A Paróquia de Nova Aurora (PR) divulgou nesta terça dia 29, informações de que o Padre Neimar Troes recebeu alta do Hospital São Lucas, em Cascavel.
O padre havia se envolvido em um acidente com moto enquanto participava de um evento com equipe de trilha, no interior de Nova Aurora, no dia 21 de novembro. Ele sofreu um trauma em crânio.
Ele foi socorrido pela equipe do Consamu e encaminhado a Cascavel com o aeromédico, onde outra ambulância do Samu terminou o deslocamento ao HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná). Posteriormente, ele foi encaminhado para o Hospital São Lucas.
Na rede social, muitos amigos, colegas e fiéis enviaram mensagens de apoio e felicidade por conta da alta hospitalar. (Com CGN).
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Em ano marcado pela pandemia da Covid-19, o Governo focou esforços e recursos na saúde, na área social e em ações e projetos que permitissem ao Estado se recuperar mais rapidamente da crise sanitária e econômica.
“Foi um ano de grandes desafios para o governo e para a sociedade como um todo. O governador Ratinho Junior determinou ações rápidas na estruturação da saúde, com a ampliação de leitos, entrega de novos hospitais e ampliação da testagem e o atendimento aos mais vulneráveis com a distribuição dos alimentos da merenda escolar e o Cartão Comida Boa”, destaca o chefe da Casa Civil, Guto Silva.
Ao mesmo tempo, diz, o governo manteve os serviços portuário e ferroviário funcionando e investimentos em infraestrutura. Paranaguá e Ferroeste bateram recordes de movimentação, os ótimos resultados do setor agropecuário impediram o aprofundamento da crise econômica e as obras rodoviárias e nos municípios geraram empregos.
LEIS E DECRETOS - A atividade legislativa, uma das atribuições da Casa Civil, foi intensa em 2020 e amparou as decisões tomadas ao longo do ano. Dos 159 decretos normativos editados, 68 estavam relacionados ao combate e enfrentamento do novo coronavírus. Foram, ainda, redigidas 14 leis e 144 resoluções e portarias motivadas pela doença.
No total, foram realizadas 2.862 ações entre projetos de lei, sanções e vetos, análise de decretos e revisões normativas. E mais 11.444 processos, como estudos e despacho de decretos e ofícios.
O processo de modernização da administração pública e controle de gastos avançou no ano. “Tivemos projetos importantíssimos aprovados e alguns ainda em votação, como a terceirização, que dá flexibilidade para que o Estado possa contratar sem gastar tanto, a lei de qualidade fiscal, que está sendo votada e é um marco legal de gasto público no Brasil, a modernização da Agepar e a reestruturação dos órgãos ambientais e de agricultura”, diz o chefe da Casa Civil. “São leis que vão, a médio e longo prazo, ter efeitos importantes no controle de gastos, aumento da eficiência e agilidade da administração pública”, afirma o chefe da Casa Civil.
INDICADORES - O ano que começou com otimismo e bons indicadores econômicos teve meses muito ruins, com forte queda da arrecadação do Estado.
O Paraná fecha o ano com sinais de recuperação econômica e ainda muita preocupação com a pandemia, que acelerou no final de novembro e obrigou o governo a prorrogar o estado de calamidade pública e decretar medidas mais duras para conter a disseminação do vírus.
O Estado lidera o crescimento industrial do país, com seis meses consecutivos de expansão. O comércio paranaense também vem mostrando novo fôlego, em outubro foi o segundo setor que mais contratou. E o Estado é o segundo do país em geração de emprego. “O Paraná já dá sinais de que vai avançar, vai ser a locomotiva do Brasil”, prevê Guto Silva.
PARA 2021 – Ano da vacina, 2021 terá grande volume de obras no Estado, novas concessões de rodovias, substituindo os atuais contratos, e de aeroportos.
Guto Silva diz que o Estado já está organizado para vacinar a população contra a Covid-19 com a primeira vacina liberada no país. E prevê que no primeiro trimestre será possível ter um percentual elevado de paranaenses imunizados.
É o ano também da posse dos novos prefeitos. De janeiro a março a Casa Civil fará um trabalho com todos para assessorar e oferecer suporte do governo aos seus projetos. “O objetivo é acoplar a expectativa dos prefeitos com a realidade orçamentária que teremos. Mas o Governo do Estado vai dar todo apoio para que os prefeitos possam realizar um bom trabalho nos municípios”, afirma.
No cenário do próximo ano, Guto Silva destaca obras aguardadas há muito tempo que vão aumentar a competitividade do Estado, como o início da restauração e duplicação da BR-277 em Cascavel e Guarapuava, da PR-323 em Doutor Camargo e Umuarama, da PR-317 em Maringá, a implantação de terceiras faixas na PRC-280, no Sudoeste, e a revitalização da Orla de Matinhos.
Em conjunto com a Itaipu Binacional terão continuidade as obras da Ponte da Integração e da nova perimetral de Foz do Iguaçu, a duplicação da Avenida das Cataratas, o novo contorno de Guaíra e será concluída a Estrada Boiadeira (Porto Camargo a Umuarama). (Com AEN).
Quando o farmacêutico Miguel Krigsner abriu uma pequena farmácia de manipulação em 1977, em Curitiba, não imaginava que seu negócio se tornaria um dos mais importantes do País no segmento de beleza. Com a fundação de O Boticário, o Paraná começou a despontar como um importante produtor de cosméticos no País e hoje o Estado concentra cerca de 100 indústrias do segmento, de acordo com dados do Sindicosméticos.
A série de reportagens que está apresentando produtos feitos no Paraná mostra um pouco mais da indústria do setor no Estado. E é impossível contar esta história sem falar de O Boticário, hoje a segunda maior empresa do segmento de beleza no Brasil e uma das maiores redes varejistas do País.
São cerca de 4 mil lojas físicas e 12 mil funcionários diretos, somando as fábricas de São José dos Pinhais e Camaçari (Bahia).
Este ano, mesmo com a pandemia, o grupo bateu recorde de produção em apenas um trimestre. Foi a maior marca desde a sua fundação. Para dar vazão a esse volume e viabilizar a distribuição dos itens adquiridos por e-commerce nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o grupo inaugurou em agosto um novo centro de distribuição (CD) em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Foram R$ 8,5 milhões investidos na nova unidade.
Uma segunda estrutura com a mesma finalidade está prevista para Curitiba, na qual a empresa pretende investir R$ 75 milhões e que será responsável por todo o abastecimento das lojas próprias, franqueadas, multimarcas e também pela a venda direta (porta em porta) no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Juntos, os dois novos CDs devem gerar cerca de 800 empregos diretos no Estado.
De acordo com a presidente do Sindicosméticos, Mariane Zanetti Chabatura, o segmento é bastante importante para a economia paranaense. “Além das grandes empresas, temos muitas marcas e fábricas pequenas trabalhando para atender nichos e produtos específicos. É uma indústria que emprega muita gente e que sempre atinge bons índices de crescimento”.
O sindicato, acrescenta Mariane, apesar de novo, vem trabalhando para fomentar a qualificação do setor e servir como ponto de apoio para o cumprimento das normas e da legislação vigente para o setor.
Além de presidir o Sindicosméticos, Mariane é sócia e responsável técnica da Dicas Cosméticos, instalada em Curitiba e especializada em fabricar produtos para pequenas marcas. “Os investimentos e regras para se ter uma indústria neste segmento são grandes. Por isso, para muitos pequenos terceirizar a produção é o mais viável”, explica.
Hoje, a Dicas atende cerca de 30 clientes com tipo de produto do segmento de beleza e bem-estar.
HOTELARIA – Em Colombo, na Grande Curitiba, está instalada a maior produtora de cosméticos para hotelaria no Brasil. Com 31 anos de história, a RGMS Cosméticos se especializou em miniaturas de alta qualidade que são disponibilizados estabelecimentos de todo o Brasil e da América Latina.
Proprietário da empresa, Mauro Carvalho de Oliveira conta que seus negócios foram diretamente impactados pela pandemia. “Nossas vendas despencaram de um mês para o outro com o fechamento dos hotéis de todo o País”.
Como já tinha um processo de registro para produção de álcool em gel, a empresa adiantou os trâmites e lançou o produto em abril para tentar equilibrar as contas. “Mesmo assim, cortamos nosso quadro funcional pela metade. Mas foi graças ao álcool que conseguimos manter nosso faturamento em cerca de 40% do que estávamos acostumados”.
Neste processo de reinvenção, a empresa foi buscar canais de venda para colocar a nova aposta no mercado. “Fechamos parceria com postos de gasolina, padarias, restaurantes. Tínhamos a certeza de ter um bom produto, mas precisávamos chegar no cliente final”, diz Oliveira.
As parcerias deram tão certo que um dos maiores restaurantes de Curitiba, que passou a colocar em suas mesas o álcool produzido pela empresa, começou a vendê-lo para os clientes, que depois de usarem o álcool queriam levá-lo para casa.
“Como tudo que fazemos, buscamos por no mercado itens diferenciados. O mesmo aconteceu com o álcool em gel. Com secamento rápido, aloe vera para não ressecar as mãos e uma fragrância que é nosso carro-chefe nos produtos hoteleiros, tínhamos certeza que agradaria”, afirma.
Com a pandemia veio também a motivação para explorar o mercado direto para o consumidor final. Foi criado, então, um e-commerce para atender esse público com os produtos que já faziam sucesso na rede hoteleira.
“Isso foi o que a pandemia nos trouxe de positivo. Os hóspedes consumiam nossos produtos sem pagar e gostavam. Então, ficou fácil lançar no mercado produtos que agradassem as pessoas. Atualmente, no nosso e-commerce temos o álcool e duas linhas que produzimos para hotéis. Nossa intenção é ir aumentando esta gama”, afirma Oliveira.
RASTREABILIDADE - Quando a socióloga Rose Bezecry deixou o Amazonas há 15 anos ela queria criar um produto sustentável e que tivesse rastreabilidade comprovada. “Curitiba sempre chamou a atenção e sempre foi referência. Surgiu na cidade o primeiro setor de orgânicos do Brasil dentro de um mercado municipal. Achei que era o lugar certo para sediar o modelo de negócios que eu queria construir”, conta.
Assim nasceu a Cativa Natureza, empresa de cosméticos orgânicos e veganos com 12 anos de mercado e a primeira a comercializar cosméticos veganos no Brasil. Com fábrica em Campo Magro, a marca orgulha-se da gestão sustentável dos negócios e que garante a rastreabilidade dos produtos, desde o cultivo dos princípios ativos até o produto final, sem esquecer das embalagens que não agridem o meio ambiente.
Dos insumos, 95% dos usados na fabricação dos cosméticos são orgânicos e 5% são componentes químicos não agressivos à saúde. Entre os componente químicos, por exemplo, figuram a erva-mate, um importante estimulante e antioxidante, e o pinhão, rico em vitamina C e também antioxidante.
Além da loja no Mercado Municipal de Curitiba, a empresa tem duas filiais: uma em Fortaleza, para atender o mercado do Norte e Nordeste, e outra em Santa Catarina, além do e-commerce.
Rose destaca que tenta ao máximo utilizar insumos locais. Para isso, firma parcerias diretas com produtores, como é o caso do óleo de tangeria usado nos cosméticos. Em conjunto com o Sebrae e a Copavale, cooperativa com 53 famílias de produtores da fruta em Cerro Azul, a empresa lançou o óleo essencial à base de tangerina verde ou, como é mais conhecida, ponkan.
A ideia partiu do aproveitamento máximo da fruta. O suco já estava no radar dos produtores e foi Rose quem sugeriu que a casca fosse transformada em óleo essencial para agregar valor à cadeia produtiva. “Quando você melhora a cadeia e agrega valor nos produtos potenciais, você está trazendo mais renda para os produtores, para o comércio local e para toda cadeia produtiva”, destaca Débora do Nascimento, presidente da Copavale.
Atualmente, a Cativa Natureza desenvolve produtos também com insumos como ponkan, abacate, pimenta rosa, óleo de girassol e muitos outros provenientes da agricultura familiar.
FEITO NO PARANÁ – Criado pelo Governo do Estado, e elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, o projeto busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses, movimentar a economia e promover a geração de emprego e renda. (Com AEN).

Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou, às 23h59 de domingo dia (27), a Operação Natal 2020 no Paraná.
Neste ano, durante os cinco dias de operação, que teve início na quarta (23), agentes da PRF flagraram 41 motoristas dirigindo bêbados; 6 foram presos. 409 condutores ou passageiros estavam sem o cinto de segurança, além de 57 ocasiões em que crianças não utilizavam adequadamente um dispositivo de retenção, como a cadeirinha.
Ainda, foram registradas 735 ultrapassagens irregulares durante o feriado, representando mais de seis flagrantes por hora de operação. Esse tipo de ultrapassagem é responsável pela maioria dos acidentes do tipo colisão frontal, onde o motorista não consegue efetuar em tempo a manobra de ultrapassagem ou força a ultrapassagem, colidindo frontalmente com o veículo que está trafegando no sentido contrário.
A PRF registrou 92 acidentes, 116 feridos e 6 mortos. O total de mortes registradas pela PRF no estado é 60% menor ao verificado no Natal de 2019, quando 15 pessoas perderam a vida. Na operação do ano passado, outras 159 pessoas ficaram feridas e 121 acidentes foram atendidos. Os dados são preliminares e podem sofrer alterações.
Foram fiscalizadas 12.236 pessoas e 11.795 veículos. 3.225 infrações foram registradas pelos policiais, nos cerca de quatro mil quilômetros de rodovias federais da circunscrição da PRF no Paraná. No total, 251 veículos foram recolhidos, por diferentes irregularidades.
Além disso, foram apreendidos pelos policiais rodoviários federais no Paraná mais de 1,5 tonelada de maconha, 36 quilos de skunk e 37 pessoas foram detidas por diversos motivos. (Com Ag. PRF).
O Governo do Estado prorrogou por mais dez dias as medidas dispostas no Decreto nº 6.294, de 3 de dezembro de 2020, que tratam sobre restrições de circulação e de distanciamento social, para evitar a propagação do novo coronavírus e conter o aumento das infecções no Paraná. A nova regra mantém em vigor a limitação de horário para circulação de pessoas no período noturno, o chamado “toque de recolher”.
O novo decreto repete as mesmas restrições anteriormente divulgadas, limitando a circulação de pessoas das 23 horas às 5 horas. Apenas serviços essenciais, como saúde e segurança pública, ficam liberados da restrição. Continua a proibição da comercialização e do consumo, em vias e espaços públicos, de bebidas alcoólicas das 23 horas às 5 horas.
No entanto, o documento traz uma ressalva dizendo que Excepcionalmente, na passagem do dia 31 de dezembrode 2020 para o dia 1º de janeiro de 2021, as medidas dispostas no decreto não se aplicam. A nova regra entra em vigor nesta segunda-feira (28) e pode ser prorrogada ou não.
OUTRAS PROIBIÇÕES - O novo decreto mantêm proibidas confraternizações e eventos presenciais que causem aglomerações com grupos de mais de 10 pessoas, excluídas da contagem crianças de até 14 anos. A exceção são ações sem contato físico, incluindo o modelo drive in. A orientação é que as pessoas festejem a virada do ano em seus núcleos familiares, evitando aglomerações.
A restrição de circulação de pessoas no período noturno se dá. sobretudo, para evitar a ocupação de leitos de UTI, já que 15% das unidades de terapia intensiva costumam receber vítimas de traumas causados por acidentes. Com as restrições impostas desde 3 de dezembro, já foi registrada queda de cerca de 30% no número de acidentes no Estado. (Com AEN).






























