Novas regras de financiamento da Caixa para imóveis mexem com o bolso

A compra de um imóvel mantém-se como item central nas aspirações da população, segundo a mais recente edição da pesquisa Radar Febraban. Em caso de melhora da situação financeira nos próximos seis meses, 55% dos brasileiros teriam como prioridade comprar a casa própria.

Para quem vê o projeto saindo do papel com ajuda do financiamento da Caixa Econômica Federal, é importante ficar atento às novas regras que estão valendo e que mexem com o bolso.

Os empréstimos feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) agora estão limitados a imóveis de até R$ 1,5 milhão. Antes o banco não colocava nenhum limite para os financiamentos feitos com recursos.

Os compradores precisarão dar um valor maior de entrada no imóvel. A Caixa só vai financiar até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). Antes, era possível financiar o percentual de 80%. Já pelo sistema Price, a fatia cairá para 50%, de 70% até então.

Na prática, isso significa que no Sistema SAC, em que a prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumentará de 30% para 50%.

O cliente também não pode ter outro financiamento habitacional ativo com a Caixa.

Em nota, a Caixa afirmou que, considerando a demanda observada e o orçamento para crédito habitacional aprovado para o ano de 2024, a carteira irá superar o limite máximo projetado para o período. A instituição financeira concentra 70% do financiamento imobiliário brasileiro e 48,3% das contratações do SBPE.

Segundo a Caixa, a alteração nas cotas de financiamento e a limitação no valor do imóvel a R$ 1,5 milhão não se aplicam às propriedades já adquiridas, que não terão as regras de financiamento alteradas.

 

 

 

 

Por Valor Investe

 

 

Brasil tem alerta de temporais para os próximos dias

A semana começa com alertas de temporais em diversas regiões do Brasil. A circulação de ventos em diferentes níveis da atmosfera, um sistema de baixa pressão sobre o Paraguai e uma frente fria em alto mar devem contribuir para a formação de instabilidades e a ocorrência de chuva em volumes elevados no Sul, na área central do país e em parte do Norte do país.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo de “perigo potencial” para uma faixa que abrange pelo menos 12 estados. A área demarcada atinge a totalidade de São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Rondônia, além de quase todo o território de Mato Grosso e partes do Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

De acordo com o órgão ligado ao Ministério da Agricultura, a previsão é de chuvas de até 50 milímetros por dia e ventos considerados intensos, com velocidades variando de 40 a 60 quilômetros por hora. O alerta do Inmet vigora até as 10h desta segunda-feira (4/11).

Entre o oeste e sul do Rio Grande do Sul, a previsão é de temporais causados pela frente fria. Neste fim de semana, já choveu forte em algumas localidades no Estado. Em Jaguarão, chegou a chover 98 milímetros, mais do que o acumulado previsto para todo o mês de novembro. Nos próximos dias, o sol pode até aparecer, mas deve se manter entre nuvens, com predomínio da instabilidade.

Em Santa Catarina e no Paraná, as pancadas de chuva podem ocorrer a qualquer momento. A meteorologia prevê ainda risco de ventos persistentes, que podem atingir os 70 quilômetros por hora.

Na região Sudeste, a Climatempo informa que há risco de temporais no Estado de São Paulo e na região do Triângulo Mineiro. No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, capital mineira, a previsão é de pancadas de chuva moderadas durante à tarde e à noite.

“Teremos um começo de semana com muitas nuvens e condição de chuva a qualquer hora do dia na Grande SP, nas cidades do litoral e do interior do estado. O risco é de temporais e o potencial de transtornos na Região Metropolitana de São Paulo é alto para esta segunda e no decorrer dos próximos dias”, informa a empresa.

O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) pontua que há risco moderado de ocorrência de inundações em áreas de São Paulo e de Minas Gerais. Avaliação semelhante é feita pelo órgão para os Estados de Mato Grosso e Goiás, e no Distrito Federal.

Segundo a Climatempo, a maior parte do Centro-oeste tem risco de temporais neste início de semana. Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, além do centro-leste e norte de Mato Grosso devem ter períodos de forte instabilidade intercalados com momentos de sol.

“As condições de chuva também continuam na Região Norte. O sol aparece em Manaus, Boa Vista e em Porto Velho, com chance de chuva em forma de pancadas fortes com trovoadas, especialmente à tarde. Tempo firme apenas em Macapá e Belém”, acrescenta o boletim.

A instabilidade e o tempo chuvoso devem predominar ao longo de toda a semana. A Climatempo informa que uma nova frente fria deve se formar no sul do Brasil entre os dias 6 e 7 de novembro e deslocar em direção a Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“A primeira semana do mês de novembro pode terminar com fortes pancadas de chuva em grande parte do país, alerta em SP e no RJ e possibilidade para transtornos entre a sexta e o próximo final de semana, 9 e 10”, informam os meteorologistas.

 

 

 

 

Por Globo Rural

 

 

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 Novembro terá chuvas e calor em excesso em algumas regiões do país

Iniciado nesta sexta-feira (1º), o mês de novembro terá chuvas acima da média em grande parte da região Sudeste, Goiás, centro-leste do Mato Grosso, Acre, Roraima, noroeste e sudeste do Amazonas. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.

Já o Rio Grande do Sul terá precipitação na faixa normal, com algumas localidades acima da média.

Para grande parte da região Nordeste, centro-norte do Pará, Amapá, Roraima, bem como no sudoeste do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, são previstas chuvas próximas e abaixo da média do mês.

Soja

O Inmet estima que essa pouca chuva para o nordeste da região amazônica e parte significativa da região Nordeste pode dificultar o plantio de soja com a redução dos níveis de umidade no solo, principalmente na região que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba.

A previsão do clima para as regiões Centro-Oeste e Sudeste neste 11º mês do ano é de chuvas mais regulares que devem favorecer o plantio e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

Em grande parte da região Sul, haverá chuvas próximas à média histórica e os níveis de umidade no solo permanecerão elevados, podendo beneficiar os cultivos de inverno - na fase de enchimento de grãos e o desenvolvimento da safra 2024/2025.

Temperaturas

As informações meteorológicas do Inmet indicam, ainda, que as temperaturas deverão ser acima da média em grande parte do país.

Especificamente em áreas do norte das regiões Norte e Nordeste, dias de calor em excesso podem ter temperaturas médias acima dos 28 graus celsius (ºC).

Mas, em localidades do leste da região Sudeste e região Sul, por causa da ocorrência de dias consecutivos com chuva, as temperaturas ficarão próximas ou ligeiramente abaixo da média.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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