As Agências do Trabalhador e postos avançados da Rede Sine estadual promovem nesta quarta-feira (08) mutirões de empregos com a oferta de 2.633 vagas para mulheres em todas as regiões do Estado.
A ação simultânea de empregabilidade faz parte da programação do Governo do Estado dedicada ao Dia Internacional das Mulheres. As vagas estão
– menos as 800 de Curitiba.A Região Metropolitana de Curitiba concentra a maior parte das oportunidades (1.323) direcionadas para mulheres em diversos segmentos da economia, entre motorista, auxiliar de cozinha, atendente de lanchonete, vendedora, repositora de mercadorias, analista fiscal. Na Agência do Trabalhador Central de Curitiba serão oferecidas 800 vagas no mutirão, como operadora de telemarketing e operadora de caixa.
Em Araucária, há vagas para biomédica, professora de ensino superior, consultora de vendas, supervisora de lavanderia, esteticista, entre outras. Em Campina Grande do Sul, as ofertas são para auxiliar de apoio logístico, auxiliar de produção, nutricionista, camareira de hotel, secretária, professora de idiomas, entre outras. Em Colombo, a maior parte é para operadora de telemarketing.
Na região de Toledo, a ação ofertará 326 postos de trabalho. São 40 para abatedoras de porcos em Assis Chateaubriand e 10 para auxiliar de limpeza em Marechal Cândido Rondon. O mutirão da região de Cascavel vai oferecer 311 oportunidades, sendo 14 para auxiliar de cozinha e nove para zeladora, enquanto a região de Londrina terá 217 vagas, com 25 para auxiliar de linha de produção em Ibiporã e 12 para desossadora em Assaí.
Nos municípios que compõem a regional de Pato Branco serão abertos 151 postos formais de trabalho nesta quarta-feira, entre vendedora com experiência em loja de eletrodomésticos, costureiras, médicas veterinárias, camareiras e bartenders. Na região de Maringá são 80 vagas para ajudantes de pesquisa agrícola em Nova Esperança. Em Ortigueira, nos Campos Gerais, há 30 vagas para serventes de limpeza.
“As mulheres representaram 56% de todas as colocações formais registradas ao longo de 2022, com mais de 67 mil postos com carteira assinada (saldo entre admissões e demissões). Em janeiro deste ano, colocamos no mercado de trabalho mais de 3,6 mil, mantendo a liderança entre os estados do Sul no ranking de empregabilidade de mulheres”, destaca Mauro Moraes, secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda.
Atividades voltadas para mulheres, como palestras e cursos sobre empreendedorismo, acontecem ao longo do mês de março em toda rede Rede Sine. Para obter informações com o calendário de ações de cada localidade, basta procurar a Agência do Trabalhador ou posto de atendimento do município de interesse.
Por - AEN
Para reforçar as orientações nas rodovias do Paraná durante o escoamento da produção agrícola, a Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp), em conjunto com demais órgãos do Governo do Estado e da União, deu início à Operação Safra Segura nesta terça-feira (07).
A ação reúne as polícias Civil, Militar e Científica, o Corpo de Bombeiros Militar, a Secretaria de Estado da Saúde, Defesa Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento de Trânsito do Paraná, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o DER/PR.
Essa operação tem o objetivo de melhorar as condições de trabalho e saúde dos caminhoneiros, a segurança nas rodovias, e levará orientações e fiscalizações aos condutores dos veículos de carga. A ideia é diminuir e prevenir acidentes durante o escoamento da safra de grãos em direção ao Porto de Paranaguá.
As ações serão executadas em todo o Paraná até o final de abril. Serão mais de 90 postos de fiscalização, onde os órgãos vão atuar, de forma integrada, a fim de reduzir mortes e acidentes de trânsito, por meio das ações preventivas.
Somente nesta terça-feira (07), a ação aconteceu nas cidades de Guaíra, Alto Paraíso, Palotina, Alto Piquiri, Ibiporã, Goioerê, Cruzeiro do Oeste, Pérola, Campina Grande do Sul, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Almirante Tamandaré, Pontal do Paraná, Matinhos, Guaratuba, Ponta Grossa e Balsa Nova (São Luiz do Purunã).
De acordo com o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, a ação, que é educativa e preventiva, reforça a integração das das forças de segurança. “O objetivo é o acolhimento ao caminhoneiro, verificando suas condições de saúde, com a realização de exames e verificação se a carga horária está compatível com a legislação. Serão feitas blitz nas rodovias, nos postos fixos, onde os caminhões serão abordados”, explicou.
A Secretaria de Estado da Saúde realizará atividades voltadas à educação em saúde com oferta de serviços de vacinação, aferição de pressão arterial e glicemia capilar, além da distribuição de preservativos e materiais educativos.
“O grande objetivo é a prevenção de acidentes. A Saúde, em conjunto com outros órgãos, vai promover várias atividades e ações, como a vacinação pendente, distribuição dos testes rápidos, aferição de pressão arterial, etc. Além de tudo, vamos oferecer orientações sobre as condições de saúde para que eles possam entender que devem conduzir seus veículos de forma segura”, disse a coordenadora de promoção da Saúde, Elaine Vieira.
O Detran-PR vai ajudar a trabalhar com educação no trânsito. “É um trabalho importante de união de todos os órgãos. Nesse período é necessário que os motoristas estejam com a documentação adequada e que dirijam com prudência, o que garante a segurança de todos", disse o diretor do Detran-PR, Adriano Furtado.
A atuação da PRF, responsável pela fiscalização das rodovias federais, terá como foco identificar problemas mecânicos que podem causar acidentes. “Neste período de safra, com o aumento do volume de caminhões nas rodovias, identificamos problemas nos sistemas de freio, pneus carecas ou muito desgastados. É uma ação preventiva”, explicou o superintendente regional substituto da PRF-PR, Davi Rogerio Artigas.
A operação também conta com o apoio do DER-PR, que vai atuar com as balanças veiculares para diminuir danos ao pavimento causados por veículos com excesso de carga; Polícia Militar, que fará fiscalização das vias estaduais e vai contar com radares móveis; Corpo de Bombeiros Militar, com a distribuição de materiais educativos nos postos fixos; e Adapar, para controle da entrada e saída de grãos e animais, uma garantia das condições sanitárias do Estado.
SAFRA – O Paraná vai produzir 24,7 milhões de toneladas de grãos neste ano, segundo a última estimativa da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento. São 20,7 milhões de toneladas de soja e 3,7 milhões de toneladas de milho (primeira safra).
PRESENÇAS – O lançamento da operação contou com a presença do delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach; do comandante geral da Polícia Militar, coronel Sérgio Almir Teixeira; do diretor-geral da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki; do subcomandante do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Gelson Marcelo Janhke; do coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Raimundo Schuning, da diretora da 2ª Regional de Saúde, Irani Aparecida dos Santos; do diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Manoel Luiz de Azevedo, além de outros representantes.
Por - AEN
O boletim epidemiológico da dengue, publicado nesta terça-feira (07) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), confirma 773 novos casos e uma morte pela doença no Paraná.
Desde o início do atual período sazonal, em agosto do ano passado, são 5.567 casos e seis mortes registradas no Estado.
O último óbito refere-se a um homem de 68 anos, que tinha comorbidades e era residente em Foz do Iguaçu. Há, ainda, 11.283 casos em investigação e 253 municípios possuem casos confirmados de dengue.
Quanto às confirações de chikungunya, o boletim informa um total de 35 casos da doença. Destes, 12 são autóctones e 21 importados. Os municípios de Umuarama (1) e Marechal Candido Rondon (1) registraram as primeiras confirmações, que ainda estão em investigação quanto ao local provável de infecção (LPI).
A maioria dos casos está no município de Foz do Iguaçu (11), seguido de Curitiba (5), São Miguel do Iguaçu (4), Pato Branco (3), Matelândia (2), São José dos Pinhais (1), Céu Azul (1), Paranavaí (1), Santo Antônio do Caiuá (1), Ibiporã (1), Jacarezinho (1), Guaíra (1), Mercedes (1).
A Sesa mantém ações permanentes para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e Chikungunya.
“As ações de combate ao mosquito precisam ser contínuas, estamos em alerta e investindo na capacitação direcionada aos profissionais de saúde para prevenção e tratamento dessas doenças. Ressalto que a participação da população é primordial, pois cerca de 80% dos criadouros que estão nos ambientes internos das residências e quintais são de fácil remoção ou eliminação pela população.”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
CUIDADOS - Os criadouros mais comuns do mosquito da dengue são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água.
SINTOMAS – Em caso de sintomas como febre, dores no corpo, cansaço e dor nas articulações, a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico.;
Confira AQUI o informe completo.
O secretário de Estado da Saúde, César Neves, participou, na manhã desta terça-feira (7) da audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para apresentar a prestação de contas da gestão referente ao último quadrimestre de 2022.
Com um investimento total de R$ 5.476.084.835, o Governo do Estado destinou à área o equivalente a 12,40% do orçamento, superando assim a previsão mínima exigida por lei.
Os recursos investidos para a realização de procedimentos hospitalares, as cirurgias eletivas, a estratégia de regionalização dos serviços de saúde, o cumprimento da meta fiscal exigida por lei, além da vacinação e do fortalecimento da Atenção Primária em Saúde, foram alguns dos principais temas durante a reunião.
“Abordamos diversos assuntos, priorizando pontos relevantes para a saúde pública. Ouvimos as sugestões dos deputados com atenção e respondemos aos questionamentos de maneira transparente e democrática. Acredito que o Paraná, e principalmente a saúde, saia fortalecido desta audiência”, disse o secretário.
Entre as prioridades da audiência, um dos destaques foi a avaliação dos procedimentos referentes à produção hospitalar e ambulatorial, que vão desde cirurgias até recursos de caráter farmacológico. Dentro desta especificidade, o Governo do Estado destinou, entre setembro e dezembro de 2022, quase R$ 900 milhões em recursos.
“Estes são números que evidenciam os maciços investimentos por parte da Sesa para o fortalecimento da rede hospitalar de todo o Paraná. São valores para uma ampla gama de finalidades e que são necessários para garantir um atendimento eficiente e regionalizado", destacou o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior.
ATENÇÃO PRIMÁRIA E REGIONALIZAÇÃO – Uma das principais metas cumpridas pelo Estado refere-se à ampliação da cobertura populacional pela Rede de Atenção Primária. Com um objetivo inicial de 76,50% de cobertura, a Sesa encerrou o último ano com 87,58% de público assegurado. “A Atenção Primária é um dos pilares da saúde pública e tem recebido um destaque especial durante o governo Ratinho Junior. Esta ampliação na cobertura garante mais capacidade e, sobretudo, assegura que mais paranaenses recebam atendimento", ressaltou Neves.
De acordo com o secretário, uma das prioridades do Governo do Estado é o fortalecimento da regionalização dos serviços de saúde, permitindo que o atendimento médico chegue perto da população, garantindo que as pessoas percorram menores distâncias para ter acesso aos serviços. “Este tem sido nosso grande norte desde o início da gestão, ainda em 2019. Ampliar a capacidade de atendimento é fundamental para garantir que nenhum paciente fique desassistido, seja na Capital ou no Interior do Estado”, explicou Neves.
CAPACITAÇÃO – Em relação à educação permanente, os números também mostram resultados positivos. Com a formação de mais de 400 profissionais e 14 cursos desenvolvidos em áreas prioritárias da saúde, a Secretaria tem como objetivo não apenas uma melhora no atendimento, mas permitir que os profissionais de saúde possam alcançar sua qualificação profissional.
“A Escola de Saúde Pública do Paraná tem realizado um trabalho pertinente na expansão do acesso à capacitação profissional. Nossa expectativa é manter a implementação de recursos e assegurar profissionais do mais alto nível em nossa rede de saúde", ressaltou o secretário.
PANDEMIA E PÓS-PANDEMIA – As cirurgias eletivas também tiveram espaço durante a audiência. Dentre os pontos destacados, o Opera Paraná, o maior programa de cirurgias eletivas da história do Estado, recebeu atenção especial. “Estamos falando de um investimento de R$ 150 milhões de recursos para a primeira fase do programa, com outros R$ 150 milhões para a segunda fase, que deve ser anunciada nos próximos dias. Esse é um programa especial, sobretudo quando consideramos o contexto pandêmico, onde houve uma paralisação destes procedimentos em vista da prioridade dada à Covid-19. O Opera Paraná marca não apenas a retomada, mas o enfrentamento a um dos principais gargalos deixados pela pandemia", avaliou Neves
O secretário também destacou a importância da imunização, sobretudo com o início da aplicação das doses bivalentes, novo marco para o enfrentamento ao coronavírus. “Estivemos em Mangueirinha para dar início a esta nova fase da vacinação. Na ocasião, vacinamos os povos originários em uma reserva onde nenhum óbito foi registrado durante a pandemia. Respeitamos a opinião de todos, mas expressamos nosso desejo de que todos os paranaenses tomem esse exemplo e que deem continuidade ao seu esquema vacinal", disse o secretário.
PRESENÇAS – Participaram da audiência também os deputados Tercílio Turini, presidente da Comissão de Saúde Pública da Alep, Hussein Bakri (líder do Governo), Adão Litro, Arilson Chiorato, Delegado Jacovós, Mabel Canto, Márcio Pacheco e Márcia Huçulak. Pela Sesa, o diretor de Gestão em Saúde, Vinícius Filipak, a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, o diretor-executivo do Fundo Estadual de Saúde, Adriano Rissati, o diretor do Setor de Obras da Sesa, Adilson Silva Lino, e o chefe de gabinete, Ian Sonda.
Por - AEN
Uma das novas plataformas educacionais da Secretaria de Estado da Educação para o ano letivo de 2023, o Leia Paraná já teve boa adesão de professores e estudantes na primeira semana em que esteve à disposição da rede e liberada para uso integral, entre 27 de fevereiro e 03 de março.
A plataforma digital de leitura, disponível tanto para dispositivos móveis pelo app (no Google Play) quanto para computadores pelo site, é gratuita para todos os estudantes da rede estadual, desde o 6º ano do fundamental até o fim do ensino médio.
Na primeira semana foram quase 175 mil usuários únicos, mais de 252 mil livros emprestados e um total de 295 mil horas de leitura na plataforma. São 60 e-books (livros digitais), sendo 30 títulos para cada etapa de ensino (fundamental anos finais e médio), com acesso on-line e offline. O investimento no programa para 2023 é de R$ 5,2 milhões, tanto para o uso da plataforma por todos os estudantes quanto para a licença das obras selecionadas.
“É mais uma ferramenta à disposição do professor e do estudante, para que ele possa aprimorar a aprendizagem. Estou recebendo várias mensagens de professores e de alunos dizendo que gostaram da plataforma e que está funcionando muito bem”, conta o secretário da Educação, Roni Miranda. “O aluno lê na escola, pode ler em casa, em qualquer lugar com um celular ou um computador. O importante é a leitura, e a gente quer despertar esse hábito nos nossos estudantes”.
Além de fomentar o gosto pela leitura e desenvolver competências leitoras, o programa estará integrado pedagogicamente à nova organização da matriz curricular, como nas novas aulas de Redação e Leitura dos anos finais do ensino fundamental, e também à plataforma já existente, a Redação Paraná. A leitura será acompanhada por diversas atividades de avaliação.
A professora Daiane Bacchi Zolet Vieira, do Colégio Estadual Costa Viana, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, já utilizou e está gostando da novidade. “Os alunos do 6º ano estão amando. Fizemos reunião com os pais para apresentar a plataforma e gostaram bastante também”, conta.
“Uma vez logados, eles já estão usando bem a plataforma. É uma geração que já nasceu com toda essa tecnologia”, diz ela, que além das aulas de Redação e Leitura para o fundamental, também dá aulas de Língua Portuguesa para turmas do médio. Ler é essencial e a plataforma veio para agregar. Fica muito mais fácil trabalhar aulas com todos a partir da mesma obra, por exemplo.”
ACESSIBILIDADE E DIVERSIDADE – A plataforma tem recursos inclusivos como os audiolivros para estudantes cegos ou de baixa visão, fonte específica para estudantes com dislexia e modo escuro e outras possibilidades de alterar o fundo da tela para quem tem daltonismo. Também é possível entrar em clubes de leitura, grifar partes e fazer anotações.
A proposta com o novo programa é fortalecer o hábito de ler entre os estudantes nas diversas áreas do conhecimento, dando autonomia para escolher os livros de sua preferência. Para isso, a Secretaria da Educação selecionou títulos com ampla diversidade temática e áreas de conhecimento, contemplando também best-sellers e livros buscados por crianças e adolescentes, com adequação à faixa etária (11 aos 18 anos).
As obras vão desde clássicos da literatura, como “A Volta ao Mundo em 80 dias”, de Júlio Verne, ou “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell, até quadrinhos, passando por biografias, ficção, romances e livros com conteúdo técnico, ou seja, para todos os gostos.
A diversidade dos títulos também é de gênero (34 autores e 26 autoras) e de nacionalidade, com obras de todos os continentes, com predominância nacional (20 das 60), desde Monteiro Lobato, com “Emília no País da Gramática”, até escritoras jovens como Calincka Crateús e seu romance contemporâneo “A Menina dos Olhos de Canoa”.
Algumas das obras também são conhecidas por terem virado filmes, como “Orgulho e Preconceito” (Jane Austen) e “Os meninos que enganavam nazistas” (Joseph Joffo). Outras foram adaptadas para séries de streaming, como “Anne de Green Gables” (Lucy Maud Montgomery) a “Anne with an E” ou “Ana com A” nas telas.
Por - AEN
Com uma oscilação que vai de 0,01% em Foz do Iguaçu a 1,14% em Ponta Grossa, todos os seis municípios que compõem o Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas tiveram aumento nos preços em fevereiro, revertendo o resultado do último período, de leve queda.
O índice, calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), avançou 0,63% no mês passado, frente à queda de 0,18% em janeiro. O cálculo, divulgado nesta terça-feira (7), mostra ainda aumentos dos preços na ordem de 0,95% em Maringá; 0,78% em Curitiba; 0,55% em Cascavel e 0,34% em Londrina.
No mês de fevereiro, o produto de maior alta no Paraná foi a laranja pêra, 9,65% – com reajuste de 15,29% em Curitiba –, seguida dos ovos de galinha, 8,99% e leite integral, 8,26%. O sociólogo Marcelo Antonio, coordenador de pesquisas periódicas e editoração do Ipardes, explicou que a elevação dos preços, no caso da laranja pera, está atrelada à baixa oferta da fruta no mercado interno, fato intimamente relacionado ao atraso na colheita.
“Já os aumentos nos preços dos ovos de galinha estão relacionados aos altos custos de produção, que levou os produtores a descartarem as aves poedeiras, resultando em menor oferta do produto, mesmo em um período de elevado consumo”, informou.
Em movimento atípico para o mês de fevereiro, a alta de leite e seus derivados, segundo o Ipardes, tem como principal causa a limitação na produção, por motivos climáticos, pela severa estiagem no extremo Sul do Estado e o excesso de chuvas no Sudeste e Centro-Oeste. “Acrescente-se a isso o alto custo da ração, que impactou fortemente a cadeia produtiva dos laticínios”, disse.
Em contrapartida, a batata-inglesa teve preços menores observados em todas as localidades da pesquisa, com redução de 21,20% no consolidado do Paraná. O município com maior queda de preços neste produto foi Maringá (-26,72%), acompanhado por Curitiba, (-26,52%).
Segundo Marcelo Antonio, o alívio no bolso do consumidor em relação à batata-inglesa, e também cebola e tomate, se deve a safras que estão em andamento ou concluídas. “Isso amplia a oferta desses produtos, favorecendo preços menores”, explicou.
DOZE MESES – Nos últimos 12 meses o IPR – Alimentos e Bebidas para o Estado acumulou variação de 13,01% ante o resultado de 13,95% do período anterior. Entre os seis municípios que compõem o índice, a maior variação vista entre março de 2022 a fevereiro de 2023 aconteceu em Curitiba, 13,89%, e a menor em Londrina, 12,46%. Entre os produtos com maiores altas nos últimos 12 meses lidera a maçã, 72,91%, seguida do biscoito, 40,06%.
“Essa variação acumulada em 12 meses reflete as interferências climáticas no ano passado, que prejudicaram a produção de maçã e de leite, e também a alta do trigo no mercado mundial, o que impactou o mercado dos biscoitos”, explicou Antonio, que atribui esse quadro, ainda, ao aumento nos custos de exportação, em período de real desvalorizado frente ao dólar.
Entre as principais quedas de preços no território paranaense nesse período estão os do óleo de soja (-7,17%) – de até 10,61% em Londrina; e peito de frango (-4,93%), com constantes variações menores, que resultaram até mesmo em devoluções de altas observadas.
INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.
Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.
Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.
Por - AEN