Se você está preocupado com a possibilidade de outras pessoas verem as mensagens que você envia no WhatsApp, ative as mensagens efêmeras. São mensagens temporárias, uma ferramenta oferecida pela plataforma de mensagens instantâneas que permite que as mensagens desapareçam após um período determinado.
Passo a passo para ativar o modo efêmero
Ativar mensagens temporárias ou efêmeras do WhatsApp é muito simples; basta seguir estes passos:
- Clique no ícone “Configurações” e depois vá em “Privacidade”.
- Em seguida, clique em “Duração padrão”.
- Clique na duração que você deseja que as mensagens temporárias durem , que pode ser 24 horas, 7 dias ou 90 dias.
- Se você quiser aplicar essa duração aos chats existentes, clique nos chats para os quais deseja usar mensagens efêmeras e, em seguida, clique no ícone "OK".
Caso você não queira continuar com o processo, basta clicar no ícone "Voltar", representado por uma seta.
De acordo com o WhatsApp , "Novas mensagens enviadas no chat desaparecem após o limite de tempo selecionado". No entanto, isso só se aplica a novas mensagens no chat e não afeta mensagens enviadas ou recebidas antes disso.
Por outro lado, se você quiser ativar mensagens efêmeras em um chat específico , você terá que seguir estes passos:
- Abra o chat no qual você deseja ativá-los.
- Clique no nome do contato ou no assunto do grupo.
- Selecione a opção “ Mensagens Temporárias ” . Se solicitado, clique em “Continuar”.
- Selecione o período em que você deseja que as mensagens desapareçam; pode ser 24 horas, 7 dias ou 90 dias.
- Clique no ícone “Voltar” para aplicar as alterações.
Após concluir essas etapas, mensagens efêmeras serão ativadas na plataforma.
Por - O Globo
O WhatsApp se tornou um dos aplicativos mais utilizados no mundo nos últimos anos. Com mais de 2,7 bilhões de usuários ativos em todo o mundo, é o aplicativo de mensagens instantâneas mais popular entre os usuários de dispositivos móveis.
Anualmente, a empresa atualiza seu sistema para oferecer novas melhorias que atendem à necessidade de maior segurança e compatibilidade com novos recursos. Por padrão, o suporte para alguns dispositivos com sistemas operacionais mais antigos é descontinuado.
O número exato de usuários afetados ainda não foi revelado, mas o anúncio gerou preocupação entre aqueles que ainda possuem dispositivos da geração anterior. O que se sabe é que as mudanças entrarão em vigor em 1º de setembro de 2025.
A lista completa abrange modelos com um padrão claro: todos são telefones lançados há mais de oito ou nove anos. Esses dispositivos, embora populares no passado, agora apresentam limitações de memória, processador e compatibilidade que os impedem de executar os recursos mais recentes dos aplicativos.
A lista inclui telefones com versões mais antigas, e entre eles estão os seguintes dispositivos.
Dispositivos Android afetados (Android 5.0 ou anterior):
- Samsung: Galaxy S3, Galaxy S4 Mini, Galaxy Note 2.
- LG: Optimus G, Nexus 4, G2 Mini.
- Motorola: Moto G (1ª geração), Droid Razr HD.
- Huawei: Ascend D2.
- Sony: Xperia Z, Xperia SP, Xperia T, Xperia V.
- HTC: One X, One X+, Desire 500, Desire 601.
Dispositivos Apple afetados (iOS 12 ou anterior):
- iPhone 5.
- iPhone 5c.
- iPhone SE (1ª geração).
- iPhone 6 (se não tiver sido atualizado além do iOS 12).
Esses dispositivos não recebem mais atualizações oficiais, o que os torna difíceis de operar, e não contam com segurança digital eficaz, dificultando a proteção aprimorada contra golpes ou ataques cibernéticos. Isso significa que, se o telefone não receber mais atualizações de software do fabricante, provavelmente também será excluído do WhatsApp. Portanto, a Meta recomenda verificar a versão do sistema operacional nas configurações do dispositivo para confirmar se ele continuará funcionando.
Como verificar o sistema operacional do seu celular
- Abra o aplicativo “Configurações” do seu telefone.
- Procure a opção “Sobre o telefone” ou “Informações do dispositivo”.
- Verifique a versão do Android ou iOS instalada para ver se é compatível.
- Você pode verificar se consegue atualizar a versão acessando o app "Configurações". Para isso, acesse "Sistema" e selecione "Atualização do Sistema".
O que os usuários que ficaram sem o WhatsApp podem fazer?
Se o modelo do seu celular estiver na lista de aparelhos que perderão o suporte, isso não significa que o acesso ao WhatsApp será cortado imediatamente. Em alguns casos, o aplicativo continuará funcionando por um tempo, mas sem atualizações ou patches de segurança, o que aumenta o risco de falhas.
A primeira recomendação é fazer backup das suas conversas. Para isso, usuários do Android podem ativar o backup do Google Drive no menu "Ajustes", na seção "Conversas". No iPhone, o caminho é semelhante: pelos "Ajustes", vá até a seção "Conversas", onde você pode acessar "Backup" e selecionar "Fazer backup no iCloud". Dessa forma, se você trocar de aparelho, poderá restaurar todo o seu histórico de conversas pelo aplicativo.
Por - O Globo
A Europa vem registrando temporadas de transmissão de doenças causadas por mosquitos mais longas e mais intensas, sobretudo no que diz respeito a casos de vírus do Nilo Ocidental e de chikungunya.
O alerta é do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês).
A mudança, segundo o órgão, é impulsionada por fatores climáticos e ambientais, como o aumento das temperaturas, verões mais longos, invernos mais amenos e alterações nos padrões de precipitação — condições que, combinadas, criam um ambiente favorável à proliferação de mosquitos.
“A Europa está entrando em uma nova fase — em que a transmissão mais longa, disseminada e intensa de doenças transmitidas por mosquitos está se tornando o novo normal”, disse a diretora do ECDC, Pamela Rendi-Wagner, ao destacar que o centro trabalha junto a estados-membros para fornecer apoio personalizado e orientações oportunas de saúde pública.
Números
Em nota, o ECDC informou que o mosquito transmissor do vírus Chikungunya, o Aedes albopictus, foi identificado em 16 países europeus e em 369 regiões do continente. Há cerca de uma década, ele havia sido anotado em apenas 114 regiões da Europa.
“Associada ao aumento de viagens internacionais, essa disseminação torna surtos locais mais prováveis”.
Em 2025, a Europa registrou 27 surtos de Chikungunya – número classificado pelo centro como “novo recorde para o continente”, disse o ECDC.
“Pela primeira vez, um caso de doença viral chikungunya adquirida localmente foi relatado na região da Alsácia, na França — uma ocorrência excepcional nessa latitude, destacando a contínua expansão do risco de transmissão para o norte”.
Em relação ao vírus do Nilo Ocidental, em 2025, pela primeira vez, foram relatadas infecções nas províncias italianas de Latina e Frosinone, e no condado de Sălaj, na Romênia.
“A Europa registrou o maior número de casos do vírus do Nilo Ocidental em três anos”, informou o ECDC, ao alertar para o aumento de casos, com pico sazonal previsto para agosto ou setembro.
“Novas orientações do ECDC incluem medidas práticas de vigilância, prevenção e controle para chikungunya, dengue e zika, com recomendações personalizadas para países europeus, incluindo aqueles com experiência limitada ou que nunca enfrentaram a ameaça de doenças transmitidas por mosquitos”, destacou o comunicado.
Por - Agência Brasil
O projeto de lei (PL) 2.628 de 2022 entrou na pauta da Câmara dos Deputados nesta semana após a repercussão do vídeo influencer Felca Bressanim Pereira, que denunciou o uso de perfis nas redes sociais com crianças e adolescentes em situações consideradas inapropriadas para idade, a fim de conseguir engajamento e monetização dos seus canais.
De autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), o projeto foi relatado na Câmara pelo deputado Jadyel Alencar (Republicanos-Pi) e tem o apoio de centenas de organizações da sociedade civil que atuam com a proteção das crianças e adolescentes no Brasil.
Entre as medidas, o texto obriga as plataformas digitais a tomarem medidas “razoáveis” para prevenir riscos de crianças e adolescentes acessarem conteúdos ilegais ou considerados impróprios para essas faixas etárias.
Além disso, o PL prevê regras para supervisão dos pais e responsáveis e exige mecanismos mais confiáveis para verificação da idade dos usuários de redes sociais, o que atualmente é feito basicamente por autodeclaração.
A matéria ainda disciplina o uso de publicidade; a coleta e o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes; estabelece regras para jogos eletrônicos, veda à exposição a jogos de azar; e prevê a atuação do Poder Público para cumprir a legislação.
A advogada de direitos digitais do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) Marina Fernandes explicou à Agência Brasil que o PL adapta direitos que já estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente [ECA], mas que não costumam ser aplicados nas redes sociais. A organização integra a Coalizão de Direitos na Rede.
“O PL cria um ecossistema de regulação para as plataformas digitais em relação a crianças e adolescentes. O projeto determina que as plataformas tenham mais deveres e obrigações. Inicialmente, no artigo 5º, por exemplo, ele traz que as plataformas devem prevenir danos à infância.”
Prevenir riscos
Com 40 artigos e conhecido como ECA Digital, o projeto de lei determina no seu artigo 6º que as plataformas digitais devem adotar medidas para “prevenir e mitigar riscos” de crianças e adolescentes acessarem conteúdos que envolvam, entre outros pontos, exploração e abuso sexual; violência física; assédio; bullying virtual; incentivo a comportamentos de vícios; ou promoção e comercialização de jogos de azar; bebidas alcoólicas e tabagismo.
O PL afirma ainda o projeto não exime a responsabilidade do país, tutores ou quem se beneficia financeiramente da produção e distribuição pública de conteúdos com crianças e adolescentes.
Em casos de descumprimento da legislação, o projeto prevê advertências com prazo de medidas corretivas em até 30 dias. Persistindo a infração, poderá ser aplicada multa de até 10% do faturamento do grupo econômico no Brasil ou, na ausência de faturamento, de até R$ 50 milhões. Será possível ainda suspender temporariamente ou proibir o exercício das atividades de plataformas digitais em caso de as infrações não serem corrigidas.
Faixa Etária
O projeto de lei exige ainda que as plataformas avaliem o conteúdo que é distribuído para crianças e adolescentes de acordo com a faixa etária e indiquem “extensivamente” a todos os usuários sobre a classificação indicativa para o conteúdo divulgado.
Para impedir o acesso de crianças a conteúdos inapropriados, o projeto determina que as plataformas digitais deverão adotar “mecanismos confiáveis de verificação da idade a cada acesso do usuário, vedada a autodeclaração”.
A advogada do Idec Marina Fernandes disse que, mesmo as plataformas informando que as redes não são para menores de 13 anos, não há medidas para mitigar esse acesso atualmente.
“Elas não têm nenhuma fiscalização sobre a verdadeira idade daqueles usuários. E elas sabem que tem crianças menores de 13 anos acessando. Existem conteúdos voltados à crianças menores de 13 anos. O que PL traz no capítulo de verificação etária é de que elas seriam obrigadas a fazer uma verificação confiável”, comentou.
Supervisão Parental
Outro capítulo importante do projeto regula a supervisão dos pais ou responsáveis no uso das redes sociais por adolescentes. Segundo o texto, as plataformas devem “disponibilizar configurações e ferramentas acessíveis e fáceis de usar que apoiem a supervisão parental”.
Organizações como a Meta informam que possuem esse serviço. Porém, a especialista do Idec, Marina Fernandes, destaca que esse tipo de ferramenta ainda não é eficiente.
“Muitas vezes, os pais não sabem utilizar porque é difícil encontrar essas ferramentas. Muitas delas são muito aquém do que o necessário porque estão ligadas ao design da plataforma que é construído para viciar ou não permite que os pais desabilitem conteúdos nocivos”, explicou.
Segundo Fernandes, o PL apresenta um rol de exigências para tornar a supervisão mais efetiva. “É muito fácil falar que a família é responsável, mas às vezes a família não tem condições de atuar porque não tem informações suficientes para agir”, completou.
Entre as medidas previstas no projeto, está a oferta de “funcionalidades que permitam limitar e monitorar o tempo de uso do produto ou serviço” por parte dos pais ou responsáveis.
O documento diz ainda que os provedores de serviços digitais “devem garantir que usuários ou contas de crianças e adolescentes de até 16 anos de idade estejam vinculados ao usuário ou à conta de um de seus responsáveis legais”.
Publicidade
O projeto de lei traz ainda uma série de regras para o direcionamento de propaganda para crianças e adolescentes,
“É vedada a utilização de técnicas de perfilamento para direcionamento de publicidade comercial a crianças e adolescentes, bem como o emprego de análise emocional, realidade aumentada, realidade estendida e realidade virtual para esse fim”, diz o artigo 22.
No artigo 25, proíbe-se a criação de perfis de usuários crianças e adolescentes para fins de propaganda, usando coleta e tratamento de dados pessoais obtidos dos perfis de menores de 18 anos.
“O PL veda especificamente que se use dados de crianças e adolescentes para perfilização comercial, ou seja, para enviar publicidade para essas crianças e adolescentes”, explicou Marina Fernandes.
Poder Público
O PL estabelece também que o Poder Público poderá atuar para regular os mecanismos previstos na legislação.
“Ato do Poder Executivo regulamentará os requisitos mínimos de transparência, segurança e interoperabilidade para os mecanismos de aferição de idade e supervisão parental adotados pelos sistemas operacionais e lojas de aplicativos”, afirma o parecer do relator.
Oposição
O PL 2628 encontra resistência da oposição liderada pelo Novo e pelo PL na Câmara dos Deputados. A líder do PL, deputada Caroline de Toni (PL-SC), classificou o texto como tentativa de censurar as redes sociais e disse que foi procurada por representantes de plataformas digitais que alegaram “excesso de regulamentação”.
“As leis já existem para punir. O que a gente precisa é melhorar o ordenamento jurídico e melhorar essa integração [das policias com as plataformas]. São medidas pontuais para facilitar e dar segurança jurídica, sem querer usar isso como pretexto para censurar a liberdade de expressão das redes sociais”, afirmou
Procurada pela Agência Brasil, a Meta (dona da Facebook, Instagram e Whatsapp) não se manifestou sobre o PL 2628 até o fechamento desta reportagem.
O Conselho Digital, organização que reúne as gigantes da tecnologia Meta, Google, Tiktok, Amazon, entre outras, tem se manifestado pedindo alterações no texto.
Quando o tema estava em tramitação no Senado, o Conselho Digital criticou o que chamou de obrigações excessivas.
"O equilíbrio entre a remoção de conteúdos nocivos e a preservação da liberdade de expressão torna-se um ponto delicado. A imposição de obrigações excessivamente rigorosas às plataformas pode incentivar a remoção indiscriminada de conteúdos legítimos", disse a organização que representa, no Brasil, a maior parte das principais big techs em atividade.
Por - Agência Brasil
A Academia Brasileira de Cinema divulgou a pré-lista para escolha do filme que irá concorrer à uma vaga no Oscar 2026.
No total, são 16 inscritos. Entre eles, estão Oeste Outra Vez, vencedor em várias categorias no Festival de Gramado do ano passado; Vitória, estrelado pela atriz Fernanda Montenegro; O Último Azul, vencedor do Urso de Prata do Festival de Berlim 2025; O Agente Secreto, que venceu dois prêmios na edição mais recente do Festival de Cannes; e o filme Manas, que recebeu mais de 20 prêmios em festivais de cinema internacionais.
Um comissão de seleção irá avaliar os candidatos e irá escolher o representante brasileiro para a edição do Oscar do próximo ano. O grupo é composto por 15 integrantes, sendo 12 sócios da Academia e outros três membros indicados pela diretoria do colegiado.
O anúncio oficial dos indicados ao Oscar sai no dia 22 de janeiro do ano que vem. A cerimônia de entrega das estatuetas está marcada para 15 de março.
>> Confira a lista dos 16 candidatos:
- A Melhor Mãe do Mundo;
- A Praia do Fim do Mundo;
- Baby;
- Homem com H;
- Kasa Branca;
- Malu;
- Manas;
- Milton Bituca Nascimento;
- O Agente Secreto;
- O Filho de Mil Homens;
- O Último Azul;
- Oeste Outra Vez;
- Os Enforcados;
- Retrato de um certo Oriente;
- Vitória; e
- Um lobo entre os cisnes.
Por - Agência Brasil
Em dia de jogo no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, é comum perceber um sem-número de torcedores que aproveitam os últimos metros antes dos pontos de revista para consumir bebidas nas latinhas de cerveja e refrigerante, itens proibidos de entrar no estádio. Antes mesmo de as pessoas se darem o trabalho de jogar a lata nas lixeiras, praticamente um exército de catadores já recolhe o resíduo.
Esse esforço concentrado dos catadores, muitos deles em situação de vulnerabilidade socioeconômica, faz com que o país alcance, por anos seguidos, nível altíssimo de reciclagem de latinhas. Em 2024, o patamar foi de 97,3%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (14).
O balanço é da Recicla Latas, associação sem fins lucrativos criada e mantida pelos fabricantes e recicladores de latas de alumínio, que busca aperfeiçoar a indústria de reciclagem. Segundo a instituição, o Brasil alcançou 16 anos seguidos com taxa de reaproveitamento acima de 96%.
Em 2022, o índice chegou a 100,1%, ou seja, no ano foram recicladas mais latinhas do que o número comercializado. Em 2023, o patamar ficou em 99,6%.
No ano passado, foram reutilizadas 33,9 bilhões das 34,8 bilhões de latinhas comercializadas. Depois que vão para o lixo, esses recipientes estão de volta às prateleiras em 60 dias.
Logística reversa
De acordo com o secretário-executivo da Recicla Latas, Renato Paquet, o sistema de logística reversa brasileiro se destaca por sua consistência.
“Mesmo em anos desafiadores, conseguimos manter índices elevados, o que demonstra a força da articulação entre os diversos elos da cadeia”, diz.
A logística reversa, ou seja, fabricantes se responsabilizarem pelo retorno de resíduos gerados por seus produtos, está prevista na Lei 12.305/2010, também chamada de Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A Recicla Latas atua em parceria com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira da Lata de Alumínio (Abralatas).
A presidente da Abal, Janaina Donas, afirma que o Brasil é referência global em economia circular e que as fabricantes enxergam na reciclagem mais que uma solução apenas ambiental, “mas uma estratégia de competitividade, segurança de suprimento e um caminho essencial para a descarbonização do nosso setor”.
Para o presidente da Abralatas, Cátilo Cândido, trata-se também “de uma cadeia estruturada que gera renda e oportunidades em todas as regiões do país”.
Catadores
O Movimento Nacional dos Catadores estima que o país tenha cerca de 800 mil catadores de materiais recicláveis.
Em 2020, foi firmado um termo de compromissos entre a Abralatas, a Abal e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Além de iniciativas para manter o patamar elevado de reciclagem, o documento determina investimento dos produtores para melhorar a renda e condição de vida dos catadores.
O presidente da Associação Nacional dos Catadores (Ancat), Roberto Rocha, disse à Agência Brasil que um dos caminhos para melhorar a qualidade de vida de catadores é que, além da remuneração pelo material entregue às recicladoras, os catadores sejam pagos também pelo trabalho de coleta em si.
“Ninguém paga para recuperação ou para coleta desse descarte das latinhas”, explica.
A proposta da associação é que as prefeituras custeiem a atividade, com a participação da iniciativa privada.
“O que falta para melhorar e dignificar, melhorar a qualidade e o serviço dos catadores é que possamos ter um grande programa de pagamento pelo serviço prestado através da coleta das latinhas de alumínio”, reivindica Rocha, que pede também que os catadores autônomos ─ não vinculados a cooperativas ─ também sejam beneficiados por políticas propostas pela lei de logística reversa.
Por - Agência Brasil