Em todo o Estado, 435 mil consumidores estão sem energia. O maior número está nas regiões Oeste e Sudoeste, com 177,4 mil unidades desligadas. No Norte, são 133 mil unidades sem energia e no Noroeste, 111,7 mil. Equipes de manutenção da Copel trabalham para restabelecer o fornecimento.
Depois de castigar os municípios do Oeste e do Sudoeste do Paraná, o temporal da manhã de hoje (23) seguiu deixando estragos no Noroeste e Norte, regiões que recém tinham se recuperado do evento climático do último dia 13. No momento, em todo o Estado, a Copel registra quase 435 mil unidades consumidoras sem energia e quase 4,6 mil ocorrências para atendimento.
As regiões Oeste e Sudoeste são as com mais unidades consumidoras desligadas, somando 177,4 mil. O número de ocorrências para atendimento passa de 2,2 mil. Na sequência aparece a região Norte, com 133 mil unidades consumidoras sem energia e mais de mil ocorrências para atendimento. A região Noroeste é a quarta, somando 111,7 mil unidades consumidoras desligadas e mais de mil ocorrências.

A Copel está com equipes de Manutenção e Emergência nas ruas trabalhando desde cedo para restabelecer o fornecimento o mais rapidamente possível. A concessionária lembra que, em dias de tempestade, deve-se manter distância de situações que possam oferecer risco, como postes quebrados e cabos rompidos.
A falta de luz pode ser comunicada aqui no site e no aplicativo da Copel, pelo telefone 0800 51 00 116 e pelo WhatsApp 41 3013-8973. Há ainda a opção de enviar uma mensagem de texto (SMS) para o número 28593, com as letras “SL” e o número da unidade consumidora.
Copel regulariza distribuição de energia e faz balanço de um dos principais temporais já enfrentados
Copel já atendeu mais de 20 mil ocorrências após o temporal
OESTE E SUDOESTE - Foz do Iguaçu, Medianeira e Cascavel concentram o maior número de consumidores desligados e há municípios com quase a totalidade dos consumidores desligados: Itaipulândia, Matelândia, Missal, São Pedro do Iguaçu, Lindoeste, Ramilândia, Diamante do Oeste, Três Barras do Paraná, Ibema, Salgado Filho, Tupãssi, Boa Vista da Aparecida, Catanduvas, Iguatu, Campo Bonito, São José das Palmeiras, Diamante do Sul, Santa Tereza do Oeste, Ouro Verde do Oeste, Guaraniaçu, Santa Lúcia e Flor da Serra do Sul.
NORTE - Londrina tem, neste momento, 59 mil domicílios sem luz e pelo menos 20 circuitos alimentadores desligados no município e em Ibiporã. Na região, estão com o abastecimento de energia interrompido os municípios de Cafeara, Congonhinhas, Flórida, Jataizinho, Lobato, Lunardelli, Nossa Senhora das Graças, Nova Fátima, Sabáudia e Santo Inácio.
NOROESTE - Maringá tem aproximadamente 30 mil domicílios sem energia. Na região Noroeste, estão com o fornecimento interrompido os municípios de Japurá, Indianópolis, Ivatuba, Janiópolis, Mandaguaçu, Maria Helena, Nova Olímpia, Nova Tebas, Ourizona, Presidente Castelo Branco, Rancho Alegre, São Jorge do Ivaí, São Manoel do Paraná e São Tomé.
Com AEN
Copel regulariza distribuição de energia e faz balanço de um dos principais temporais já enfrentados
Moradores das regiões Oeste e Noroeste do Estado enfrentaram, nos últimos dias, as consequências do segundo pior evento climático da história do Paraná e o maior já vivido nestas regiões. Casas foram destelhadas e estradas ficaram intransitáveis em diversos municípios. O abastecimento de água e energia também foi afetado. A Copel esteve em campo desde o início do temporal para restabelecer o fornecimento de energia, interrompido pela grande quantidade de raios, árvores caídas sobre a rede e ventos de até 100 km/h.
Nesta quinta-feira (21), os serviços podem ser considerados regularizados, com exceções isoladas de locais de difícil acesso, ou danos que não impactam diretamente ao fornecimento a consumidores. Nestes casos, as equipes seguirão trabalhando nos próximos dias.
O balanço dos estragos causados pelo temporal contabiliza quase 1,2 mil postes e nove torres de transmissão derrubados pela força dos ventos e pela queda de galhos e árvores. Cidades inteiras chegaram a ficar sem energia e para recompor o fornecimento de luz, desde a madrugada do dia 14, cerca de 1.800 eletricistas estiveram em campo.
Mais de 20 mil ocorrências foram atendidas, a fim de regularizar o fornecimento. No pior momento do temporal, 330 mil clientes ficaram sem energia e, alternadamente, mais de 1 milhão de unidades consumidoras chegaram a sofrer alguma interrupção no fornecimento.
Um dos eletricistas que estiveram fora de casa para auxiliar na reconstrução das redes destruídas pelo temporal foi Rafael Uzzuelli. Encarregado de manutenção em Maringá, ele passou três dias colaborando com a força-tarefa na região de Paranavaí, a mais atingida de todo o Noroeste, em municípios como Nova Esperança, Colorado, Paraíso do Norte e Atalaia. Acompanhado dos colegas Willy Lopes Polizeli e Valmir Soares, ele enfrentou o terceiro temporal severo desta primavera, na região.
O serviço mais desafiador, conta ele, foi a troca de postes e chaves em Atalaia. “Na divisa das áreas urbana e rural, caíram várias árvores na rede. Um dos postes dava pra ver que tinha quebrado só com a força do vento”, disse.
Esta não foi a primeira vez que Rafael deixou a base para ajudar em uma força-tarefa. Ele esteve entre os eletricistas do Interior que foram ao Leste paranaense, em 2020, para reconstrução das redes após o ciclone bomba que atingiu a região, e também já esteve em Cascavel apoiando tarefas. Além da sensação de dever cumprido, ele avalia que estas experiências servem como aprendizado na profissão. “Sempre tem uma paisagem, uma situação diferente, que a gente não conhece”, afirmou.
Lotado na agência de Toledo, no Oeste do Paraná, o eletricista Neilson Rodrigues Furtado também esteve em campo nas emergências após o temporal. Além de Toledo e dos municípios do entorno, ele ajudou a regularizar o fornecimento de energia em Assis Chateaubriand, próximo a Jesuítas, uma das regiões que mais sofreu com a devastação do temporal.
Segundo ele, este evento climático foi pior para a região do que o ciclone bomba registrado em meados do ano passado. Com 28 anos de empresa, Furtado comentou que em eventos climáticos anteriores a chuva parava nos dias seguintes ao temporal, mas neste continuou chovendo por vários dias. Há dois anos ele trabalha em parceria com o colega Júlio César Reis, que também esteve neste episódio. Para eles, os principais desafios foram a quantidade de serviços e a dificuldade de acesso a muitos deles. "A gente tinha que entrar derrubando árvore", afirmou Furtado.
Por - AEN
Os dias predominantemente nublados e chuvosos das últimas semanas não impediram totalmente a colheita do trigo no Paraná.
O avanço foi consistente, com crescimento de 16 pontos porcentuais em relação ao que se verificava havia duas semanas. Esse é um dos assuntos abordados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 15 a 21 de outubro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
O levantamento feito a campo mostra que já foram colhidos 74% da área total de trigo paranaense, estimada em 1,21 milhão de hectares. Com condições climáticas mais propícias para o trabalho desde quarta-feira (20), espera-se que o processo seja acelerado ainda mais, reduzindo o pequeno atraso que se verifica e possibilitando que se posicione mais próximo da média para este período do ano.
Em decorrência das condições climáticas nas localidades de colheita mais recente, o PH do cereal (nível de acidez) está mais baixo. No entanto, o produto mantém qualidade suficiente para uso na panificação. O que se observa no campo são alguns pontos de acamamento das lavouras e perda de peso nos grãos. Essa situação, aliada às quebras por seca, podem levar a novo rebaixamento na previsão de safra, a ser anunciada ainda em outubro. No mês passado, a projeção era de 3,5 milhões de toneladas.
SOJA E MILHO – Enquanto a colheita do trigo evoluiu nos últimos dias, no caso da soja as condições climáticas ajudaram no plantio da safra. O relatório aponta que foram plantados 2,1 milhões de hectares, ou seja, 38% da área total estimada em 5,6 milhões de hectares. As chuvas regulares contribuem também no bom desenvolvimento das plantas.
Da mesma forma, os produtores de milho impulsionaram os trabalhos e já estão com 371 mil hectares semeados. A previsão é de que a área total para este ciclo seja de 420 mil hectares. As condições gerais das lavouras são boas para 96% da área, enquanto os 4% restantes estão em situação mediana.
FEIJÃO, BATATA E MANDIOCA – O boletim relata, ainda, que as chuvas ajudaram nas atividades de plantio e manejo do feijão. O primeiro ciclo da safra 2021/22 está com 76% da área plantados. Os técnicos de campo do Deral detectaram que 78% encontram-se em fase de desenvolvimento vegetativo, 19% em germinação e 3% em floração, a
O Paraná está na entressafra da colheita da batata, com expectativa que o trabalho comece em novembro. A área é de 15 mil hectares e 93% estão em boas condições. Para a mandioca também há previsão de que os trabalhos de campo sejam retomados a partir desta semana e os produtores poderão dar continuidade à colheita e ao plantio.
SUÍNOS, AVES E LEITE – O documento preparado pelo Deral registra o crescimento em 7% na exportação de carne suína paranaense entre janeiro e setembro deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado. Hong Kong é o principal comprador com 36% do total de 112,4 mil toneladas.
Sobre a avicultura, a análise discorre no custo de produção do frango. No Paraná, o aumento ficou em 1,7% em agosto, comparativamente ao mês anterior. O boletim analisa, ainda, com detalhes, os reajustes nos preços do milho e de farelo de soja, dois dos principais componentes da alimentação das aves.
Por fim, registra-se o pedido feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que os frigoríficos habilitados a exportar carne bovina para a China suspendam a produção destinada ao país asiático. Desde 4 de setembro, os chineses não compram mais essa proteína animal brasileira, em razão de focos da doença da vaca louca detectados em Minas Gerais e Mato Grosso.
Por - AEN
O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) foi selecionado pelo Ministério da Saúde para participar do projeto “Saúde em Nossas Mãos”. O objetivo é estudar medidas que auxiliem na prevenção de infecções, e assim, melhorar a segurança do paciente.
O projeto é realizado em hospitais de todo o País e no Paraná 13 instituições foram selecionadas. Cinco hospitais atuam de forma colaborativa, e em relação ao Huop, as orientações são do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS).
“Todas as práticas dentro da unidade são baseadas em protocolos, e portanto, os orientadores conhecem a nossa rotina, mas vamos estudar juntos possíveis mudanças e na sequência colocá-las em prática fazendo testes em pequenas escalas”, ressalta a enfermeira líder do projeto, Kelen Cristina.
A parceria terá duração de dois anos, e no Huop, o estudo será realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos. “O objetivo é reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde, e para isso, três pontos principais serão avaliados: infecções relacionadas ao uso de cateter venoso, sondas vesicais e ventilação mecânica”, explica Kelen.
Ainda de acordo com a enfermeira, todos os profissionais da unidade se envolveram no projeto. “Várias ações podem ser feitas para reduzir as infecções e, para isso, todos os profissionais de todas as especialidades dentro de uma UTI avaliam juntos as possíveis fragilidades e mudanças que podem ser feitas. A modernização das práticas precisa ser intencional e frequente e a equipe precisa ter condições de se adaptar a isso”, comenta.
Os treinamentos são realizados in loco pela equipe de Enfermagem e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). “É importante frisar que medidas para evitar infecção podem ajudar a reduzir o risco de mortalidade, assim como o tempo de internamento do paciente, então é essencial a troca de conhecimento entre as equipes, para que todos possam estudar juntos e garantir uma assistência segura e melhor aos pacientes”, conclui.
Por - AEN.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) promove no dia 26 de outubro, às 14 horas, o seu quarto leilão online de sucatas de 2021, sendo o segundo destinado exclusivamente para reciclagem como material ferroso.
São 373 veículos, entre automóveis, motocicletas, caminhões e similares, em um total estimado de 348.435 toneladas de ferro. As sucatas estão divididas em quatro lotes e armazenadas em unidades do DER/PR em Cascavel, Ponta Grossa, Ibiporã e Pato Branco.
Os lances serão feitos quanto ao valor a ser pago por quilo de material, iniciando em R$ 0,59, o que resulta em um valor inicial de R$ 205.576,65 pelo conjunto de veículos. Será arrematante do lote quem oferecer o maior valor pelo quilo.
Podem participar somente empresas do ramo de siderurgia ou reciclagem, seguindo toda a legislação e demais exigências do edital do leilão, disponível no portal do DER/PR e publicado em Diário Oficial.
O arrematante será responsável pelos trabalhos de descontaminação, descaracterização, trituração, carregamento e transporte de cada sucata. Elas serão prensadas em blocos sólidos, garantindo sua destinação exclusivamente para reciclagem, sendo proibida inclusive a venda de peças.
Com o novo leilão, o DER/PR se aproxima das 2 mil sucatas leiloadas somente em 2021.
REALIZADO – Na segunda-feira (18), o DER realizou o leilão de sucatas de veículos armazenados em suas regionais e em postos do Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual. As mais de mil sucatas (carros, motos, caminhões e ônibus) foram arrematadas por um valor total de R$ 1.339.900,00, valor cerca 644% acima do inicial, de R$ 180 mil.
Elas foram leiloadas em lotes, sendo o maior valor unitário, R$ 40 mil, destinado ao 86, de Cascavel, composto por sete automóveis e um caminhão Ford Cargo 2428. Dois lotes foram arrematados pelo menor valor do leilão, R$ 4 mil.
Em Santo Antônio da Platina foi o lote 53 com sete carros (Gol 2013, Palio 2005, Uno Mille 1998, Fiorino 2000, Santana 1986, Royala 1992, Escort 1987) e em Cianorte o lote 137, com seis motos (CG 125 2009, CG 125 2005, Kasinski 250 2011, BIZ 125 2010, CG 125 2012 e CBX 250 2007).
Neste caso as sucatas não podem ser comercializadas ou circularem em via pública, devendo ser destinadas exclusivamente para desmonte e reaproveitamento de peças e partes metálicas.
Por - AEN
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atendeu a um grave acidente ocorrido na manhã desta quinta (21), em Campo Mourão (PR).
Segundo informações, pai, mãe e um bebê de um ano de idade ocupavam um Corsa, que seguia sentido Campo Mourão - Cascavel (PR). Em dado momento, a banda de rodagem de um dos pneus se soltou e o carro capotou. Do acidente, resultou ferimentos na mãe da criança, que foi removida via aeronave para atendimento hospitalar. Graças ao uso correto da cadeirinha, o bebê, uma menina de apenas um ano de vida, nada sofreu.
Em outro acidente, ocorrido em Marialva (PR), na noite de quarta (20), uma criança de quatro anos não usava o dispositivo e foi ejetada do carro durante a colisão contra um barranco, seguida de um capotamento. Durante o atendimento do acidente, não foi encontrada a presença da cadeirinha no carro. Tanto a mãe quanto a criança foram ejetados e socorridos em estado grave para hospitais da região. O motorista, que usava o cinto, sofreu lesões leves.
Esse dispositivo de retenção é obrigatório e imprescindível para a segurança das crianças. Seu uso correto, de acordo com o manual do instruções, deve ser observado na íntegra para não colocar em risco a vida de crianças das mais tenras idades. E não importa se o carro é novo ou antigo. Tendo cinto de segurança e este equipamento estando em condições de uso, é possível ancorar o dispositivo de retenção com segurança.
Só em 2020, nas rodovias federais paranaenses, a PRF autuou 1.586 motoristas pela falta ou uso em desacordo desse dispositivo de retenção. Em 2021, até o momento, 1.011 multas já foram registradas.
Em 2020, a PRF autuou 10.546 motoristas que não usavam o cinto e 4.792 multas de passageiro sem cinto foram registradas. Em 2021, foram efetuadas 8.375 multas de condutores sem o cinto de segurança e 3.581 para passageiros sem o dispositivo de retenção.
Por - PRF.





















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