A União Europeia reconheceu o Brasil como livre de gripe aviária e permitiu o retorno das exportações de carne de frango para o bloco.

Em postagem na rede social X, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que fez uma videoconferência com o comissário de Saúde da União Europeia, Oliver Várhelyi, para tratar da questão. O ministro da Pesca, André de Paula, também participou do encontro virtual.
“Tivemos boas notícias. Primeiro o reconhecimento do status para o Brasil de livre da gripe aviária, o que vai nos permitir a retomada das exportações para a Europa”, afirmou.
Os países do bloco haviam suspendido a importação por causa de um caso de gripe aviária em uma granja comercial, registrado no município de Montenegro (RS), em maio.
Em junho, o Brasil se declarou livre da doença após a desinfecção da granja afetada e não ter registrado nenhum outro caso pelo prazo de 28 dias.
No total, 41 países já retiraram o embargo. No último dia 25, o Chile, a Arábia Saudita, Namíbia e Macedônia do Norte retiraram as restrições para a compra de carne de frango do Brasil.
Com o anúncio desta quinta-feira, Canadá, China, Malásia, Paquistão e Timor-Leste ainda mantêm embargo às importações de carnes de aves brasileiras.
O ministro disse ainda que o comissário da União Europeia se comprometeu a fazer uma reunião com os estados-membros do bloco para retirar as barreiras sanitárias à importação do frango produzido no Brasil e retomar o pre-listing, processo suspenso desde 2018 e que reconhece a equivalência de sistemas de inspeção sanitária para as exportações brasileiras.
“O compromisso dele é que nas próximas semanas, os estados-membros da comunidade europeia se reunirão para a retirada do controle reforçado e a volta do pre-listing tão importante para o Brasil, que está suspenso desde 2018”, acrescentou Fávaro.
Por - Agência Brasil
Na última atuação diante da torcida brasileira pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, o Brasil derrotou o Chile por 3 a 0, na noite desta quinta-feira (4) no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O confronto, que foi válido pela 17ª rodada da competição, foi transmitido ao vivo pela Rádio Nacional.

Com os três pontos conquistados nesta quinta, a equipe comandada pelo técnico italiano Carlo Ancelotti, que já entrou em campo classificada para a próxima edição do Mundial, chega à última rodada das Eliminatórias ocupando a 2ª posição da classificação com 28 pontos.
Ataque contra defesa
A seleção brasileira entrou em campo com grande favoritismo diante de um Chile que ocupa a lanterna das Eliminatórias. Diante de um adversário claramente inferior, Carlo Ancelotti armou o Brasil com um quarteto de ataque formado por Gabriel Martinelli, João Pedro, Estêvão e Raphinha. Tanto por opção tática como por característica dos jogadores, o ataque do Brasil se movimentou muito desde os primeiros minutos, o que criou muitas dificuldades para a defesa de um adversário que pouco criava.
E foi em uma trama coletiva dos atacantes brasileiros que a seleção abriu o placar aos 37 minutos do primeiro tempo. Em rápido contra-ataque pela esquerda, o lateral Douglas Santos tabelou com João Pedro antes de tocar para Raphinha, que chutou para defesa parcial do goleiro Vigouroux. Estêvão aproveitou então a bola que sobrou para acertar uma meia bicicleta para abrir o marcador.
Apesar de tamanho domínio do Brasil, o Chile teve uma ótima oportunidade um pouco antes do intervalo, quando o zagueiro Paulo Díaz subiu com liberdade para cabecear e obrigar o goleiro Alisson a fazer grande defesa.
No início da etapa final a seleção brasileira teve o seu pior momento no confronto, oferecendo espaços para um Chile que passou a se arriscar mais no ataque. Percebendo que sua equipe começava a perder o controle da partida, o técnico Carlo Ancelotti fez duas mudanças que deram nova vida ao Brasil: a entrada de Lucas Paquetá no lugar de Gabriel Martinelli e a de Luiz Henrique na vaga de Estêvão.
E eles precisaram de apenas 40 segundos para mostrarem seu poder de decisão. Luiz Henrique fez grande jogada individual pela ponta esquerda e cruzou na cabeça de Paquetá, que escorou para o fundo do gol defendido por Vigouroux.
A partir daí os mais de 57 mil torcedores presentes no estádio do Maracanã passaram a incentivar ainda mais a seleção, que voltou a mandar no confronto e chegou ao terceiro aos 30 minutos. Luiz Henrique (que mostrou que merece mais minutos na seleção) voltou a fazer uma grande jogada individual, desta vez pela direita, e bateu forte para a bola explodir no travessão. O volante Bruno Guimarães teve apenas o trabalho de escorar para deixar o seu.
Próximo compromisso
O Brasil volta a entrar em ação na próxima terça-feira (9), quando mede forças com a Bolívia, a partir das 20h30 (horário de Brasília), no Estádio Municipal de El Alto, na cidade de El Alto.
Por - Agência Brasil
O desembarque da Federação dos partidos União Brasil (UB) e Progressistas (PP) do governo Lula tem como objetivo tentar herdar os votos fieis do ex-presidente Jair Bolsonaro, avalia o cientista político João Feres Júnior.

O anúncio da saída foi no mesmo dia do início do julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), momento que se aproxima da possível condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
Professor titular do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), Feres Júnior afirmou à Agência Brasil que esses de partidos da direita que compõem o governo temem o enfraquecimento eleitoral diante da polarização entre PL e PT.
“A saída deles do governo é em busca de uma revitalização por meio do voto e aí eles colam no bolsonarismo. Afinal, Bolsonaro é capaz de mobilizar uma quantidade imensa de votos e eleger desconhecidos, como fez em 2018 e 2022. Por outro lado, acho que não vai ter espaço para todo mundo nessa competição”, destacou Feres.
A Federação União-PP reúne 109 deputados na Câmara, configurando, juntos, a maior bancada da Casa. No Senado, a Federação reúne 14 parlamentares, seis do União Brasil e oito do Progressistas.
A cientista política e professora da Universidade de Brasília (UnB) Michelle Fernandez destacou que a saída desses partidos do governo tem relação com as movimentações políticas para a eleição geral de 2026.
“Alguns partidos cobraram dos seus parlamentares que se desvinculassem do governo para que pudessem estar na composição da oposição no processo eleitoral do ano que vem”, disse.
A saída
Ao anunciar a saída, a Federação disse que a decisão “representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes". As legendas cobraram a saída dos ministros que estão na Esplanada, como o do Turismo, Celso Sabino (União), e o do Esporte, André Fufuca (PP).
Por outro lado, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, cobrou compromisso com o governo daqueles que decidirem ficar.
“Precisam trabalhar conosco para aprovação das pautas do governo no Congresso Nacional. Isso vale para quem tem mandato e para quem não tem mandato, inclusive para aqueles que indicam pessoas para posições no governo, seja na administração direta, indireta ou regional”, disse em uma rede social.
O espólio
Para João Feres, na medida em que Bolsonaro vai selando seu destino, aumenta a ansiedade do campo da direita na competição pelos votos do ex-presidente.
“A direita viu Bolsonaro como sendo esse baú de votos e muita gente se beneficiou disso. Com ele saindo da cena política, provavelmente para nunca mais voltar, eu acho que a competição fica muito grande”, completou o cientista político da Uerj.
Para o professor João Feres, a disputa por esse voto também explica o apoio que esses partidos estão dando ao projeto de lei da anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado.
“É uma tentativa de reavivar o Bolsonaro porque ele organiza esse campo da direita. Se eles conseguirem a anistia do Bolsonaro, imaginam que o ex-presidente põe ordem na direita e a competição fratricida pelos votos diminui. Sem Bolsonaro, a coisa fica mais complicada. Existe uma ansiedade desses caras verem esses votos se dissiparem”, comentou o especialista.
Michelle Fernandez destacou ainda que o movimento do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de pressionar pela anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado faz parte dessa estratégia de herdar os votos bolsonaristas.
“O Tarcísio ainda precisa do Bolsonaro para conseguir decolar politicamente como possível candidato nas eleições do ano que vem, se é que ele vai se candidatar à Presidência da República, porque isso também não é algo certo”, disse.
Para João Feres, Tarcísio pode não ter consenso da direita. “O Tarcísio não vai ser candidato de consenso, eles não vão produzir um candidato de consenso”, afirmou.
Por - Agência Brasil
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quarta-feira (3), por unanimidade, um recurso da defesa do ex-jogador de futebol Robinho contra a decisão que autorizou o cumprimento no Brasil da pena de 9 anos de prisão por estupro a qual ele foi condenado na Itália. 

O crime ocorreu em 2013, em uma boate de Milão. Robinho foi condenado por ter estuprado uma mulher junto com amigos. O ex-jogador está preso no Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo.
A defesa argumentou que, ainda que mantida a autorização para o cumprimento no Brasil, a pena deveria ser recalculada com base na legislação brasileira, sendo reduzida para 6 anos de prisão em regime inicial semiaberto.
A rejeição do recurso foi votada sem debate, uma vez que nenhum ministro havia pedido destaque do caso, informou o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. Apenas o relator do caso, ministro Francisco Falcão fez um breve comentário para alertar que “a matéria já foi votada três vezes”, incluindo a no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na semana passada, o plenário do Supremo decidiu manter Robinho preso. A defesa do ex-jogador argumenta que a Lei de Imigração, utilizada pelo STJ para autorização da transferência de pena, não poderia ser aplicada ao caso, por ter sido sancionada posteriormente ao crime.
O Supremo voltou a rejeitar o argumento, por 10 votos a 1, sob a justificativa de que a Lei de Imigração não tem natureza penal, portanto poderia retroagir no caso de Robinho. Votaram neste sentido os ministros Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, André Mendonça, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques.
O único voto a favor da concessão de liberdade ao ex-jogador foi proferido por Gilmar Mendes. No entendimento do ministro, a prisão de Robinho só poderia ser executada no Brasil após o fim da possibilidade de recursos contra a decisão do STJ.
A Agência Brasil tentou contato com a defesa de Robinho, e está aberta à manifestações.
Por - Agência Brasil
O Maracanã recebe nesta quinta (4) à noite o último jogo do ano da seleção brasileira de futebol masculina no país. Depois do duelo de hoje contra o Chile pela penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, o escrete canarinho joga contra a Bolívia fora de casa na próxima terça (9).
Já classificados, os brasileiros encaram os chilenos, últimos colocados e fora do Mundial de 2026. A partida terá início às 21h30 (horário de Brasília) e terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional com narração de André Marques, comentários de Rodrigo Ricardo e a reportagem de Carlos Molinari.
Setenta mil ingressos foram colocados à venda para o jogo de despedida da seleção, que terá show de abertura com a cantora baiana Ivete Sangalo. Durante o intervalo, está prevista uma homenagem aos jogadores que foram campeões mundiais vestindo a amarelinha. Aos 90 anos, José Macia, o Pepe, campeão em 1958 e 1962 pelo Brasil já confirmou presença. Há 100 dias no comando da Seleção, o italiano Carlo Ancelotti também vai estrear à beira do gramado do estádio Jornalista Mário Filho.
“Uma experiência nova, muito bonita, minha primeira vez no templo do futebol mundial”, disse Ancelotti, esperando o máximo da equipe, e que atue com confiança e equilíbrio. “É o caminho que queremos correr até o Mundial.”
Em terceiro lugar nas Eliminatórias, com 25 pontos, o Brasil já garantiu a vaga para a Copa de 2026. Situação diferente dos chilenos, que amargam a lanterna da disputa, com 10 pontos, e estão fora pela terceira vez consecutiva da maior competição de seleções do mundo. A La Roja vai ser guiada por um treinador interino, Nicolás Córdova, técnico do Sub-20, no lugar de Ricardo Gareca, demitido na última rodada.
As estatísticas também apontam um amplo favoritismo da seleção. Os chilenos são os maiores “fregueses” da história do futebol brasileiro. Em 74 partidas, foram 52 vitórias da amarelinha, 14 empates e oito derrotas.
Após três treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), Ancelotti deve escalar o time brasileiro com Alisson, Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro e Bruno Guimarães; Raphinha, Gabriel Martinelli, Estevão e João Pedro.
A arbitragem de duelo Brasil x Chile será venezuelana. Alexis Herrera (árbitro); Lubin Torrealba e Albeto Ponte (assistentes); Alejandro Velázquez (quarto árbitro) e Ángel Arteaga (VAR).
Por - Agência BRasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso de alguns medidores de glicose sem o uso de agulha. Os produtos prometem, sem nenhuma base científica, medir os níveis de glicose, de oxigênio e atividade cardíaca por meio de um anel, sem precisar furar o dedo para retirar o sangue.

A medida proíbe a comercialização, distribuição, fabricação, importação, manipulação, propaganda e o uso dos seguintes produtos: Anel para Acupressão Glucomax; Glicomax, Glucomax e Glucomax Pro.
De acordo com a Anvisa, nenhum dos produtos tem eficácia comprovada e nem registro sanitário na agência. Eles estão sendo anunciados e colocados à venda em diversos sites de compras online e nas redes sociais como Instagram, Facebook e Tik Tok. Além disso, os anúncios utilizam imagens de pessoas famosas para enganar os consumidores.
Orientações
Produtos sem registro ou regularização não oferecem garantia de qualidade, segurança e eficácia, representando sérios riscos à saúde e por isso não devem ser utilizados. Denúncias sobre produtos irregulares devem ser feitas à Anvisa, por meio da Ouvidoria ou pela Central de Atendimento (0800 642 9782).
Por - Agência Brasil


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