Governo sanciona fundo voltado para investimentos em infraestrutura

O governador em exercício Darci Piana sancionou nesta quinta-feira (4) a lei no 22.056/2024 , que institui o Fundo Estadual em Infraestrutura Inteligente (Feiin).

O objetivo do fundo é ampliar os investimentos públicos no Estado e promover o desenvolvimento de projetos estratégicos nas áreas de infraestrutura rural, transportes, logística e de sustentabilidade.

As receitas que comporão o Feiin serão provenientes de royalties, ou seja, de pagamentos compensatórios efetuados por empresas que atuam na extração de petróleo, gás natural, xisto e outros recursos minerais, bem como na produção de energia elétrica a partir de reservatórios localizados no território paranaense.

Essas compensações incluem, por exemplo, royalties da Usina de Itaipu e da operação da Unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul.

Segundo o governador em exercício, a criação do Fundo Estadual em Infraestrutura Inteligente fortalece o Paraná para o futuro “O novo fundo irá garantir os recursos necessários para projetos que impulsionarão nosso desenvolvimento econômico e social de forma sustentável”, diz Piana.

O fundo será gerido pelo Conselho Deliberativo do Feiin, coordenado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e composto por titulares das secretarias beneficiadas pelos recursos, além da Casa Civil e da Procuradoria-Geral do Estado.

Os investimentos serão direcionados para programas, ações e projetos que visem melhorar a infraestrutura, sob a responsabilidade das secretarias da Agricultura e do Abastecimento (Seab); de Infraestrutura e Logística (Seil); e do Desenvolvimento Sustentável (Sedest); bem como do Instituto Água e Terra (IAT).

INVESTIMENTOS – Os investimentos do Governo do Paraná cresceram mais de 300% entre o primeiro quadrimestre de 2019 e o mesmo período de 2024, saltando de R$ 462 milhões para R$ 1,9 bilhão em empenhos.

Norberto Ortigara, secretário da Fazenda, ressalta que a criação do Feiin representa um avanço significativo, pois permite alavancar o direcionamento de recursos aplicados nos investimentos públicos do Paraná. “O fundo irá operar com um fluxo anual na ordem de centenas de milhões de reais. Esse tipo de despesa de capital é crucial para o crescimento contínuo do Estado e para atrair investimentos privados, em um ciclo econômico virtuoso. A sólida situação fiscal do Paraná viabiliza esse tipo de iniciativa, que expande potenciais produtivos sem afetar a saúde das finanças públicas”, destaca.

O Feiin tem como objetivo criar uma destinação eficiente e estratégica para os royalties recebidos pelo Estado, de forma que priorizem o fortalecimento da infraestrutura de transporte, as políticas de incentivo e expansão para o setor agropecuário e a ações que promovam desenvolvimento econômico equitativo e resiliência às mudanças climáticas.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Técnicas da Copel tornam-se referência internacional para trabalho em altura

Quem vê os eletricistas da Copel trabalhando no alto de postes e torres não imagina o preparo necessário para enfrentar os desafios dessa profissão.

O conhecimento desenvolvido para o trabalho em altura na Companhia está se tornando referência para diversos países da América Latina: nos últimos três anos, profissionais da Copel foram convidados para ministrar treinamentos na Bolívia, Costa Rica, Paraguai, Peru e no Uruguai.

Nos encontros, os instrutores brasileiros demonstram técnicas de trabalho em altura, métodos de amarração de escada e formas de fazer um resgate seguro.

“Dentro da Copel, a segurança é uma premissa protegida por um conjunto de padrões chamados de ‘regras de ouro’. Para nós, é uma honra poder compartilhar essas regras e incentivar o uso de equipamentos que vão contribuir para a segurança de nossos colegas em outros países”, afirma um dos professores convidados para dar treinamentos no Exterior, o técnico Sidnei Garcia, que se especializou no assunto ao participar de um treinamento nos Estados Unidos.

Ele relata que, em vários lugares visitados por ele e os colegas instrutores, as técnicas de trabalho em altura não eram conhecidas e, a partir dos treinamentos, passaram a ser adotadas. De acordo com Garcia, para os próximos encontros com essas mesmas turmas, o foco já serão os cuidados e a conservação dos novos equipamentos que estão em uso.

Cada turma é formada por um grupo de 20 a 50 eletricistas e técnicos de distribuição, que se tornam multiplicadores em suas empresas. “Tivemos um retorno muito bom em todos os casos. Uma vida que seja preservada nesse contexto já fez valer a pena todo o esforço”, comenta Garcia. Além dele, já ministraram treinamentos em outros países os colegas Gilson de Oliveira Souza, Fábio Luiz Ribeiro, Valderlis da Silva Ramos e Nelson Rodrigo Langner.

O diferencial levado pela empresa está nos padrões para a execução das tarefas, que sempre iniciam com uma análise preliminar detalhada dos riscos, além da utilização de equipamentos específicos para garantir a segurança no trabalho em alturas elevadas: entre eles, um cinto que dá suporte ao corpo do eletricista e uma corda presa ao poste com mosquetão acoplado, chamada de “corda de vida”.

HISTÓRICO – O desenvolvimento de técnicas e equipamentos para trabalhos em altura faz parte da história da Copel. Enquanto atuava como eletricista na região Noroeste do Paraná, Garcia foi um dos primeiros a adotar, ainda nos anos 1990, o cinto paraquedista como equipamento de proteção para os trabalhos em redes de distribuição.

O dispositivo hoje é amplamente adotado, e se tornou regra na Copel a partir de 2004, bem antes da instituição da Norma Regulamentadora 35 (NR35), que estabeleceu regras de segurança para o trabalho em altura no Brasil, em 2012.

À época, a Copel deu contribuições para a constituição da norma, e a partir de sua publicação a empresa passou a ser procurada para demonstrar os trabalhos já realizados internamente, como a técnica de amarração de escadas, e o trabalho do Grupo de Operações Especiais, dedicado à manutenção de torres e grandes estruturas em usinas hidrelétricas.

PADRONIZAÇÃO E TREINAMENTOS - Atualmente, a subsidiária de distribuição da Copel possui um Grupo de Trabalho em Altura que compõe o programa de padronização de atividades com a finalidade de garantir a segurança em todas as operações da Companhia. O grupo é organizado em frentes que revisam periodicamente cada atividade realizada a mais de dois metros de altura, em subestações, torres e postes.

Os treinamentos são parte da rotina dos funcionários da Companhia, e agora também são ministrados para futuros eletricistas que participam da formação gratuita ofertada para a comunidade. As técnicas para o trabalho seguro em altura formam um dos módulos do curso que está capacitando mais de 400 inscritos em Cascavel, Curitiba, Maringá, Londrina e Ponta Grossa.

ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL – As conexões entre a Copel e empresas de outros países são intermediadas pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER), uma organização não governamental integrada por dez comitês representantes de países da América do Sul, América Central e Caribe.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 PCPR comemora oito anos do Grupamento de Operações Aéreas com 3.172 missões

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comemora oito anos de criação do seu Grupamento de Operações Aéreas (GOA) nesta quinta-feira (4). O grupamento realiza voos de policiamento de repressão qualificada.

Durante os últimos oito anos, o grupamento possibilitou que a PCPR expandisse a sua atuação através do reforço aéreo, participando de operações exclusivas e programadas para cumprimento de mandados por todo o Paraná. Desde a criação do grupo, em 4 de julho de 2016, os policiais civis já realizaram 3.172 missões e contabilizaram 4.768 horas voadas. Nesse ano, a equipe aérea da PCPR auxiliou as forças de segurança gaúchas durante as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. 

Dentre os serviços prestados estão apoios às operações da própria instituição e da Polícia Federal, além do transporte de órgãos em conjunto com a Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar. 

O delegado Renato Coelho de Jesus, chefe do GOA , conta que o grupamento de operações aéreas tem realizado inúmeros apoios as unidades de execução da polícia judiciária. “Conseguimos através das aeronaves prestar apoio no cumprimento de mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, perseguições policiais diversas atividades fins. É um recurso extremamente ágil que possibilita imediato cumprimento de medidas por parte das autoridades policiais, o grupamento de operações aéreas da PCPR vem se expandido a cada dia, proporcionando maior segurança a toda população paranaense”, afirma Coelho.

Em maio deste ano, uma aeronave com quatro policiais foi destinada para auxiliar no efetivo de busca e salvamento, além de contribuir com a distribuição de materiais para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. 

BASES AÉREAS – Desde a criação do grupamento aéreo da PCPR, a base principal da unidade permanece no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. Além da estrutura na capital paranaense, a PCPR conta com uma unidade volante em Guaíra, em parceria com a Polícia Federal, onde atua na Operação Protetor das Fronteiras e Divisas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MSJP).

A estrutura tem o objetivo de intensificar o combate ao contrabando e o tráfico de drogas nas fronteiras com o Paraguai e a Argentina. A atividade na fronteira com a aeronave também dificulta a ação de traficantes, evitando que acessem áreas fluviais, além de auxiliar na localização de depósitos de drogas ou organizações criminosas atuando nas regiões.  

GOA - O Grupamento de Operações Aéreas iniciou os trabalhos em 2016 com um helicóptero R44. De lá para cá, foram incorporados à PCPR mais um helicóptero do mesmo modelo e um avião Beecheraft modelo Baron B58 e um helicóptero Bell 407. Um helicóptero Eurocopter AS 350 locado também completa a frota. 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

Mulheres que cooperam com outras mulheres

O movimento do cooperativismo não tem raça, etnia, nem fronteiras quando o assunto é solidariedade, prova disso são as grandes ações promovidas por todas as Cooperativas do Brasil no Dia C, Dia de Cooperar, celebrado todos os anos no 1º sábado de julho.

Nesta data em específico, as entidades se unem em um mesmo objetivo que é levar esperança e ajuda ao próximo por meio do voluntariado.

Assim também aconteceu com Comitê da Mulher que envolve 30 mulheres da Primato, entre cooperadas e colaboradoras, elas viram em outras mulheres um motivo especial para promover a solidariedade. “Escolhemos a Embaixada Solidária, pela a seriedade do projeto e a importância que ele tem na vida das pessoas que são acolhidas neste local, em especial as mulheres. Afinal, elas chegam em sua maioria sem saber falar nosso idioma e com filhos para sustentar”, disse a coordenadora do Comitê da Mulher, Ládia Kliemann.

Advindas de seus países por diversos motivos, com pouco recurso e em alguns casos até sem documentação, as mulheres e seus familiares são acolhidos pela Embaixada Solidária, local onde eles recebem encaminhamento e auxílio a comunidade imigrante que vive na Região Oeste do Estado do Paraná. E nesta quarta-feira, dia 3, receberam um importante reforço nessa missão que é recomeçar a vida em outro país, com a doação de 35 kits de higiene para as mulheres.

“Recomeçar exige esforço, apoio e iniciativa, essa que vocês estão tendo hoje certamente vão contribuir para que uma nova página na história dessas mulheres seja escrita”, disse a fundadora da embaixada solidária, Edna Nunes.

Além da ação promovida pelo Comitê da Mulher, a Primato está participando também de outros movimentos de voluntariado, entre eles a campanha organizada junto a outras Cooperativas de Toledo (Unimed, Sicoob, Sicredi e Uniprime) que pretendem arrecadar alimentos não perecíveis durante o dia 6 de julho em sua rede de Supermercados em prol dos moradores afetados pelo desastre natural ocorrido no Rio Grande do Sul.

 

 

 

 

 

Por -Assessoria

 Boletim do Deral analisa variação de preços das frutas vendidas nas Ceasas do Paraná

 

Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 28 de junho a 4 de julho.

As frutas que apresentaram elevações foram abacaxi, limão tahiti, maçã gala, melão, morango e uva niagara. A caixa com oito unidades de abacaxi grande custava no alto verão R$ 75,00, passando a R$ 95,00 na última semana. Já a caixa de 23 quilos do limão tahiti médio variou de R$ R$ 45,00 para R$ 50,00.

Para a maçã gala, os valores iniciais da caixa de 18 quilos partiram de R$ 150,00 na primeira semana do ano para R$ 190,00 ao fim de junho. A caixa de 13 quilos de melão passou de R$ 70,00 para R$ 90,00. Já a bandeja com 4 cumbucas de morango alcançou R$ 30,00 agora, enquanto estava em R$ 23,00 no início do ano. A uva niágara rosada variou de R$ 85,00 para R$ 100,00 a caixa de oito quilos.

Por outro lado, o abacate baixou de R$ 130,00 a caixa de 20 quilos cobrada em janeiro para R$ 80,00, enquanto a caixa de 15 quilos do mamão formosa foi de R$ 65,00 para R$ 60,00. A manga tommy seguiu na mesma linha. A caixa de 20 quilos baixou de R$ 110,00 em janeiro para R$ 85,00 na última semana de junho. O mesmo aconteceu com a melancia que passou de R$ 3,50 para R$ 2,00 a unidade.

A laranja pera grande manteve em R$ 70,00 a caixa de 23 quilos, ainda que em meados de março e abril tivessem alcançado R$ 90,00. A banana caturra/nanica de primeira apresentou o preço de R$ 40,00 tanto no início do ano quanto agora, ainda que tivesse ascendido a R$ 80,00 em 19 de fevereiro, decrescendo gradualmente desde então.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista de Fruticultura no Departamento de Economia Rural (Deral), responsável pelo boletim, há um decréscimo na participação do Paraná nas ofertas de frutas na praça de Curitiba. Em 2022, levando em conta as mesmas frutas analisadas acima, a participação ficou assim: morango: 71%; abacate: 60%; limão: 38%; uva: 35%; laranja: 30%; banana: 28%; maçã: 10%; melancia: 5%; manga: 5%; melão: 4%; abacaxi: 3% e mamão: 0,3%.

“O grau de dependência, além de outros fatores que giram na oferta destes produtos, interferem com maior ou menor influência nas graduações dos preços destas frutas em tela”, disse Andrade.

SUÍNOS – O documento traz também informações sobre as categorias que formam o Valor Bruto de Produção (VBP) da suinocultura paranaense. Em 2023, pelos dados preliminares, o valor auferido pelo setor foi de R$ 12,5 bilhões. Fazem parte da análise: suíno fêmea para reprodução, suíno macho para reprodução, leitões para corte, suínos com menos de dois meses para terminação e suínos para corte.

BOVINOS – O boletim registra que os dados do VBP de 2023 da produção de leite no Paraná apontaram uma ligeira alta, passando de 4,4 bilhões para 4,5 bilhões de litros. Eles contribuíram com R$ 11,4 bilhões para o VBP estadual. Na bovinocultura de corte, em função da redução no preço da arroba observado em 2023, os abates também diminuíram. As 1,6 milhão de cabeças bovinas abatidas somaram R$ 5,9 bilhões para o VBP.

FRANGO – A Embrapa Suínos e Aves (CNPSA), citada no boletim, levantou que o custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, atingiu em maio de 2024 o valor de R$ 4,42/kg. Isso representa um aumento de 3,3% (+R$ 0,14/kg) em relação ao mês anterior (R$ 4,28/kg) e uma redução de 4,12% (-R$ 0,10/kg) em comparação com maio de 2023, que foi de R$ 4,61/kg.

Nos principais estados produtores de frangos de corte e carne, os custos de produção em maio de 2024 foram os seguintes: Santa Catarina (R$ 4,51/kg) e Rio Grande do Sul (R$ 4,47/kg), sendo o primeiro 1,58% maior em relação ao mês anterior (R$ 4,44/kg) e o segundo 1,59%maior que o custo total de abril (R$ 4,40/kg).

MILHO – A colheita da segunda safra de milho 2023/24 evolui pelo Paraná. Nesta semana chegou a 53% de uma área total de 2,4 milhões de hectares. Comparado à semana anterior houve um avanço de 10 pontos percentuais, que equivale a mais de 240 mil hectares colhidos em uma semana.

No campo as condições das áreas a colher permanecem estáveis, tendo 48% em condição boa, 33% apresentam condição mediana e 19% têm condição ruim. Em relação ao desenvolvimento das lavouras há 90% na fase final, a maturação, e apenas 10% em enchimento de grãos.

TRIGO – As condições das lavouras de trigo voltaram a piorar no Paraná. Muitos municípios na metade Norte do Estado devem chegar a 40 dias sem precipitações nesta semana, fazendo com que atualmente apenas 67% das lavouras ainda apresentem boas condições, ante 69% na semana anterior e 95% na safra passada, neste mesmo período. As lavouras em condições médias representam 24% (estáveis) da área e as ruins 9% (ante 7% na semana anterior).

Segundo o documento do Deral, este é o pior início de safra desde 2011, quando geadas intensas foram registradas no Norte do Estado e fizeram com que apenas 62% das lavouras fossem consideradas boas no início de julho. As geadas ocorridas neste fim de semana, por sua vez, atingiram apenas a região de plantio mais tardio, não prejudicando as lavouras de trigo, que estavam em sua fase mais tolerante a frio.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02