PCPR apreende 946 galões de óleo lubrificante falsificado em Umuarama

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) aprendeu 946 galões de óleo lubrificante, o equivalente a aproximadamente 19 mil litros da substância, com indícios de falsificação. A ação aconteceu nesta quinta-feira (17), em dois estabelecimentos comerciais localizados em Umuarama, no Noroeste do Estado.

Conforme apurado, no primeiro estabelecimento foram localizados e apreendidos nove galões de 20 litros cada e, em outro, mais 937 galões também de 20 litros cada. De acordo com o delegado da PCPR Leonardo Rodrigues, esta segunda busca aconteceu em três pontos distintos, todos pertencentes a uma mesma empresa, nos bairros Parque Industrial II, Zona 3 e no distrito de Lovat.

“A operação contou com o apoio dos representantes das empresas vítimas, os quais tinham expertise para verificação preliminar, pois as embalagens dos produtos também são falsas, bem como os dados impressos, que não coincidiam com os dados oficiais das empresas”, explica.

O delegado ainda destaca que as apreensões serão armazenadas e as amostras direcionadas para perícia a fim de constatar definitivamente a falsificação. “Caso a falsidade seja comprovada mediante laudo, os responsáveis poderão responder por crime contra as relações de consumo, cuja pena é de detenção de dois a cinco anos, ou multa”, completa.

DENÚNCIAS - A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem no andamento das investigações. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou (44) 3621-2650 e (44) 99734-4139, diretamente à equipe de investigação.

 

 

 

 

 

 

por - AEN

 Após casos na Argentina, Saúde reforça vigilância contra sarampo em todo Paraná

Após a confirmação de oito casos de sarampo na província de Río Negro, Argentina, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu um alerta de risco.

O objetivo é reforçar a vigilância e intensificar as medidas de prevenção em todo o Estado. Embora o Paraná não tenha registrado casos recentes da doença, a proximidade com a área afetada e o fluxo constante de pessoas entre os dois países aumentam o risco de importação do vírus.

O Brasil recebeu a certificação de eliminação do sarampo em 2016. No entanto, devido ao grande fluxo migratório e às baixas coberturas vacinais, o vírus voltou a circular entre 2018 e 2022, fazendo com que, em 2019, o país registrasse 21.704 casos confirmados, perdendo a certificação. Neste ano, até o momento, o Brasil contabiliza dois casos importados: um no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão, e outro em Minas Gerais, com origem na Inglaterra.

No Paraná, entre agosto de 2019 e junho de 2020, foram registrados 2.081 casos de sarampo, sendo o último confirmado em junho de 2020. Desde então, o Estado não confirmou novos casos da doença.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida de forma direta por secreções liberadas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais podem permanecer suspensas no ar por várias horas, o que aumenta o poder de contágio.

A vacina é a principal forma de prevenir o sarampo. Os imunizantes que protegem contra a doença são a tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Ambas as vacinas são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que a primeira é indicada para a população de 12 meses a 59 anos, enquanto a tetraviral é ofertada aos 15 meses de idade, conforme orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI).

“A fácil transmissão da doença é preocupante, por isso voltamos a falar sobre a importância da vacinação. Essa é a única maneira efetiva de prevenção. É fundamental garantir que o maior número de pessoas seja imunizado para que o bloqueio da circulação do vírus seja realmente eficaz”, explicou o secretário de Saúde, César Neves.

ESQUEMA VACINAL - O esquema vacinal completo prevê duas doses para pessoas até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Nas crianças, a vacinação ocorre aos 12 e 15 meses de idade. Profissionais de saúde, independentemente da idade, devem receber duas doses. No Paraná, a cobertura vacinal para a primeira dose, aplicada em crianças de um ano, é de 95,72%.

" Alcançamos a meta de 95% de cobertura vacinal estabelecida pelo Ministério da Saúde, mas, para garantir a proteção da população, é fundamental manter esse índice elevado e homogêneo em todo Paraná”, reforçou Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde.

SINTOMAS – Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se em seguida pelo corpo). Outros sintomas, como dor de cabeça, indisposição e diarreia, também podem ocorrer. Como não há tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento ao aparecimento desses sinais. Os pacientes devem permanecer em isolamento domiciliar ou hospitalar por sete dias após o surgimento das manchas vermelhas no corpo.

NOTIFICAÇÃO – Para que seja realizada a investigação dos casos e identificação dos contatos para adoção das medidas de prevenção e controle, os casos suspeitos de sarampo devem ser notificados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde, Regionais de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 No mesmo dia, Instituto Água e Terra devolve gata-maracajá e coruja-orelhuda à natureza

Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT), do escritório regional de Cascavel, no Oeste do Paraná, devolveram à natureza em único dia dois animais silvestres: uma gata-maracajá (Leopardus wiedii) e uma coruja-orelhuda (Asio clamator). Os animais, adultos, passaram por avaliação médica antes da soltura, que aconteceu nesta quinta-feira (17).

A gata-maracajá foi encontrada na última segunda-feira (14) em uma farmácia no município de Guaraniaçu, na região Oeste. A equipe da Defesa Civil foi acionada, e o animal encaminhado ao Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) do Centro Universitário de Cascavel (Univel) para passar por exames veterinários. 

Durante o procedimento, foi constatado que a gata estava com um fecaloma, um acúmulo de fezes retidas e ressecadas no interior do intestino grosso que causa uma obstrução no animal. Após o tratamento da equipe veterinária, agentes do IAT puderam devolver o mamífero à natureza nesta quinta-feira (17).

O Leopardus wiedii é um felino silvestre de ocorrência em todo Brasil, com exceção da caatinga, de hábito noturno e com habilidades para escalar árvores. Tem, como característica, uma cauda mais longa do que seus membros posteriores e pelos amarelo-escuros na parte superior do corpo e na parte externa dos membros.

CORUJA-ORELHUDA - O segundo animal atendido pelo IAT foi uma coruja-orelhuda encontrada no Centro Nacional de Atletismo de Cascavel. A ave foi capturada após ter ficado escondida dois dias em um galpão do local. Os técnicos do Instituto logo constataram a saúde do animal, e puderam devolvê-lo à natureza ao mesmo dia. 

A Asio clamator é uma ave com plumagem marrom-acanelado e face branca, contornada por uma fina listra negra e íris escura. Apresenta no topo da cabeça dois tufos de penas de coloração castanho-escuro que lembram orelhas, origem do nome popular. De hábitos noturnos, se alimenta principalmente de pequenos mamíferos, como roedores, morcegos e marsupiais.

COMO PROCEDER - Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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