Termina nesta quarta-feira (07), às 18h, o prazo de inscrição para o Processo Seletivo Simplificado (PSS) da Educação Profissional, válido para o ano letivo de 2023.
Destinado às contratações temporárias de várias funções, em especial para professores de cursos técnicos da rede estadual de ensino em diversos municípios, o PSS já passou dos 35 mil inscritos.
As vagas, além da Educação Profissional, são para professores e pedagogos em escolas indígenas, quilombolas e itinerantes; tradutores e intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais); professores para o Celem (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) e também para o Dancep (Grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná).
As inscrições, que ocorrem exclusivamente pelo site www.pss.pr.gov.br, são gratuitas e o processo seletivo – diferente do já realizado neste ano pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) para professores e pedagogos da Educação Básica e da Educação Profissional – é livre de provas objetivas e didáticas. Desta vez, a seleção dos profissionais será mediante prova de títulos: escolaridade e aperfeiçoamento profissional, além de tempo de serviço.
Para a Educação Profissional, por exemplo, é necessário ter diploma de licenciatura plena ou de graduação/habilitação (bacharelado/tecnologia) na respectiva área de inscrição. Entre as principais áreas de atuação estão Administração, T.I (Desenvolvimento de Sistemas), Agronegócio, Gestão Industrial (Planejamento e Controle de Produção), Enfermagem, Farmácia e Estética.
As diferentes escolaridades obrigatórias e pontuações para os diferentes processos de seleção estão detalhadas no Edital nº 70/2022, bem como os locais de atuação. As vagas para os professores são de até 40 horas semanais, com remuneração que chega a R$ 5.545,86 (incluindo gratificação e vale-transporte).
Para mais informações acesse o guia de inscrição com o passo a passo para cadastro no site e as principais dúvidas do processo seletivo.
A classificação provisória está prevista para ser divulgada a partir do dia 14 de dezembro no site da Seed-PR, com a classificação final prevista para o dia 21 deste mês.
Por - AEN
O Paraná é o estado brasileiro com a maior área do seu território classificada com potencialidade agrícola "muito boa" (classe A1).
A classificação está no , publicação inédita do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta segunda-feira (5). Segundo o relatório, 12,2% do território paranaense, equivalente a 24.313 quilômetros quadrados, corresponde à potencialidade “muito boa”. No País, esse índice é de apenas 2% e na Região Sul é de 5,6%.
O documento orientativo foi elaborado a partir do mapeamento de solos do IBGE, levando em consideração os recursos naturais, sobretudo solo e relevo, e como eles podem favorecer o setor agrícola. Os mais de 500 tipos de solos do Brasil foram classificados considerando características como textura, pedregosidade, rochosidade, erodibilidade, entre outros, em cinco classes de potencialidade. Elas variam de terras com muito boa potencialidade a terras com restrições muito fortes ao desenvolvimento agrícola.
TERRA VERMELHA – Segundo o mapa divulgado pelo IBGE, o Norte, Norte Pioneiro e Oeste do Paraná contam o maior volume de áreas classificadas como muito boas para o desenvolvimento agrícola no Estado. O estudo cita como exemplo o latossolo vermelho de Tamarana, na região Norte, e o nitossolo vermelho de Medianeira, no Oeste. São exemplares da famosa “terra vermelha” do Paraná.
“A pesquisa do IBGE vem reiterar o que já sabíamos, que o Estado reúne as melhores características para a agricultura. A qualidade dos nossos solos está entre os motivos que fazem do Paraná um dos maiores produtores de alimentos do mundo”, salienta o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O estudo foi divulgado no Dia Mundial do Solo, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Este ano, a data tem como tema “Solos: onde a alimentação começa”.
“O Paraná tem o privilégio de ser um Estado com diferentes tipos de solo, com climas que ajudam a diversidade de culturas e com a possibilidade de até três safras anuais para algumas variedades”, explica o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Aliado a isso, o Estado é resultado de uma população nativa, que se esforçou para sempre cuidar da terra, e de colonos que para cá vieram e construíram a agropecuária forte respeitada em todo o mundo”.
“A potencialidade agrícola e os números do PIB paranaense, recentemente divulgados pelo IBGE, demonstram o aproveitamento pelo Estado das condições naturais favoráveis”, ressalta Julio Suzuki, diretor de Pesquisa do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social). “Não é por acaso que o Paraná passou a ocupar o quarto lugar no ranking das economias estaduais, com grande contribuição do setor primário e das políticas locais de desenvolvimento”.
TERRITÓRIO – Com território de 199.308 quilômetros quadrados, o Paraná tem ainda 18,5% de suas terras classificadas como “boa” (classe A2), o que equivale a uma área de 36.855 quilômetros quadrados. São solos favoráveis às atividades agrícolas, com relevo aplainado e pequenas restrições e limitações, mas que podem ser facilmente corrigidas para o cultivo.
Outros 67.876 quilômetros quadrados de terras, ou 34,1% do total, foram classificadas com potencial “moderado” (classe B). São áreas, segundo o IBGE, com relevos ligeiramente acidentados, que podem precisar de ações adequadas para a agricultura, ou com problemas de fertilidade, mas que podem ser corrigidos de forma relativamente fácil.
Com menor representatividade, as terras classificadas como “restritas” (Classe C) ocupam 9,5% do território estadual, uma área de 45.863 quilômetros quadrados. São terrenos com condições restritas para o uso agrícola, localizados principalmente em relevos mais acidentados, que precisam de ações mais complexas de manejo e que contam com problemas de fertilidade e restrições de profundidade para o plantio.
- Orgulho da Terra: produtores são premiados por boas práticas no agronegócio paranaense
Por fim, os solos classificados com potencialidade “fortemente restrita” ao uso agrícola somam uma área de 45.863 quilômetros quadrados, 23% do território paranaense. Esses locais podem ter muitos declives, materiais indesejáveis ou restrições importantes quanto à profundidade. Eles exigem técnicas de manejo intensivas e, por suas características, são indicados como áreas de preservação ambiental ou para o cultivo de culturas adaptadas a esse tipo de solo.
Confira o mapa com as características dos solos do Sul:

O Governo do Estado publicou nesta segunda-feira (5) um novo edital do programa Universidade Sem Fronteiras (USF) para financiar 56 projetos de extensão das universidades estaduais e 29 ações extensionistas das demais instituições de ensino superior do Paraná, públicas e privadas. Serão contempladas propostas nas áreas da saúde, educação, agroecologia, inclusão social, inovação e diversidade cultural.
O prazo para inscrição dos projetos encerra em 10 de fevereiro.
Ao todo, serão desembolsados recursos da ordem de R$ 8,96 milhões, oriundos do Fundo Paraná de fomento científico, dotação da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O montante será aplicado no custeio de bolsas para professores, estudantes de graduação, alunos de iniciação à pesquisa e extensão e profissionais recém-formados. Os projetos podem pleitear os valores máximos de R$ 102,1 mil ou R$ 105,5 mil.
A iniciativa acontece simultaneamente com o lançamento da Política de Extensão Universitária para as instituições estaduais de ensino superior do Paraná, que tem foco a transformação social e o desenvolvimento regional sustentável. O objetivo é orientar as diferentes ações extensionistas e possibilitar a atuação das sete universidades, de forma estratégica e multidisciplinar, inseridas nos cenários regional, nacional e internacional.
O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destaca a cooperação governamental e acadêmica para a padronização da extensão universitária. “Fizemos uma série de debates e discussões para validarmos, coletivamente, a institucionalização dessa política, que irá nortear as universidades e o governo em relação às ações de fomento do estado para a área da extensão na educação superior”, afirma.
O documento é resultado de um amplo estudo desenvolvido pela Seti em parceria com as pró-reitorias de extensão das instituições estaduais de ensino superior paranaenses, além de consultas públicas realizadas com as comunidades acadêmicas. As atividades extensionistas compreendem cinco modalidades: programas; projetos; cursos e oficinas; eventos; e prestação de serviços.
POLÍTICA DE ESTADO – Reconhecido com uma política pública, o USF tem amparo na Lei nº 16.643/2010 e compromisso com temas socioeconômicos. As ações de extensão apoiadas pelo programa são desenvolvidas, predominantemente, nas cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e periferias dos grandes centros urbanos, como Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Paranaguá, Toledo, Apucarana e Umuarama.
Segundo o coordenador da Unidade Gestora do Fundo Paraná, Luiz Cézar Kawano, o programa contribui para ampliar e fortalecer a educação superior e consolidar a interação entre as universidades e a sociedade. “O conhecimento científico gerado por meio da pesquisa e disseminado pelas atividades de extensão universitária representa um fator essencial para a formação profissional, capaz de promover o desenvolvimento econômico, social e cultural no Paraná”, explica.
POLÍTICA DE EXTENSÃO – A padronização para as ações extensionistas das instituições estaduais de ensino superior paranaenses estão alinhadas com a Política Nacional de Extensão Universitária, estabelecida em resolução do Ministério da Educação (MEC). No Paraná, as áreas prioritárias se orientam pelas diretrizes pactuadas no Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (Forproex), de 2012, considerando os planos estratégicos de cada universidade.
O documento paranaense é um instrumento relevante na elaboração de subsídios científicos e tecnológicos para execução de projetos de extensão nas universidades. As instituições estaduais de ensino superior estão distribuídas estrategicamente no cenário regional do território estadual e são fundamentais para contribuir com as políticas públicas governamentais em favor da população e de forma articulada com a formação profissional dos estudantes.
QUALIFICAÇÃO – A Seti também destinou aporte de R$ 226,7 mil do Fundo Paraná para a promoção de um curso de formação extensionista para professores, estudantes e profissionais da carreira técnica-administrativa de instituições de ensino superior, públicas e privadas. Com carga horária total de 180 horas, o conteúdo será aplicado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em formato híbrido, com atividades presenciais e remotas síncronas e assíncronas.
O objetivo é atender demandas do processo de curricularização das atividades de extensão, com previsão de capacitar, inicialmente, 350 pessoas ao longo de seis meses. A programação abrange sete módulos, com temas como: planejamento, desenvolvimento e avaliação de práticas extensionistas; gestão de políticas para a extensão universitária; e ações extensionistas como instrumentos pedagógicos na transformação social; entre outros.
Serviço:
Inscrições: até 10 de fevereiro – Edital
Divulgação das propostas classificadas: a partir de 28 de abril
Prazo para execução dos projetos: um ano, conforme plano de trabalho proposto
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, repassou aos municípios paranaenses, no mês de novembro, R$ 684,7 milhões.
São recursos da arrecadação de impostos do Paraná, cuja transferência é constitucional. Os valores são revertidos mensalmente em serviços públicos prestados à população nas áreas da saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura. No total, R$ 10,3 bilhões foram transferidos de janeiro a novembro para as 399 prefeituras.
Do montante do mês passado, R$ 621,1 milhões foram referentes ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O valor depositado nos municípios corresponde a 25% do arrecadado pelo Estado nessa rubrica. Outra parte do montante arrecadado com o ICMS (20%) é direcionada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Os depósitos também tiveram como origem o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Fundo de Exportação e royalties da exploração de petróleo. A transferência relativa ao IPVA, em novembro, foi de R$ 57,5 milhões. Os municípios ficam com a metade do valor pago pelos donos de veículos emplacados na cidade. O Fundo de Exportação resultou em um valor de R$ 5,91 milhões aos cofres municipais, enquanto os royalties de petróleo somaram R$ 225 mil em novembro.
Como previsto na lei das Transferências Constitucionais, o repasse é a parcela das receitas do Estado que cabe aos municípios – o Índice de Participação dos Municípios (IPM).
As transferências são liberadas de acordo com os respectivos Índices de Participação dos Municípios (IPM), conforme determina a Constituição Federal. Eles são apurados anualmente para aplicação no exercício seguinte, observando os critérios estabelecidos pelas legislações estaduais.
Confira as cidades que mais receberam repasses neste ano:
Curitiba (R$ 1,34 bilhão)
Araucária (R$ 559 milhões)
São José dos Pinhais (R$ 429 milhões)
Londrina (R$ 341 milhões)
Maringá (R$ 323 milhões)
Ponta Grossa (R$ 269 milhões)
Cascavel (R$ 262 milhões)
Foz do Iguaçu (R$ 221 milhões)
Toledo (R$ 173 milhões)
Guarapuava (R$ 146 milhões)
Total do Estado: R$ 10,3 bilhões
Os demais municípios podem consultar os valores mensais e anuais AQUI.
Por - AEN
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) lançou nesta segunda-feira (5) a Operação Natal, que funcionará durante o mês de dezembro nos 399 municípios paranaenses. Em Curitiba, a ação foi lançada na Praça Rui Barbosa, no centro da cidade, com a presença de mais de 100 policiais militares.
A operação foi desenvolvida por conta da chegada do período de festas de fim de ano, do incremento na economia pelo pagamento do 13º salário e a expansão do horário comercial das lojas, que aumentam o fluxo de pessoas em shoppings, feiras e demais locais de comércio.
Serão intensificados o policiamento ostensivo preventivo fardado, a pé, motorizado e montado, realizados pelas modalidades de patrulhamento, permanência e diligência. As ações serão nas áreas centrais e nos eixos comerciais das cidades, visando prevenir e coibir a prática de crimes, principalmente relacionados a contravenções contra a pessoa e o patrimônio.
“Sabemos que é um período em que as pessoas circulam por mais tempo e, por este motivo, é imprescindível a atuação dos policiais militares para coibir, principalmente, os crimes de furto e roubo”, disse o comandante-geral da PMPR, coronel Hudson Leôncio Teixeira.
A PMPR vai utilizar o efetivo operacional e administrativo das unidades subordinadas aos Comandos Regionais de Polícia Militar, Comando de Policiamento Especializado, Comando de Missões Especiais e órgãos de Direção e Apoio para garantir a segurança e tranquilidade à população no período de compras e festas natalinas.
Além disso, o policiamento de trânsito será intensificado em todo o Paraná através de bloqueios e blitz nas principais vias de acesso das cidades, nas proximidades dos centros comerciais em horários de maior incidência de delitos, conforme demonstram levantamentos e planejamentos prévios.
A operação irá colaborar, também, para que a PMPR faça buscas, apreensões, capturas de foragidos, prisões em flagrante ou de indivíduos que estejam com mandados de prisão expedidos pela Justiça.
“A ação vai acontecer até 24 de dezembro, todos os dias, até as 23 horas, de forma a garantir que as pessoas, os turistas e os comerciantes tenham mais tranquilidade na hora de transitar e fazerem suas compras”, disse o subcomandante-geral da PMPR, coronel Carlos Eduardo Cidreira.
Por - AEN
Dois repasses de informações pela população ao Disque-Denúncia 181 resultaram na apreensão de aproximadamente 400 pés de maconha e na descoberta de um laboratório de drogas sintéticas na capital do Estado. As ações, desencadeadas no fim de semana, resultaram na prisão de duas pessoas.
A primeira denúncia apontava que no bairro Cristo Rei, em Curitiba, havia uma estufa de maconha. Durante as diligências da Agência de Inteligência Local (ALI) do 20º Batalhão de Polícia Militar, a polícia apurou que numa residência naquela região estaria ocorrendo o cultivo de maconha.
Foram expedidos os mandados de busca e apreensão e, no cumprimento, os policiais localizaram dois andares de uma residência utilizados para o cultivo da droga. Essa ação resultou na apreensão de 395 pés de maconha e na prisão de uma mulher em flagrante.
Em outra denúncia, as informações apontavam a existência de um laboratório de drogas sintéticas no bairro Sítio Cercado. A Agência de Inteligência Local (ALI), com apoio da Rádio Patrulha do 13º Batalhão de Polícia Militar, fez averiguações nos lugares delatados.
Em um deles, um homem, de 28 anos, estava com duas balanças de precisão, 15 gramas de morruga (maconha em fase de floração), 19 gramas de maconha e 25 frascos de cetamim/50ml, utilizado para produzir a droga sintética Special K.
Ele indicou aos policiais outro local, um apartamento vizinho, no mesmo bairro, onde foi localizada mais uma balança de precisão, nove frascos de Cetamim prontos para a venda e 71 comprimidos de ecstasy.
O suspeito foi preso em flagrante por tráfico de entorpecentes e, juntamente com as drogas apreendidas, foi encaminhado para a Central de Flagrantes.
COMO DENUNCIAR – O contato com as forças policiais pode ser feito de forma gratuita por telefone, discando 181, ou no site do Disque-Denúncia. Tanto pelo telefone quanto pela internet é possível manter o anonimato.
Por - AEN





























