Menstruar todos os meses pode causar problemas de saúde

A menstruação é um processo inerente a todas as mulheres - a não ser em casos raros e específicos, por problemas de saúde.

 

O período menstrual acontece quando a mulher não engravida após a ovulação.

 

O tecido mucoso do revestimento interior do útero, que estava preparado para receber o óvulo fertilizado, despreende-se da parede e desce pela vagina, ocasionando a chamada menstruação.


 

Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), em parceria com a Bayer, aponta que 85% das mulheres menstrua todos os meses e que cerca de 45% delas afirmam gostar desse processo, pois desta forma "sentem-se saudáveis".

 

Há ainda mulheres que optam por não menstruar, fazendo uso contínuo da pílula anticoncepcional, chamado de "ciclo estendido". Segundo César Fernandes, presidente da Febrasgo ouvido pelo EXTRA, mulheres que tomam a pílula tem o dobro de chances de desenvolver trombose, mas este número não muda com o ciclo estendido.

 

Como o corpo feminino está programado para suportar muitas gestações, menstruar todos os meses durante anos pode surtir efeitos na saúde da mulher, explica José Bento, ginecologista e obstetra dos hospitais Albert Einstein e São Luiz. Dentre os riscos de menstruar todo mês estão o câncer de mama, por expor a mulher a altos níveis de estrogênio, anemia, pelo excesso de perda de sangue, endometriose, pólipo uterino e câncer no endométrio.

 

 

 

Comer massa de bolo pode fazer mal à saúde, aponta estudo

Há quem diga que a melhor parte de comer o bolo é poder raspar a vasilha da massa no final.

 

Poucas são as pessoas que não amam lamber a colher com os últimos restinhos de bolo que sobram. Se você tem este hábito, temos uma má notícia: segundo um recente estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine, comer a massa de bolos e tortas quando está ainda crua pode causar intoxicação alimentar.

 

O problema está no consumo de ovo e farinha sem cozimento, segundo a pesquisa. O ovo apresenta sempre o risco de Salmonella, já a farinha pode ter uma série de bactérias nocivas para o organismo humano na sua composição.

 

 

Entre as bactérias que podem habitar a farinha está a E.coli. Para os cientistas responsáveis pelo estudo, não basta apenas resistir à massa crua dos bolos, tortas e bolachas. É preciso ter ainda o cuidado de lavar devidamente as mãos com água quente e sabão antes e depois de preparar os doces (e qualquer outro tipo de comida).

 

Confeccionar os alimentos a temperaturas elevadas também ajuda a 'matar' as presenças indesejadas.

 

 

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Maquiagem para dormir? Sim, já existe

Sem silicones, sem parabenos, sem emulsificantes petroquímicos, sem fragrâncias sintéticas.

 

Natural, 95% orgânica e que pode ser usada enquanto se dorme. É assim a mais recente criação da marca Kjaer Weis.



Contrariando os conselhos dermatológicos dados até os dias de hoje, a make up artist Kristen Kjar Weis juntou à sua marca de cosméticos uma linha de produtos de maquiagem destinados para uso noturno. Sim, com estes produtos já não é necessário remover a maquiagem antes de dormir.

 

 

De acordo com o Daily Mail, os produtos criados por Weis são obtidos através de ingredientes crus e naturais que preservam os extratos minerais. As plantas e as flores que compõem ainda os cosméticos são escolhidas de acordo com a cor, intensidade e compatibilidade com a pele.

 

Mas será que esta linha diurna e noturna é realmente benéfica para a pele? A reportagem convidou uma jovem de 24 anos para testar os produtos, com acompanhamento dermatológico. Antes e depois do período de teste - que não é mencionado no artigo - a gerente de marketing fez uma análise através de scanner e o resultado surpreendeu: a pele pareceu estar mais saudável após o uso dos produtos.

 

"A pele está boa depois do uso da maquiagem", disse o dermatologista Joney de Souza, salientando ainda que "ao contrário de outras maquiagens, a pele está inalterada e não está danificada de modo algum. A pele parece saudável e mais hidratada e flexível".

 

Porém, destaca o médico, foi verificado "um pequeno aumento dos poros, mas não uma variação significante, o que é um bom sinal". A presença bacteriana manteve-se "similar".

 

As criações de Kristen Kjar Weis, que não são testadas em animais, estão à venda no site Net-A-Porter.

 

 

 

As principais causas da flacidez nos braços e como tratá-la

O famigerado 'tchauzinho' é um incômodo que acomete a grande maioria das pessoas. Apesar de ser uma reclamação constante nos consultórios de cirurgia plástica, poucos sabem que a maior causa da flacidez na área dos braços é a variação de peso.



“A pele desta região dos braços é fina e não muito elástica. Uma vez distendida com o ganho de peso, a gordura faz com que a área fique curva. Então, mesmo após emagrecer novamente, a pele não volta ao estado original, tornando-se flácida. Com a idade, a quantidade e qualidade do colágeno diminui e a espessura da pele fica ainda mais fina e com menos elasticidade, agravando ainda mais a flacidez e podendo apresentar um aspecto enrugado”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).

 

Segundo a médica, a melhor receita para evitar o tão temido 'tchauzinho' é manter uma alimentação adequada e realizar exercícios físicos regulares para evitar o ganho de peso. Uma dieta balanceada, rica em proteínas, vitaminas, sais minerais e carboidratos de boa qualidade é capaz de fornecer para o corpo o suficiente para manter o bom desempenho de qualquer tecido.

 

 

“Nos braços temos vários músculos que quando exercitados podem aumentar de tamanho e assim preencher o excesso de pele. Porém, a capacidade do músculo de preencher e compensar a sobra de pele depende do grau de flacidez daquela área”, afirma.

 

Mas existem tratamentos e procedimentos estéticos que, dependendo do diagnóstico, auxiliam na diminuição da flacidez dos braços. Por exemplo, se houver apenas pele de má qualidade, tratamentos que estimulam a produção de colágeno são os ideais. Se o problema for apenas uma pequena quantidade de gordura sem sobra de pele, a lipoaspiração ou a criolipólise podem conferir os resultados desejados. Já se houver acúmulo de gordura com sobra de pele, mesmo que pequena, qualquer procedimento que diminua a gordura vai aumentar ainda mais a flacidez.

 

“Em casos em que há grandes excessos de gordura ou sobra de pele, a conduta é cirurgia. Porém, por ser muito final e pouco elástica, a pele dessa área não responde muito bem a procedimentos estéticos. Em casos cirúrgicos, a cicatriz pode não apresentar uma qualidade muito boa e, por ser grande, acaba ficando visível, mesmo que seja bem colocada. Por isso, é sempre preferível tratamentos não invasivos para esta região”, alerta a cirurgiã plástica.

 

 

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Baixo consumo de vitamina K pode comprometer saúde cardíaca de jovens

Um estudo recente da Medical College of Georgia na Universidade de Augusta, nos EUA, revelou que o baixo consumo de vitamina K – encontrada em alimentos como espinafre, repolho, alface e azeite – pode comprometer a saúde cardíaca de adolescentes.



“A vitamina K beneficia a saúde óssea, a circulação e é responsável pela síntese de fatores de coagulação, sendo essencial no processo de controle do sangramento de lesões. Mas até o momento, pouco se falou sobre a relação desta vitamina com o risco cardiovascular. Por isso, estudos como esse são fundamentais para demonstrar a importância de determinados alimentos ou nutrientes específicos tanto para a qualidade de vida da população, quanto para a prevenção de doenças”, afirma a Dra Daniela Gomes, nutróloga do Hospital do Coração (HCor).

 

Publicada pelo The Journal of Nutrition, a pesquisa norte-americana reuniu 766 adolescentes residentes nos EUA. Neste grupo, verificou-se que aqueles que consumiam menor quantidade de vitamina K1 – encontrada em alimentos como espinafre, repolho, alface e azeite –, apresentavam um risco até 3,3 vezes maior de desenvolver um aumento prejudicial do ventrículo esquerdo do que aqueles que ingeriam o nutriente com mais regularidade. “Vale lembrar que, apesar de a vitamina K1 (filoquinona, fitomenadiona e fitonadiona), ser a forma predominante de vitamina K na dieta americana, ela também está presente na mesa dos brasileiros. Por isso, os dados deste estudo podem contribuir também com a avaliação do estado de saúde dos nossos jovens”, afirma a Dra Daniela.

 

 

Os pesquisadores da Medical College of Georgia afirmam que este é o primeiro estudo a explorar associações entre a vitamina K e a saúde cardíaca dos jovens. Segundo eles, embora ainda exista muito trabalho pela frente, suas descobertas poderão auxiliar o surgimento das primeiras intervenções capazes de possibilitar a obtenção da quantidade adequada de vitamina K1 para que os adolescentes possam contar tanto com um melhor desenvolvimento de seu sistema cardiovascular, quanto com a redução do risco de doenças no futuro. “Isso é fundamental, já que apenas 25% dos adolescentes que participaram desta pesquisa chegaram a apresentar níveis adequados de vitamina K no organismo”, revela a nutróloga do HCor.

 

Comida com K A Dra Daniela acrescenta que a vitamina K é uma vitamina lipossolúvel presente especialmente em gemas, óleos vegetais, leite e folhas verdes escuras. “A necessidade diária de vitamina K entre os adolescentes varia de 60 a 75mcg, enquanto entre os adultos de 90 a 120mcg. Por isso, é importante que os pais evitem dar leite desnatado aos filhos ou restrinjam alimentos que são fonte de gordura saudável. Afinal, isso pode levar à deficiência de vitamina K, assim como de outras vitaminas lipossolúveis importantes, como A e D”, alerta, ressaltando que alguns dos alimentos mais ricos em vitamina K à disposição no país são: brócolis, acelga, alface americana, rúcula, repolho verde, salsa, espinafre, manjericão, couve, cebolinha, couve de Bruxelas, aspargo, grãos de soja, óleo de oliva e ameixas secas.

 

 

 

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