O investimento construção é de R$ 7.947.858,58 (SFM).
O edifício em construção substitui o antigo, pré-frabricado, que foi demolido para dar lugar à nova obra, que ficará pronta ainda no primeiro semestre do ano. Animado com a diversidade de serviços a serem oferecidos, Mário comemora, ainda, outros ganhos. “Meus filhos estudam atualmente em escolas que ficam a quatro quilômetros de casa. Todo dia, são duas viagens, para levar e trazer as crianças. Quando a escola estiver funcionando, vou ganhar tempo e economizar o dinheiro da gasolina”, comemorou.
Jaques Douglas destacou que há muito o bairro merecia obras como as do CMEI e da escola. “É fundamental para o bairro. Demorou ter uma obra grande como essas. Bom para a região e para a comunidade”, afirmou. Jaques tem dois filhos que atualmente estudam em escolas de outro bairro e que, ele espera, serão transferidos assim que as matrículas forem abertas.
Moradora do Boqueirão há dois anos, Edisséia de Fátima de Oliveira é mãe de Melissa, de nove anos. “Essa escola é muito importante. Assim que inaugurar, quero passar minha filha para cá para facilitar o acesso”, afirmou.
“O trabalho da Secretaria das Cidades é muito amplo. Muito além de obras, viabiliza oportunidades de crescimento às pessoas pela boa educação. Esses quase R$ 150 milhões autorizados são um exemplo da preocupação do Governo com a formação das nossas crianças. São escolas, creches, equipamentos para a educação, construídos ou adquiridos, em parceria com as prefeituras, para fazer a diferença na vida dos seus alunos”, acrescentou o secretário das Cidades, Eduardo Pimentel.

OBRAS NO ESTADO – As histórias do investimento na educação infantil se repetem em 106 municípios cujas prefeituras receberam o apoio do Governo do Estado. Até o momento 74 escolas municipais e uma escola profissionalizante foram entregues.
Foram atendidos os municípios de Agudos do Sul, Altamira do Paraná, Arapongas, Araruna, Araucária, Assaí, Assis Chateaubriand, Astorga, Bituruna, Borrazópolis, Cafeara, Cafelândia, Campo Mourão, Céu Azul, Chopinzinho, Cidade Gaúcha, Clevelândia, Contenda, Diamante do Norte, Dois Vizinhos, Douradina, Farol, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Flor da Serra do Sul, Guamiranga, Guapirama, Guarapuava, Ibiporã, Iguaraçu, Imbaú, Itaguajé, Ivaté Jundiaí do Sul, Lupionópolis, Mallet, Miraselva, Nossa Senhora das Graças, Nova Laranjeiras, Nova Santa Bárbara, Novo Itacolomi, Palmital, Peabiru, Piên, Pinhão, Porecatu, Porto Vitória, Prado Ferreira, Rebouças, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Rio Bom, Rio Negro, Santa Tereza do Oeste, Santo Inácio, São José dos Pinhais, São Pedro do Paraná, Tupãssi e Vitorino.
Em relação aos CMEIs, as populares creches, são 30 projetos. Os recursos foram liberados para Altamira do Paraná, Alto Paraná, Arapuã, Araucária, Atalaia, Céu Azul, Chopinzinho, Cianorte, Colombo, Corbélia, Entre Rios do Oeste, Lupionópolis, Mangueirinha, Nova Santa Rosa, Nova Tebas, Novo Itacolomi, Rebouças, Santa Fé, Santa Mariana, Santa Mônica, São José da Boa Vista, São Manoel do Paraná, Sulina, Tibagi e Uraí.
De acordo com a Secretaria das Cidades, foram construídas, ainda, quatro bibliotecas nos municípios de Araruna, Prudentópolis e Quatro Barras, este com duas unidades. Outros seis municípios receberam os recursos para a aquisição de equipamentos para creches e/ou escolas: Amaporã, Borrazópolis, Brasilândia do Sul, Floraí, Guamiranga e Santa Cruz do Monte Castelo.
Outra forma do Governo do Estado apoiar os municípios é com a liberação de recursos para a reforma dos espaços educacionais. Um exemplo vem do município de Contenda, também na RMC. Lá, a prefeitura foi autoriza a aplicar R$ 232.574,43 para reformar os mais de 700 m² de área construída da Escola Municipal Vanilda Dzierwa. No local, foram feitas a troca da estrutura, das telhas de cobertura e das esquadrias da fachada principal.
Além das obras estruturais, alguns convênios preveem a aquisição de ônibus para o transporte escolar. Foram atendidos Antonina, Antônio Olinto, Araruna, Assis Chateaubriand, Bom Sucesso, Centenário do Sul, Cidade Gaúcha, Coronel Domingos Soares, Cruzmaltina, Diamante do Sul, Flórida, Godoy Moreira, Grandes Rios, Icaraíma, Iguaraçu, Ipiranga, Itaguajé, Joaquim Távora, Mandirituba, Missal Nova América da Colina, Nova Esperança, Nova Laranjeiras, Nova Tebas, Planalto, Rolândia, Santa Inês, São Jerônimo da Serra, São João do Ivaí e Tapira.

REDE ESTADUAL – Os recursos para a rede estadual vêm de outra fonte, o Fundepar. No começo do ano, o instituto liberou mais R$ 361 milhões para obras de melhorias, reformas, ampliações e construções de escolas estaduais. São nove ampliações, 67 reformas e 12 novas unidades escolares, algumas com recursos oriundos da transformação da Copel em corporação.
Entre as obras estão a ampliação do Colégio Estadual Walde Rosi Galvão, em Pinhais; a construção de Unidade Nova CE Zacarias Cardoso de Cristo, em Rio Branco do Sul; a construção da Unidade Nova Lagoinha, em Mandirituba; a reforma no Colégio Estadual de Educação Profissional Fernando Costa, em Santa Mariana; a ampliação do Colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng, em Foz do Iguaçu; as reformas da Escola Estadual Francisco Inácio de Oliveira, em Tomazina, e Colégio Estadual José Pavan, em Jacarezinho; e a construção de uma unidade nova em Pato Branco.
Por - AEN
O Seminário sobre Mudanças Climáticas e Migrações realizado pela Zicocul (Zona de Integração do Centro-Oeste Sul-Americano), que tem como presidente o Governo do Paraná, chegou a conclusões importantes nesta semana.
O evento aconteceu em Foz do Iguaçu e atraiu delegações de Argentina, Bolívia, Paraguai e outros estados do Brasil para discutir os efeitos da mobilidade humana por fatores ambientais e climáticos no Gran Chaco Sudmericano, que compreende áreas limítrofes desses países.
Esta região fica sobre a maior floresta seca contínua do mundo, com 1,1 milhão de quilômetros quadrados, e abriga 9 milhões de pessoas, com grande diversidade cultural e biodiversidade. Também é uma das regiões mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas e enfrenta hoje o aumento das temperaturas, escassez de água, inundações, desmatamento e incêndios.
A apresentação feita por técnicos do grupo que discute o tema na Zicocul apontou conclusões e recomendações sobre migrações ambientais para todas as áreas compreendidas pela região, mas que podem ser levadas a outros territórios da América do Sul.
O estudo, que teve início em maio de 2022, concluiu que é necessário passar da emergência para a prevenção e resiliência; garantir o acesso digno à água como direito humano fundamental; realizar demarcação de territórios e entrega de títulos aos povos indígenas; além de garantir uma abordagem abrangente à mobilidade humana ambiental, especialmente realocações.
Outra proposta é valorizar o papel das populações indígenas como atores estratégicos da região do Chaco, bem como dos jovens e das mulheres, promovendo intervenções integrais para a capacitação.
Entre as recomendações relativas à realidade atual, a ideia é desenvolver sistemas de alerta precoce e apoiar os existentes; criar mecanismos de monitorização e avaliação permanente das situações de risco; desenvolver um protocolo preventivo comunitário para enfrentar as ameaças climáticas e ambientais; implementar mecanismos para identificar e cuidar das pessoas afetadas pela ocorrência de eventos ambientais e climáticos, que são mobilizadas em situações de vulnerabilidade; e priorizar a preservação e geração de meios de subsistência locais.
"É um estudo de altíssima qualidade, com excelente fundamentação técnica e relatos de moradores de comunidades afetados por efeitos de mudanças climáticas na região. O grupo discutiu formas de enfrentamento e apresentou propostas. Em nome da presidência da Zicocul, nos comprometemos a levar a discussão do assunto adiante, tendo em vista tratar-se de um tema que afeta diversas localidades", afirmou o representante do Paraná no Codesul, Orlando Pessuti.
O projeto sobre migrações ambientais no Grande Chaco Americano contou com o apoio da iniciativa MiEUx (Migration EU eXpertise – Experiência em Migração da União Europeia), Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi), onde ocorreu o evento, e também das secretarias de Estado de Planejamento, que exerce a Secretaria-Executiva pro tempore da Zicosul, e de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), além da Fundação Araucária, por meio do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação – Napi Trinacional.
Por - AEN
Um grande passeio de bike por atrativos turísticos da região Oeste do Paraná é a proposta do 8º Circuito Regional de Cicloturismo.
Ele tem 15 etapas, cada uma realizada em uma cidade que faz parte da Adetur Cataratas e Caminhos, Instância de Governança Regional (IGR) cujas atividades têm apoio da Secretaria do Turismo do Paraná. A última edição do evento reuniu mais de oito mil participantes.
A primeira etapa acontece no dia 17 de março em Marechal Cândido Rondon com percursos de 30 e 40 km em estradas de chão, pedra irregular e asfalto. As inscrições estão abertas no site www.adeturcataratasecaminhos.org.br/cicloturismo. Os participantes receberão café da manhã, frutas e água antes e durante o percurso, que também tem carro de apoio. A largada acontece no Centro de Eventos Werner Wanderer às 8 horas. A orientação é que os participantes cheguem ao local a partir das 06h30.
As outras etapas acontecerão nos municípios de Mercedes, Pato Bragado, Medianeira, Foz do Iguaçu, Guaíra, Céu Azul, Entre Rios do Oeste, Matelândia, Santa Helena, Terra Roxa, Itaipulândia, Missal, Serranópolis do Iguaçu e Santa Terezinha do Itaipu. Cada município é responsável por preparar o trajeto e organizar as rotas por onde os participantes devem passar. A programação completa dos trajetos pode ser consultada AQUI.
A 8ª edição, que tem programação até outubro do ano que vem, é chamada de Caminhos do Iguaçu porque os participantes passam pelo local onde está sendo desenvolvido um projeto de trilhas para interligar o Parque Nacional do Iguaçu (em Foz do Iguaçu) ao Parque Nacional de Ilha Grande (em Guaíra).
“Os ciclistas viverão uma imersão de experiências na nossa região, passando pelos principais atrativos, empreendimentos turísticos, priorizando áreas naturais e rurais. Cada município lançará sua ciclorrota, com a sinalização permanente, oportunizando que o ciclista retorne a esse roteiro”, destaca a coordenadora técnica da Adetur Cataratas e Caminhos, Sara Fernanda de Moraes.
O evento é promovido pela Adetur Cataratas e Caminhos, com apoio da Secretaria do Turismo e das prefeituras por onde passa o percurso. Essa edição também conta com o apoio da Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu, Cresol Conexão, Calé Bike Shop, Pet Bike Shop, HDC Bike Shop e Proativa Sport Clothing.
Por - AEN