A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para os cuidados com as doenças típicas da nova estação – o outono, que inicia nesta segunda-feira (20). Temperaturas mais baixas e o ar seco podem agravar alguns problemas, especialmente as doenças respiratórias e alergias nessa época do ano.
As chamadas “doenças de outono” acometem, em sua maioria, idosos e crianças, principalmente aqueles que têm baixa imunidade. Gripe (Influenza), resfriado, otite, sinusite e pneumonia são algumas das mais frequentes. Apesar dos diferentes sintomas, alguns cuidados e orientações são comuns a elas, como evitar a automedicação e frequentar ambientes muito fechados e aglomerações.
As Síndromes Gripais (SG), frequentes nessa época, se manifestam pela febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que é a forma mais severa da doença, atingiu mais de 66 mil paranaenses no ano passado.
De acordo com os dados dos Informes de Vírus Respiratórios, publicados mensalmente pela Sesa em 2022, durante os meses de referência ao outono houve um aumento de 82% dos casos de SRAG hospitalizados. Até 2 de abril havia 17.547 pacientes internados, número que passou de 32 mil na segunda quinzena de junho.
“Para diminuir as complicações dessas doenças virais que afetam o sistema respiratório, temos a oferta das vacinas contra a Influenza e a Covid-19. Ressaltamos a importância da imunização. Apesar das temperaturas ainda estarem mais altas, a tendência é que haja uma mudança”, alertou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
HÁBITOS – Alguns hábitos podem ajudar na proteção e fortalecimento das defesas do corpo, como a alimentação equilibrada, manter os locais arejados, com janelas abertas, e estar com os exames de rotina em dia.
Dentre as ações, duas são essenciais pela efetividade na proteção contra essas doenças: a vacinação e o ato de lavar as mãos com frequência.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma boa higienização das mãos é vital na prevenção de quaisquer infecções adquiridas e na atenção à saúde. O simples ato de lavar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, conjuntivite e dor de garganta.
PROTEÇÃO – A vacina contra a gripe oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo trivalente e protege contra duas cepas do vírus influenza A e uma da influenza B. Ela faz parte da campanha do Ministério da Saúde contra a doença e é destinada para vários grupos prioritários. Já a vacina contra a Covid-19 está disponível nas salas de vacinação de todos os municípios do Paraná.
Por - AEN
O Instituto Trata Brasil divulgou o novo Ranking do Saneamento do Brasil nesta segunda-feira (20) e seis das 20 cidades com os melhores indicadores são do Paraná.
Em sua 15ª edição, o levantamento mostra que São José dos Pinhais, Cascavel, Ponta Grossa, Maringá, Curitiba e Londrina, todas atendidas pela Sanepar, estão entre os municípios com melhor saneamento do País. No relatório, não há nenhuma cidade paranaense entre aquelas com os piores indicadores para o segmento.
Entre os 20 melhores municípios no quesito saneamento, o Paraná só é superado pelo estado de São Paulo, que conta com oito cidades entre as 20 melhores do Brasil. Também figuram no topo do ranking uma cidade em cada um dos seguintes estados: Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Tocantins e Goiás, além da capital federal, Brasília.
Nos 345 municípios atendidos pela Sanepar a cobertura do sistema de abastecimento de água é de 100% no perímetro urbano, superando a média nacional de 84%, o que atende plenamente a meta do marco legal do saneamento. Na rede coletora de esgoto, a companhia realizou quase 66 mil novas ligações no ano passado, com um índice de 78,9% de atendimento, o que aproxima o Paraná da meta de 90% até 2033 estabelecida no novo marco. Do esgoto coletado pela Companhia, 100% é tratado.
Os indicadores de saneamento do Paraná refletem o impacto dos investimentos da Sanepar nos municípios paranaenses na busca da universalização dos serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto. Em 2022, o volume de recursos destinados a obras de água e esgoto superou R$ 1,7 bilhão, valor 32% maior do que em 2021, quando foram investidos R$ 1,32 bilhão.
A maior parte dos investimentos no último ano foram, inclusive, em esgotamento sanitário, com R$ 918 milhões, um aumento de 53% em relação a 2021 (R$ 596,4 milhões). Em abastecimento de água os recursos somaram R$ 688 milhões, o que aproximam a Companhia de Saneamento do Paraná das metas determinadas pelo novo marco legal de saneamento.
Nos próximos cinco anos, a Sanepar prevê mais R$ 10,7 bilhões em seu Plano Plurianual de Investimentos, dos quais R$ 2 bilhões deverão ser aplicados em 2023.
Segundo o diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile, o aumento gradativo dos investimentos visa manter a ampliação dos serviços à população. “O saneamento tem importante peso na saúde da população e o papel da Sanepar é contribuir com a melhoria da qualidade de vida das cidades, ampliando o atendimento com os sistemas de água e esgoto”, afirmou Stabile.
RELATÓRIO – Desde 2009, o Trata Brasil monitora os indicadores dos maiores municípios brasileiros. O relatório faz a análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do ano de 2021, publicado pelo Ministério das Cidades. Em todas as edições, a Sanepar tem tido destaque positivo por seus indicadores.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) começa nesta terça-feira (21) a distribuição da vacina contra a Mpox.
Os municípios preconizados para receber as doses são aqueles com o maior número de casos notificados e confirmados da doença e com o maior número de portadores de HIV/Aids (PVHA), dentro de um critério imunológico determinado pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI) seguindo a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), também fazem parte dos grupos prioritários e poderão ser imunizados os profissionais de laboratório entre 18 e 49 anos e aquelas pessoas que tiveram contato direto com fluídos e secreções corporais de casos suspeitos e confirmados de Mpox.
“Mesmo com a queda no número de casos confirmados, a Sesa recomenda a vacinação para o público mais exposto. A vacina é eficaz, segura e previne as formas mais graves da doença evitando internamentos e possíveis mortes. Este é mais um reforço para o fortalecimento do PNI e o Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirma o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
A imunização será em duas etapas com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses. “É muito importante que o público de risco compareça para realizar o ciclo completo da imunização. Cabe ressaltar que a vacinação não deve substituir as demais medidas de proteção individuais já conhecidas”, explica a chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Sesa, Virginia Dobkowski Franco dos Santos.
DISTRIBUIÇÃO – Conforme critérios estabelecidos pelo MS, das 981 doses recebidas, 424 imunizantes serão dispensados aos municípios preconizados para D1; outros 79 ficarão de reserva técnica no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). As 424 doses restantes para D2 (50%) serão enviadas aos municípios em tempo oportuno.
Curitiba, por apresentar o maior número de casos confirmados de Mpox nas últimas 12 semanas, receberá um adicional de 28 doses (D1 e D2) para vacinação de contatos de casos suspeitos e confirmados. Por fim, 26 doses (D1 e D2) serão direcionadas para a imunização dos profissionais do Laboratório Central do Estado (Lacen).
CONTRAINDICAÇÕES – De acordo com o Ministério da Saúde, o uso do imunizante é contraindicado para pessoas que apresentem ou possuam histórico de reação alérgica grave após a aplicação de uma dose prévia. Também não é recomendada a administração simultânea deste imunizante com outras vacinas, devendo haver 30 dias de intervalo.
No momento da aplicação da vacina é necessária a supervisão de pessoas que tenham histórico de reação alérgica grave após o uso de gentamicina, ciprofloxacino ou proteína do ovo de galinhas.
Para gestantes e lactantes a vacinação é considerada segura. Pessoas que apresentem quadros febris leves como resfriados também poderão ser vacinadas. Já em casos de doenças febris agudas, é necessário aguardar a recuperação dos sintomas antes da vacinação.
SINTOMAS – A Mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, aumento dos gânglios linfáticos, calafrios e fadiga. Ao todo, o Estado soma 301 casos positivos da doença, sendo 286 confirmações no público masculino e 15 resultados positivos em mulheres.
Por - AEN
Os proprietários de veículos de placas com finais 3 e 4 devem pagar a terceira parcela do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA 2023 até esta terça-feira (21).
A guia pode ser emitida no portal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), neste LINK.
No aplicativo Serviços Rápidos da Receita Estadual e no site da Fazenda Estadual é possível pagar as parcelas sem desconto ou com cartão de crédito, que permite parcelar o valor do imposto em até 12 vezes, com juros.
O pagamento pode ser feito, também, por meio da Guia de Recolhimento com QRCode via PIX, o que garante mais facilidade para os contribuintes. Outra opção são os canais eletrônicos de qualquer instituição bancária, não se restringindo às conveniadas com o Estado.
Ao contribuinte cabe avaliar as condições mais favoráveis para o pagamento do imposto e, caso opte pelo cartão de crédito, deve exigir o comprovante de pagamento dos débitos fiscais recolhidos.
A alíquota do tributo é de 3,5% ou 1% do valor do veículo, dependendo do tipo. Proprietários que não pagarem o imposto nos prazos definidos terão multa de até 10% por parcela atrasada e os valores devidos sofrerão acréscimo de juros pela variação da Selic. Também é possível parcelar os débitos de IPVA de exercícios anteriores.
Veja o calendário de vencimento do IPVA, conforme a placa do veículo:
1 e 2 – 19/01 (vencida), 16/02 (vencida), 20/03 (vencida), 17/04, 18/05
3 e 4 – 20/01 (vencida), 17/02 (vencida), 21/03, 18/04, 19/05
5 e 6 – 23/01 (vencida), 22/02 (vencida), 22/03, 19/04, 22/05
7 e 8 – 24/01 (vencida), 23/02 (vencida), 23/03, 20/04, 23/05
9 e 0 – 25/01 (vencida), 24/02 (vencida), 24/03, 24/04, 24/05
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou nesta segunda-feira (20) a abertura de concurso público para a contratação de professores e pedagogos para atuar na rede estadual do Paraná.
A previsão é que sejam abertas cerca de 1,2 mil vagas para o Quadro Próprio do Magistério Estadual. O último concurso para professores foi feito há 10 anos no Estado.
O edital deve ser publicado pela Secretaria de Estado da Administração e da Previdência no início de abril, contendo todas as informações sobre provas, inscrições e contratações. O certame terá duração de dois anos, mas poderá ser prorrogado por mais dois, com a possibilidade de contratar mais profissionais nesse período.
“É uma grande notícia para quem tem o desejo de ser professor no nosso Estado, principalmente para quem já trabalha na rede estadual pelo modelo PSS, que agora terá a oportunidade de fazer uma carreira efetiva na educação”, afirmou Ratinho Junior. “Estamos atendendo uma demanda de 10 anos, que foi possível graças à organização administrativa e financeira do Estado”.
O secretário estadual da Educação, Roni Miranda, destacou que a contratação de novos profissionais via concurso público fortalece a educação paranaense, que avançou muito nos últimos anos. “Atualmente, o ingresso do professor na rede estadual tem sido feito via PSS, que tem uma rotatividade muito grande”, explicou. “Sendo concursado, o professor fica em uma escola só, cria um vínculo com a comunidade escolar que reflete na qualidade do ensino e na aprendizagem dos estudantes. Toda a sociedade paranaense ganha com esse processo”.
Segundo ele, professores PSS, da rede municipal, da rede privada e quem está concluindo sua formação na licenciatura devem se inscrever e participar desse processo, que também vai formar um cadastro de reserva. Desde o início de 2022, a remuneração base dos docentes paranaenses é de R$ 5.545,86 para 40 horas semanais (incluindo gratificação e vale-transporte).
Segundo o secretário estadual da Administração e Previdência, Elisandro Frigo, o edital está passando pelos últimos ajustes antes de ser lançado. “O Governo do Estado está trabalhando nesse concurso, que era uma demanda muito antiga da categoria. Estamos ajustando os últimos trâmites para lançar o edital no próximo mês”, explicou. “Todo esse processo é feito com muito cuidado, porque se trata de uma área de extrema importância para o Paraná”.
MELHOR EDUCAÇÃO – O Paraná tem o melhor Ensino Médio do Brasil e está entre os líderes nacionais nos anos finais do Ensino Fundamental, segundo o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A rede estadual tem cerca de 2 mil colégios, 1 milhão de alunos e passou por um amplo processo de modernização nos últimos anos, com a entrada de aulas de programação, educação financeira, robótica, aumento do ensino em tempo integral, intercâmbio estudantil e de professores e novos aplicativos.
Por - AEN
A Secretaria estadual da Saúde (Sesa) recomendou nesta segunda-feira (20) a aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 para todos os grupos prioritários em locais onde há doses disponíveis. A orientação segue as recomendações do Ofício Circular 50/2023 da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde.
Inicialmente, o governo federal determinava que as doses de bivalente deveriam ser aplicadas de maneira escalonada – concluindo um grupo para iniciar a vacinação em outro e assim por diante. Agora, segundo o documento, considerando a entrega oportuna dos imunobiológicos pelos fornecedores e a capacidade operacional de distribuição de doses aos estados, o Ministério da Saúde recomenda a aplicação para todos os contemplados dentro dos grupos prioritários, sem escalonamento.
Desde o início da vacinação com a bivalente da Pfizer/BioNTech, o Paraná recebeu pouco mais de 1 milhão de doses. Distribuídas aos municípios, essas vacinas foram destinadas para parte dos grupos prioritários, mas, de acordo com o Vacinômetro Nacional, apenas 203 mil foram aplicadas.
“Acreditamos que hoje no Paraná tenham sido aplicadas cerca de 25% das doses enviadas, considerando o tempo entre a aplicação e o registro no sistema. Este número é muito baixo e, por isso, agora orientamos que os municípios que possuem doses disponíveis ampliem essa imunização para todos os grupos prioritários”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
Os grupos prioritários incluem idosos acima de 60 anos, pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência a partir de 12 anos e trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos (também a partir de 12 anos), indígenas, ribeirinhos e quilombolas (acima de 12 anos), gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários dessas unidades.
Para abranger integralmente toda a população elencada como prioritária nos grupos determinados, o Paraná precisa de 2,6 milhões de doses. Destas, 1.029.876 já foram entregues e distribuídas. Agora, o Estado aguarda o envio de mais 1,5 milhão de vacinas pelo Ministério da Saúde.
Por - AEN