Em meio à pandemia da covid-19, um novo vírus acende o alerta na Inglaterra. Vários avisos foram emitidos sobre surtos de norovírus, que tem contaminado principalmente idosos em casas de repouso.
Diante do aumento de casos, a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) enviou um aviso para lembrar as pessoas dos sintomas e como se manter seguras.
Sintomas
Apelidado na Inglaterra de “vômito de inverno”, o vírus causa gastroenterite viral, e os sintomas incluem diarreia, vômito e dor abdominal. Algumas pessoas podem ainda apresentar um quadro febril com calafrios, dor de cabeça e cansaço.
No geral, os sintomas aparecem entre 1 e 2 dias depois da exposição ao vírus, mas podem ocorrer até no mesmo dia.
A via de transmissão principal é a água contaminada e alimentos manipulados por pessoas infectadas. A transmissão também acontece a partir do contato direto com as pessoas que carregam o vírus.
Norovírus circula no mundo todo
No final do ano passado, o Brasil teve a ocorrência de surtos em pelo menos nove cidades do Rio Grande do Sul, com mais de 2 mil casos.
De acordo com a Fiocruz, com o controle do rotavírus, que por décadas foi responsável por surtos de infecções gastrointestinais e diarreia, sobretudo em crianças menores de cinco anos, abriu-se caminho para o norovírus, que apesar de ser, hoje, a principal causa das diarreias provocadas por vírus no mundo, pouca gente conhece.
Os principais desafios incluem as frequentes mutações genéticas e recombinações do vírus, que possibilitam a uma pessoa se infectar mais de uma vez e dificultam o desenvolvimento de uma vacina.
Como posso evitar a contaminação pelo norovírus?
Lave sempre as mãos com principalmente: depois de usar o banheiro, depois de trocar fraldas, antes de preparar alimentos e antes de se alimentar;
Limpe e desinfete as superfícies imediatamente após vômito ou diarreia;
Cozinhe bem os alimentos (principalmente frutos do mar);
Lave e/ou descasque frutas e legumes antes de ingeri-los.
Com Microsoft
Programa de assistência ao planejamento familiar e nascimento seguro para a criança terá reforço de investimentos com mais 624 MILHÕES para a rede SUS.
O aporte foi anunciado pelo Ministério da Saúde para reestruturação da Rede de Atenção Materna e Infantil.
Entre as ações previstas estão o fortalecimento das maternidades e criação de ambulatórios de assistência a gestantes com alto risco de complicações.
Também deve ser incorporada a Casa da Gestante Bebê e Puérpera em maternidades de porte 2 e 3.
De acordo com o ministro Marcelo Queiroga haverá monitoramento da execução das políticas públicas nos municípios para avaliação dos resultados do programa.
Com Rádio 2
Mais comum entre as mulheres, a retenção de líquidos pode causar inchaço na barriga, celulite e em alguns casos, inchaço nos pés, pernas e mãos.
Entre as causas estão alterações hormonais, sedentarismo, consumo de sal e de produtos industrializados em excesso.
Para reduzir o inchaço é importante ingerir bastante água e chás diuréticos, além de alterar os hábitos alimentares.
O mais indicado é consumir os alimentos ricos em potássio, como a banana, abacate, manga, folhas de beterraba cozida, iogurte desnatado ou suco de laranja.
Folhas verde-escuras são recomendadas para a perda de peso, pois ativam a circulação sanguínea e ajudam a acelerar o metabolismo.
Já a salsa ajuda a digerir os alimentos mais pesados e atua como diurético, enquanto cosumir fibras auxilia no funcionamento do intestino.
No entanto, nos casos em que a retenção de líquidos se apresenta nos pés, pernas e mãos, é importante ter atenção ao aspecto do edema.
A condição pode estar relacionada com algo mais grave e pode ser importante consultar um médico para investigar.
Prevenção de doenças cardíacas envolve mais do que cuidados com a alimentação.
É o que sugere um estudo que observou os hábitos alimentares de quatro mil pessoas por 12 anos.
Os participantes responderam perguntas sobre a quantidade de verduras e legumes crus e cozidos que consumiam diariamente.
O risco de doenças cardiovasculares foi 15% menor entre os que comiam esses alimentos, principalmente na forma crua, mas para os pesquisadores, outros fatores do estilo de vida contribuíram para a redução dos problemas cardíacos.
Os cientistas das Universidades de Oxford e Bristol, no Reino Unido, e da Universidade Chinesa de Hong Kong, consideraram se os participantes fumavam, se consumiam álcool, seu nível de renda e a alimentação de uma forma geral.
Para os autores do estudo, não houve evidência de um efeito protetor da ingestão de vegetais, mas isso foi contestado por outros cientistas.
Diversas pesquisas já demonstraram que a vitamina C, presente em legumes e vegetais crus, reduz o risco de doenças cardíacas.
Mas apesar de sua importância, o recente estudo indica que outros cuidados são necessários para proteger a saúde do coração.
Com Rádio 2
Quem sofre de insônia devem ter cuidado com o uso de melatonina.
A substância ajuda a iniciar o sono, mas deve ser utilizada em casos específicos e sempre com orientação médica.
O produto não pode ser ingerido por gestantes, lactantes e nem crianças.
Também existe o risco de a melatonina interagir com medicamentos comuns, desencadear alergias ou causar outros efeitos colaterais.
Conhecida como hormônio do sono, a substância teve a venda autorizada no Brasil no final de 2021, na forma de suplemento alimentar.
Ela é produzida pelo próprio organismo e secretada pela glândula pineal, localizada na base do cérebro, sendo que seu pico de produção no período noturno.
Ela diminui com a idade e esse é um processo normal das fases da vida que não prejudica a qualidade do sono, mesmo que a pessoa durma menos horas.
Com a pandemia, mais brasileiros passaram a ter de insônia e a buscar alternativas para conseguir dormir, mas é importante evitar a automedicação.
Em algumas situações, o uso de melatonina pode trazer benefícios, mas de acordo com os especialistas, somente o médico poderá avaliar se essa é a melhor opção.
Vendas de medicamentos antigripais dispararam nas últimas semanas em todo o país e já provocam falta de alguns tipos de produtos comercializados sem receita médica.
O surto de gripe associado ao crescimento dos casos de covid-19 têm levado muitas pessoas a procurar por remédios para combater sintomas como coriza, febre e dor de cabeça.
O movimento nas farmácias triplicou na comparação com o período de dezembro e janeiro do ano passado.
Grandes redes de farmácias afirmam que, até o momento, não há desabastecimento, mas a associação brasileira do setor afirma que ocorrem faltas pontuais.
Na Ultrafarma, a venda de antigripais cresceu 142 POR CENTO em relação ao ano de 2021.
A procura é maior por antigripais, xaropes antialérgicos, vitamina C e analgésicos.
Outras redes, como a Pague Menos, também relatam aumento na venda desses produtos nos dois últimos meses do ano.
Dados do grupo RaiaDrogasil apontam que a demanda por alguns desses fármacos chegou a triplicar desde o início de dezembro, em relação aos três meses anteriores.
Além da alta no consumo, o período de férias coletivas das indústrias no fim do ano contribuiu para a baixa nos estoques.