Aeroporto de Cascavel está pronto e aguarda liberações

A construção do Aeroporto Coronel Adalberto Mendes da Silva ou SBCA, em Cascavel, na Região Oeste, está 100% concluída, de acordo com a prefeitura, aguardando apenas as liberações por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Aeronáutica para que o terminal possa começar a funcionar.

 

Nesta segunda-feira (10), logo após assinar a ordem de serviço para o início da obra do Trevo Cataratas, o governador Carlos Massa Ratinho Junior vistoriou as obras de modernização do aeroporto. “É uma obra estruturante que traz mais investimentos para o Paraná. Cascavel merecia um aeroporto de primeiro nível”, afirmou Ratinho Junior.

 

A previsão é que em setembro haja a migração do antigo para o novo ponto de embarque e desembarque da cidade. A obra envolveu mais de dez contratos e investimento de cerca de R$ 40 milhões.

 

O Governo do Estado participou disponibilizando recursos do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), administrado pelo Paranacidade e pela Fomento Paraná. Foram R$ 8 milhões para a construção do novo terminal de embarque e desembarque e mais R$ 3 milhões para a compra de mobiliário.

 

Há, ainda, verba federal a fundo perdido (R$ 2,3 milhões), da Itaipu Binacional (R$ 4 milhões) e verba municipal. Apenas o prédio principal do terminal de passageiros (Octacílio Mion) custou cerca de R$ 19 milhões.

 

A estimativa é que o espaço possa receber em pouco tempo a circulação diária de até 1.200 pessoas, atingindo a marca de mais 400 mil passageiros por ano. Até por isso, já há estudos para uma ampliação, com a construção do terminal 2.

 

INTERVENÇÃO - A intervenção completa englobou a revitalização e duplicação de 2,2 quilômetros da Avenida Itelo Webber com novo sistema de iluminação, seis quilômetros de cerca, estacionamento para 398 automóveis, sistema de drenagem da água da chuva do sítio aeroportuário, novo pátio de estacionamento das aeronaves com piso de concreto, iluminação em LED, um novo terminal de passageiros com cinco portões e dois pavimentos, dois fingers, uma novidade entre os aeroportos do interior do País; mobiliário aeroportuário, equipamentos de informática e novas esteiras; deslocamento dos nove hangares particulares para uma nova área dentro da faixa de segurança; e demolição da estrutura atual, construída nos anos 70.

 

VOOS - O aeroporto de Cascavel tem voos com destino a Curitiba, Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Porto Alegre, em operações das companhias Gol e Azul. “É o momento de prestar contas de um grande presente para Cascavel, que saiu do papel com a ajuda do Governo do Estado”, ressaltou o prefeito Leonaldo Paranhos. (Com AEN)

 

 

 

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Comida Boa movimentou R$ 113 milhões no comércio

Com o prazo para as compras encerrado na sexta dia 07, o programa Cartão Comida Boa garantiu uma movimentação de R$ 113 milhões na economia paranaense em 2,7 milhões de transações de compras nos 399 municípios. No total, 786,6 mil vouchers foram utilizados pelos beneficiários.

 

Apenas em Curitiba foram distribuídos 65.782 vouchers, somando R$ 9,4 milhões em compras. No dia 8, os valores dos cartões foram zerados, conforme o Decreto 5.069, que prorrogava o benefício por um mês.

 

O Comida Boa foi uma ajuda emergencial criado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior para que fosse garantido o bem-estar da população. Durante três meses, foi concedido o valor de R$ 50,00 para pessoas economicamente vulneráveis comprarem gêneros alimentícios no comércio previamente cadastrado.

 

Os recursos vieram do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza e a coordenação envolveu vários órgãos, como as Secretarias da Agricultura e do Abastecimento, da Justiça, Família e Trabalho e Fazenda.

 

Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o programa foi um marco no auxílio à população economicamente vulnerável. “Além de ajudar as famílias nesse momento difícil da pandemia, o Cartão Comida Boa garantiu renda aos estabelecimentos comerciais”, diz. Durante os três meses, 6.740 estabelecimentos comerciais foram cadastrados para as vendas aos beneficiários.

 

No total, 794 mil vouchers foram distribuídos. Após 3 meses do início da Ação Emergencial, 200 mil Cartões que estavam à disposição dos cidadãos que se enquadram como beneficiários não foram retirados.

 

Segundo o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Mauro Rockenbach, este foi mais um esforço do Governo do Paraná para garantir alimentação durante a crise causada pela pandemia da Covid-19, e dar estabilidade às famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. “Atingimos a meta e contribuímos com todos os 399 municípios do Estado, levando mais dignidade aos paranaenses”, destacou.

 

UNIÃO - O auxílio governamental foi entregue a moradores do Paraná inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal e que atendiam requisitos estabelecidos na regulamentação do programa. Também foram contemplados autônomos e microempreendedores individuais que tiveram a renda momentaneamente afetada pela pandemia.

 

Além das entidades públicas estaduais, contribuíram para o sucesso do Comida Boa a cooperação de todas as prefeituras, da Associação Paranaense de Supermercados, de centenas de empreendimentos comerciais espalhados pelo Estado, várias entidades filantrópicas, movimentos sociais e igrejas que se dispuseram a ceder o espaço para entrega dos cartões. (Com AEN)

 

 

 

 

Estiagem no Paraná pode perdurar até fevereiro de 2021

O horizonte para a recomposição dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que operam atualmente com um terço da capacidade, não é muito animador. A estiagem que já dura um ano no Paraná, com mais intensidade na região Leste (RMC e Litoral), não deve dar trégua até a primavera. A previsão do Simepar é que ela se prolongue, pelo menos, até as próximas chuvas de verão, entre dezembro e fevereiro do ano que vem.

 

“Podemos esperar um resto de inverno seco, com poucos eventos e chuvas menos intensas até o início da primavera. Mesmo que chova mais na próxima estação do que agora, o volume ainda será insuficiente”, explica o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim. “Esta situação preocupa porque precisamos de pelo menos três meses de chuva dentro ou acima da média para conseguir recompor os níveis dos mananciais”, diz.

 

Além disso, os paranaenses também precisam torcer desde já para que o fenômeno La Ninã, que pode se formar no início do ano que vem, não se concretize. O resfriamento das águas do Oceano Pacífico pode ter como consequência um verão mais seco no Estado, justamente quando são esperadas as chuvas mais intensas, que ajudariam os mananciais a recuperarem o nível normal de vazão. “Se a estiagem se prolongar para o verão, as consequências serão muito graves”, afirma Alvim.

 

Não é apenas o abastecimento de água que fica comprometido com a falta de chuvas. A estiagem é ruim para o meio ambiente, aumenta o risco de queimadas, reduz a qualidade do ar, causando vários problemas respiratórios em um momento em que o mundo todo se preocupa com a Covid-19, e traz impactos para a economia, afetando a agricultura, a produção industrial e o fornecimento de energia.

 

ESTIAGEM – Uma passada de olho no mapa do Simepar mostra uma variação de diferentes tons de marrons, que medem a intensidade de estiagem no Estado. Trata-se do SPI, sigla em inglês para o Índice Padronizado de Precipitação. Nas localidades em que o tom é mais escuro – abrangendo parte das regiões Oeste, Central, Sul, Centro-Sul, RMC e Litoral – a ocorrência é de estiagem extrema, a maior em 50 anos. Nas demais, o nível varia de estiagem leve (a pior dos últimos três anos), para moderada (10 anos) a forte (20 anos)

 

INVERNO - O inverno, que já é um período normalmente seco, tem sido ainda mais árido neste ano. Com exceção de parte do Centro-Oeste e do Sudoeste, a média de chuvas ficou o abaixo do normal em todo o Estado entre maio e julho.

 

Julho foi mês mais seco: em praticamente todo o Paraná, choveu de 80% a 100% menos do que era esperado para o período. Na estação meteorológica de Curitiba, por exemplo, o acumulado de chuvas foi de 26,4 milímetros em julho, contra 128,4 milímetros em junho, quando as precipitações ficaram próximas à média.

 

Em nenhuma das estações do Simepar o acumulado ultrapassou 60,2 milímetros no mês passado. O menor índice foi registrado na estação de Maringá, que chegou a apenas 8,6 milímetros.

 

EMERGÊNCIA - O Paraná está desde maio em situação de emergência hídrica, o que permite a adoção de medidas de racionamento para equilibrar a distribuição de água. Desde o início do ano, dez municípios também registraram ocorrências no sistema da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil por causa da estiagem. Foram eles: Pinhais, Tijucas do Sul, Rio Negro, Iretama, Prudentópolis, Roncador, Nova Tebas, Lidianópolis, Morretes e São João do Triunfo.

 

ABASTECIMENTO – A possibilidade que falte água para o abastecimento tem sido a maior preocupação da Sanepar, que está tomando novas medidas para mitigar a falta d’água. O nível médio das quatro barragens que abastecem a Região Metropolitana de Curitiba está em 31,09%. A represa do Iraí opera com 11,72% da capacidade, Passaúna com 34,17%, Piraquara I tem 17,21% do nível e Piraquara II 93,06%.

 

Por causa desta situação, a companhia implantou, em março um rodízio no abastecimento, primeiramente na região Sul de Curitiba e em São José dos Pinhais. Com o passar do tempo, a crise hídrica agravou as vazões de rios e poços que abastecem a região, o que levou a Sanepar a ampliar o rodízio para todas as regiões de Curitiba e Região Metropolitana.

 

“Acompanhando as chuvas que tivemos no último ano e a previsão para os próximos meses, fica claro que estamos em uma estiagem extremamente severa. Esta situação, combinada às necessidades por causa da Covid-19, levou nossos reservatórios a níveis que nunca estiveram antes, estão muito baixos”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

 

“Com isso, as ações que estamos fazendo, como rodízio, busca por captação alternativa, transposição de rios e a economia da população, estão se mostrando insuficientes”, afirma. “Cabe a nós termos a responsabilidade de tomar novas medidas, mesmo que sejam mais duras, para garantir o acesso à água pela população futuramente. E é papel também de cada um em fazer um uso racional da água, com zero desperdício”, ressalta.

 

Atualmente, cerca de 750 mil pessoas estão em rodízio todos os dias. Como as medidas ainda são insuficientes, a Sanepar deve endurecer ainda mais este sistema. No restante do Estado, o abastecimento tem se mantido normal. Na Região Oeste, em Medianeira, há uma situação mais crítica, com avaliações periódicas para definir se haverá ou não rodízio.

 

QUEIMADAS – O grave acidente que aconteceu no domingo (2) em São José dos Pinhais também acendeu o sinal de alerta para outra situação que é agravada pela estiagem. O engavetamento que envolveu 22 veículos, matou oito pessoas e deixou outras 22 feridas foi consequência da falta de visibilidade causada por uma queimada na beira da BR-277, combinada à neblina.

 

De acordo com os dados do Sysbm, o sistema que contabiliza os atendimentos do Corpo de Bombeiros do Paraná, já foram registrados neste ano 6.640 incêndios em vegetação em todo o Estado, 788 somente em julho e 384 nos últimos 7 dias. No ano passado, o número de focos de queimadas chegou a 12.719, uma média de quase 35 por dia.

 

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Samuel Prestes, explica que praticamente todos esses incêndios são causados por ação humana. “Por causa da estiagem, as nossas matas estão muito secas e, portanto, muito vulneráveis às queimadas. Nós orientamos a população para que tenha cuidado com o manejo do fogo, que evite queimar lixo, fazer queimadas para limpeza de terrenos”, diz. “Com a vegetação seca, os incêndios tomam um volume muito grande rapidamente, podendo atingir uma residência, uma indústria ou causar perda de visibilidade, como na tragédia que aconteceu na BR-277”, ressalta.

 

“Temos atendido muitas ocorrências por causa da estiagem, sem contar que a crise hídrica também afeta a disponibilidade de água, o principal insumo que usamos para apagar os incêndios”, ressalta o coronel Prestes.

 

“Não temos como controlar as condições atmosféricas, mas o início do fogo é feito pelo ser humano, que deve evitar e ter cuidado com o manejo. Contamos com o apoio de toda a população, para que seja mais cautelosa e cuidadosa no uso do fogo”, orienta.

 

MEIO AMBIENTE – A situação levou o Instituto de Água e Terra (IAT) a publicar uma portaria que suspende por 30 dias a prática de queima controlada na cultura de cana-de-açúcar. Isso porque as queimadas também são responsáveis pelo aumento do chamado material particulado, que amplia a poluição atmosférica.

 

A gerente de Licenciamento Ambiental do IAT, Ivonete Chaves, explica que a baixa umidade atmosférica, agravada pela falta de chuvas e pela fumaça, aumenta a dispersão de partículas, trazendo problemas respiratórios tantos para os humanos, como para os animais. “Nas cidades, a fuligem das fábricas e dos carros fica mais presente no ar. No meio rural, há a questão das queimadas e da poeira das estradas não pavimentadas, o que agrava muito os problemas respiratórios. As pessoas ficam com a boca, olhos e nariz secos, há dificuldade para respirar”, diz.

 

Outro problema diz respeitos aos rios e lagos, que estão com menor vazão. “A falta de água nos corpos hídricos aumenta a concentração de poluentes, como se o rio não tivesse a capacidade de dissolver essas partículas. É um problema sério que causa falta de oxigênio na água, aumentando a mortalidade dos peixes e trazendo um custo maior para o tratamento sanitário”, explica Ivonete.

 

ENERGIA – Outro setor que é afetado pela estiagem é o de energia, já que a falta de chuvas interfere no armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas. Na região Sul do Estado, a Copel registrou o pior nível dos últimos 20 anos nos lagos de suas usinas. Porém, mesmo com a situação preocupante dos reservatórios, não há risco de falta de energia, porque o suprimento para a região Sul do Brasil é complementado com energia proveniente do Sudeste.

 

A existência do Sistema Interligado Nacional e a capacidade de intercâmbio energético entre as regiões, através de redes de transmissão robustas, garantem o atendimento da demanda nesse período crítico, explica o gerente do Centro de Operações de Geração e Transmissão da Copel, Ricardo Rodrigues de Almeida.

 

O Operador Nacional do Sistema (ONS), responsável pelo planejamento energético e controle do sistema, adotou, no início do ano, uma política de redução da geração de energia nas hidrelétricas do subsistema Sul e aumentou o intercâmbio da região Sudeste com o Sul. “O sistema tem uma dependência muito grande da geração hidráulica. Com a estiagem, esta operação tem sido bastante prejudicada por causa da baixa disponibilidade dos reservatórios”, explica Almeida. “Nossa energia vem sido suprida, na maior parte dos dias, pelo que é produzido nos outros estados”, diz.

 

Até a sexta-feira (07), os dados disponibilizados pela Copel na página de monitoramento hidrológico mostravam que o reservatório de Foz do Areia estava com 42% do volume útil e o de Salto Santiago com 38%. Ambos estão localizados na bacia do Rio Iguaçu e representam, juntos, 47% de todo o subsistema.

 

A situação também é crítica em outras bacias, como a do Tibagi. O reservatório da Usina Governador Jayme Canet Junior (Mauá), que também cumpre uma função de regularização no Tibagi, está em 35%.

 

A Copel disponibiliza ao público as medições coletadas nos postos de monitoramento hidrológico, que geram dados em tempo real da vazão dos rios onde tem usinas. Esses dados são usados para subsidiar o trabalho das equipes de operação e podem ser acessados na página www.copel.com/monitoramento (Com AEN)

 

 

 

Governador autoriza início da construção do novo Trevo Cataratas

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda dia 10, a ordem de serviço para início da reconfiguração do Trevo Cataratas, em Cascavel, com a construção de um viaduto. O entroncamento é um dos maiores gargalos rodoviários do Estado e a passagem em nível vai facilitar o fluxo de cerca de 45 mil veículos que circulam pelo local diariamente.

 

A expectativa para conclusão da obra é de dois anos e o investimento é de R$ 82 milhões. “É uma obra emblemática. A população cobrava do Estado há mais de 30 anos. Cascavel é uma das cidades mais importantes do País e essencial no desenvolvimento do Paraná. Precisava desatar esse nó”, afirmou Ratinho Junior.

 

O Trevo Cataratas é um entroncamento que reúne as rodovias BR-369, no sentido de Maringá, a BR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, a BR-467, em direção a Toledo, e a Avenida Brasil, que é principal via de acesso a Cascavel. Assim, para impactar o mínimo possível no trânsito e nas áreas próximas, explicou o governador, a intervenção será feita em duas etapas.

 

Inicialmente, serão construídas as vias marginais para que o trânsito possa fluir durante a execução da obra. Depois, ao longo da segunda fase, esses desvios servirão de ponto principal, permitindo o desligamento dos semáforos que funcionam atualmente no local.

 

O governador Ratinho Junior ressaltou, ainda, que a concessionária tem um cronograma a ser executado e já existe uma tratativa com o Ministério da Infraestrutura para que, em caso de atraso, o Trevo Cataratas siga em obras após o fim da atual concessão, em novembro de 2021. “Ou seja, não há risco dessa obra não ser entregue. Preciso agradecer do Ministério Público Federal que aceitou a indicação do Paraná para a execução desta obra”, disse.

 

PACOTE – A obra, lembrou o secretário do Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, integra um pacote de projetos que começaram a executados com recursos do acordo de leniência de R$ 400 milhões firmado pela Ecorodovias com o Ministério Público Federal (MPF).

 

A empresa controla a Ecovia e a Ecocataratas e fará investimentos de R$ 150 milhões até 2021 ao longo da BR-277, principal corredor rodoviário e de exportação do Paraná. “É um momento especial não só para Cascavel, mas para todo o Paraná. Será colocado um ponto final num dos maiores gargalos do País”, ressaltou o secretário.

 

O acordo prevê R$ 130 milhões para a execução de obras no trecho da Ecocataratas, na BR-277 entre Cascavel e Guarapuava, com a criação de terceiras faixas e o novo viaduto da entrada de Cascavel, e R$ 20 milhões em intervenções da Ecovia, no trecho entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral.

 

Outros R$ 220 milhões estão sendo abatidos com a redução de tarifas e R$ 30 milhões serão pagos em multas. “Meu desejo é que com a próxima concessão possam ter a BR-277 duplicada de Foz até Paranaguá", destacou Ratinho Junior.

 

GERAÇÕES - O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, disse que o novo trevo deveria ter saído do papel há uma década para acompanhar o crescimento do volume de veículos que trafegam pela região.

 

“Cascavel vive uma grande expectativa por causa da importância desta obra, uma luta de gerações em nome da solução para um gargalo de desenvolvimento. É uma obra que vai mudar o Oeste do Paraná porque Cascavel é um corredor da produção do Paraná, Mato Grosso do Sul e do Paraguai”, afirmou.

 

SETOR PRODUTIVO – A reformulação do trevo terá impacto na economia de toda a Região Oeste. Presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar), Alci Rotta Júnior lembrou que as empresas passam a ganhar mais agilidade logística, diminuindo custos e ganhando agilidade.

 

“É um momento histórico. Sempre que trocava o Governo do Estado, ficava o apelo e a expectativa desta obra neste importante entroncamento. A obra agora sai, e por isso precisamos agradecer o grande esforço do governador Ratinho Junior”, afirmou. “Se trata de uma das maiores obras do Paraná, que vai melhorar muito o trânsito no local. Sem semáforos, o motorista não vai mais precisar ficar parado no trevo", completou Michel Lopes, presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic).

 

LENIÊNCIA – A Justiça Federal do Paraná homologou o acordo de leniência da Ecorodovias em setembro deste ano e a empresa reduziu as tarifas nas suas seis praças de pedágio em 30%. Os R$ 400 milhões do acordo devem ser pagos até o fim das concessões, em 2021. A concessionária reconheceu o pagamento de propinas para conseguir mudanças contratuais, atos de corrupção e lavagem de dinheiro. “Não medimos esforços para que isso acontecesse, com a melhor solução de engenharia. Representa o desenvolvimento do Paraná”, disse o diretor-superintendente da Ecocataratas, Silvio Caldas.

 

PRESENÇAS – Participaram do lançamento da obra os secretários Marcel Micheletto (Administração e Previdência) e Valdemar Jorge (Planejamento e Projetos Estruturantes); o presidente da Cohapar, Jorge Lange; o diretor-geral do DER-PR, Fernando Furiatti; o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves; os deputados federais Evandro Roman e José Carlos Schiavinato; os deputados estaduais Márcio Pacheco, Gugu Bueno, Coronel Lee e Nelson Luersen; além de lideranças políticas e empresariais da região. (Com AEN)

 

 

 

Governo analisa incentivos para investimentos de R$ 4,7 bilhões

O Paraná começa a dar fortes sinais de retomada econômica, com crescimento industrial, confirmação de novos investimentos privados e geração de emprego e renda em todas as regiões. Levantamento da Invest Paraná, agência responsável pela prospecção de novos negócios e atração de empresas, revela que há 71 empreendimentos em análise dentro do programa de incentivos fiscais do Estado.

 

Somados, os investimentos chegam a R$ 4,7 bilhões, com potencial de geração de 16 mil empregos diretos. São 54 protocolos para a instalação de empresas com negociações inciadas neste ano e 17 remanescentes de 2019. Todos buscam apoio do Paraná Competitivo, programa que tem como objetivo tornar o Estado mais atrativo para novos empreendimentos.

 

Além disso, ainda de acordo com o órgão, desde o início do ano passado até o momento, o Governo do Estado confirmou R$ 10,6 bilhões em investimentos, com a abertura de 12 mil postos de trabalho. Os protocolos foram fechados com empresas como a Klabin, que já está executando a ampliação da fábrica em Ortigueira; a Heineken que também começou a aumentar a planta instalada em Ponta Grossa; e a Prati-Donaduzzi, que segue o mesmo caminho em Toledo.

 

“É uma conquista para o Estado. Criamos um ambiente favorável para a atração de investimentos e geração de emprego. E mesmo neste cenário de crise sanitária, com a pandemia do coronavírus, estamos vendo a economia do Paraná se aquecer, dar sinais de recuperação”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Somos parceiros de quem quer investir, criar emprego e gerar renda”, completou.

 

Segundo Eduardo Bekin, diretor-presidente da Invest Paraná, o bom ambiente de negócios instalado no Estado desde o ano passado tem feito com que o Paraná vença a concorrência com outras unidades da Federação na busca por novos investidores. “Temos três grandes pilares na Invest Paraná: geração de emprego, desenvolvimento social e aumento da arrecadação. Mesmo com benefícios fiscais, fazemos contas a médio e longo prazos sobre o retorno financeiro e social para o Estado”, disse Bekin.

 

CARTEIRA – Diretor da Invest Paraná, Giancarlo Rocco destacou que a carteira da agência conta ainda com projetos estimados em R$ 2,6 bilhões e potencial para gerar 9,8 mil empregos aguardando os trâmites finais para ser encaminhado para outras instâncias do governo. “O cenário é otimista. A nossa planilha de investimentos está crescendo e a procura também vem aumentando”, afirmou.

 

MUDANÇA – De acordo com ele, a recente alteração promovida pelo Governo do Estado no programa de incentivos fiscais para garantir maior competitividade a empresas paranaenses ajuda a explicar os indicativos de retomada. “Empresas de outros lugares, especialmente de e-commerce, estão buscando informações de como vir para o Paraná”, disse Rocco.

 

A principal modificação prorroga o prazo para que empresas que atuam exclusivamente no e-commerce possam pleitear o benefício de crédito presumido, o que reduzirá a carga efetiva para 2% nas vendas interestaduais efetuadas nesta modalidade.

 

O benefício, que venceria em dezembro de 2020, foi estendido até dezembro de 2022 e também reduz o valor do investimento para que as empresas possam se enquadrar no programa.

 

Agora, o investimento será de, no mínimo, R$ 360 mil. Anteriormente, como não havia um limite específico, exigia-se o que era aplicado no Programa Paraná Competitivo para as indústrias, que era de R$ 3,6 milhões.

 

CRESCIMENTO – Outro ponto que deixa o cenário otimista diz respeito ao último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o crescimento industrial paranaense.

 

O setor cresceu 24,1% entre abril e maio deste ano. O indicador positivo aparece depois de dois meses seguidos de queda acentuada por causa dos reflexos provocados pela pandemia do novo coronavírus e é o melhor resultado do País. A indústria nacional cresceu 7% nesse período.

 

Eder Fuggi, presidente da Fitaflex, empresa de Mandaguari, na região Norte, é um bom exemplo desta retomada. Ele conta que contratou 60 pessoas nas últimas três semanas, chegando a 330 funcionários. A indústria se prepara para tirar do papel a segunda planta de percintas, fitilho e elásticos que atendem os mais variados tipos de aplicações nas indústrias de estofados, colchões e confecções.

 

O investimento, também em Mandaguari, será de R$ 12 milhões, com perspectiva de triplicar o número de colaboradores. “Estamos otimistas sim com a economia, apesar da pandemia. Percebemos que o Paraná reage mais rapidamente do que outros estados nesta retomada, fruto do trabalho de muita gente e de uma boa governança política”, ressaltou o empresário. (Com AEN)

 

 

 

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Homem morre após sofrer descarga elétrica durante manutenção de micro-ondas

Um homem de 43 anos morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto realizava a manutenção de um micro-ondas. O caso foi registrado em uma residência localizada na Rua Visconde do Rio Branco, no Bairro Claudete, em Cascavel, na manhã deste sábado dia 08.

 

A vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu mesmo com a tentativa de reanimação durante cerca de uma hora pelo Corpo de Bombeiros.

 

Conforme o aspirante do Corpo de Bombeiros, André Perini Gomes de Araújo, a orientação é que as pessoas não manipulem qualquer equipamento elétrico em casa e busquem sempre o auxílio de um profissional capacitado. "Provavelmente o equipamento estava ligado na tomada. Esses e aparelhos elétricos tem uma peça chamada de capacitor que armazena energia, então mesmo fora da tomada alguns aparelhos ainda podem conter alguma carga elétrica", alertou.

 

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para os exames de necropsia. Equipes da Criminalística (Polícia Científica) também estiveram no local para as análises pertinentes. (Com Catve)

 

 

 

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