O Governo do Paraná, por meio da Rede Estadual de Ajuda Humanitária, lançou uma nova campanha para ajudar a população e os municípios a enfrentar o inverno. Ela tem o objetivo de arrecadar exclusivamente cobertores novos ou em bom estado.
Para participar da ação, basta levar os cobertores até os postos de arrecadação nos quartéis do Corpos de Bombeiros de todo o Paraná até 31 de julho. A Defesa Civil estadual será responsável pela distribuição dos itens arrecadados.
Segundo a primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa, a Ação de Enfrentamento ao Frio vai ajudar aqueles que estão em situação de vulnerabilidade a enfrentar o inverno rigoroso do Paraná. “Sabemos da força, dedicação e solidariedade que o povo paranaense carrega. As doações, além de aquecer, levam dignidade. Esse donativo fará a diferença na vida de quem receber”, disse.
O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Raimundo Schunig, citou a mobilização dos paranaenses para apoiar os gaúchos como exemplo de engajamento. “O povo paranaense se uniu e ajudou, com todo o coração, o Rio Grande do Sul. Agora chegou o momento de darmos auxílio aos nossos irmãos paranaenses que passam por situações difíceis em decorrência do frio”, afirmou.
“A gestão estadual tem o importante compromisso de cuidar das pessoas. Para este momento de inverno temos diversas ações para proteger as pessoas que mais precisam, como o programa Incentivo Vidas Aquecidas, por exemplo, com ajuda financeira aos municípios. E as doações dos cobertores se somam a esse esforço”, disse o secretário de Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.
BOM ESTADO - Os cobertores doados, se não novos, devem estar em bom estado e prontos para serem usados por quem precisa. “É momento de se colocar no lugar do próximo e ter empatia para que a gente doe cobertores em bom estado, cobertores novos, para que a gente possa alavancar ainda mais a Rede Estadual de Ajuda Humanitária”, complementou o secretário de Justiça e Cidadania, Santin Roveda.
O Paraná vive atualmente a primeira grande onda de frio do ano. No domingo (30), 91% dos municípios do Estado com algum tipo de medição feita pelo órgão apresentaram a temperatura mais baixa do ano. O frio mais intenso foi registrado em General Carneiro, na região Sul, com -3,5ºC.
Por - AEN
O governador em exercício Darci Piana destacou o protagonismo paranaense na produção de alimentos em um evento que discutiu os rumos do agronegócio brasileiro, nesta segunda-feira (1), na sede do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), em Curitiba.
O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, ministrou uma palestra sobre as perspectivas do setor para todo o Brasil.
Para Piana, os bons resultados econômicos que o Paraná vem registrando se devem em grande parte ao bom desempenho do agronegócio, focado na agroindustrialização e na produção de alimentos. Em 2023, por exemplo, o PIB do Paranácresceu 5,8%, o dobro da média nacional. No agronegócio, o setor cresceu 26% no Estado e 15% em todo o Brasil.
“Estamos mostrando para o Brasil e para o mundo que temos um papel central na construção da segurança alimentar do planeta, com aumento na produtividade e na industrialização, com desenvolvimento sustentável. Dar condições para os produtores e cooperativas plantarem e produzirem, tornando o Paraná supermercado do mundo, é uma prioridade desta gestão, que tem se confirmado”, afirmou Piana.
Para o ex-ministro da Agricultura, o sucesso do sistema cooperativo paranaense é um exemplo que atesta a liderança do Estado no setor. “O Paraná conseguiu, por meio das cooperativas, levar a produtividade do campo para a mesa das pessoas, para a cidade e para outros países, por meio das exportações. É um bom exemplo do uso da tecnologia, da digitalização e da sustentabilidade em prol do aumento da produção”, disse.
PERSPECTIVAS – Rodrigues também falou sobre os rumos do agronegócio paranaense e brasileiro. “Pela demanda global por alimentos, a produção do agronegócio global precisa crescer 20% em dez anos. E o Brasil, pelo seu papel na economia mundial, precisa crescer cerca de 40%. Nos últimos 30 anos nós conseguimos quadruplicar a nossa produção. Mas precisamos enfrentar uma série de desafios para conseguir alcançar o crescimento de 20% em dez anos", explicou.
Para o ex-ministro, o crescimento do setor no Brasil depende de infraestrutura, de políticas de preços e de seguro rural, do comércio internacional e da diversificação da produção, entre outros fatores.
“O Brasil tem uma condição extraordinária para liderar esta mudança, especialmente pelo cenário de segmentação energética, já que o País já é um exemplo na produção de energias renováveis. Esta condição, aliada à nossa vocação para o agronegócio, também é capaz de gerar ainda mais empregos e renda para o País”, completou Rodrigues. O encontro foi promovido pela Ocepar e a CBN Curitiba.
PRESENÇAS – Participaram do evento na Ocepar os secretários da Fazenda, Norberto Ortigara; da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza; da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken; o diretor-geral da CBN Curitiba, Amarildo Lopes; o secretário do Codesul pelo Paraná, Orlando Pessutti; e o vice-presidente da FAEP, Ágide Meneguette.
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O Estado do Paraná aderiu a novas medidas tributárias que visam auxiliar na recuperação econômica do Rio Grande do Sul, que permanece em estado de calamidade pública ocasionado pelas enchentes iniciadas no fim de abril.
As inciativas, que já entraram em vigor, aliviam certas obrigações fiscais de empresas que atuam naquele estado a fim de facilitar a reconstrução da região.
A primeira iniciativa foi a prorrogação, por 60 dias, do prazo de entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD) por empresas com unidades no Rio Grande do Sul que recolhem ICMS no Paraná. Os novos prazos para a entrega das EFDs são os seguintes: documentos referentes ao mês de maio podem ser entregues até 20 de julho; ao mês de junho, até 20 de agosto; e ao mês de julho, até 20 de setembro.
A EFD é o arquivo digital que consolida as informações fiscais e contábeis de uma empresa, e serve para apurar os tributos devidos, como o ICMS. O adiamento tem como objetivo auxiliar empresas que, além de lidarem com os desafios operacionais impostos pelas enchentes, precisam cumprir suas obrigações tributárias acessórias.
No caso de empresas localizadas no Rio Grande do Sul que devem ICMS no Paraná por substituição tributária, também há o benefício de prorrogação por dois meses no prazo de pagamento do ICMS referente aos vencimentos de maio e junho de 2024.
MEDICAMENTOS – Por fim, Dimed S.A., empresa gaúcha que atua na distribuição de medicamentos, terá prazos específicos para o pagamento do ICMS: o vencimento de junho poderá ser recolhido até 12 de agosto; o de julho, até 12 de setembro; e o de agosto, até 12 de outubro.
“O Paraná permanece comprometido em apoiar o Rio Grande do Sul. Com essas ações, esperamos contribuir para que o Rio Grande do Sul se recupere de forma rápida e eficiente, garantindo a continuidade das atividades de empresas afetadas no estado”, destaca o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara.
As medidas foram discutidas e aprovadas no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em 17 de maio, e o
, assinado pelo governador em exercício Darci Piana, oficializa a adesão do Paraná a elas.
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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Fazenda, repassou mais de R$ 7,65 bilhões aos 399 municípios do Estado no primeiro semestre de 2024.
Isso representa um aumento nominal de 13,3% em comparação ao primeiro semestre do ano passado (R$ 6,75 bilhões). Os recursos referem-se à parcela da arrecadação de impostos do Paraná cuja transferência aos municípios é estabelecida pela Constituição.
As transferências do Estado fazem parte das receitas públicas correntes dos municípios, o que significa que podem ser utilizados em áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública, transporte, entre outros serviços.
Do montante total repassado, a maior parte, R$ 4,71 bilhões, originou-se do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representando aproximadamente 25% do montante total enviado às prefeituras. Já o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2024, incluindo o pagamento de parcelas atrasadas, contribuiu com R$ 2,86 bilhões. Outros recursos transferidos às cidades englobam R$ 4,19 milhões provenientes de Royalties do Petróleo e R$ 66,4 milhões do Fundo de Exportação.
LEGISLAÇÃO – As transferências de recursos são realizadas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), seguindo as normas constitucionais. Esses índices são calculados anualmente, considerando uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais, e qualquer ajuste nos é aplicado no ano seguinte à alteração.
Confira as 10 cidades que mais receberam repasses no primeiro semestre de 2024:
Curitiba (R$ 1 bilhão)
Araucária (R$ 355,6 milhões)
Londrina (R$ 278,6 milhões)
Maringá (R$ 258,1 milhões)
São José dos Pinhais (R$ 256,3 milhões)
Cascavel (R$ 211,3 milhões)
Ponta Grossa (R$ 203,6 milhões)
Foz do Iguaçu (R$ 153,6 milhões)
Toledo (R$ 127,6 milhões)
Guarapuava (R$ 115,7 milhões)
Colombo (R$ 82,9 milhões)
Paranaguá (R$ 78,6 milhões)
Castro (R$ 74,8 milhões)
Pinhais (R$ 73,7 milhões)
Campo Largo (R$ 70,3 milhões)
Os valores destinados a cada um dos municípios do Estado, bem como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência.
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A exportação nos portos paranaenses cresceu 4% nos cinco primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, movimentando 16.861.765 toneladas, 715.435 a mais do que em 2023.
A commodity que apresentou maior movimentação em volume foi o grão de soja. Ao todo, 6.381.268 toneladas de soja foram movimentadas de janeiro a maio desse ano, contra 5.743.035 no ano passado, representando um crescimento de 11%. Segundo dados do governo federal, disponibilizados pelo Comex/Stat e do Power BI, os portos paranaenses alavancaram metade do crescimento nacional em exportação de soja entre os meses de janeiro e maio deste ano. Das 1.183.261 toneladas a mais no Brasil este ano, 638.232 toneladas são do Porto de Paranaguá.
“Ou seja, mais da metade da movimentação nacional passou pelo porto paranaense. É um volume bastante expressivo e que mostra a eficiência das nossas operações”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
AÇÚCAR – Além do crescimento em soja, o açúcar foi destaque na exportação. Entre os meses de janeiro e maio, o açúcar a granel passou de 1.086.008 toneladas, no ano passado, para 2.212.473 toneladas neste ano, um aumento de 104%. A commodity em sacas também apresentou crescimento de 143.913 toneladas, em 2023, para 293.510 toneladas, em 2024, representando também 104% a mais.
“Tivemos um aumento significativo na movimentação de açúcar para exportação e isso se deve a grande procura da Índia, que apresentou uma quebra de safra e está com dificuldades para manter a própria demanda interna. Temos uma grande hinterlândia disponível na região do Porto de Paranaguá, além de infraestrutura para atender esse tipo de carga e eficiência na gestão na operação”, explicou o diretor de Operações, Gabriel Vieira.
“O volume nacional de açúcar no período cresceu 61% em comparação ao ano passado e a cotação da tonelada média no período saltou de US$ 464/tonelada para US$ 520/tonelada. O açúcar está entre os únicos produtos da pauta de exportação do agronegócio, em 2024, com aumento em volume embarcado e em receita cambial simultaneamente”, destacou Vieira.
Os contêineres também apresentaram crescimento: de 232.566 TEUs no ano passado para 325.382 TEUs neste ano, com destaque para as cargas de carne congelada.
PANORAMA GERAL – A movimentação geral, tanto de importação quanto de exportação, apresentou um crescimento de 8% no período em comparação ao ano passado, de 25.220.449 toneladas para 27.197.565 toneladas. Na importação, houve um crescimento de 14% em relação a 2023, passando de 9.074.119 toneladas para 10.335.801 toneladas movimentadas este ano.
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O frio castigou o paranaense no fim de semana. Dados consolidados nesta segunda-feira (1º) pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) revelam que em 91% dos municípios do Estado com algum tipo de medição feita pelo órgão apresentaram a temperatura mais baixa do ano.
Das 57 cidades monitoradas, apenas Londrina, Apucarana, Cornélio Procópio, Cambará e Santo Antônio da Platina, localizadas entre o Norte e o Norte Pioneiro, não quebraram o recorde de 2024.
No domingo (30), o frio mais intenso foi registrado em General Carneiro, na região Sul, com -3,5ºC. Também apresentaram marcas negativas Palmas (-3,3ºC), São Mateus do Sul (-2,1ºC), Inácio Martins (-2,0ºC), Guarapuava (-1,5ºC), Lapa (-1,0ºC), Pinhão (-0,7ºC) e Fazenda Rio Grande (-0,6ºC). Já União da Vitória (0,1ºC), Colombo (0,5ºC), Pato Branco (0,5ºC), Pinhais (0,6ºC), Francisco Beltrão (0,7ºC) e Irati (0,9ºC) ficaram no limite do zero grau. Curitiba ficou nos 2,0ºC.
“Os baixos valores são resultado de uma forte massa de ar polar, que provocou queda de temperatura brusca em todo o Paraná, com quebra de recordes para o ano. Exceção ao Norte, Norte Pioneiro, os municípios das demais regiões apresentaram a menor temperatura até o momento em 2024”, afirma o meteorologista Reinaldo Kneib. O Simepar é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
PREVISÃO – O frio, porém, começa a deixar o Paraná e, aos poucos, a temperatura vai subindo ao longo desta semana. Cidades tradicionalmente frias no inverno, Curitiba e Guarapuava apresentarão máxima de 24ºC e 23ºC, respectivamente. Já Jacarezinho e Maringá encostarão nos 30ºC. “A massa de ar frio perde força, sem a previsão de geadas, com exceção do extremo Sul do Paraná. A temperatura fica mais agradável e mais para o fim da semana, há previsão de chuva”, diz Kneib.
Confira as
no domingo (03.06).
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