Quando a menstruação não é a única causa de cólicas

As cólicas menstruais aparecem entre cinco a 11 dias antes da menstruação, mas é possível que esta dor abdominal apareça em qualquer outra altura do mês que não esteja relacionada com o período.

 

Segundo a ginecologista e obstetra Alyssa Dweck, as cólicas podem acontecer frequentemente em mulheres que sofrem de endometriose, uma doença que “ocorre quando o tecido de revestimento uterino – que tipicamente responde a flutuações hormonais mensais e sangra como resultado disso – está implantado em qualquer outro lugar da pélvis”, algo que causa dores intensas.

 

Este tipo de cólicas pode aparecer mesmo quando a mulher não menstrua, diz o site da "Women’s Health".

 

 

O desenvolvimento de quistos nos ovários e a fibrose uterina são outras duas condições que podem estar na origem das cólicas não-menstruais, assim como o cancro dos ovários, sendo este tipo de cólicas fora do período menstrual um dos sinais aos quais as mulheres devem prestar mais atenção.

 

De acordo com a publicação, as cicatrizes abdominais podem dar origem à síndrome de Asherman, uma doença caraterizada pela presença de fibrose no interior da cavidade uterina por conta de cicatrizes.

 

 

 

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Técnica que altera DNA vira esperança no combate a doenças genéticas

Cezar Xavier carregou durante toda a vida o peso genético de uma doença que acreditava ser incurável.

 

Aos 14 anos, viu a mãe desenvolver os primeiros sintomas de uma forma hereditária de esclerose lateral amiotrófica (ELA) e sabia, desde então, que o risco de ter a doença era de 50%. Por volta dos 40 anos, suas pernas e braços começaram a fraquejar, confirmando o diagnóstico que os testes genéticos da época ainda não eram capazes de fornecer: que a mutação responsável pela doença estava, sim, embutida em seu DNA.

 


Nesse meio tempo, Xavier viu muitos de seus parentes sucumbirem à doença, que ataca os neurônios motores do sistema nervoso central, causando degeneração muscular, paralisia e falência respiratória.

 

Hoje, aos 74 anos, porém, ele nunca esteve tão esperançoso. "Até pouco tempo atrás, parecia que tudo que estava sendo feito era para os nossos filhos ou netos. Agora, pela primeira vez, estamos nos dando o direito de sonhar como uma solução já para a nossa geração", diz o cirurgião aposentado, falando por telefone de sua "casa na roça" em Ipanema, pequeno município do sudeste mineiro.

 

 

O motivo de tanta esperança reside em uma tecnologia revolucionária conhecida como crisper (CRISPR-Cas9, na sigla em inglês), que permite aos cientistas fazer alterações no DNA de forma simples e rápida. Funciona como um editor de texto genético, pelo qual é possível corrigir ou apagar palavras (genes) que estão soletradas erradas no genoma humano - abrindo, assim, a possibilidade de se desfazer ou silenciar mutações relacionadas a doenças.

 

Criado em 2013, nos Estados Unidos, o sistema crisper se tornou um fenômeno global instantâneo, adotado por milhares de laboratórios ao redor do mundo como ferramenta básica de edição genética. E voltou a ser notícia em agosto deste ano, quando cientistas colocaram em prática a aplicação mais polêmica da técnica: a edição do DNA de embriões humanos.

 

Um grupo de pesquisadores americanos e chineses utilizou o crisper para corrigir uma mutação no genoma de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro. O trabalho, publicado na revista Nature, alimentou uma série de discussões sobre as limitações técnicas e éticas da manipulação do genoma humano, tornada muito mais simples pelo crisper. Seria este o primeiro capítulo de uma nova era de seres humanos geneticamente modificados pela ciência?

 

Os embriões "crispados" não chegaram a ser implantados, mas eram viáveis e poderiam, teoricamente, ter gerado bebês livres da mutação.

 

Em adultos, o desafio é maior, mas não impossível. Vários laboratórios ao redor do mundo já estão trabalhando com o crisper para aumentar a eficácia - e a segurança - das técnicas de terapia gênica, que buscam corrigir mutações em células doentes do organismo. Os primeiros testes clínicos já estão em andamento na China e nos Estados Unidos, para o tratamento de câncer.

 

Os resultados obtidos até agora em modelos animais são promissores. Em um trabalho publicado na semana passada, também na Nature, cientistas usaram crisper para reverter a surdez congênita de camundongos que nasceram com uma mutação no gene Tmc1.

 

No caso da família Xavier, o alvo seria uma versão modificada do gene VAP-B, responsável por uma forma hereditária de esclerose lateral amiotrófica chamada ELA8.

 

A mutação foi identificada em 2004 pelo grupo da geneticista Mayana Zatz, da Universidade de São Paulo (USP). Ela agora coordena um projeto de pesquisa com dezenas de membros da família de Xavier, que envolve o uso de crisper para "nocautear" (desligar) a versão defeituosa do gene em células in vitro e ver o que acontece com elas.

 

Dependendo dos resultados, poderia se pensar em uma terapia gênica para ELA8 no futuro. "É uma tecnologia extremamente promissora, com um futuro muito grande no caso de doenças genéticas", aposta ela.

 

Aos 74 anos, Xavier é um sonhador realista. Ele sabe que nocautear a mutação não vai reverter os estragos já causados ao seu corpo nesse estágio da vida. Mas quem sabe numa pessoa mais jovem, em que a doença ainda não se manifestou - como sua filha, de 30 anos? "Não penso tanto em cura, mas pelo menos num controle da doença", diz ele. "Já seria um avanço tremendo."

 

Há muitas outras mutações associadas a diferentes formas de esclerose lateral amiotrófica; mas, neste caso da doença hereditária, ela é causada pela alteração deste único gene. Cerca de 10 mil doenças desse tipo, chamadas monogênicas, são conhecidas da ciência, e poderiam potencialmente se beneficiar da técnica de crisper.

 

A possibilidade de se modificar o DNA de embriões humanos com relativa facilidade - graças ao crisper - é vista com entusiasmo e cautela pela comunidade científica internacional, que vem debatendo o assunto intensamente nos últimos anos.

 

Em uma conferência realizada em 2015, as Academias Nacionais de Ciência, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos concluíram que a técnica só deveria ser usada para fins de pesquisa em laboratório, e não para a implantação de embriões no útero. Agora, em um novo relatório lançado no início deste ano, a conclusão é de que ela pode, sim, ser usada para fins de reprodução humana, desde que seja para evitar a ocorrência de doenças graves e sem cura.

 

Ainda assim, muitos acreditam que a principal aplicação da técnica será para fins de pesquisa, visto que já é possível evitar a transmissão de doenças genéticas pela seleção de embriões sadios, em vez de tentar corrigir aqueles que têm a mutação.

 

"Como ferramenta de pesquisa é uma coisa extremamente poderosa", diz a pesquisadora Lygia Pereira, do Instituto de Biociências da USP. Para fins reprodutivos, "é mais fácil selecionar do que editar".

 

A arquiteta Júlia Xavier, de Belo Horizonte, viveu essa situação. Ao saber que tinha herdado a mutação ELA8 do pai, Cezar, ela optou por fazer uma fertilização in vitro e selecionar os embriões livres da doença. Desse processo nasceram os gêmeos Théo e Giovanna.

 

Ao contrário da maioria de seus parentes, que preferem não saber, Júlia fez questão de se testar para descobrir se era portadora da mutação. Aos 30 anos, ela ainda não tem sintomas, mas sabe que eles vão aparecer. "Conviver com a dúvida para mim era muito pior", justifica.

 

Sobre a possibilidade de um dia, quem sabe, fazer uma terapia gênica com crisper para desligar a mutação em seu organismo, Júlia diz que "seria cobaia na certa". Ela também participa do projeto de pesquisa da geneticista Mayana Zatz.

 

Mayana concorda que é mais fácil selecionar embriões, mas lembra que muitas mulheres produzem poucos e, por isso, podem não ter essa opção de escolha. Nesses casos, o crisper seria uma alternativa.

 

O entusiasmo é justificado, mas a cautela também, diz a pesquisadora Angela Saito, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, que utiliza crisper para gerar camundongos com mutações associadas a doenças do sistema nervoso.

 

Apesar de ser uma técnica bastante eficiente, diz ela, o crisper não é livre de riscos. O principal deles é o de causar alterações em outras partes do genoma, além da mutação alvo. A acurácia, segundo ela, varia de acordo com o gene e o organismo envolvidos na pesquisa. "Tem de pesar os riscos e os benefícios na balança", diz.

 

Outra preocupação, de natureza ética, refere-se ao possível uso do crisper para fazer alterações no genoma não relacionadas à cura de doenças, mas a razões "cosméticas" ou visando à introdução de vantagens físicas ou cognitivas, tipo força ou inteligência.

 

"O risco existe e temos de estar preparados", diz o médico Dirceu Greco, presidente da Sociedade Brasileira de Bioética. "A pesquisa tem de ser incentivada, sempre; mas deve ser feita da maneira correta, com regras claras e com precaução."

 

"São preocupações importantes, às quais as agências regulatórias precisarão estar atentas", avalia Angela. (Com Jornal O Estado de S. Paulo)

 

 

 

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O 'lado traiçoeiro' da vitamina E nos cosméticos

A vitamina E tem uma forte ação antioxidante, protege o coração das doenças cardiovasculares, reforça o sistema imunológico, beneficia a saúde dos ossos e dos músculos e está diretamente associada a uma melhor saúde da pele, das unhas e do cabelo.

 
Por ter um impacto direto e positivo no exterior do corpo humano, a vitamina E marca presença num vasto leque de produtos cosméticos, especialmente em cremes de dia e de noite para aplicar no rosto, contudo, é preciso prestar atenção ao ingrediente sob a forma de vitamina E que é usado.

 

 

De acordo com o Huffington Post, o óleo de vitamina E é o ingrediente muitas vezes incluído na composição dos cosméticos, contudo trata-se de “um ingrediente traiçoeiro”, pois, apesar de ser um “excelente antioxidante, é [um ingrediente] muito pesado, por isso, se a pessoa é propensa a ‘quebras’ de pele, [este ingrediente] pode fazer com que a pele quebre ainda mais”, alerta a especialista Joanna Vargas.

 

O risco de alergia associado ao óleo de vitamina E é apontado pela dermatologista Elizabeth Tanzi e o fato de alguns dos óleos de vitamina E terem mesmo a adição de soja na sua composição é revelado pelo cirurgião plástico Stafford R. Broumand, que alerta ainda que “a vitamina E existe em oito fórmulas químicas”, mas que apenas o tocoferol é a única que satisfaz as necessidades humanas. De acordo com o site HealthLine, o uso de óleo de vitamina E pode também agravar a aparência de cicatrizes e a sua aplicação frequente tem sido associada ao desenvolvimento de dermatite de contato.

 

Mas, devemos deixar de usar cremes com vitamina E ou óleo de vitamina E? Não necessariamente. Devemos, sim, passar a usar com cautela.

 

Em primeiro lugar (e como deve acontecer com qualquer outro tipo de cosmético), é importante procurar o aconselhamento de um especialista sobre o tipo de pele que se tem e o tipo de produtos mais adequados a usar, uma vez que o óleo de vitamina E é mais indicado para quem tem a pele muito seca e pouco ou nada sensível. As pessoas com algum tipo de alergia cutânea, oleosidade extra ou irritação devem procurar junto de um dermatologista se se trata de um ingrediente potencialmente nocivo para a pele.

 

Se os produtos com vitamina E são adequados ao tipo de pele que se tem, deve-se, então, optar por aplicar o creme com vitamina E ou o óleo em si apenas à noite e como substituto ao tradicional creme de noite, recomenda Broumand. Como alternativa ao comum creme de dia, o médico sugere o uso de produtos que combinem o óleo de vitamina E com vitamina C, uma mistura que se assume como a melhor forma de proteger a pele contra a radiação do sol, uma vez que a vitamina E atua como escudo protetor contra os radicais livres, mas necessita da vitamina C para atenuar os seus efeitos colaterais, como o tal risco de alergia.

 

Em casos de reação a um creme com óleo de vitamina E - rosto mais vermelho, irritação, comichão, ardor etc. -, o melhor é visitar um médico e possivelmente parar de aplicar esse mesmo creme.

 

 

 

Evite a ressaca e os problemas de saúde causados pelo álcool

Durante a celebração do Ano Novo é comum pessoas excederem no consumo de bebidas alcoólicas.

 

O álcool pode promover os incômodos da famosa ressaca ou até mesmo problemas de saúde em curto, médio e longo prazos, como, a dependência e enfermidades em órgãos do corpo nos casos mais graves.

 
Para quem não quer deixar os bons drinks de lado, os especialistas do Hapvida explicam como evitar transtornos que podem ocorrer no dia seguinte ou após um período de exageros.

 

Os sintomas mais comuns após o abuso da ingestão de bebidas alcoólicas são dor de cabeça, suor excessivo, vertigem, enjoo e diarreia, e o conjunto de seus sinais chama-se ressaca. A nutricionista do Hapvida Saúde, Marília Araújo, orienta sobre a necessidade de ingerir bastante água nestes períodos, uma vez que grande parte das bebidas alcoólicas são diuréticas. “Sem água, o organismo não funciona direito e o cérebro sente a obrigação de se esforçar muito mais para executar comandos simples, como caminhar, por exemplo”, explica.

 

 

Os alimentos ricos em potássio, como, banana, abacate, kiwi e mamão, contribuem para a recuperação da ressaca, pois seus nutrientes são fundamentais para o sistema nervoso e muscular. Vale ressaltar que mesmo com a sensação a tontura, dominar o enjoo e ter uma boa alimentação se torna essencial para a melhora dos sintomas. “As frutas são ótimas opções. Ricas em frutose, aceleram o processamento do álcool pelo corpo e repõe a energia”, esclarece a especialista.

 

De acordo com a cardiologista do Hapvida Saúde, Sílvia Souza, o consumo exagerado pode gerar a curto prazo, tontura, sonolência, fadiga muscular, dormência nos pontos extremos do corpo (dedos das mãos e dos pés). “O álcool também atinge rapidamente a corrente sanguínea e o sistema nervoso central. Por isso, o indivíduo tende a ficar descontrolado e perde a percepção do ambiente em que está inserido”, explica.

 

A ingestão de etílicos se torna mais prejudicial, a médio e longo prazos, ao acometer o sistema nervoso, aumentando a probabilidade da dependência alcoólica, mais conhecida por alcoolismo. Problemas no sistema digestivo, fígado, estômago e rins, além de diversos tipos de câncer podem ser motivados devido o consumo constante de álcool. “Bebidas alcoólicas são diuréticas, ou seja, à medida que entra no organismo provocam a liberação de água. Desse modo, podem levar à desidratação”, alerta a médica.

 

 

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Novo anticoncepcional permite que a mulher escolha quando menstruar

Um novo anticoncepcional oral permite que as mulheres escolham quando querem menstruar. Segundo a colunista Iga Bastianelli, do Bahia Notícias, o medicamento foi lançado recentemente em um evento para especialistas da área em São Paulo.

 

“Esse novo comprido tem taxas hormonais diferentes, mais baixas. Após 24 dias de uso continuo permite a mulher o direito de escolha para o dia que ela quer menstruar”, explicou a ginecologista Cristina Batalha, uma das coordenadoras da Clínica EMEG, que foi convidada ao evento.

 

 

De acordo com a ginecologista, a maioria das mulheres que a procuram no consultório não querem menstruar, então elas emendam a cartela de forma indiscriminada para cortar o ciclo. No entanto, com esse novo anticoncepcional, isso não seria necessário.

 

 

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Termogênicos ajudam a remediar estragos da ceia; saiba mais

Para conseguir driblar esse período de festas e confraternizações, cheias de calorias, e manter o foco na dieta, pedimos a ajuda do nutricionista Diogo Círico, da GSuplementos.

 

Segundo o especialista, não é necessário passar vontade, mas com ajuda profissional e as escolhas certas, é possível evitar a ganha de peso comum neste período. Confira as instruções do especialista:

 


De tudo um pouco!

 

Não é preciso se privar de nada. A grande questão é a quantidade. Você consegue provar de tudo, mas sem exagerar no tamanho do prato. Faça porções menores e pegue de tudo um pouco, garantindo um prato completo e o sabor de cada receita. Você vai conseguir provar muito mais e não terá aquele desconforto depois da ceia.

 

Não abra mão dos treinos

 

Esse é um detalhe importante para quem está na rotina de treinos na academia. É preciso sempre manter uma rotina diária de treinos para garantir tanto os resultados desejados quanto a manutenção dos ganhos. Por isso, mesmo quando estiver nas férias de final de ano, peça ao seu personal opções de treino em casa. E, o mais importante, tenha sempre a disciplina na execução!

 

Moderação na bebida alcoólica

 

Uma das principais vilãs da boa forma física, a bebida alcoólica pode atrapalhar seu ganho de massa muscular. A bebedeira de final de ano pode comprometer os treinos de vários meses, e, quem sofre na academia, sabe que não vale a pena ter que correr atrás do prejuízo depois.

 

O excesso de bebidas alcoólicas provoca um impacto negativo na síntese de proteína e na redução de gorduras, além de causar a desidratação do corpo. Por isso, beba pouco e invista em muita hidratação nessa época do ano.

 

Cuidado com a gordura e o açúcar

 

Nessa época do ano, é comum ter receitas que contenham estes dois vilões da dieta saudável. A preocupação maior deve estar nos pratos que levam o açúcar e a gordura. Não faltam opções saudáveis na mesa, portanto, não se esqueça delas. É o caso do próprio peru ou chester, ótimas fontes de proteínas, com pouca gordura e nenhum carboidrato.

 

Aposte nos termogênicos

 

E se você não conseguir resistir e comer um pouco além da conta, vale a pena tentar remediar com ingredientes termogênicos. Eles são suplementos capazes de fazer com que o organismo produza mais calor que o habitual. Com esse aumento na demanda de energia, podemos conseguir um déficit no consumo energético, o que leva à redução de gorduras.

 

O resultado depois de ingerir o termogênico é que você estimula ainda mais a queima dessas gorduras no corpo, resultando no emagrecimento.

 

Ao combinarmos a suplementação de termogênico a uma dieta adequada e exercícios físicos, os resultados serão expressivos e rápidos. Inclua na sua lista a canela, o guaraná em pó, a cafeína, as pimentas e o gengibre!

 

 

 

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