O retorno das aulas no Estado do Paraná, pautou uma reunião virtual com representantes de prefeituras de todas as Regiões do Estado nessa terça dia (18). Durante o encontro on-line, foram debatidas a aplicação das medidas sanitárias e de prevenção previstas no Protocolo de Retorno às Aulas, elaborado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte.
Desse modo, os prefeitos relataram as principais preocupações e desafios de cada Região para que o protocolo seja cumprido. A assessoria de imprensa do Governo explicou que o retorno das aulas presenciais no Paraná ainda não tem data definida. Além disso, explicou que o retorno depende da avaliação da Secretaria da Saúde, do avanço ou não da pandemia no Estado.
O secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, destacou a importância de se cumprir rigorosamente o protocolo quando houver liberação da Secretaria da Saúde para um retorno presencial. Ele afirmou que está sendo feito um protocolo de retorno que garanta segurança quando for possível voltar. Além disso, ele falou sobre experiências internacionais. Assim, tais modelos servem como base para a comprovação de que onde o protocolo foi seguido rigorosamente nas escolas, não houve aumento no contágio. “Por isso ouvir cada município é importante para garantir que o protocolo seja cumprido dentro de cada realidade do Paraná”.
MODELO:
O diretor-geral da Secretaria da Educação, Gláucio Dias, destacou alguns dos pilares do Protocolo de Retorno. Segundo ele, a previsão é de um retorno hibrido, que atenda parte dos alunos em aulas online e parte presencial, escalonado por faixa etária e regionalizado. “Isso quer dizer que ele poderá acontecer em tempos diferentes dependendo da situação da região no estado”.
DESAFIOS MUNICIPAIS:
Entre os prefeitos, o grande desafio levantado para o cumprimento do protocolo em todo o Paraná é a realidade econômica de cada cidade. Com a queda da arrecadação de muitos municípios e a necessidade de aquisição de insumos para a volta segura, muitos prefeitos demonstraram preocupações quanto ao retorno. (Com RSN).
Nesta terça dia 18, por volta das 23 horas e 10 minutos, em fiscalização a um automóvel, placas de Foz do Iguaçu, a equipe encontrou oculto nas portas e no compartimento do estepe do veículo 80 tabletes de maconha, que pesados resultou em aproximadamente 57 kg. (cinquenta e sete quilogramas).
O veículo tinha destino a cidade de Erechim/RS.
O veículo e a droga foram encaminhados na delegacia de Polícia Civil de Cascavel, para as medidas cabíveis
Quatro alunos do curso de Direito do Centro Universitário de Cascavel - Univel se uniram em prol de uma causa, melhorar a qualidade de vida da comunidade.
Por meio do projeto “Venha Somar”, os acadêmicos, Emilly Notoya, Lucas Teixeira, Gabriel Martinho e Matheus Razera, arrecadaram roupas, alimentos, entre outros materiais para distribuir entre as famílias da Cootacar (Cooperativa dos Trabalhadores Catadores de Materiais Recicláveis) e as famílias do bairro Interlagos que tiveram suas casas atingidas por um incêndio. “É sempre bom ajudar os outros, ainda mais nesses últimos tempos. Foi uma experiência muito bacana contribuir para essa campanha”, conta o acadêmico Gabriel Martinho.
Para auxiliar as famílias do Interlagos a reconstruírem suas casas, os alunos ainda arrecadaram cerca de 20 mil tijolos. “Foi muito gratificante fazer parte deste projeto, cujo objetivo era arrecadar doações para famílias em estado de necessidade. Ficamos felizes com o resultado pois muita gente ajudou. É realizador saber que pudemos contribuir com essas famílias e ajudá-las! Em um momento tão sensível como esse, isso se torna essencial”, conta Emilly Notoya, acadêmica que fez parte do projeto.
A iniciativa, além de fortalecer o espírito de cidadania e responsabilidade social, beneficiou cerca de 60 famílias apenas da Cootacar, valorizando também o meio ambiente e os trabalhadores da Cooperativa. “Nós começamos a recolher alimentos, roupas, utensílios de cozinha, tudo que pudesse ajudar e buscamos tentar fazer o mínimo que seja para que essas famílias superem as dificuldades”, ressalta o acadêmico Lucas Teixeira.
O Coordenador Adjunto do curso de Direito, Fausto Irschlinger, reforça a importância de projetos como esse. “A coordenação do curso de Direito considera excelente a iniciativa de seus acadêmicos. É muito importante partir deles ações pensadas nos outros, nos que mais precisam de apoio. Isso faz parte da responsabilidade social que deve mover o ser humano em formação. É digno de nota em momentos difíceis auxiliar voluntariamente a comunidade regional, melhorando a qualidade de vida e o fortalecimento da cidadania”, conta.
No domingo dia 16, dois institutos de meteorologia, MetSul e Climatempo, emitiram um alerta de neve e chuva congelada para a Região Sul, que receberá uma massa polar intensa neste fim de semana.
A previsão é que os fenômenos podem acontecer entre quinta-feira (20) e sábado (22), no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, mais precisamente na região do Planalto de Palmas. "Massas de ar frio fortes ocorrem virtualmente quase todos os anos no Sul do Brasil, mas essa será excepcionalmente forte e abrangente para a segunda metade do mês de agosto", comunicou a MetSul.
Apesar de a região ser a mais afetada, com mínimas de -3 ºC, partes do Sudeste e do Centro-Oeste também estarão no caminho da massa polar, podendo registrar mínimas abaixo de 9 ºC.
Segundo Celso Oliveira, meteorologista do Instituto Somar, trata-se de um evento extremo que não acontece desde 2013, quando 150 municípios de Santa Catarina registraram neve. “Serão dias de neve, começando na quinta-feira e indo até o sábado. O acumulado previsto em algumas áreas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul é de 10 centímetros de espessura de neve ou até mais, de acordo com algumas simulações”.
Além disso, o alerta do Climatempo indica que a combinação da frente fria com a forte massa de ar polar e a circulação ciclônica de baixa pressão atmosférica na quinta-feira (20) vão levar ventos muito frios e úmidos para a região.
Com isso, é possível que, além de neve, a serra gaúcha e a catarinense registrem chuvas congeladas. A previsão também aponta para a ocorrência de geada nesses locais, mas em uma área mais limitada devido à umidade presente. (Com TecMundo)
A Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A), que liga Cascavel a Guarapuava e transporta a produção agropecuária do Oeste paranaense para o Porto de Paranaguá, fechou o primeiro semestre de 2020 com lucro operacional de R$ 2,3 milhões e faturamento de R$ 13,9 milhões. O resultado consolida o bom desempenho que a empresa vem conquistando desde o ano passado, a primeira vez na história em que a estatal, criada em 1996, fechou com lucro.
Entre janeiro e junho deste ano, 792,1 mil toneladas de cargas passaram pelos trilhos da ferrovia, principalmente grãos e frango refrigerado, que são enviados para exportação via Porto de Paranaguá, e fertilizantes e cimento ensacado, transportados até Cascavel. O volume movimentado nos seis primeiros meses de 2020 foi 23% superior ao mesmo período do ano passado, quando foram transportadas 609,3 mil toneladas de produtos.
O volume de cargas deste primeiro semestre também foi maior que o total transportado em anos anteriores: em todo o ano de 2015, a Ferroeste movimentou 735,5 mil toneladas; em 2017 foram 717,6 mil toneladas; e em 2018, 780,6 mil toneladas.
“A Ferroeste é um importante ativo do Paraná e vem se consolidando como um modal estratégico para o escoamento da nossa forte produção agropecuária. Temos planos para ampliar a participação da ferrovia no desenho logístico do Estado”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O resultado positivo é fruto de um trabalho de planejamento e organização da empresa, que se preparou para movimentar a safra recorde de grãos deste ano”, salienta.
REESTRUTURADA – O presidente da Ferroeste, André Gonçalves, explica que a empresa iniciou no ano passado um processo de reestruturação para organizar a casa, reduzir os gargalos e resolver entraves jurídicos. “A orientação que recebemos do governador foi de dar um novo impulso à Ferroeste, com um olhar para o futuro com o objetivo de ampliar a ferrovia e a participação do modal na logística do Estado”, afirma.
Dentro deste processo, a Ferroeste fechou no início do ano um acordo com a Rumo Logística para ampliar a capacidade de escoamento da safra da região Oeste pelo ramal ferroviário. As duas empresas passaram a dividir os trilhos – a Rumo, que opera o trecho entre Guarapuava e Paranaguá, passou a entrar com seus vagões na malha da Ferroeste, dobrando a capacidade de operação.
RECORDES – A estratégia trouxe resultados, com recordes seguidos no desempenho. Maio foi o mês de maior movimentação da história da empresa, com o transporte de 172,2 mil toneladas em 30 dias, superando o mês anterior, que também teve movimento recorde. “Na prática, a estratégia diminui o transbordo e as trocas de carga, o que possibilitou os ganhos logísticos, com o transporte de mais produtos e um espaço menor de tempo”, ressalta Gonçalves.
Ele explica que a tendência normal do segundo semestre, quando o período forte de safra já passou, é de diminuição na movimentação de cargas pela ferrovia. “Depois de acumular faturamento no primeiro semestre, trabalhamos agora com uma grande reestruturação para reduzir as despesas ao longo dos próximos meses, para não perder caixa. Quanto menos despesas, melhor será o resultado no final do ano”, salienta. (Com AEN)
O Instituto Água e Terra, órgão vinculado à Secretaria do Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, está trabalhando para garantir a qualidade da água consumida pela população. O trabalho é feito em conjunto com os Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado do Paraná que têm a função de estudar e classificar os rios segundo os usos preponderantes, ou seja, propor o enquadramento para as respectivas bacias hidrográficas.
O desenvolvimento desse instrumento envolve a elaboração de estudos como diagnóstico, prognóstico, proposta de enquadramento e programa de efetivação. Tudo isso conforme procedimentos descritos na Resolução 91/2008 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, e está diretamente vinculado às ações e programas do Plano de Bacia.
A Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos integra uma série de iniciativas com o objetivo de regular, controlar e proteger os recursos hídricos sob as normas da legislação vigente. O diretor, José Luiz Scroccaro, reforça que a água é fundamental para a manutenção da vida no planeta. “Um bem público que deve estar disponível para o cidadão no seu formato potável e também para ser explorado comercialmente. É isso que o Paraná está fazendo, dimensionando, ambientalmente, para uso sustentável”.
ENQUADRAMENTO - O Enquadramento baseia-se no estado atual dos corpos d’água e nos níveis de qualidade que deveriam possuir para atender os usos múltiplos dos recursos hídricos, ou seja, pode ser definido como uma meta de qualidade futura que se deseja atingir ao longo do tempo para uma melhor qualidade das águas.
Segundo Bruno Tonel Otsuka, gerente de Gestão de Bacias do Instituto Água e Terra, o enquadramento subsidia, por exemplo, a emissão de outorgas - instrumento de autorização do direito de uso, por tempo determinado, de um recurso hídrico mediante o atendimento a requisitos estabelecidos.
Por exemplo, um empreendimento industrial que capte, consuma ou lance seus efluentes em determinado corpo hídrico deverá solicitar a outorga junto ao Instituto Água e Terra. A análise técnica realizada pela Gerência de Outorgas para viabilizar a instalação e operação de tal empreendimento é baseada nos critérios de enquadramento definidos junto ao Comitê e aprovados pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Parâmetros como demanda, bioquímica de oxigênio, oxigênio dissolvido são levados em consideração na análise.
“Enquadramento não pode ser confundido com a qualidade atual dos corpos hídricos, sobre a qual o Instituto Água e Terra realiza o monitoramento ambiental”, explica o gerente. “São averiguadas por meio desse monitoramento se as metas de qualidade e quantidade estabelecidas no enquadramento dos corpos d’água das bacias estão sendo alcançadas ao longo do tempo”.
Estudos sobre a situação atual e futura da água utilizada para consumo da população e nos empreendimentos econômicos são determinantes para o desenvolvimento sustentável e o equilíbrio do ecossistema. São esses dados que definem onde determinada atividade pode ser instalada e de que forma a água de uma bacia será usada E se não está comprometendo o futuro.
A regularização se dá por meio de outorga. Emitida pelo Poder Público, busca a utilização responsável da água evitando poluição, erosão das margens dos rios – causadores de assoreamentos – escassez, enchentes, preservação de nascentes, mata ciliar e mananciais.
OUTORGA – Todos que pretendem fazer uso de águas superficiais (rio, córrego, ribeirão, lago, mina ou nascente) ou de águas subterrâneas (poços tubulares) para as mais diversas finalidades, precisam recorrer ao poder público para emissão da outorga. É baseado no enquadramento que se define para que essa água pode ser usada.
Desde o abastecimento doméstico e público, aquicultura, combate a incêndio, dessedentação (matar a sede) de animais, diluição de efluentes sanitários ou industriais, irrigação, lavagem de areia, lavagem de artigos têxteis, lavagem de produtos de origem vegetal, lavagem de veículos, lazer, etc. A outorga também é necessária para intervenções que alterem a quantidade ou qualidade de um rio, como a construção de barragens, canalizações, drenagens, travessias e serviços de dragagem.
O engenheiro ambiental Tiago Martins Bacovis, responsável pela emissão de outorgas e lançamentos de efluentes, no Instituto Água e Terra, ressalta que a outorga é concedida levando em conta a disponibilidade, qualidade hídrica e a demanda de água, considerando todos os usuários da bacia. “Isso significa que depende da situação do corpo hídrico e da quantidade de usuários que já utilizam seus recursos. É com base, também, no enquadramento que os critérios são definidos”.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Sem o enquadramento dos corpos d’água das bacias hidrográficas e sem mensuração da qualidade de águas, não há como garantir a oferta de recursos hídricos em quantidade suficiente e qualidade satisfatória para os usuários.
Para alcançar as metas estabelecidas no desenvolvimento sustentável, os Comitês de Bacias do Estado do Paraná, ao conhecer a situação das bacias hidrográficas, elabora cenários futuros com ações necessárias para resolver os problemas existentes, com o objetivo de disponibilizar água em boa qualidade e quantidade para as gerações futuras. No âmbito das outorgas de uso de recursos hídricos são condicionadas metas progressivas intermediárias e finais que visam estabelecer os critérios e os prazos necessários para alcance da qualidade proposta pelo enquadramento.
PROPOSTA - No Estado do Paraná os seguintes Comitês de Bacias Hidrográficas já possuem as propostas de Enquadramento aprovadas ou em tramitação junto ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), sendo eles: Coaliar, Norte Pioneiro, Tibagi, Litorânea, Piraponema e Paraná III. Os documentos estão disponíveis em: http://www.iat.pr.gov.br/
Além dos Enquadramentos, no site do IAT também podem ser acessados os Planos de Bacias e demais documentos relativos ao funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas, suas composições e atos deliberativos. (Com AEN)






























