Ensino remoto durante pandemia impactou alfabetização de crianças

Com a chegada da pandemia de Covid-19 e a implementação emergencial do ensino remoto no Brasil, crianças entre 6 e 9 anos começaram a apresentar prejuízos na alfabetização.

 

Os dados constam em pesquisa feita pela Fundação Lemann, e apontam que 51% dos estudantes em processo de alfabetização no País permaneceram no mesmo estado de aprendizado que estavam antes da pandemia.

 

Vitor de Angelo, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, o Consed, diz que, apesar da forma de ensino ter sido a melhor saída em condições de biossegurança, também é preciso reconhecer as consequências causadas pelo método.

 

“O ensino remoto tornou-se uma necessidade em função das condições que a pandemia nos impôs, mesmo assim a capacidade de entrega é muito menor [do que a do presencial]. Então isso vai se refletir no resultado da aprendizagem mais adiante", completa Vitor.

 

Uma das formas de se reverter esses prejuízos na alfabetização é com o ensino lúdico, ou seja, o ato de ensinar por meio de jogos e brincadeiras. Isabelle Reis é professora em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Durante a pandemia, ela passou a produzir conteúdo para as redes sociais, onde apresenta diferentes formas de se aprender o alfabeto e os números. “Se a gente ensina de forma criativa, com uma brincadeira, uma música, a criança vai assimilar aquilo da maneira mais simples possível e é assim que ela vai acabar aprendendo os conteúdos de uma forma muito mais prazerosa", falou a professora.

 

Em relação às avaliações oficiais de aprendizagem no Brasil durante a pandemia de Covid-19, ainda não é possível fazer uma projeção de quais foram os estados mais avançados no ensino remoto. Isso porque a avaliação nacional só ocorrerá no final deste ano.

 

 

Por Poliana Fontenele

 

 

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MEC terá de explicar ao Supremo por que não reabriu inscrições do Enem a todos com direito à isenção

Ministério da Educação terá de explicar ao Supremo Tribunal Federal (STF) por que não reabriu inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a todos que têm direito à isenção.

 

O ministro Dias Toffoli deu prazo de 48 horas, a partir de segunda-feira, para que o MEC justifique a falha no cumprimento da decisão da Corte.

 

Ação aberta pelo partido Rede Sustentabilidade e ONG Educafro denunciam que o governo federal descumpre a determinação de reabrir o processo integralmente.

 

Apenas permitiu aos faltosos que tiveram o benefício em 2020 pudessem fazer a inscrição.

 

O partido e a entidade criticam a medida e alertam que uma quantidade “imensurável” de pessoas serão excluídas do processo e não poderão pedir a isenção.

 

Podem se inscrever no Enem sem pagar a taxa, alunos que estudaram em escola pública, os que concluíram o ensino médio na rede públia ou com bolsa integral na rede privada, e com renda familiar igual ou menor a um salário mínimo e meio por pessoa.

 

E, ainda, quem está em situação de vulnerabilidade econômica e é inscrito no Cadastro Único.

 

 

 

Com Rádio 2

 

 

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Ansiedade piora a qualidade do sono, adote medidas para dormir melhor

Cerca da metade das pessoas tem a qualidade do sono impactada pela ansiedade.

 

O índice é de 53 virgula quatro por cento, enquanto 48 vírgula sete por cento deixam de dormir por causa de pensamentos e 48 por cento pelas preocupações.

 

Alguns dos motivos, apontados por mais de 40 por cento, são as questões financeiras, as dívidas e o trabalho.

 

Os dados são de pesquisa feita com mil e 30 pessoas pela SellepUp, aplicativo criado para ajudar a melhorar o sono.

 

O levantamento mostra que desde que a pandemia começou, cerca de 47 por cento passaram a ter mais dificuldade para dormir.

 

A neuropsicóloga e psicóloga do sono da SleepUp, Ksdy Sousa, explica que a ansiedade está associada com a insônia, pois aumenta o nível de alerta, a presença de pensamentos acelerados e as preocupações.

 

A pandemia também fez muitas pessoas mudarem suas rotinas e passarem a ficar mais tempo na frente da TV e do computador, com maior volume de trabalho e sem se desligar dos problemas.

 

A especialista recomenda adotar medidas para conseguir ter uma boa noite de sono.

 

Entre elas, fazer atividades físicas regularmente; praticar relaxamento e meditação; evitar bebidas alcoólicas ou com cafeína, procurar focar no momento presente e respirar profundamente ao se deitar.

 

 

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