Desde o início da pandemia da Covid-19 no Paraná, em março de 2020, centenas de medidas foram adotadas para conter o avanço da doença pelo Estado e os municípios paranaenses.
No começo elas passaram por distanciamento social, higienização constante das mãos e obrigatoriedade do uso de máscaras, mas em 2021 o País começou a receber as vacinas e a medida mais segura e comprovadamente eficaz virou a imunização contra o coronavírus. A boa adesão da população paranaense fez com que o número de casos, óbitos e internações pela doença reduzisse a ponto de as pessoas retomarem a normalidade no dia a dia.
Agora, com a circulação de novas sub variantes do vírus Sars-CoV-2 (especialmente a BQ.1) e o consequente aumento no número de casos confirmados da doença, realidade assistida em todo o País, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a necessidade de vacinação completa e relembra os cuidados básicos para prevenção contra a Covid-19. As atitudes são simples e ajudam a prevenir uma onda de casos ainda maior.
A imunização contra a Covid-19 está disponível em todo o Estado para a população de seis meses a 11 anos com a primeira (D1) e segunda doses (D2), de 12 a 17 anos também com a primeira dose de reforço (REF), e para pessoas acima de 18 anos o Paraná com a segunda dose de reforço (R2) – essa última mudança aconteceu recentemente e foi pactuada por todos os municípios do Paraná.
Já os protocolos de etiqueta respiratória, como higienização das mãos, uso de álcool 70%, distanciamento físico, não compartilhamento de objetos pessoais e ventilação de ambientes, continuam sendo recomendados, aliado ao uso de máscaras, especialmente por pessoas imunocomprometidas ou que apresentem sintomas de síndrome gripal.
A recomendação da utilização deste Equipamento de Proteção Individual (EPI) está vigente desde março deste ano, quando o Estado retirou a obrigatoriedade do uso. Nesta semana a Sesa publicou uma atualização formal das orientações sobre as medidas de prevenção, mantendo a recomendação do uso em ambientes fechados e aglomerados e obrigatoriedade para quem está com Covid-19 ou para profissionais de saúde que têm contato com pacientes doentes.
SINTOMAS E DIAGNÓSTICO – Os sintomas mais comuns da doença incluem febre, calafrios, dor de garganta e cabeça, tosse, coriza e perda de paladar e olfato. Segundo a Nota Técnica nº 14/2022 da Coordenação-Geral de Vigilância das Síndromes Gripais do Ministério da Saúde, considera-se em um quadro respiratório agudo o indivíduo que possua pelo menos dois destes sintomas. Em crianças, deve-se considerar também a obstrução nasal e em idosos a síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
Já nos quadros mais severos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o paciente pode apresentar desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax, queda na saturação de oxigênio abaixo de 94% e coloração azulada nos lábios ou rosto (cianose). Em crianças, é necessário observar também os batimentos das asas nasais, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Diante desse cenário a recomendação é buscar ajuda médica com urgência.
Em casos de suspeita da doença, orienta-se que a população procure atendimento médico na unidade de saúde mais próxima para avaliação e, se necessário, testagem para diagnóstico. A Sesa disponibilizou testes rápidos de antígeno para todos os municípios, além da realização permanente de testes RT-PCR nas 34 Unidades de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal – estes testes são recomendados para casos graves, surtos, gestantes, parturientes, puérperas e óbitos.
Os testes padrão ouro são realizados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), incluindo além do Sars-CoV-2, a testagem para Influenza A e B, vírus sincicial respiratório, rinovírus e adenovírus.
Ainda segundo a Nota Técnica nº 14/2022, os casos suspeitos ou confirmados da doença por qualquer um dos critérios laboratoriais ou clínico epidemiológico devem iniciar o isolamento domiciliar imediato, podendo suspender no 7º dia completo do início dos sintomas se estiver afebril e sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas. Neste caso, recomenda-se a utilização de máscaras até o 10º dia completo do início dos sintomas. Essa orientação serve também para a relação trabalhista.
Se os sintomas permanecerem após o 7º dia, ou, ainda, houve um novo exame positivo para Covid-19 (exceto auto teste) após o 5º dia do início dos sintomas, deve ser mantido o isolamento respiratório domiciliar até o 10º dia. O documento considera que o dia 0 é o dia do início dos sintomas, iniciando a contagem a partir das 24 horas seguintes e assim sucessivamente.
Perguntas e respostas sobre esse momento da pandemia:
Em quais ocasiões é preciso utilizar a máscara?
É recomendado o uso da máscara em estabelecimentos de assistência à saúde, espaços ou ambientes fechados, de acesso coletivo e onde o distanciamento físico não possa ser assegurado. Também é recomendado a imunocomprometidos, não vacinados ou com esquema vacinal incompleto, idosos, gestantes, puérperas, funcionários e visitantes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).
Ainda há obrigatoriedade?
Sim, mas apenas em casos específicos. O uso é obrigatório para pessoas com suspeita ou confirmação da Covid-19 e trabalhadores de estabelecimentos de assistência à saúde em espaços de atendimento a doença.
Há um aumento recente de casos?
Sim. A média móvel de casos desta quarta-feira (23) é de 1.543 confirmações, um aumento bem relevante comparado aos últimos 14 dias. Só em novembro, mais de 10 mil casos já foram diagnosticados no Paraná. Confira o último boletim .
Ainda não me vacinei, o que devo fazer?
Procurar uma unidade de saúde próxima da sua residência e agendar a imunização. As vacinas contra a Covid-19 estão disponíveis em todos os municípios do Estado.
Quando preciso fazer o teste para saber se estou com Covid-19?
Em casos de sintomas da doença ou contato com caso confirmado.
Se tiver com Covid-19 devo ir para o trabalho ou sair de casa?
A orientação do Ministério da Saúde é que os casos confirmados devem permanecer em isolamento domiciliar por pelo menos sete dias do início dos sintomas.
Qual é o período de isolamento?
Sete dias completos do início dos sintomas, quando estiver afebril e sem o uso de medicamento antitérmico. Se os sintomas permanecerem, a orientação é manter o isolamento até o 10º dia.
Por - AEN
O Governo do Estado enviou na tarde desta quarta-feira (23) para Assembleia Legislativa do Paraná um que propõe a criação do Viaje Paraná, novo Serviço Social Autônomo do Estado, com a finalidade de promover, organizar, patrocinar e participar de eventos relacionados ao turismo no Estado.
Na proposta da criação da Secretaria de Estado de Turismo, anunciada na reforma administrativa e que está em tramitação na Casa Legislativa, o Governo prevê a extinção da Paraná Turismo, que dará lugar ao Viaje Paraná, a fim de abarcar os projetos da autarquia extinta. O movimento vem de encontro à modernização da gestão turística no Estado, integrando os atores públicos e privados, com intuito de obter maior eficiência e agilidade.
O Viaje Paraná terá como competência a elaboração de políticas públicas de turismo para o Estado, como a formulação, implementação e execução de ações de promoção, marketing e apoio à comercialização de destinos, produtos e serviços turísticos paranaenses no País e no Exterior.
O serviço, além de promover o Paraná e seus destinos turísticos, poderá promover, organizar, patrocinar e participar de eventos relacionados com a promoção e o apoio à comercialização da oferta turística estadual para o mercado interno e externo, assim como articular-se com agentes econômicos do Estado e com o público interessado dos destinos, produtos e serviços oriundos do turismo paranaense.
A modernização proposta assegura autonomia, agilidade e eficiência na execução dos objetivos traçados para o turismo paranaense, ao passo que, além de promover o Estado e seus destinos turísticos, ampliará sua participação na cadeia de receitas, resultando em promoção econômica e social.
Ele terá a seguinte estrutura organizacional: Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. O contrato com o Estado será de gestão, a ser assinado em até 180 dias depois da aprovação da lei. Os recursos serão oriundos de recursos provenientes da prestação de seus serviços; aporte de recursos municipais, estaduais e federais de qualquer natureza; recursos provenientes de acordo, convênios, ajustes ou contratos celebrados com pessoas de direito público ou privado; entre outros.
O Viaje Paraná poderá receber doações de bens móveis e imóveis e firmar convênios, acordos, contratos de gestão com outros países, com a União, estados e municípios, seus órgãos e entidades da administração direta e indireta.
Por - AEN
O Governo do Paraná retirou, nesta terça-feira (22), do “pacotaço” de projetos de lei com reformas administrativas no estado a proposta que previa a criação do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Estado do Paraná (FDI), com taxações a diversos setores do agronegócio.
A proposta chegou à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na segunda (21), em regime de urgência, junto a outros 15 projetos assinados pelo Poder Executivo, entre eles, a venda parcial da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Após o início da tramitação do FDI, o governo enfrentou resistência de entidades do agronegócio.
O recuo foi anunciado, um dia após a apresentação da proposta, pelo líder do governo na Casa de Leis, Marcel Micheletto (PP) na tarde desta terça. O parlamentar afirmou, em plenário, que a decisão foi tomada a partir de entendimento com o governador Ratinho Junior (PSD), mas não detalhou se a proposta será extinta ou se deve ser reapresentada.
"Governador está sendo sensível de retirar da pauta para essa negociação, acreditando que pode ter com o novo governo entendimentos para que a gente possa achar soluções pra quem não seja amargas para o setor produtivo e para a população paranaense".
Na justificativa do projeto, o governo disse que o fundo foi pensado com o objetivo de atender a políticas públicas de “estimulo expansão, manutenção e melhoria da infraestrutura logística estratégica do estado”.
Afirmou, também, que a proposta pretendia financiar o planejamento, estudos, execução, acompanhamento e avaliação de obras e serviços de infraestrutura logística no Paraná.
O que dizem representantes do setor
Nesta terça (22), a Sociedade Rural do Paraná (SRP) emitiu nota repudiando a proposta e disse ter recebido ela com espanto e preocupação. Para a SRP, as medidas anunciadas enfraqueceriam produtores.“Tais medidas nos deixam perplexos e provocam o regresso de avanços conquistados com muito suor até aqui. Trabalhamos diante de um cenário que ainda sofre pelos rastros causados pela pandemia da Covid-19. Enxugar a máquina pública, construir ações e projetos que promovam amparo e desenvolvimento dos setores é o que se espera de nossos governantes”.
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) também se manifestou contrária à iniciativa, alegando que o setor não foi ouvido. A federação disse que um estudo preliminar indicou que o custo total da taxação ficaria entre R$ 1,5 e R$ 2 bilhões.
O projeto do governo não citou arrecadação prevista.
"A situação da agropecuária paranaense, de aparentes ganhos e altas rentabilidades, não é real, tampouco permanente, portanto qualquer sobretaxação ao setor exporá os produtores a sérios riscos econômicos e financeiros, com tendências a afetar toda a economia do Estado em médio prazo", disse nota técnica da federação.
A proposta
A proposta não tornava obrigatória a contribuição de setores do agro no fundo, mas era condicionante para que produtores recebessem o benefício de diferimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações internas com alguns produtos – o diferimento ocorre quando o pagamento do imposto é postergado para o momento da comercialização da mercadoria.
Confira, abaixo, quais eram as taxações propostas:
- 14,95% nas operações com o produto milho;
- 32,66% nas operações com o produto soja;
- 1,36% nas operações com o produto cana de açúcar;
- 11,22% nas operações com o produto mandioca;
- 18,50% nas operações com o produto trigo;
- 0,71% nas operações com o produto toras.
- 42,18% com o produto bovino macho e 33,84% com o produto bovino fêmea (UPF/PR por cabeça);
- 4,78% com o produto suíno;
- 0,09% com o produto frango.
Segundo o projeto, a contribuição não era compulsória, porém "essencial para fruir do diferimento do ICMS, ensejando, na sua falta, a exigência integral do imposto incidente na operação". O fundo seria vinculado à Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA).
Por - G1
As variáveis que contribuem para a formação do preço de terras agrícolas no Paraná são analisadas no terceiro volume do Caderno Regional Agropecuário, publicado nesta quarta-feira (23) pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), por meio do Departamento de Economia Rural (Deral).
O trabalho mostra que, além das características físico-químicas do solo, há condicionantes ligadas a fatores econômicos, logísticos e geográficos que valorizam ou fazem decair os valores de uma mesma classe em regiões semelhantes. Entre essas variáveis estão as condições da malha rodoviária, a presença de entrepostos recebedores da produção ou a proximidade com grandes centros consumidores.
O caderno analisa o que tem acontecido em cada um dos Núcleos Regionais da Seab no Estado, divididos pelas Regiões Intermediárias de Cascavel, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Os dados de estudo são de março de cada ano, que servem de referencial para a região.
A Pesquisa de Preços de Terras Agrícolas é um serviço prestado desde 1998 pela Seab. Entre os objetivos está disponibilizar à sociedade um referencial para negócios. O trabalho leva em consideração as oito classes de capacidade de uso da terra, conforme disposto no Manual para Levantamento Utilitário e Classificação de Terras no Sistema de Capacidade de uso.
O Caderno Regional Agropecuário é de periodicidade trimestral, elaborado pelos Residentes Técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), contando com representantes dos 23 núcleos regionais da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
Por - AEN
Desenvolvido pelo Governo do Estado, em parceria com a Celepar e a Secretaria de Estado da Fazenda, o aplicativo Menor Preço dá aos paranaenses uma ferramenta para que possam realizar compras a partir de boas ofertas, principalmente no período da Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira (25).
O pós-Ação de Graças norte-americano é acompanhado por promoções em lojas de todo o Brasil.
Trata-se de uma plataforma que permite a pesquisa do valor mais barato de um produto em mais de 100 mil estabelecimentos varejistas. É um desdobramento do Nota Paraná, permitindo a comparação de quanto custa um mesmo produto em diversos varejos. As informações são atualizadas em tempo real toda vez que um estabelecimento realiza uma venda.
Com o aplicativo, disponível na web e nas plataformas Android e iOS, é possível pesquisar informações sobre aproximadamente quatro milhões de produtos. A plataforma utiliza como base informações de mais de 4,5 milhões de Notas Fiscais de Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas diariamente no Estado.
A consulta dos valores também pode ser feita em um raio de até 20 quilômetros por meio do código de barras do item ou pelo nome do produto. Após selecionar o estabelecimento desejado, o aplicativo ainda disponibiliza um mapa com o caminho mais curto até o local.
“A Black Friday está chegando e a utilização do aplicativo do Menor Preço do Nota Paraná é uma mão na roda porque ajuda o consumidor a economizar. O consumidor deve baixar o aplicativo no celular, fazer o seu cadastro e principalmente, sempre pedir CPF na nota. Se ele comprar um produto na Black Friday e esse produto eventualmente der algum problema e ele perder ou extraviar a nota fiscal, a nota fica arquivada no aplicativo do Nota Paraná por até 15 meses”, explica Claudia Silvano, diretora do Procon Paraná.
O Menor Preço - Nota Paraná também permite a criação de listas. Com a lista salva, é possível procurar todos ao mesmo tempo. Essa opção, porém, só está disponível para quem possui cadastro no programa Nota Paraná.
Todo o processo dentro do aplicativo é realizado em quatro etapas:
Seleção dos produtos: é possível pesquisar e buscar as informações sobre produtos em todo o Paraná nos últimos seis meses.
Identificação dos filtros: definição dos critérios para a escolha do produto, como as especificações para o cálculo do preço, período e local.
Geração do preço calculado: verificação do preço através dos filtros, detalhamento de cálculo das notas fornecidas e a possibilidade de gerar certificado com a descrição do produto.
Emissão do certificado: ele comprova o preço calculado através dos produtos e filtros definidos, ficando armazenado indefinidamente. Também é possível salvar o certificado em PDF, imprimir ou compartilhar a URL do documento.
Por - AEN
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está instalando armadilhas para capturar a cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), vetor da doença conhecida como enfezamento do milho, que tem potencial de causar grandes prejuízos.
O estudo mais aprofundado da ocorrência e infectividade é considerado fundamental para entender a dinâmica populacional e a distribuição da doença no Estado.
As armadilhas são do tipo piso amarelo colante e foram distribuídas nas diferentes Unidades Regionais da Adapar. Elas são monitoradas semanalmente pelos fiscais de defesa agropecuária da Gerência de Sanidade Vegetal e enviadas para o Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti – CDME/Adapar, para análises de contaminação e avaliação evolutiva da população dos vetores.
O coordenador do Programa de Vigilância e Prevenção de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo, explica que o que se observa até agora no campo é o aumento populacional, predominando a infectividade com Fitoplasma ou Enfezamento Vermelho (Maize bushy stunt). Nesse caso, a doença se manifesta no florescimento e na fase de enchimento, o que resulta em grãos pequenos ou chochos. Uma das características é o avermelhamento generalizado da planta, começando pelas pontas, e secando as folhas.
Foram observadas poucas amostras que identificariam a infecção com patógenos do Espiroplasma – Enfezamento Pálido (Siproplasma Kunkelii). Com essa forma de doença, a planta tem crescimento reduzido e as folhas apresentam amarelecimento generalizado. As espigas têm enchimento incompleto, com grãos que também se apresentam pequenos e chochos.
“É altamente recomendável, quase se tornando obrigatório para conter o aumento populacional, cumprir fielmente as recomendações da pesquisa, que são adotadas pela assistência técnica”, reforça o coordenador do programa, Marcílio Martins Araújo. “É preciso escolher materiais mais tolerantes às doenças, eliminar plantas tigueras de milho, além de medidas de controle, como o uso de inseticidas químicos e biológicos”. Tiguera são as plantas de crescem durante o ano, de forma voluntária.
PREJUÍZOS - O milho é, na atualidade, uma cultura agrícola chave para o agronegócio brasileiro e paranaense. É o principal produto destinado a alimentação animal, com destaque para as cadeias produtivas de carnes (suínos, aves e bovinos), leite e, mais recentemente, tem contribuído fortemente para o fortalecimento da balança comercial por meio de exportações para diversos países no mundo.
“Qualquer fator que interfira na produção ou na oferta deste cereal, bem como na viabilidade de seu uso para os fins específicos nas diferentes cadeias produtivas, resulta em prejuízos de enorme magnitude para a economia brasileira”, afirma o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood.
De acordo com ele, os sistemas de produção de milho no Brasil envolvem duas safras: verão e safrinha. A introdução de milho RR (Roundup Ready), com resistência a herbicida glifosato, resultou na dificuldade do controle de plantas que crescem de forma voluntária durante o ano, conhecidas como “tiguera”. Essas plantas são frequentemente observadas em áreas produtivas e podem favorecer a permanência dos patógenos e do vetor.
O Paraná é o segundo maior produtor brasileiro de milho. O Estado contribuiu com mais de 16 milhões de toneladas na safra 2021/22, o que representa 15% da produção nacional. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), foram 2,9 milhões de toneladas na primeira safra e 13,2 milhões de toneladas na segunda.
Por - AEN






























